Tudo, absolutamente tudo em The Trial of the Chicago 7, no Brasil Os 7 de Chicago, é brilhante – e/ou importante. A partir do fato histórico que ele retrata – os graves, sangrentos conflitos entre a polícia de Chicago e a multidão de manifestantes, quase todos jovens estudantes, que se reuniu na cidade durante a Convenção Nacional do Partido Democrata em agosto de 1968.
Era o momento da escolha do candidato para enfrentar o republicano Richard Nixon nas eleições presidenciais de novembro.
Em março de 1969, os democratas derrotados, Nixon na Presidência, promotores federais acusaram de diversos crimes os oito líderes de diferentes organizações, de diversos locais do país, que haviam convocado os manifestantes para se reunir em Chicago.
Tudo no filme, repito, é brilhante, genial. As atuações dos muitos atores representando aquele monte de figuras reais, pessoas que ainda estão na memória de muita gente – os líderes dos diversos movimentos, os advogados, o juiz, as testemunhas. Os diálogos, absolutamente sensacionais.
A direção, a forma com que a narrativa é encenada. Claro, os detalhes técnicos todos, a reconstituição de época perfeita, toda a direção de arte, a fotografia, a trilha sonora, os figurinos.
Mas o que é mais brilhante de tudo, o que faz a gente ter vontade de ver o filme de novo é o roteiro. O jeito, a forma, a ordem com que os fatos reais são apresentados, reproduzidos, encenados.
Um único sujeito é o responsável por tudo isso, a criação do roteiro e a direção: Aaron Sorkin. Impressionante! O cara merece todo o respeito, toda a admiração. O cara é a própria demonstração de talento saindo pelo ladrão.
O filme mostra o antes (o contexto, a situação do país naquele ano, quem eram aqueles líderes, como eles convocaram os manifestantes), a coisa em si, o fulcro da história, a base, o principal (o enfrentamento manifestantes x policiais) e o depois (a preparação para o julgamento, e o julgamento em si).
Mas não nessa ordem.
Mostra o “antes” bem rapidamente, na abertura da narrativa. Em seguida começa a mostrar o “depois” – a partir de como John Mitchell, o ministro da Justiça de Nixon, preparou a acusação contra os oito líderes. Como o ministro da Justiça (nos Estados Unidos ele é chamado de procurador-geral de Justiça, o Attorney-General) instruiu os promotores a condenar os oito “subversivos” à pena máxima, o maior número de anos em prisão federal possível.
E aí o filme vai descrevendo como foi o julgamento.
A narrativa pula do antes para o depois dos acontecimentos em Chicago em agosto de 1968. Pula o principal, o cerne da questão, the heart of the matter!
Essa sacada, para mim, é a coisa mais brilhante deste filme brilhante.
O principal, a coisa em si, o cerne da questão, the heart of the matter, o que exatamente aconteceu nos enfrentamentos entre os manifestantes e a polícia – isso será mostrado em flashbacks, ao longo do filme, ao longo do julgamento.
Só para se ter uma idéia, o prefeito Richard Daley botou nas ruas, para enfrentar os manifestantes, 10 mil policiais mais 5 mil homens da Guarda Nacional!
O que de fato aconteceu (parque, praças e ruas da cidade transformados em campo de batalha, ataques violentos da tropa de choque que deixaram vários feridos), isso o filme só vai mostrando em flashes, em pequenas sequências, à medida em que os depoimentos no tribunal vão falando deste ou daquele evento específico.
O principal, o cerne da questão, é todo mostrado em flashes – em flashbacks.
É absolutamente impressionante o engenho com que Aaron Sorkin escreveu o roteiro de seu filme.
(Abaixo, Tom Hayden, um dos sete, e o ator Eddie Redmayne.)
Um ano de profunda agitação no mundo todo
Nos seus cinco minutos iniciais, o filme consegue apresentar o contexto – ou, no mínimo, as noções básicas do contexto, do que estava acontecendo nos Estados Unidos naquele 1968.
A primeira imagem que vemos é do presidente Lyndon Johnson discursando sobre a necessidade de aumentar o número de jovens convocados para o serviço militar: a guerra do Vietnã está numa grande escalada, mais e mais soldados são necessários.
