Roma, Cidade Aberta / Roma, Città Aperta

4.0 out of 5.0 stars

(Disponível em DVD.)

Roma, Cidade Aberta, de Roberto Rossellini, é um dos filmes mais importantes de toda a História.

A primeira característica que explica essa afirmação inquestionável é o momento em que ele foi pensado, escrito, realizado e lançado. O filme – “inspirado na trágica e heróica crônica de nove meses da ocupação nazista”, como ele mesmo diz – chegou aos cinemas italianos em outubro de 1945, apenas cinco meses após a rendição dos nazistas e portanto o fim da Segunda Guerra Mundial na Europa no dia 7 de maio.

Roma, Cidade Aberta tem, assim, a urgência, a premência, o imediatismo de uma reportagem sobre fatos que acabavam de acontecer.

Com, ao mesmo tempo, aquele toque de permanência, de coisa duradoura, que só as obras de arte têm.

A segunda grande razão da importância maior é que o filme foi um dos primeiros e melhores a apresentar ao mundo aquilo que viria a ser o movimento mais fundamental, mais marcante, mais influente do cinema, o neo-realismo italiano.

Muito, mas muito do que viria depois seria influenciado pelo neo-realismo italiano. A nouvelle vague francesa com François Truffaut, Jean-Luc Godard, Éric Rohmer, Claude Chabrol, o cinema novo inglês dos angry young men Tony Richardson, Karel Reisz, Jack Clayton, o cinema independente americano iniciado por John Cassavetes, o cinema novo brasileiro com Gláuber Rocha, Cacá Diegues, Nelson Pereira dos Santos, Roberto Santos, o Dogma 95 dinamarquês, o cinema novo iraniano dos anos 1990 e 2000, com Mohsen Makhmalbaf, Abbas Kiarostami, Jafar Panahi, Samira Makhmalbaf, Ashgar Farhadi, a renovação do cinema romeno pós-queda do Império Soviético com Corneliu Porumboi, Radu Mihaileanu, Hanno Höfer, Razvan Marculescu, Horatiu Malaele, Tudor Giurgiu.

Tudo isso aí, mundo afora, bebeu na raiz do neo-realismo italiano que Roma, Cidade Aberta apresentou.

A cidade milenar passou nove meses ocupada

O filme começa com um rápido, curto, sintético letreiro:

“Os fatos e personagens deste filme, embora inspirados na trágica e heróica crônica de nove meses da ocupação nazista, são imaginários. Portanto, qualquer semelhança com fatos e personagens reais deve ser considerada mera coincidência.”

Eu não sabia (ou não me lembrava, o que dá no mesmo) que Roma havia sido ocupada pelos nazistas – o que em si já é uma informação que parece estranha, pois Itália e Alemanha estavam juntas na guerra, na aliança tripartite com o Japão. Uma rápida pesquisa me esclareceu os fatos – e acho útil registrar aqui.

Em julho de 1943, tropas dos Estados Unidos e da Grã-Bretanha desembarcaram na Sicília, e a partir dali foram subindo pelo Sul da Itália, enfrentando – e derrotando – as tropas italianas. No mesmo mês, o Grande Conselho Fascista depôs o ditador Benito Mussolini, e o marechal Pietro Badoglio formou novo governo. O avanço dos Aliados prosseguia, e em setembro governo de Badoglio se rendeu incondicionalmente. Foi aí que os alemães tomaram o controle de parte da Itália, de Roma para o Norte; Mussolini foi recolocado no poder pelos nazistas – mas seu governo era fantoche, assim como foi o da França de Vichy, do marechal Pétain – quem mandava mesmo eram os alemães.

Roma seria liberada – ou “aperta”, como diziam os italianos – pelas tropas aliadas em 4 de julho de 1944, apenas dois dias antes do Dia D, o dia do desembarque aliado na Normandia.

Não há letreiro algum com data em Roma, Cidade Aberta – o filme não identifica o “quando”. Na época, não era necessário: os acontecimentos estavam absolutamente frescos na cabeça dos italianos. Mas o fato é que a ação do filme se passa exatamente nesse período entre setembro de 1943 e julho de 1944 – os nove meses de ocupação nazista.

