3.5 out of 5.0 stars
Rojst – a Netflix não se deu ao trabalho de traduzir a palavra de uma única vogal – é uma série policial polonesa, e das boas. Logo no primeiro dos cinco episódios, cada um em torno de 50 minutos, há um duplo assassinato. Os corpos de um figurão e uma jovem e bela prostituta são encontrados em uma floresta, com grandes, profundos cortes no pescoço, feitos com faca grande e afiadíssima.
Quase simultaneamente, um casal de jovens adolescentes se suicida, pulando do alto de um prédio. O rapaz costumava frequentar aquela mesma floresta em que os corpos dos dois assassinados foram achados – e essa não é a única ligação entre os dois casos. Há motivos para suspeitar que os jovens tenham sido jogados, e não que tenham pulado.
Os personagens centrais da trama são dois jornalistas que ficam se conhecendo no início do primeiro dos cinco episódios – um veterano, calejado, o outro bem jovem, mas com jeito de talentoso e cheio de vontade de fazer um bom trabalho. Surge entre os dois, inevitavelmente, uma certa disputa, uma certa competição, mas cada um respeita o outro.
O jornalista veterano, Witeck Wanycz (o papel de Andrzej Seweryn, 85 títulos no currículo), é um tipo fascinante. Parece conhecer todo mundo naquela cidade, tem conexões e informantes em todos os lugares, da polícia ao instituto médico-legal – e tem no passado uma ligação misteriosa exatamente com aquela floresta onde foram encontradas as vítimas do crime que choca toda a comunidade.
A viúva do figurão morto é 12 anos mais jovem que ele, uma mulher lindíssima. Quando os dois jornalistas vão ouvi-la para dar às matérias um toque humano, com informações pessoais sobre a vítima, Helena Grochowiak (o papel da belíssima Magdalena Walach) diz a eles, secamente, que não tem palavras de elogio a fazer ao marido morto.
Mais tarde, quando o jovem repórter Piotr Zarzycki (Dawid Ogrodnik) volta à casa dela, a viúva não titubeia – e come o rapaz. O que complica ainda mais a vida de Piotr, cuja jovem esposa, Teresa (Zofia Wichlacz, na foto abaixo), está grávida e carente, longe da família e dos amigos na cidade para onde o casal havia se mudado pouco tempo antes.
Uma excelente mostra de como é a vida numa ditadura
Ou seja: temos aí uma beleza de trama policial e humana, a receita para uma boa série policial. Crime, figurão com uma puta, aparente suicídio duplo de jovens que talvez também tenha a ver com o crime. E personagens interessantes, cada um com seus próprios dramas.
Beleza de trama, bons personagens, bem desenhados.
E mais: produção toda caprichada, corretíssima em todos os aspectos técnicos e artesanais. Excelente fotografia, direção de arte impecável, música que cria o clima de mistério, de insegurança. E bons atores, muito bem dirigidos.
O que pode se pedir mais?
Pois é. Este Rojst, beleza de série policial, é muito mais. É uma maravilhosa obra sobre a vida sob uma ditadura feroz. Das melhores que já vi. A ação se passa numa cidade do interior da Polônia, no início dos anos 80.
Nisso, no retrato que faz da vida sob um regime ditatorial, Rojst pode ser equiparado a uma obra-prima como o alemão A Vida dos Outros (2006), de Florian Henckel, e ao também alemão Barbara (2012), de Christian Petzold.
A ditadura, o medo, a opressão, a falta de liberdade – isso está presente em cada momento da série.
É uma boa história policial, repito – e, caso o espectador queira, ele até pode ter prazer em acompanhar os acontecimentos, a trama policial, sem prestar atenção ao pano de fundo político. Mas, a rigor, são coisas indissociáveis, a trama policial e a política.
O título significa lama, lamaçal, atoleiro, pântano
Acho que não comecei do começo.
É necessário falar sobre o título da série, que a Netflix não traduziu. Rojst.
Tenho em casa vários bons dicionários, mas de polonês estamos em falta. E, neste caso específico, o Google tradutor não ajuda em nada.
Nos países de língua inglesa, o título é The Mire. Na Espanha, se chamou En la Ciénaga. Mire, ciénaga. Lama, lamaçal, atoleiro, pântano.
