No Limite da Realidade / Twilight Zone: The Movie

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3.0 out of 5.0 stars

Bill Connor (o papel de Vic Morrow) é um sujeito de mal com a vida. Entra num bar de cara amarrada, cenho franzido. Dois amigos dele, Larry e Ray (Doug McGrath e Charles Hallahan), o convidam para sentar à mesa deles. Bill vai logo contando que, ao contrário do que esperava, não foi promovido na firma: promoveram um judeu.

E aí Bill começa a falar mal dos judeus. Dos negros. Dos japoneses, dos “amarelos” de uma maneira geral.

É um racista filho da mãe, um idiota.

Depois de destilar bílis na mesa do bar, Bill se levanta, sai – e se vê não na sua cidade americaníssima, mas numa mal iluminada rua de uma cidade francesa ocupada pelos nazistas!

E os nazistas passarão a persegui-lo porque, ali, Bill é um judeu.

Conseguirá, depois de muito sofrimento, se libertar dos nazistas – para se ver cercado por um grupo da Ku-Klux-Klan que quer enforcá-lo porque agora ele é negro.

Logo em seguida estará em um pântano do Vietnã, alvo de uma bem armadíssima patrulha de americanos que o vêem como um vietcongue.

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O prólogo e o primeiro episódio do filme, de John Landis, são maravilhosos

Essa maravilhosa parábola contra o crime inominável do racismo, que dá vontade de a gente aplaudir de pé como na ópera, é o primeiro dos quatro segmentos de Twilight Zone: The Movie, no Brasil No Limite da Realidade, de 1983. A rigor, a rigor, são cinco segmentos, mas o próprio filme, em seus créditos finais, define que há um prólogo e quatro segmentos.

O prólogo e esse sensacional primeiro segmento – com o tema infelizmente tão atual neste 2016 do racismo babante de Donald Trump nos Estados Unidos e da persistente ameaça dos extremismos nacionalistas na Europa – foram escritos e dirigidos por John Landis, esse diretor que é a cara do cinemão comercial americano nos anos 80. São dele Os Irmãos Cara de Pau/The Blues Brothers (1980), Um Lobisomem Americano em Londres (1983) e o clipe de “Thriller”, de Michael Jackson (1983).

O prólogo também é uma absoluta delícia. São dois personagens – dois homens viajando de carro, à noite, por uma estrada de pista simples no meio do nada, uma região sem cidades próximas, sem postos de gasolina, sem coisa alguma. O motorista é interpretado por Albert Brooks, e o carona, por Dan Aykroyd. Não fica explícito, mas as indicações são de que eles não eram amigos de longa data; muito provavelmente se conheceram faz muito pouco tempo, talvez o passageiro tenha pedido carona e eles estivessem mal se conhecendo quando começamos a vê-los.

O som do carro está tocando “The Midnight Special”, com o Credence Clearwater Revival – e os dois sujeitos, ali pelos 30 e muitos anos de idade, estão cantando junto com John Fogerty. Cantam alto, a plenos pulmões. A música é uma total delícia, e ouvir e cantar junto uma canção gostosa, alegre, de bom ritmo, de estribilho redondo, perfeito, é uma das boas coisas da vida.

De repente, silêncio: o gravador come a fita!

Os mais jovens teriam imensa dificuldade para entender o que aconteceu.

Era 1983, e no som dos carros ouvia-se música gravada em fitas cassete. E, naquela estrada deserta, no meio do nada, a única fita cassete que o motorista tinha foi comida, engolida, triturada pelo gravador.

O carona sugere que se ligue o rádio, o motorista diz que não adianta, naquele lugar o rádio não pega nada.

O motorista diz que vai brincar de que passaram por um cascalho e os faróis se queimaram. Desliga os faróis e segue em frente, acelerado. Quer provocar medo no carona, quer assustá-lo – e consegue.

Faz isso uma vez, duas vezes. Depois sossega – e sugere uma brincadeira mais suave, um joguinho de adivinhação. Cada um deles cantará um tema de programa de TV para o outro adivinhar. Cantar, ou cantarolar, solfejar, fazer patapatapá, o que for. E vão desfilando os temas de Aventura Submarina, Perry Manson, o infalível Bonanza, Havaí 5-0.

The Twilight Zone!

Um deles cantarola, o outro cantarola junto, começam a falar da série de TV, lembram alguns episódios. Vão exclamando frases como “Era uma maravilha”, “Era muito assustador”, “Era de matar de medo”, “Eu adorava”.