Seguramente os nove meses mais trágicos da existência daquela cidade que era a capital, o centro, o umbigo do mundo 2 mil anos atrás, quando, na Palestina então sob jugo do Império Romano, nasceu o filho de um carpinteiro que mudaria a História e criaria a religião que tem sua sede exatamente em Roma.

Aliás, na primeira tomada do filme, ainda nos brevíssimos créditos iniciais – uma vista geral de Roma –, aparece, lá ao fundo, o domo da Basílica de São Pedro.

E um dos personagens centrais da história é um padre, uma figura maravilhosa, Don Pietro Pellegrini (Aldo Fabrizi). Há um diálogo sensacional entre o padre e o representante do Mal em Si, o major nazista que chefia a Gestapo em Roma, Bergmann (Harry Feist). O major diz que o homem que o padre defende “é um subversivo, um descrente, um inimigo seu”.

E Don Pietro responde: – “Sou um sacerdote católico. E creio que quem combate pela justiça e pela liberdade caminha pelas estradas do Senhor. E as estradas do Senhor são infinitas.”

Que maravilha!

“A primeira grande fusão de documentário e melodrama”

Não dá para saber quem escreveu esse trecho de diálogo – se o próprio Roberto Rossellini, se Sergio Amidei, se Federico Fellini.

Os créditos dizem que o soggetto, o argumento do filme é de Sergio Amidei. Sceneggiatura e dialoghi, roteiro e diálogos, são de S. Amidei, “con la colaborazione de F. Fellini”. Não consta nos créditos, mas sabe-se que o diretor também trabalhou no roteiro.

(Eu não sabia, ou não me lembrava, o que dá no mesmo, que Fellini havia colaborado no roteiro de Roma, Cidade Aberta. Em 1945, Fellini estava com 25 anos, apenas, mas já havia assinado como co-roteirista seis filmes, lançados entre 1942 e 1943. Seu primeiro filme como diretor foi Mulheres e Luzes/Luci del Varietà, de 1950, ao lado de Alberto Lattuada.)

Vou transcrever textos de várias fontes, como sempre faço quando o filme é importante. E começo com um do CineBooks’ Motion Picture Guide, que já começa falando de duas das características básicas do neo-realismo italiano – o fato de o filme ser rodado na rua, em ambientes reais, e não em estúdio, e o uso de atores não-profissionais, Aproveito também que o Cinebooks faz uma competente sinopse – o que me desobriga a fazer uma…

“Uma das mais importantes conquistas da história do cinema, Open City foi a primeira grande fusão de documentário e melodrama. Filmado nas ruas, sem o uso de gravadores de som (o diálogo foi colocado depois), logo após os Aliados libertarem a Itália do controle do fascismo, o filme tem a aparência de um documentário. Os atores, com a exceção de Anna Magnani (que na época era uma dançarina em salões de baile), eram todos não profissionais. As construções ao fundo não são de um set na Cinecittà, mas prédios de apartamento, lojas e ruas reais, de verdade – uma mudança para aqueles acostumados a cenários de estúdio.”

Ahnnn… Na verdade, nem todos os atores eram não profissionais. Volto a essa questão bem mais adiante.

“Passada em Roma, em 1943-44, a história mostra duas forças inimigas – os comunistas e os católicos – que se unem para lutar pela liberação do país. Giorgio Manfredi (Marcello Pagliero) é um líder da Resistência procurado pelos alemães, e que está para entregar uma soma de dinheiro para seus compatriotas. Escondido no prédio de apartamentos de

Francesco (Francesco Grandjacquet) e sua noiva grávida, Pina (Anna Magnani), Giorgio planeja que um padre católico, Don Pietro (Aldo Fabrizi), faça a entrega. O prédio deles é invadido pelos nazistas, Francesco é preso e Pina sai correndo atrás do caminhão que o leva, gritando, e (aqui eu corto a informação que a sinopse dá). Giorgio se refugia no apartamento de sua amante, Marina (Maria Michi), uma viciada em drogas (de novo, corto informações que me parecem spoilers).”

