Chacrinha – O Velho Guerreiro (2018), de Andrucha Waddington, é daqueles filmes que são ao mesmo tempo muito bons e muito importantes. É bom, bem realizado, uma obra bem sucedida – isso que os críticos dos Cahiers du Cinéma e os outros críticos franceses todos, chamam de réussi. Mas é também muito importante: a história de Chacrinha precisava mesmo ser contada pelo cinema. Ainda bem que foi contada, e bem contada.
Tem pecadinhos, pecadilhos – como, por exemplo, afirmar, naqueles letreiros que surgem após o fim da narrativa de histórias reais, de cinebiografias, que “Sociólogos do mundo inteiro o consideram um fenômeno mundial de comunicação”. Que cazzo interessa o fato de que gente de fora do Brasil considera Chacrinha importante? Dane-se a gente de fora do Brasil, uai! Para que fazer uma genuflexão diante do que pensam de nós os outros, no momento em que termina um belo filme brasileiro sobre um artista brasileiro que, talvez mais do que todos, mais do que Oswald de Andrade, Mário de Andrade, Zé Celso Martinez Corrêa, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Tom Zé, seja a mais perfeita tradução do antropofagismo?
Mas isso é um pecadinho bobo, pequeninho, menor. Como diz a deliciosa canção “Pecadinhos”, de Zeca Baleiro, que Ceumar canta com brilho: “Cordeiro de Deus que tirai os pecados do mundo / Tende piedade dos pecadinhos / Que de tão pequenininhos não fazem mal a ninguém.”
É um belo filme. Chacrinha, seja onde ele estiver, deve ter buzinado muito em aprovação.
Começa em tom maior: Chacrinha briga com a Globo
O diretor Andrucha Waddington e o roteirista Claudio Paiva (que teva a colaboração de Carla Faour e Júlia Spadaccini) abrem seu filme a 180 por hora, em tom maior: sua equipe recriou, com cuidado, com primor, o clima dos programas de Chacrinha na Rede Globo bem no início dos anos 80. Vemos Chacrinha balançando a pança e buzinando a moça e comandando a massa e dando as ordens no terreiro…
(É impossível não pensar na letra que Gilberto Gil criou no final de 1968, inicinho de 1969, na época em que esteve preso pela ditadura militar.)
… em meio àquela barafunda tropicalista de chacretes seminuas expondo as belas coxas e maravilhosas bundas nas doces tardes de domingo para as famílias brasileiras.
Vemos Rita Cadillac (no corpo de Karen Junqueira) passando em frente às câmaras.
Mas, sobretudo, vemos Chacrinha. É o Chacrinha, porque Stepan Nercessian, aos 65 de idade, encarnou o Velho Guerreiro. Encarnou literalmente: baixou no ator o espírito de José Abelardo Barbosa de Medeiros, o homem que, à la Marshal McLuhan, ensinou que quem não comunica se trumbica, e cansou de explicar que veio para confundir, e não para explicar.
É impressionante a semelhança física, é fantástico como a voz é idêntica, os gestos, os trejeitos – e, claro, as roupas malucas, doidonas, que nenhum figurinista de José Celso Martinez Corrêa conseguiria fazer igual.
Enquanto vamos vendo aquela zorra danada, vão rolando os créditos iniciais – e, entre o monte de nomes de gente importante do cinema brasileiro, o espectador mais absolutamente atento, ou que quiser rever a beleza que é aquela abertura, poderá reparar no de José Bonifácio de Oliveira Sobrinho. O Boni, o homem que, ao lado de Walter Clark, transformou a Rede Globo na maior potência dos meios de comunicação do país, é um dos produtores executivos de Chacrinha – O Velho Guerreiro. O filme foi produzido pela Globo Filmes e Media Bridge.
Filme bom, trama boa em geral começa com um conflito, um problema, um momento decisivo – e é o que temos aqui. Enquanto vão rolando os créditos iniciais, e assim que eles terminam, vemos Chacrinha anunciando para o respeitável público do auditório e do Brasil inteiro que em seguida ele traria, pela primeira vez na televisão brasileira, uma mãe de santo.