Os créditos iniciais – que surgem a cada capítulo depois de um rápido preâmbulo, uma sequência especialmente impactante – são de uma beleza impressionante. Coisa de artesãos preciosos. Vemos tomadas bem feitíssimas de detalhes de uma floresta. Parecem tomadas feitas por diretor de fotografia que trabalhou em publicidade, aquelas coisas produzidas com precisão, com os melhores equipamentos, com talento – cada segundo é precioso, cada segundo tem que ser bem aproveitado.
Há muitas tomadas de caules das árvores, mas, sobretudo, do chão – raízes. Raízes se movimentando. A princípio pensei que eram animais, cobras, grandes minhocas, mas não, não, nada disso: são as raízes crescendo, como aquelas tomadas de um lugar durante horas e horas, que, exibidas a grande velocidade, mostram movimentos rápidos que os olhos nus jamais conseguiriam ver.
Não há propriamente lama, lamaçal, atoleiro, pântano. É uma floresta com chão firme. Uma floresta antiga, na qual houve no passado, muito provavelmente, coisas pavorosas. Uma coisa um tanto assustadora, inquietante, apavorante mesmo.
Sim, o que veremos é lama, lamaçal, atoleiro, pântano – no sentido figurado.
Em uma cena creio do primeiro episódio (pode ser do segundo, não tenho certeza, não anotei na hora) vemos um catálogo telefônico com os números 1981 e 1982.
Era, portanto, a Polônia de partido único, a Polônia satélite – como tantos outros países da Europa Oriental – da União Soviética.
Em 1981, 1982, o ex-arcebispo da Cracóvia Karol Wojtyla já era o Papa João Paulo II, o primeiro papa não italiano em saecula saeculorum. O Solidarność, o primeiro sindicato independente dos Partidos Comunistas no Império Soviético, já existia – foi fundado em 1980 –, mas ele e seu líder, Lech Walesa, ainda mal começavam a ser conhecidos fora dos estaleiros de Gdansk.
Não se fala, em momento algum da série, em sindicato Solidariedade, nem em Karol Wojtyla. A rigor, não se fala nada sobre religião, o que até chega a ser estranho, já que se sabe que a Polônia é um dos países mais firmemente cristãos do mundo.
A Polônia ainda era uma ditadura absolutamente sólida, sem glasnost e perestroika, sem abertura lenta, gradual e segura.
E ajuda nisso o fato do que tudo se passa numa cidade do interior, em que as mudanças, as novidades políticas demoram mais a chegar.
Crimes são “solucionados” em poucas horas
Não se cita uma única vez o nome da cidade em que a ação se passa.
Em geral, essa é a melhor maneira de se dizer que aquilo poderia ter acontecido em qualquer cidade do interior do país. Que são todas parecidas, que não faz diferença ser esta ou aquela.
O que se fala e repete muito é que é uma cidade pequena, em que todo mundo se conhece – e, de fato, parece que todos os personagens, dos principais aos secundários, se conhecem. Mas, de maneira fascinante, as imagens mostram o contrário. É uma cidade de muitos prédios, prédios a se perder de vista. Seria o que nós, neste país gigantesco, chamaríamos de cidade média, aí de uns 200, 300 mil exemplares.
A única cidade citada expressamente é Cracóvia, a segunda maior cidade do país, depois da capital Varsóvia. O jovem casal Piotr e Teresa vem da Cracóvia, veremos. Mudaram-se para aquela cidade bem menor porque Piotr queria se afastar do pai, ele também Piotr (o papel de Patrick Boylan, se eu não estiver muito enganado), uma figura muito importante do Partido. O Piotr jornalista queria ter uma vida longe da sombra do pai.
A primeira sequência é dentro da floresta próxima à cidade. Noite densa, escura. Uma adolescente gorda, com um problema nas pernas, que caminha com dificuldade, procura seu cachorro. Vai encontrá-lo diante de um carro numa clareira da floresta, com os faróis acesos; o cão está junto do corpo de uma jovem morta.
A câmara mostra a jovem bem rapidamente – e não mostra que ali perto há também o corpo de um homem que estava com ela.
Corta, e é dia claro; Witeck, o veterano jornalista, está em casa, fritando ovos para seu café da manhã. Naquela manhã, às 10 horas, tinha uma entrevista marcada com Grochowiak (Robert Czechowski), o chefe da Juventude Socialista local, para o Mensageiro do Norte, o jornal em que trabalha. Antes de ir para o compromisso de trabalho, Witeck vai à estação de trem da cidade, onde recebe, das mãos de um veterano sargento da polícia local, Jakowski (Zdzislaw Wardejn), uma encomenda vinda do exterior.