A sequência em que Pina sai correndo atrás do caminhão dos nazistas que leva embora Francesco, no dia em que os dois iriam se casar, é muito provavelmente a mais famosa do filme. É antológica, extraordinária, belíssima; mas, como acontece quando o filme está com 56 dos seus 105 minutos de duração, considero que é spoiler narrar exatamente o que acontece.

Depois da sinopse, o Cinebooks’ faz sua avaliação do filme:

“Embora excelente, Open City tem sido muitas vezes criticado pela divisão preto-e-branco dos personagens entre o Bem e o Mal, a manipulação emocional da trilha sonora de Renzo Rossellini (irmão mais jovem do diretor Roberto), e também pelo uso de momentos cômicos – atributos que aparentemente enfraquecem os objetivos do cinema neo-realista. O diretor Roberto Rossellini, no entanto, não pode ser criticado por mexer com as emoções em vez de com o intelecto, já que a objetividade não é possível aqui. Em Open City pode-se ver, sobretudo, a honestidade e a moralidade da direção de Rossellini, e, embora o resultado possa não se ajustar completamente à definição do neo-realismo, ele cerrtamente conseguiu o que queria – trazer a realidade para a tela.”

Dois personagens fogem do maniqueísmo

Achei muito interessante essas observações do guia Cinebooks’. Por mais que o filme seja importante, grande, grandioso, uma beleza absoluta de cinema, ele tem muito dessa coisa de dividir as pessoas entre as boas e as más. Isso é inegável. A Pìla de Anna Magnani, seu noivo Francesco, o líder da Resistência Giorgio Manfredi, Don Pietro – esses são bons, são perfeitos, são maravilhosos. Até as crianças do povo, como o filhinho de Pila, Marcello (Vito Annichiarico), e seus amigos são pequenos heróis na luta contra os invasores do país e os traidores. E estes, os nazistas e os italianos que servem a eles, são a cara escrachada do Mal em Si.

Um exemplo claro disso é Lauretta, a irmã de Pina. Ela é o exato oposto da irmã. Pina é a mais perfeita expressão da pureza de caráter, da retidão moral. Naturalmente, faz tudo o que pode para ajudar qualquer um que participe da Resistência, da luta contra os nazistas. Laureta (Carla Revere) namora nazistas, aceita presentes deles; é uma bêbada, uma irresponsável.

Há uma fala do major Bergmann, da Gestapo, que foi obviamente escrita para mexer na ferida dos italianos indignados com o nazismo, com o fascismo, com a invasão de sua pátria pelos alemães. Para aumentar o ódio que as pessoas de bem sentem pelo nazismo, pelos supremacismos de todos os tipos. Um homem está sendo barbaramente torturado para dar nomes, informações sobre a estrutura da Resistência. Um oficial pergunta: – “E se o preso não falar?”

O major Bergmann: – “Isso significaria que um italiano é tão bom quanto um alemão. Que não há diferença entre o sangue de uma raça escrava e o da raça superior. Que sentido teria a nossa luta?”

Meu Deus…

Há, no entanto, duas exceções nessa coisa maniqueísta: Marina (o papel de Maria Michi) e o oficial alemão Hartman (Joop Van Hulzen).

Marina, a amante de Manfredi, o líder da Resistência, viciada em drogas, tem como fornecedora uma alemã, Ingrid (Giovanna Galletti). A necessidade da droga leva Marina a cometer a mais tenebrosa traição possível ao amante. Depois de cometer o crime inominável, no entanto, ela se arrepende profundamente, dolorosamente. Ou seja: não é uma pessoa horrorosamente má – é fraca, tíbia.

Hartman é um oficial veterano – e, um tanto como Marina, está arrependido, amargurado pelos crimes que seu país vem cometendo, pelos crimes que ele próprio praticou. Há uma fala dele bastante impressionante, que deixa o major Bergmann indignado – e o espectador aliviado com a certeza de que nem todo militar alemão é o Mal em Si:

– “Vinte e cinco anos atrás, eu comandei pelotões de fuzilamento na França. Era um jovem oficial, e acreditava então, numa raça superior alemã. Mas os patriotas franceses também morriam sem falar. Nós, alemães, simplesmente nos recusamos a acreditar que as pessoas querem ser livres.”