Os números que Johnson apresenta são impressionantes: o governo havia decidido aumentar de 75 mil homens em território do Vietnã do Sul para 125 mil. O recrutamento mensal de jovens para as Forças Armadas passaria de 17 mil para 35 mil. Logo em seguida iria para 50 mil.
Vemos então – em tomadas de telejornais da época – um trecho de discurso de Martin Luther King contra a guerra, uma frase de um discurso do então ministro da Justiça, Bob Kennedy, logo após o assassinato do grande líder, uma rápida tomada do hotel da Califórnia em que o próprio Bob Kennedy foi assassinado, soldados americanos no Vietnã…
Logo em seguida, somos apresentados aos líderes dos vários movimentos que realizavam protestos país afora pedindo o fim da guerra e apoiando os jovens que queimavam os cartões de convocação para as Forças Armadas. Exatamente aqueles oito que seriam processados por crimes federais por iniciativa direta do governo Nixon.
Qualquer pessoa que tenha sido adolescente nos anos 60 compreende perfeitamente o que é mostrado ali.
Afinal, 1968 foi o ano mais icônico da década que, se não mudou tudo, como se dizia na época, mudou, sim, muita coisa, na política, na sociedade, no comportamento.
Nos Estados Unidos afundados até o pescoço no pântano sem fim da guerra do outro lado do mundo em que a vitória era impossível, era o tempo da contestação ampla, geral e irrestrita dos valores todos, a época contracultura, dos hippies, da revolta contra o Establishment. Era a época do Flower Power, do musical Hair, a véspera de Woodstock.
Em maio, em Paris, os estudantes haviam iniciado um movimento por mudanças, reformas, que abalaria profundamente as estruturas da República e a liderança do marechal Charles De Gaulle, o sujeito que havia sido o maior líder antinazismo da França, que tinha tido participação fundamental na libertação da França do jugo nazista. Na Checoslováquia, a pressão por liberalização, por liberdades, na política, nas artes, explodia na Primavera de Praga – e era um movimento tão forte, tão amplo, que a União Soviética se sentiu obrigada a juntar os tanques dela e de seus satélites na Europa do Leste para passar por cima das flores exibidas pelos estudantes, e sufocar de vez a tal Primavera, antes que ela se espalhasse pelo resto dos países comunistas.
Até num país periférico, pouco importante na ordem das coisas, a onda global de resistência ao arbítrio e de defesa das liberdades se fazia sentir. Estudantes saíam às ruas em passeatas protestando contra a ditadura militar que havia sido instalada quatro anos antes. Chegaram a reunir 100 mil pessoas numa passeata na antiga capital do país. Os ditadores usariam como pretexto um discurso de um deputado para decretar um ato institucional que instalava a ditadura dura dentro da ditadura que até então – na visão dos militares radicais – estrava sendo mole.
Pode parecer um viajandão – mas a verdade é que tudo isso vem à cabeça, ao coração e à mente quando vemos essa maravilha que é The Trial of the Chicago 7.
(Abaixo, Abbie Hoffman, outro dos sete, e o ator Sacha Baron Cohen.)
“Nós podemos mudar o mundo, rearranjar o mundo”
Não seria exagero dizer que nunca houve tamanha certeza de que o mundo poderia ser mudado como naquele ano de 1968.
Depois de ver The Trial of the Chicago 7, fui atrás de “Chicago”, a canção de Graham Nash que ouvi milhares de vezes poucos anos depois da Convenção do Partido Democrata, dos enfrentamentos entre os manifestantes e a polícia, e do julgamento dos oito (ou sete) líderes.
Uau! Como ouvi aquela música!
Está no álbum de Graham Nash lançado em 1971, Songs for Beginners, o primeiro disco solo do cara do conjunto inglês The Hollies, que havia emigrado para os Estados Unidos e formado um supergrupo (talvez o primeiro supergrupo do pop) com Stephen Stills e David Crosby, por sua vez saídos respectivamente das bandas Buffalo Springfield e The Byrds.
Ouvir “Chicago” de novo, agora, logo depois de ver The Trial of the Chicago 7, é uma experiência forte.