Grochowiak não está na sede da Juventude Socialista – um belo conjunto esportivo. E não aparece. Witeck vai então para a redação do Mensageiro do Norte – e encontra, sentado à sua mesa de trabalho, um garotão que ele jamais tinha visto, o jovem Piotr. O editor-chefe do Mensageiro, veterano como Witeck, havia decidido confiar o novato a ele.
O veterano repórter ainda não estava sabendo, mas, naquela manhã, a polícia havia encontrado dois corpos na floresta – e é para lá que o editor-chefe despacha Witeck, acompanhado pelo iniciante.
O crime havia acontecido naquela madrugada, os corpos haviam sido encontrados pela manhãzinha, mas, quando Witeck e Piotr chegam à floresta, tudo já havia sido diligentemente apurado, e realizava-se ali a reconstituição do crime. Um sujeito chamado Wozniak (Kamil Przystal), namorado de Lidia (Marta Goc), a prostituta assassinada, mostrava, com o uso de dois grandes bonecos, como havia cortado o pescoço da moça e também do homem que estava com ela – exatamente Grochowiak, o presidente da Juventude Socialista.
A reconstituição era feita com a presença de policiais, inclusive o sargento Jakowski, e do próprio promotor da cidade. O promotor, cujo nome não é dito hora nenhuma (o papel de Ireneusz Czop), fica contente em ver ali o digno representante da imprensa. Diz para Witeck que a prostituta não precisaria ser mencionada na reportagem.
Na ditadura comunista da Polônia do início dos anos 80 – assim como nas ditaduras em geral –, é assim que as coisas funcionam. Os crimes são “solucionados” em questão de poucas horas, de acordo com o que as autoridades desejam. O jornal noticia o que as autoridades querem que seja noticiado.
“Você não vai poder publicar a verdade mesmo…”
Logo vamos ficar sabendo que os cortes nos pescoços das duas vítimas foram feitos por uma pessoa destra, e o acusado, preso e confessado Wosniak é canhoto. Que Wosniak havia passado toda a noite do crime no bar do hotel frequentado pelas prostitutas da cidade – não havia saído de lá por um momento sequer.
Wosniak, conforme o experiente Witeck percebeu ao bater o olho nele, havia sido torturado até confessar que tinha matado a namorada e o cara que estava com ela. Se perguntassem a ele se havia matado também a Dana de Tefé, Odete Reutmann ou os pais de Susana von Richthoven, ele teria confessado também.
Quem conta que Wosniak passou toda a noite no bar é Nadja (o papel da bela Agnieszka Zulewska), colega da Lidia assassinada. Nadja, que era bem próxima do veterano Witeck, é procurada no bar pelo jovem Piotr, e passa para ele a informação que inocenta cabalmente o acusado.
Depois de dar a informação, ela faz a pergunta que é um espantoso exemplo de como as coisas funcionam numa ditadura:
– “Por que quer investigar? Não vai poder escrever a verdade mesmo…”
Assim que Piotr deixa o lugar em que os dois se encontraram, Nadja é espancada violentamente por alguém da polícia secreta.
Nas ditaduras, não se pode falar a verdade – nem mesmo para um jornalista que não poderá publicá-la.
Nas ditaduras, todos têm medo, o tempo todo. Nunca se sabe se aquela pessoa ali que você não conhece é um informante do governo. Se for alguém com importância na nomenclatura, você tem que ser absolutamente respeitoso, cortês, fazer tudo o que ele mandar – ou então você poderá ser preso e torturado, mesmo que não tenha cometido crime algum, a não ser pensar. E não tem esse negócio de chamar advogado, direitos humanos: nas ditaduras, essas porcarias não existem.
Há uma sequência absolutamente impressionante no terceiro dos cinco episódios que compõem este extraordinário Rojst.
Safo, experiente, malandro, o jornalista Witeck se apresenta para o diretor da escola em que estudavam os dois adolescentes mortos como sendo da Secretaria da Educação. O diretor, um sujeito que, veremos em seguida, é um bom profissional, conhece os alunos de sua escola, sabe identificar cada um, sabe os pontos fortes de cada um, não tem dúvida alguma: passa a tratar muito bem o funcionário da Secretaria da Educação.