O carona pergunta: – “Quer ver uma coisa realmente apavorante?”

O motorista diz que sim. O carona pede que ele pare o carro. Uma paradinha rápida – ele precisa de dois segundos.

E aí há uma cena realmente apavorante.

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Um visual meticulosamente bem cuidado para parecer mal cuidado

A cena realmente apavorante é bem rápida.

Corta, vem um plano geral, o carro parado no acostamento da estrada perdida no meio da nada, na noite escura. Entra um tema musical perfeitamente apropriado – a trilha é do mestre Jerry Goldsmith, mais de 140 trilhas no currículo, 18 indicações ao Oscar, uma estatueta levada para casa –, a câmara vai se dirigindo para o alto, para o céu. Uma voz em off (do grande ator Burgess Meredith, que trabalhou na série de TV The Twilight Zone e havia sido citado na conversa entre o carona e o motorista) diz:

– “Você abre esta porta com a chave da imaginação. (Vemos o desenho de uma porta.) Atrás dela há uma outra dimensão. Uma dimensão de som (vemos um vidro se estilhaçando). Uma dimensão de visão (vemos um olho, um desenho pavoroso, trash). Uma dimensão da mente. Você está passando para uma terra de sombras e substância, de coisas e idéias. Você acaba de chegar na…”

E surge o título – Twilight Zone: The Movie.

O texto é exatamente como o visual dos desenhos que vão surgindo no meio do céu: é tudo pouco cuidado, pobre, simplório. Estudadamente, cuidadosamente criado para parecer um tanto trash, um tanto filme B dos anos 50, um tanto programa de TV dos anos iniciais da TV. Tosco, grosseiro.

Todo o visual dos quatro episódios será assim: meticulosamente bem cuidado para parecer mal cuidado, para parecer filme B.

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A série de TV veio numa época em que se falava muito de portas para o além

A série de TV The Twilight Zone, exibida no Brasil como Além da Imaginação, teve imenso sucesso nos Estados Unidos e em diversos outros países. Atravessou cinco temporadas, de 1959 a 1964. Foram 156 episódios – cada um com uma história com princípio, meio e fim –, com narração do próprio criador da série e autor dos roteiros, Rod Serling, um sujeito que, ao que tudo indica, era um absoluto gênio.

Segundo o IMDb, Rod Serling (1924-1975) foi boxeador e pára-quedista, antes de virar “uma das novas vozes radicais que fizeram a Era Dourada da televisão”. Bem antes de criar a série The Twilight Zone, ele escreveu os roteiros dos dramas para a TV Patterns e Requiem for a Heavyweight, duas histórias que mais tarde deram origem a filmes – A História de um Egoísta/Patterns (1956) e Réquiem para um Lutador (1962).

Nas histórias que criava para a série The Twilight Zone, Serling conseguia levantar questões polêmicas, controvertidas, que as grandes redes de TV prefeririam evitar, como racismo, a paranóia da guerra fria, os horrores da guerra.

Os temas básicos da série tinham tudo a ver com porta, portas, portais, como bem diz aquele texto lido por Burgess Meredith logo após o prólogo deste filme, e que era dito pelo próprio Rod Serling na abertura de cada programa da série.

Naquele finalzinho dos anos 50, começo dos 60, falava-se muito das portas para mundos desconhecidos pela ciência oficial. Portas que se abriam para outras realidades. Em 1954, Aldous Huxley havia lançado seu livro The Doors of Perception, As Portas da Percepção, em que falava de suas experiências alucinatórias com mescalina. Foi do título do livro que Jim Morrison e Ray Manzarek, com mais Robby Krieger e John Densmore, tiraram o nome da banda que estreou na Califórnia em 1965, no meio do fumacê da cannabis e do fuzuê em torno do LSD, as drogas que abriam The Doors para universos insuspeitados.

Foi de uma imensa felicidade, portanto, a idéia de John Landis de, no primeiro segmento do filme de 1983 em homenagem ao programa de TV, usar a abertura de uma porta – a porta de um bar – para que o nauseabundo racista filho da mãe do tal Bill Connor saísse de seu mundo concreto e caísse naquele pesadelo em que pagou caro pelo pecado-crime do supremacismo.

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No finalzinho, Dan Aykroyd volta a falar de coisa realmente apavorante

Todos os quatro segmentos são novas versões de histórias que haviam sido mostradas na série original de TV.