A música é uma convocação para que todos rumem para a cidade, para que todos se reúnam lá. É uma convocação – bastante semelhante às convocações feitas pelos protagonistas da história bem no início do filme. Venham todos para Chicago, vocês precisam vir para Chicago, venham porque é importante.
A canção de Nash fala a coisa com clareza. Com todas as letras: “We can change the world / Rearrange the world”.
Não há, no filme, exatamente esta frase que Graham Nash botou na canção do disco lançado três anos depois. Mas era exatamente isso que desejavam aqueles sete (ou oito) líderes de movimentos que o governo Richard Nixon resolveu condenar a um grande número de anos em prisão federal: mudar o mundo.
Exatamente como desejavam milhares e milhares de pessoas – nos Estados Unidos, na França, na Checoslováquia, no Brasil. Mudar o mundo. Rearranjar o mundo.
(Abaixo, Bobby Seale, outro dos sete, e o ator Yahya Abdul-Mateen II.)
Oito réus – representando pelo menos quatro linhas
Como sempre acontece quando se forma um partido, um movimento, uma organização, não há uma única bandeira, um único objetivo; as pessoas não têm exatamente os mesmos ideais. Há um ideal em comum – e, naquele caso ali, o principal era convencer os líderes do Partido Democrata, em especial o candidato escolhido pelo Partido Democrata para enfrentar o republicano Tricky Nixon, a terminar a Guerra do Vietnã. Sair de cena. Cascar fora. Trazer de volta aqueles milhares de jovens enviados para lutar numa guerra que não poderia jamais ser ganha.
O fim da guerra – esse era o único objetivo que tinham em comum aqueles líderes que convocavam as pessoas para ir a Chicago.
E ver como cada grupo de réus se comporta, ao longo do julgamento, é uma das muitas características fascinantes do filme.
Ao longo da vida, sempre brinquei que, numa reunião, digamos, de 400 pessoas de esquerda, há representantes de umas 72 diferentes correntes; numa reunião de 37 pessoas do movimento verde, há 32 diferentes correntes, no mínimo.
O julgamento dos sete de Chicago demonstra que eu estava certo: entre os sete (ou oito) líderes que o governo Nixon resolveu atacar, havia umas quatro posições ideológicas diferentes.
Tom Hayden e Rennie Davis (os papéis de Eddie Redmayne e Alex Sharp) eram líderes do SDS, Students for a Democratic Society, a poderosa organização nacional de estudantes. A SDS era, é claro, de esquerda, e defendia a justiça social – mas sua principal pregação, na época, era pela saída das tropas americanas do Vietnã. Ao longo de todo o julgamento, Hayden se esforçou para manter uma imagem de não radical, de responsável, obediente às leis.
(Depois do julgamento, Tom Hayden iria se encaminhar para a política partidária. Foi eleito diversas vezes – primeiro para a Assembléia estadual da Califórnia e depois para o Senado estadual. Em 1973, casou-se com outra ativista política, mundialmente conhecida por sua luta contra o envolvimento americano no Vietnã, chamada pejorativamente por seus adversários de Hanói Jane. Hayden e Jane Fonda ficaram casados por 17 anos, até 1990, e tiveram dois filhos. Ele morreu em 2016, aos 76 anos.)
Não radicais, responsáveis, obedientes às leis, Tom Hayden e Rennie Davies eram exatamente o oposto de Abbie Hoffman (Sacha Baron Cohen) e Jerry Rubin (Jeremy Strong), do Youth International Party. Hoffman e Rubin se vestiam e se comportavam como hippies – chamavam-se, e aos colegas do partido, de yippies, um termo que passou a significar hippies-ativistas políticos. Eram contra a guerra do Vietnã, claro, mas também a favor das drogas, do sexo livre, contra as autoridades, os bancos, o capitalismo – contra tudo que representasse o Sistema, o Establishment.
David Dellinger (o papel de John Carroll Lynch) era o mais velho dos acusados, o único acima de 40 anos. Casado, pai de família,era líder de uma organização chamada Mobe, Mobilization to End the War in Vietnã. O fim da guerra era sua única bandeira – e Dellinger, assim como Martin Luther King, era um ferrenho defensor da não-violência, à la Ghandi.