Não pede um crachá, uma identificação. De forma alguma. Com medo do que um funcionário poderia fazer à sua carreira, à sua vida, o diretor da escola faz tudo o que seu mestre mandar. Reúne a turma dos dois adolescentes mortos, apresenta Witeck a eles como funcionário da Secretaria da Educação, e faz perguntas sobre Justyna e Karol.
As colegas não perdoam a filha do “contra-revolucionário”
Justyna e Karol são interpretados por Nel Kaczmarek, na foto acima, e Jan Cieciara, dois jovens atores lindos de morrer. Eles aparecem em diversos flashbacks, maravilhosamente introduzidos na narrativa por Witeck. Witeck visita o pai de Karol (Artur Steranko), e pega com ele alguns desenhos e poemas escritos pelo rapaz. Assim, quando ele observa os desenhos, os papéis deixados pelo rapaz, vemos na tela Karol e Justyna.
A cidade em que se passa a ação, repito, não é nada pequena – mas é como se fosse, porque ali, de fato, todo mundo conhece todo mundo. Witeck conhecia bem a adolescente Justyna: ele havia sido muito amigo dos pais dela, Kazi e Magda (os papéis de Michal Kaleta e Abigail Boucher). Magda, na verdade, continua gostando muito do velho amigo. Já Kazi tem agora ódio dele.
No passado, num acontecimento que não é muito explicitado, Witeck acabou contando à polícia parte da atividade política de Kazi. Ficamos sabendo que foi uma opção do jornalista: se ele desse à polícia um determinado tipo de informação, o amigo pegaria alguns meses de prisão; se não falasse nada, e a verdade fosse conhecida, o amigo seria condenado a uns 6 anos. Kazi, no entanto, jamais entendeu que Witeck quis a rigor protegê-lo.
Kazi era, sempre foi e continuava sendo um opositor ao regime.
E aqui temos mais um elemento apavorante, tenebroso, da ditadura: a forma com que os jovens aprendem o que a ditadura ensina, doutrina, vocifera, propaga. Vários filmes já mostraram coisa semelhante em relação à ditadura nazista na Alemanha.
As colegas de escola de Justyna a tratavam mal porque ela era filha de um opositor do regime. Um contra-revolucionário. Um traidor.
A garota – linda, boa pessoa, estudiosa, correta – era hostilizada porque o pai não era um bom comunista.
Chamavam-na de Dona Certinha.
Sofria bullying feio, horroroso, forte, tenebroso – embora naquele tempo, e naquele lugar, a palavra bullying não existisse.
Pense o eventual leitor que porventura for pai. Imagine se seu filho, sua filha, fosse hostilizado na escola, na época da ditadura militar, porque você fosse contra o sistema. Não porque você fosse comunista, mas um autêntico democrata, contrário às ditaduras.
Imagine se seu filho, ou neto, fosse hostilizado na escola, num Brasil tornado ditadura militar sob a chefia de Jair Bolsonaro e seus bolsonarinhos olavetes.
O horror. O horror do mais profundo horror.
Esta Rojst é uma belíssima série. Merece ser vista.
Anotação em abril de 2020
Rojst
De Jan Holoubek, Polônia, 2018
Diretores: Jan Holoubek, Michal Marczak
Com Andrzej Seweryn (Witold Wanycz, o Witeck, o jornalista veterano), Dawid Ogrodnik (Piotr Zarzycki, o jovem jornalista)
e Zofia Wichlacz (Teresa Zarzycka, a mulher de Piotr), Magdalena Walach (Helena Grochowiak, a viúva da vítima), Agnieszka Zulewska (Nadia, a prostituta amiga de Witeck), Zbigniew Walerys (Zbigniew Brynski), Nel Kaczmarek (Justyna Drewiczówna, a garota que morre), Jan Cieciara (Karol Wronski), Artur Steranko (Wronski, o pai de Karol), Patrick Boylan (Piotr Zarzycki, o pai de Piotr), Piotr Fronczewski (o gerente do hotel), Ireneusz Czop (o promotor), Jacek Beler (Marek Kulik, da polícia secreta), Dariusz Chojnacki (jornalista Koledowicz), Michal Kaleta (Kazimierz Drewicz, o pai de Justyna), Abigail Boucher (Magda Drewiczowa, a mãe de de Justyna), Janusz Lagodzinski ((jornalista Stanislaw Warwas), Zdzislaw Wardejn (sargento Jakowski), Ewelina Starejki (Aleksandra Muszynska), Marek Dyjak (Józef Hasnik, o açougueiro), Andrzej Klak (o médico na prisão), Gabriela Muskala (Magda Drewiczowa, a irmãzinha de Justyna), Kamil Przystal (Wozniak, o namorado de Lidja, a prostituta assassinada), Marta Goc (Lidia), Robert Czechowski (Grochowiak, a vítima, o presidente da Juventude Socialista)
Roteiro Jan Holoubek, Kasper Bajon, Anna Kazejak, Michal Marczak
Música Jan Komar e Malgorzata Penkalla
Fotografia Bartlomiej Kaczmarek
Montagem Rafal Listopad
Casting Zywia Kosinska
Produção Showmax, Studio Filmowe Kadr. Distribuição Netflix.