O segundo segmento tem a direção de Steven Spielberg – que também produziu o filme. O gênio já era, em 1983, um fenômeno absoluto, depois de Encurralado (1971), Tubarão (1975), Contatos Imediatos do Terceiro Grau (1977), Os Caçadores da Arca Perdida (1981) e E.T. – O Extraterrestre (1982).

O episódio de Spielberg se passa em uma casa de repouso, um asilo de velhinhos. O maravilhoso Scatman Crothers, que fez o inesquecível empregado do hotel que recebe o personagem interpretado por Jack Nicholson e sua família em O Iluminado (1980) de Stanley Kubrick, faz Mr. Bloom, o anjo que traz de volta alegria para os velhinhos da casa de repouso Sunnyvale.

O texto que Burgess Meredith fala no início do episódio é uma pequena pérola: – “Dizem que onde não há esperança não há vida. Os moradores deste asilo são um exemplo – ali a esperança é apenas uma recordação. Mas a esperança acabou de entrar no asilo, disfarçada de um velhinho otimista…”

Otimismo. Esperança. Steven Spielberg começo dos anos 80 em estado puro.

O terceiro segmento é dirigido por Joe Dante, o sujeito que havia feito Piranha (1978), com o ridículo orçamento de – estima-se – US$ 600 mil. Produzido pelo lendário Roger Corman, mas, sobretudo, dirigido com imenso talento por Joe Dante, o filme viraria um cult – e daria origem a duas imitações caras, em 2010 e 2012.

Consta que Steven Spielberg ficou fascinado (como eu também fiquei na época, ao ver o filme no Cine Iperoig, no centrinho de Ubatuba) com Piranha – motivo pelo qual chamou Joe Dante para participar deste Twilight Zone: The Movie e em seguida para dirigir Gremlins (1984).

O segmento dirigido por Joe Dante conta história de uma mulher, Helen Foley (Kathleen Quinlan), que viaja de carro pelo interior de um Estado qualquer e, num bar de beira de estrada, fica conhecendo um garoto meio misterioso de uns 10 anos. Ela dá carona (de novo a carona) ao garoto até a casa dele e acaba enrolada numa realidade alternativa criada pela imaginação do menino.

Me pareceu que este é o segmento mais fraco do filme.

No último, dirigido pelo australiano George Miller, que já havia feito os dois primeiros Mad Max da trilogia original, um passageiro de um avião vê uma misteriosa criatura na asa, que tenta sabotar o vôo e matar todo mundo. O passageiro, John Valentine, é interpretado com brilho por um jovem John Lithgow que não precisa conter as caretas de pavor. Os demais passageiros, as aeromoças, o co-piloto, ninguém vê a tal criatura, e, claro, tudo indica que aquilo é a paranóia de um sujeito que morre de medo de viajar de avião.

A questão é que os espectadores também vêem o danado do bicho,  amigo do demo – ou talvez o próprio.

No finalzinho deste último episódio, como se fosse uma volta ao começo, vemos de novo Dan Aykroyd. Não é o mesmo personagem do prólogo, é claro. Mas é o mesmo ator – e ele faz a mesma pergunta: – “Quer ver uma coisa realmente apavorante”?

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Uma tragédia durante a filmagem: helicóptero cai, três pessoas morrem

Uma coisa realmente apavorante aconteceu de fato: no dia 23 de julho de 1982, durante a filmagem de uma cena do primeiro episódio, evocando a guerra do Vietnã, um helicóptero caiu, provocando a morte do ator Vic Morrow e de duas crianças que trabalhavam como extras, Renee Chen e My-ca Dihn Le.

Deve ter sido um absoluto horror.

O diretor John Landis e mais George Folsey Jr., Dan Allingham, Paul Stewart and Dorcey Wingo foram acusados de homicídio involuntário. A ação criminal duraria mais de uma década.

O pai de My-ca Dihn Le, o psicólogo Daniel Lee, testemunhou ter ouvido Landis dando instruções para que o helicóptero voasse mais baixo. Todos os quatro pais testemunharam dizendo que jamais foram avisados de que haveria um helicóptero ou explosivos no lugar das filmagens. E mais: as pessoas da produção haviam garantido a eles que não haveria perigo algum, apenas barulho.

O psicólogo Daniel Lee havia sobrevivido à Guerra do Vietnã, e imigrado para os Estados Unidos.

Para piorar ainda mais a situação, revelou-se que a produção estava pagando pelo trabalho de Renee Chen e My-ca Dinh Le por baixo do pano, já que as leis da Califórnia proibiam que menores de idade trabalhassem à noite.