O major Bergman, enfurecido: – “Você está bêbado Hartman!”

E Hartman: – “Sim, estou bêbado. Fico bêbado toda noite para esquecer. Não adianta. Não fazemos nada a não ser matar, matar, matar. Espalhamos cadáveres pela Europa… e desses túmulos sobe um incrível ódio. Ódio! Em todos os lugares, ódio. Estamos sendo consumidos pelo ódio, sem esperança. E vamos todos morrer, sem esperança.”

Um filme ditado pela urgência, feito com sacrifício

“Certos filmes parecem ditados pela urgência. Todos os detalhes de sua feitura testemunham esse imperativo dentro do qual e pelo qual eles vieram à tona”, diz o monumental livro Le Siècle du Cinéma, de Vincent Pinel, que fala dos filmes mais importantes dos cem primeiros anos da arte. “Filme sobre a Resistência, e mais ainda um filme de resistência,

Rome, Ville Ouverte é um destes. Empreendido em janeiro de 1945, assim que Roma foi liberada e enquanto a guerra ainda prosseguia ao Norte, o filme foi arrancado, tomada a tomada, apesar das dificuldades de todos os tipos, econômicas e técnicas, por uma equipe entusiasmada.

“Faltava de tudo. Os estúdios estavam destruídos ou em desuso; filmou-se, assim, na rua ou dentro de cenários reais rapidamente ajeitados. Havia uma terrível penúria de película, de filme; percorreram-se as

lojas de fotografia para coletar rolos 24 x 36 amadores, que eram colados de ponta a ponta. Não havia dinheiro para alugar o equipamento: filmou-se com câmaras antigas, sem som ao vivo, e mais tarde foi feita a pós-sincronização.

“’Realizei este filme com muito pouco dinheiro, que consegui pouco a pouco’, contou Rossellini. ‘Tinha apenas o suficiente para pagar a películas e não dava para levar para a revelação porque eu não podia pagar os laboratórios. Não houve nenhum exame do material filmado antes do fim da rodagem. Algum tempo depois, tendo arranjado um pouco de dinheiro, eu montei o filme e o apresentei a algumas pessoas do cinema, críticos e amigos. Para a maioria entre eles, foi uma grande desilusão.’

“Se foi mal acolhido no lançamento, na Itália, Rome, Ville Ouverte encontrou um público entusiasta na França e nos Estados Unidos. Apesar dos problemas, este filme ‘quebrado’, ‘mal polido’, tocou o público pelo olhar direto que lança sobre as pessoas, as coisas, as aparências da realidade. É a revelação de um cineasta, e também de uma nova forma de conceber e fazer filmes, logo batizada de neo-realismo.”

Que interessante isso: o filme obteve mais reconhecimento fora da Itália do que no próprio país que ele expõe.

Em 1946, ele foi exibido na mostra competitiva do Festival de Cannes – e obteve o Grande Prêmio para Roberto Rossellini. No ano seguinte, 1947, foi indicado ao Oscar de melhor roteiro.

Sim, havia atores profissionais. E havia Anna Magnani

Eis o que diz a crítica de Pauline Kael em seu livro 5001 Nights at the Movies, lançado no Brasil como 1001 Noites no Cinema, com tradução de Sérgio Augusto:

“Roberto Rossellini escancara o mundo com este filme, feito logo após os Aliados terem tomado Roma. A fama deste relato melodramático e brutal da resistência clandestina à ocupação nazista está em seu extraordinário imediatismo e em seu visual bruto, documental; quase sempre surpreendente, parece mais ‘captado’ que representado. Muitos americanos, acostumados a filmes de guerra certinhos, reagiram a ele como se fossem cenas de documentário captadas de fato, e julgaram não profissionais os maravilhosos Anna Magnani, Aldo Fabrizi, Maria Michi e os outros atores – isso apesar de elementos como uma voraz agente lésbica da Gestapo e um chefe da Gestapo tipo Hollywood. Os mecanismos da trama são muitas vezes oportunistas, mas há um fervor unificador: feito com sobras de negativos e eletricidade flutuante, mostrando pessoas que poucas semanas antes haviam participado dos acontecimentos, o filme nos dá um corte transversal de uma cidade sob terrível tensão. Quando os US$ 25 mil iniciais que Rossellini juntara acabaram, ele e Magnani venderam suas roupas; Maria Michi, que escondera homens como Togliatti – e o roteirista, Sergio Amidei – em seu apartamento, ofereceu o apartamento para algumas das seqüências. Federico Fellini ajudou Amidei no roteiro.”

É absolutamente perfeita a definição de Dame Kael: o filme “parece mais ‘captado’ que representado”. E é interessante a frase “os americanos julgaram não profissionais os maravilhosos Anna Magnani, Aldo Fabrizi, Maria Michi e os outros atores”.

De fato houve falta de informação quanto aos atores serem ou não profissionais. Como transcrevi lá no início, até o respeitável Cinebooks’ deu uma informação errada ao dizer que “os atores, com a exceção de Anna Magnani (que na época era uma dançarina em salões de baile), eram todos não profissionais.”

No elenco havia de tudo: atores experientes, alguns em início de carreira e vários outros de fato inexperientes, não-profissionais, gente do povo. Vejo no IMDb que Marcello Pagliero, que faz o líder da resistência Manfredi, e Maria Michi, que faz Marina, a amante de Manfredi, nunca haviam trabalhado no cinema antes; estrearam neste filme. Roma, Cidade Aberta foi o segundo filme de Francesco Grandjacquet, que faz Francesco, o noivo de Pina, e o terceiro filme tanto de Harry Feist (o major Bergmann) quanto de Giovanna Galletti (a alemã nazista e lésbica Ingrid).      Aldo Fabrizi, que faz o padre Prieto, havia começado a carreira em 1942.

E Anna Magnani, essa força da natureza, uma das maiores atrizes da História do cinema, essa havia começado de fato em 1934, após um primeiro papel em um filme de 1927.

Anna Magnani… Meu Deus do céu e também da Terra…

O diretor William Dieterle a definiu com “a última das grandes que não têm vergonha de ser emocionais”. Para Vittorio De Sica, era “a melhor atriz da Itália e uma das mais interessantes atrizes do mundo”. E Jean Renoir disse que “Anna Magnani é provavelmente a maior atriz com quem eu já trabalhei. Ela é o completo animal – um animal criado para o palco e a tela.”

Como Pina, essa mulher admirável, Anna Magnani demonstra que esses três diretores, o alemão radicado em Hollywood, o italiano e o francês, sabiam do que estavam falando.

Anotação em dezembro de 2022

Roma, Cidade Aberta/Roma, Città Aperta

De Roberto Rossellini, Itália, 1945.

Com Aldo Fabrizi (Don Pietro Pellegrini),

Anna Magnani (Pina),

Marcello Pagliero (Giorgio Manfredi, o líder da resistência),

Maria Michi (Marina, a amante de Manfredi), Harry Feist (major Bergmann, da Gestapo), Francesco Grandjacquet (Francesco, o noivo de Pina), Giovanna Galletti (Ingrid, a nazista), Vito Annichiarico (Marcello, o filho de Pina), Carla Revere (Lauretta, a irmã de Pina), Nando Bruno (Agostino, o sacristão), Carlo Sindici (o chefe da polícia italiana), Joop Van Hulzen (Hartmann), Akos Tolnay (o desertor austríaco), Eduardo Passarelli (policial), Amalia Pelegrini (a proprietária do apartamento)

Roteiro Sergio Amidei, com a colaboração de Federico Fellini e Roberto Rossellini

Baseado em história de Sergio Amidei

Fotografia Ubaldo Arata

Música Renzo Rossellini

Produção Roberto Rossellini, Minerva Film, Exelsa Film.

P&B, 105 min (1h45)

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