Boni, o todo-poderoso diretor de programação e produção da Globo (interpretado por Thelmo Fernandes), entra na cabine da direção das câmaras e dá um esporro, tipo: – “Eu já disse que essa macumbeira não vai ao ar”. Um dos filhos de Chacrinha tenta protestar, diz que precisa falar com o pai. Boni aperta um botão da mesa de controle – e Chacrinha sai do ar.
Sai do ar e caminha pelos corredores furioso, dizendo que ninguém tira Chacrinha do ar, que está saindo, indo embora, a Globo que se foda. Os filhos – são três, e todos trabalham com ele no programa – tentam dissuadi-lo, mas Chacrinha, como o filme mostrará ao longo de seus curtos 114 minutos, é um sujeito cabeça dura, teimoso feito uma mula do agreste pernambucano em que nasceu, em 1917.
Corta, vem o flashback, voltamos para quando Abelardo Barbosa era bem jovem.
O jovem Abelardo decide tentar a vida na capital
É o que eu chamo de narrativa-laço: começa num ponto alto da história, lá adiante, que é para fisgar imediatamente a atenção, o interesse do espectador. Em seguida volta atrás para o começo da história, e aí vem vindo, vem vindo, em ordem cronológica, até chegar àquele ponto inicial, e aí continua. Como se, num jogo de futebol, começasse naquele lance polêmico que resultou no pênalti, aos 42 minutos do segundo tempo, depois voltasse ao começo e aí mostrasse a partida inteira.
Claudio Paiva e Andrucha Waddington souberam usar maravilhosamente esse esquema da narrativa-laço. Depois daquela abertura com Chacrinha no auge da fama dizendo que sairia da Globo, nós o vemos bem jovem – interpretado por Eduardo Sterblitch –, como baterista de um conjunto musical a bordo de um grande navio. Na hora em que o conjunto vai começar uma apresentação, o jovem Abelardo Barbosa está no banheiro. É a primeira das várias vezes em que o filme vai mostrar que a tensão da estréia ou aparição importante no palco, o stage fright, fazia desandar o intestino do herói da história.
É também, creio, a primeira de algumas revelações um tanto (ou muito) surpreendentes sobre a vida de Chacrinha.
Uma notícia impactante chega ao navio pelo rádio: acabava de estourar a guerra na Europa. Por isso, o navio tem que interromper a viagem e voltar para o Rio de Janeiro.
Não dá para saber com precisão o quanto o roteirista Claudio Paiva e suas colaboradoras Carla Faour e Júlia Spadaccini foram fiéis aos fatos reais da história dessa personalidade fascinante – e creio que terei que voltar a falar dessa questão mais adiante. Seguramente houve, no mínimo, algumas simplificações, algumas licenças sempre permitidas pela dramaturgia. Mas essa história do navio é verdadeira: aos 21 anos, Abelardo Barbosa, como baterista do Bando Acadêmico, estava mesmo no navio Bagé, em viagem para a Alemanha, quando chegou a informação de que havia estourado o conflito que viria a ser a Segunda Guerra Mundial.
Waddington, Claudio Paiva e equipe optaram para não usar aquele recurso bastante comum de indicar para o espectador, em letreiros, o quando e o onde. Não há letreiro algum, ao longo de todo o filme, para nos informar a época em que se deu cada um dos fatos que vamos vendo na tela. Os realizadores devem ter pesado prós e contra, e fizeram essa opção. A rigor, a rigor, não fazem grande falta essas informações – mas eu, pessoalmente, gosto muito quando elas nos são dadas.
Temos então um jovem Abelardo Barbosa e seus companheiros de conjunto musical – presume-se que todos nordestinos como ele – no Rio de Janeiro, a linda, glamourousa capital federal, em 1939. E ele anuncia aos amigos a decisão: não volta para o Recife. Fica ali mesmo – vai tentar a vida na bela metrópole.