Cor, cerca de 250 min (4h10).
***1/2
Título nos EUA: The Mire. Na Espanha: En la Ciénaga.
Disponível na Netflix em abril de 2020
Texto CRETINO
Texto CRETINO
A crítica é boa, um análise bem técnico e preciso. Pena o último parágrafo, com uma visão política innecesaria, inexacta e fora de contexto. A ditadura que ele descreve como sufocante durante toda a critica, e do comunismo, política de esquerda que tiranizou toda Europa oriental durante décadas. E até onde eu sei, Bolsonaro com seus até aqui 3 anos de governo, até agora não sufocou ninguém, mesmo sendo de direita. A não misturar opinião pessoal com professional. Obrigado.
Texto excelente. Aos que não gostaram das críticas ao autoritarismo de Bolsonaro, só lamento. Quem não enxergou ainda todo autoritarismo do presidente que não aguenta ser chamado de “pequi roido” e coloca a Polícia Federal atrás do autor do “xingamento”, usando o Estado contra o cidadão, que não perca tempo assistindo a essa série maravilhosa. Vocês não vão entender nada mesmo.
Desnecessário a citação de Bolsonaro, desnecessário tanta agressão, sei que alguns preferem a ditadura da corrupção mas , que carreguem seus gostos para si, todos tem direitos de gostar de qualquer coisa afinal eu gosto dos olhos, mas há aqueles que gostam das remelas
Totalmente fora do contexto a citação sobre Bolsonaro que não é ditador e as obras realizadas no governo dele provam isso.
Já estou na segunda temporada e sua análise foi muito boa, porém, foi terrivelmente desnecessário colocar sua ótica particular da atual conjectura política, até porquê discordo completamente.
A análise foi muito boa, pena que no final o autor foi um negacionista ao “esquecer” que a ditadura era de esquerda, comunista, e que se no Brasil fosse o mesmo, o texto do autor não estaria aqui. Não há religião no seriado pois o comunismo não aceita religião, nenhuma ditadura aceita, diferente do presidente atual. Por favor, seja honesto do começo ao fim. Diga os motivos reais porque não gosta do presidente e boa, mas não minta. Não publicar a verdade é coisa de ditadura.
Parece que a “ditadura” de JMB citada canhestramente no texto de um neocomunysta acabou de se confirmar com o desgoverno do descondenado de nine dedos que está esfregando na fuça de seus pseudoeleitores que o tiro saiu pela culatra de quem fez o L. Bem feito. Aliás, que série sensacional, pensei o tempo todo na lama (rojst) que hoje se tornou Brasília.
O cara é um bom jornalista, descreve e narra com precisão os detalhes e nuances da ótima série polonesa. Estava finalizando e eis que o jornazista dá uma guinada e escorrega no politico partidário e compara a situação pré republicana da Polônia- na época não passava de uma subserviência à força dos soviéticos, ao Bolsonaro. Ele se confundiu, pois o dilmo é hoje o retrato da subserviência ao bidê e paga um pau ao líder russo.
Texto sensacional. Melhor ainda é o gado vomitando as baboseiras de sempre nos comentários. Hahaha
Enquanto fala da série, o texto é sensacional. Mas aí, ele dá uma surtada e fala da “ditadura do Bolsonaro”, só rindo mesmo. Ele critica a ditadura comunista, evidentemente de esquerda, que recrimina a religião, onde não se pode falar a verdade, onde não existe direitos humanos etc e, adivinha?? Já estamos vendo o desgoverno brasileiro exatamente nesse caminho… Ditadura comunista, perda das liberdades, fascismo, genocídio, corrupção, apoio aos ditadores comunistas matadores etc – como pode a esquerda ainda ter essa percepção tão seletiva? É muita doutrinação! Depois nós é que somos gado kkkkkkkk… 🤭