Dois dos sete (ou oito) de Chicago são mostrados no filme como coadjuvantes; não se fala muito sobre eles. Eram ambos estudantes, e, se não me engano, seguiriam depois carreiras acadêmicas – John Froines e Lee Weiner, interpretados respectivamente por Danny Flaherty e Noah Robbins.
Bobby Seale (o papel de Yahya Abdul-Mateen II) era o único negro dos sete (ou oito) – e na verdade é o responsável pelo fato de o grupo ter passado para a história não como os oito, mas como “os sete de Chicago”.
Seale era um dos fundadores e o presidente nacional do Partido dos Panteras Negras, a organização política que teve presença marcante na vida americana entre 1966 e 1982, e se envolveu em diversas confrontações com a polícia em várias regiões do país.
Seu advogado estava doente na época do julgamento; os advogados dos outros sete acusados – William Kunstler, interpretado pelo ótimo Mark Rylance, e Leonard Weinglass, o papel de Ben Shenkman – se ofereceram para representá-lo também, mas Seale se recusou. Argumentava que tinha direito a fazer sua própria defesa.
O juiz que presidiu o julgamento, Julius Hoffman (o papel do veterano Frank Langella), um sujeito mostrado no filme como meio incompetente e absolutamente parcial, pró-acusação e contrário aos réus, submeteu Bobby Seale a tamanha brutalidade que o próprio promotor Richard Schultz (Joseph Gordon-Levitt) foi levado a pedir que o líder dos Black Panthers fosse julgado separadamente. E Bobby Seale de fato saiu daquele processo. O julgamento acabou sendo dos sete remanescentes.
O filme mostra muito bem que o promotor pediu para Bobby Seale deixar o julgamento não por bondade, caridade ou qualquer coisa assim; é que o tratamento a que ele foi submetido, no tribunal, à vista de todos, foi tão brutal que ele passou a ser visto com simpatia por pelo menos parte dos jurados e da população em geral.
(Abaixo, o juiz Julius Hoffman e o ator Frank Langella.)
Os erros que a imprensa apontou no filme são pequenos
O filme mostra um episódio em que os seguranças do tribunal, a pedido do juiz Julius Hoffman, imobilizam completamente Bobby Seale, para que ele parasse de falar. A ação dos seguranças, a mando do juiz, é aterrorizante, terrível, desumana: ele tem as pernas e os braços amarrados à cadeira, e metem na sua boca um imenso pedaço de pano. Parece coisa de tortura – um horror.
Na realidade, isso não aconteceu uma única vez. Ele foi amarrado e amordaçado em diversas sessões do julgamento, entre 29 de outubro e 5 de novembro de 1969, quando finalmente foi retirado daquele processo.
Essa discrepância entre os fatos reais e o que o filme mostra – o fato de que não foi uma única vez que Seale foi amarrado e amordaçado – é um dos cinco itens que o IMDb apresenta como sendo “erros” do filme, pontos em que o mostrado no filme fogem da verdade histórica. Isso segundo levantamento feito, na época do lançamento do filme, por importantes e respeitáveis órgãos de imprensa, como a Time e a Smithsonian Magazine.
Outro dos cinco erros: ao contrário do que mostra o filme, David Dellinger não teve aquele ataque de nervos que o levou a agredir um funcionário do tribunal. Ao contrário: como bom defensor da não-violência, permaneceu contrito, pacífico, ao longo de todas as semanas que durou o julgamento.
Um terceiro dos cinco erros apontados pela imprensa e que o IMDb cita: a personagem Daphne O’Connor (interpretada Caitlin FitzGerald) não existiu. É pura invenção. Essa Daphne é uma policial do FBI que se infiltra entre os líderes dos manifestantes, a partir de uma falsa paquera para cima de Jerry Rubin.
Diacho: se esses são os “erros” do filme, em relação à verdade dos fatos, então o roteiro é rigorosamente fiel aos eventos históricos!
(Abaixo, o advogado William Kunstler e o ator Mark Rylance.)
“Os tempos é que mudaram para espelhar o roteiro.”
Faz muito, mas muito tempo que se pensou em filmar a história do julgamento dos sete de Chicago.