Logo ali pelos 15 minutos, um momento de brilho
O primeiro emprego de Abelardo Barbosa em rádio – como mostra o filme – não foi no Rio de Janeiro, e sim do outro lado da Baía da Guanabara, algumas décadas antes da existência da ponte: ofereceram a ele um emprego como apresentador de um programa noturno, a partir das 23h, numa pequena emissora que tinha a sede em uma chácara em Niterói. Galinhas caminhavam pelos cômodos da casa da chácara, enquanto o locutor da vez falava ao microfone, diante do toca-discos que tocava as bolachas de 10 polegadas e 78 rotações por minuto.
Abelardo está começando a trabalhar como locutor, o filme está aí com uns 15 minutos, quando o roteiro de Claudio Paiva nos oferece um instante de puro brilho: de repente, o rapaz está, com um impecável smoking, apresentando seu programa num maravilhoso teatro de cassino, a platéia toda vestida de gala, e, no palco, há duas dezenas de dançarinas como nos melhores musicais de Hollywood da época, como nos grandes shows da Broadway.
Abelardo, grandes bigodes, grandes óculos, a voz poderosa, diz que está começando o espetáculo “do Rei Momo no Cassino da Chacrinha” – DA chacrinha, feminino, diminutivo de chácara.
Chama a atenção para a presença, em uma das mesas mais próximas do palco, de Orlando Silva, “muito bem acompanhado pelas irmãs Dircinha e Linda Batista” – e vemos o trio ali na platéia, as irmãs cantoras se levantando graciosamente para agradecer aos aplausos.
Abelardo anuncia a primeira atração da noite, “a voz mais potente do Brasil, Aracy de Almeida, o samba em pessoa” – e, no meio da frase, some o onírico, elegantérrimo cassino, e vemos Abelardo-Eduardo Sterblitch sem camisa, só de cueca, falando ao microfone no calor da pequena casa da pequena chácara desprovida de ventilador, enquanto um colega coloca a agulha do toca-discos em cima do 78 rpm de Aracy de Almeida.
É de fato um momento brilhante do roteiro.
Há outra bela sacada pouco depois. É quando Abelardo Barbosa, já conhecido como Chacrinha, vai estrear na então recém-chegada televisão, em São Paulo. Um letreiro com o onde e o quando seria muito bem-vindo aí – Chacrinha estreou na TV na Tupi de São Paulo em 1956. Vemos Abelardo ainda interpretado por Eduardo Sterblitch, na hora da sua estréia na TV, como sempre às voltas com stage fright do intestino – aí corta, e vemos Chacrinha bem mais velho, já na pele de Stepan Nercessian, fazendo sucesso na TV Tupi. Daí a pouco veremos que já está pensando em se transferir para a Globo
O corte no tempo entre o Chacrinha jovem de Sterblitch para o Chacrinha maduro de Nercessian acontece quando o filme está com uns 40 minutos.
Na trama, Wanderléa, Elke Maravilha e Clara Nunes
Passam pela tela, em Chacrinha – O Velho Guerreiro, atores que interpretam diversos nomes famosos da televisão e da música brasileiras. Walter Clark, o diretor-geral que transformou a emissora de Roberto Marinho na mais importante do país, aparece em uma ou duas sequências, interpretado por Charles Fricks. Roberto Carlos (feito por Renato Reston), que aparece rapidamente, cantando “Quando” no programa do Chacrinha. Wanderléa (interpretada por Stephanie Serrat), que tem papel importante – a Ternurinha foi noiva de um dos três filhos de Abelardo. Pedro de Lara, o jurado barbudo e feio feito a fome (o papel de Francis de Souza).
Sidney Magal canta um sucesso, interpretado por Juan Rangel. Flávio Cavalcanti, que competia por audiência com Chacrinha, é citado várias vezes e aparece em uma sequência, interpretado por Marcelo Serrado.
Além de Wanderléa, têm importância na trama Elke Maravilha (feita por Gianne Albertoni, na foto acima) e Clara Nunes (o papel da bela cantora e atriz Laila Garin, na foto abaixo, que em 2013 representou Elis Regina no espetáculo de grande sucesso Elis, a Musical).
Elke Maravilha é mostrada como uma moça que de fato foi amiga de Chacrinha, nos melhores e nos piores momentos – uma amiga boa, fiel, solidária. Há insinuações de que teria havido um caso entre os dois – apenas insinuações, boatos.
Clara Nunes é a personagem a que o roteiro dedica maior importância fora do meio familiar de Chacrinha. O filme chega a indicar que Chacrinha foi fundamental para que a carreira da cantora mineira deslanchasse: ela foi levada ao programa dele pela gravadora bem no início de carreira, e cantou um bolero, um dos vários boleros de seu disco de estréia. Chacrinha buzinou quando ela ainda não havia terminado de cantar, interrompeu-a no ar. Clara foi até o camarim do apresentador para confrontá-lo – e ele acabou, diante daquela moça bela, atraente, pedindo desculpas pela grosseria e sugerindo que ela parasse com aquela coisa de bolero e cantasse música alegre, cantasse samba – ao que Clara Nunes-Laila Garin se vira para Chacrinha e para os espectadores e nos oferece ali, no camarim do apresentador, a cappella, uma bela versão de “Você passa, eu acho graça”, de Ataulfo Alves e Carlos Imperial.
(Você Passa, Eu Acho Graça foi o título do segundo álbum de Clara, lançado pela EMI-Odeon em 1968, dois anos depois do disco de estréia, o dos boleros, A Voz Adorável de Clara Nunes.)
Enquanto Clara Nunes-Laila Garin canta aquela beleza de samba, a câmara do diretor de fotografia Fernndo Young vai se fechando num close-up do rosto embevecido de Chacrinha-Stepan Nercessian – e me peguei comentando com Mary que ali tinha coisa, e que eu jamais tinha ouvido falar nisso.
Em alguns pontos, um pouco de licença poética
Florinda Barbosa ainda estava viva, aos 98 anos, quando o filme estreou, em novembro de 2018, o ano em que se completavam três décadas exatas da morte de Chacrinha.
Foram casados durante 41 anos, desde 1947, como mostra o filme, até a morte dele. Tiveram três filhos: Jorge e os gêmeos Nanato e Leleco. O primogênito é interpretado por Rodrigo Pandolfo e os gêmeos, por Pablo Sanábio. Já Florinda é, da mesma maneira que o próprio Abelardo Barbosa, feita por duas atrizes: Amanda Grimaldi quando jovem, na faixa dos 30 anos, e Carla Ribas quando já madura, na faixa dos 60.
Na vida real, Abelardo e Florinda se conheceram porque a moça era muito amiga de uma das irmãs dele. E o encontro aconteceu na pensão que a mãe de Abelardo, Dona Aurélia, tinha no Rio.
Esse foi um dos pontos da história verdadeira em que o roteirista Claudio Paiva se permitiu uma licença poética. Até para não criar toda uma nova estrutura no roteiro, para mostrar esse universo de pensão da mãe, e também para deixar a história mais bonita, Paiva levou o encontro entre os dois para dentro do rádio.
Como o próprio roteirista disse em uma entrevista à Veja em São Paulo: “A biografia já está escrita, muito bem contada, com cronologia correta, mas para um filme, isso ficaria exaustivo. Tive que bater o martelo e decidir que o filme era uma ficção. A biografia é jornalismo.”
Está certíssimo ele: o encontro de Abelardo e Florinda na emissora de rádio em que ele trabalhava, tal como vemos no filme, ficou simpático, romântico, charmoso.
Na parte da história em que entra a figura de Wanderléa há um pequeno distanciamento entre os fatos e a versão para a tela. No filme, a cantora e Nanato, um dos gêmeos, se apaixonam – tal e qual na vida real. Marcam o casamento – e aí acontece o acidente, a tragédia: Nanato se fere gravissimamente ao pular numa piscina e fica paraplégico. Chacrinha entende que o noivado poderia então ser desfeito, que Wanderléa teria todo o direito de preferir se afastar – no entanto, ela se mantém junto com o rapaz.
Na vida real, os dois namoraram ao longo de sete anos, desde que ela era uma adolescente. Após o acidente, no entanto, Nanato fez questão de que se separassem, por entender que ele seria um fardo para ela.
A diferença entre fatos e ficção é pequena, e a essência é mantida: Wanderléa se manteve leal ao namorado, quis permanecer com ele.