Em 2006, Steven Spielberg pensava em produzir o filme, e procurou Aaron Sorkin pedindo que ele escrevesse um roteiro sobre a história. Sorkin contou isso numa entrevista – na qual admitiu que, na época, não sabia coisa alguma sobre um grande julgamento realizado depois de incidentes acontecidos durante a Convenção Nacional do Partido Republicano em Chicago em 1968.
Sorkin nasceu em 1961; era garoto quando tudo aquilo ocorreu – mas mesmo assim é estranho que jamais tivesse ouvido falar naqueles acontecimentos.
Mas o fato é que, por um motivo ou outro, naquela época, 2006, acabou não rolando nada, em parte por causa de uma greve dos roteiristas. O assunto ficou esquecido.
Anos mais tarde, o próprio Spielberg, segundo o IMDb, pensou em dirigir o filme sobre os eventos. Chegou a propor a Heath Ledger o papel de Tom Hayden, e propôs um encontro com o ator para falar sobre o projeto; foi nessa época que Heath Ledger, o Coringa do Batman: O Cavaleiro das Trevas de Tim Burton, de 2008, morreu.
Parece que as coisas acontecem quando têm que acontecer. “Justo a la hora fijada / Ni antes ni después de hora / Con puntualidad”, como diz a canção de Astor Piazzolla e Mario Trejo em homenagem a Violeta Parra que Amelita Baltar cantava poucos anos depois do julgamento dos sete de Chicago.
Aconteceu de ter enfim chegado às telas em 2020 o filme que retrata essa página importante da história política dos Estados Unidos, que fala extensamente sobre a grande polarização existente em 1968 entre os democratas (representados no filme pelo ministro da Justiça de Lyndon Johnson, Ramsey Clark, o papel de Michael Keaton) e os republicanos (representados pelo ministro da Justiça de Nixon, John Mitchell, o papel de John Doman).
Exatamente o ano em que os Estados Unidos mais estavam divididos, desunidos, entre os dois pólos políticos. O ano em que o país passou pela mais polarizada eleição presidencial das últimas muitas décadas.
O ano em que foi vencido o presidente mais radical, mais autoritário, menos democrático que o país já teve, em mais de 230 anos de democracia.
Numa entrevista, Aaron Sorkin disse que seu filme parece falar mais dos tempos atuais do que sobre os anos 60. “O roteiro não mudou para espelhar o tempo. Os tempos é que mudaram para espelhar o roteiro.”
Anotação em fevereiro de 2021
Os 7 de Chicago/The Trial of the Chicago 7
De Aaron Sorkin, EUA-Inglaterra-Índia, 2020
Com Eddie Redmayne (Tom Hayden, do SDS, Studentes for a Democratic Society), Alex Sharp (Rennie Davis, do SDS, Studentes for a Democratic Society), Sacha Baron Cohen (Abbie Hoffman, do Youth International Party), Jeremy Strong (Jerry Rubin, do Youth International Party), John Carroll Lynch (David Dellinger, do Mobe, Mobilization to End the War in Vietnã), Danny Flaherty (John Froines, estudante), Noah Robbins (Lee Weiner, estudante), Yahya Abdul-Mateen II (Bobby Seale, presidente nacional do Black Panther Party),
Mark Rylance (William Kunstler, advogado dos 7), Ben Shenkman (Leonard Weinglass, advogado dos 7), Frank Langella (juiz Julius Hoffman), John Doman (John Mitchell, o ministro da Justiça de Richard Nixon), Michael Keaton (Ramsey Clark, o ministro da Justiça de Lyndon Johnson), Joseph Gordon-Levitt (Richard Schultz), J.C. MacKenzie (Thomas Foran),
Roteiro Aaron Sorkin
Fotografia Phedon Papamichael
Música Daniel Pemberton
Montagem Alan Baumgarten
Casting Francine Maisler , Mickie Paskal, Jennifer Rudnicke
Direção de arte Shane Valentino
Produção Stuart M. Besser, Dreamworks Pictures, Amblin Partners, Aperture Media Partners, CAA Media Finance, Cross Creek Pictures, Double Infinity Productions, MadRiver Pictures, Marc Platt Productions, Paramount Pictures, Reliance Entertainment, Rocket Science, ShivHans Pictures
Cor, 129 min (2h09)
Disponível na Netflix em 2/2021.
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