Não há bandidos na história. É tudo gente do bem
Chacrinha – O Velho Guerreiro é uma cinebiografia que fala de várias personalidades famosas – mas, ao contrário do que talvez pudessem esperar as Candinhas da vida, não faz questão de ficar mostrando gente mau caráter, pequena, mesquinha. Bem ao contrário. Tanto Wanderléa quanto Elke Maravilha quanto Clara Nunes quanto o amigo da vida inteira Oswaldo Nunes (Gustavo Machado quando jovem, Antônio Grassi quando maduro), Boni, Florinda, os filhos – todos são mostrados como gente do bem, pessoas de bom caráter.
Não há bandidos na história.
O personagem retratado como o mais controvertido é o próprio biografado.
O Chacrinha que este bom filme mostra é um danado de um machista, que brigou com a mãe porque ela “ousou” se desquitar do pai dele. (Nisso, ele é mostrado como outro nome importante do show business brasileiro, outro nordestino, o letrista Humberto Teixeira, no excelente documentário O Homem Que Engarrafava Nuvens, de 2009.)
Teimoso, teimoso como uma mula, como já foi dito lá atrás. Um sujeito que não ouvia as ponderações de ninguém, que queria fazer tudo exatamente do seu jeito – obsessivamente teimoso. Ranzinza.
De fato, um belo filme. Embora de cara feia, sempre pouco disposto a dar o braço a torcer, Chacrinha, lá na nuvem dele, deve ter aprovado o filme de Andrucha Waddington. Provavelmente fez aquele gesto de levar o indicador ao nariz e em seguida botar o indicador para a frente, enquanto dizia, com sua voz marcante, única: “No cinema e na televisão, nada se cria, tudo se copia”.
Ah, sim: Waddington deixou para os letreiros finais a canção do Gil. Não poderia haver final mais perfeito que ao som de “Aquele Abraço”:
Chacrinha continua
Balançando a pança
E buzinando a moça
E comandando a massa
E continua dando
As ordens no terreiro
Alô, alô, seu Chacrinha
Velho guerreiro
Alô, alô, Terezinha
Rio de Janeiro
Alô, alô, seu Chacrinha
Velho palhaço
Alô, alô, Terezinha
Aquele abraço!
Anotação em maio de 2019
Chacrinha – O Velho Guerreiro
De Andrucha Waddington, Brasil, 2018
Com Stepan Nercessian (Abelardo Barbosa, o Chacrinha), Eduardo Sterblitch (Abelardo Barbosa, o Chacrinha, jovem),
e, na família e no entorno, Carla Ribas (Florinda Barbosa madura), Amanda Grimaldi (Florinda jovem), Rodrigo Pandolfo (Jorge, filho), Pablo Sanábio (Leleco e Nanato, filhos, gêmos), Camila Amado (Dona Aurélia, a mãe de Abelardo), Gustavo Machado (Oswaldo Nunes jovem), Antônio Grassi (Oswaldo Nunes maduro),
(no showbusiness) Laila Garin (Clara Nunes), Gianne Albertoni (Elke Maravilha), Thelmo Fernandes (Boni), Stephanie Serrat (Wanderléa), Jorge Ritchie (Russo). Juan Rangel(Sidney Magal). Karen Junqueira (Rita Cadillac), Francis de Souza (Pedro Lara), Renato Reston (Roberto Carlos), Leandro Lima (Ademir de Menezes, o Queixada), Marcelo Serrado (Flávio Cavalcanti) Roteiro Claudio Paiva, com Carla Faour e Júlia Spadaccini
Fotografia Fernando Young
Música Antonio Pinto, Gabriel Ferreira e Felipe Kim
Montagem Thiago Lima e Sérgio Mekler
Produção Globo Filmes, Media Bridge.
Cor, 114 min (1h54)
***1/2
Charles Fricks interpreta Walter Clark, Stephanie Serrat interpreta Wanderlea.
Muito obrigado pelas informações, Senhorita querida! Coloquei os nomes dos dois lá no texto! Um abraço!
Sérgio
Francis de Souza é Pedro de Lara
Renato Reston é Roberto Carlos