Ao final do julgamento, todos os acusados foram inocentados. Mas uma tragédia como essa muda a vida de todos os envolvidos.

Consta que Steven Spielberg rompeu as relações com John Landis a partir do acidente. Mais tarde, declarou: “Não tem sentido algum morrer por um filme. Se alguma coisa não estiver segura, é o direito e a responsabilidade de qualquer ator ou membro da equipe gritar ‘Corta!’”.

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Leonard Maltin meteu o pau no filme. Roger Ebert gostou dos episódios 3 e 4

Leonard Maltin deu 2.5 estrelas ao filme: “Dan Aykroyd e Albert Brooks provêm um prólogo interessante para quatro histórias não usuais (três delas de fato refilmagens da série clássica de TV de Rod Serling), mas nenhuma delas proporciona momento importantíssimo de revelação que fez o show tão memorável – e, o que é ainda mais revelador, nenhum é melhor que o original. O melhor é segmento final, refilmagem de “Nightmare at 20,000 Feet”, com Lithgow como o passageiro aterrorizado, embora mesmo esse episódio seja mais explícito (e portanto menos intrigante) do que a versão da TV nos anos 60.”

O grande Roger Ebert teve opiniões exatamente contrárias às minhas. Dividiu os quatro realizadores em dois grupos – um de superstars, John Landis e Steven Spielberg, e outro de menos conhecidos, Joe Dante e George Miller, e diz que o trabalho destes últimos ficou melhor do que o dos primeiros:

“O surpreendente é que os dois diretores superstars foram completamente suplantados pelos menos conhecidos. (…) Spielberg, que produziu todo o projeto, talvez tenha sentido que ele e Landis obtiveram os resultados mais fracos, já que ele juntou as histórias numa ordem ascendente de excitação. Twilight Zone começa devagar, quase pára, e então decola.”

E ele conclui assim:

“A beleza de Twilight Zone: The Movie é a mesma que é o segredo da série de TV: pega gente comum, em situações comuns, e então os leva para – ‘próxima parada – the Twilight Zone!’”

Lembrando: a primeira acepção de twilight é entardecer, o final do dia, o lusco-fusco. O material, o do momento em que o sol se põe, e também o figurado, o entardecer da vida – o Dictionary of English Language and Culture da Longman’s dá o exemplo de velhas senhoras no twilight de suas vidas. E em seguida dá outro exemplo: Esses agentes secretos ocupam uma twilight zone entre a legalidade e a ilegalidade. Uma zona cinzenta – uma zona em que as coisas não estão nem muito claras nem ainda muito escuras.

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Ver essa coisa tão anos 80 me fez lembrar dos filmes que via com minha filha

Se o grande Ebert dividiu os quatro diretores em dois grupos, Pauline Kael, a prima donna da crítica americana, juntou-os todos no mesmo baú: “quatro jovens diretores”, definiu.

Como Ebert, no entanto (e ao contrário do meu entendimento), ela desqualifica os dois primeiros segmentos. Elogia o prólogo – mas desanca com os segmentos de Landis e Spielberg. “O prólogo, escrito e dirigido por John Landis, e com Dan Aykroyd como um carona e Albert Brooks como um motorista, é uma beleza, mas a feliz onda de medo que ele dá tem que se sustentar por um longo período, porque os dois primeiros episódios são um embaraço.”

Dame Kael qualifica o primeiro segmento – que eu quis aplaudir de pé como na ópera por sua forte voz contra o racismo – de “sermão penoso e grosseiro sobre os males do racismo e do preconceito”. E aproveita para lembrar que Vic Morrow e duas crianças vietnamitas-americanas foram mortos no acidente com um helicóptero durante a filmagem. “É como uma paródia inconsciente dos velhos shows, e sua maneira direta dá inércia à cabeça do espectador.”

Cada cabeça, uma sentença – e ainda bem que é assim.

Para mim, este filme – que eu não tinha visto na época – foi uma agradabilíssima surpresa. Adorei ver o capricho com que os realizadores procuraram reconstituir em cores a estética filme B dos programas da época da TV iniciante, em preto-e-branco. Adorei ver aquela abertura sensacional, dois sujeitos que não se conheciam viajando numa estrada deserta de noite, primeiro cantando junto com o Credence, depois brincando de cantarolar temas de programas de TV – até que se abre uma porta para o desconhecido, as portas, as portas, The Doors.

Adorei ver essa coisa tão anos 80. Me lembrei de minha filha vendo seus primeiros filmes, me lembrei do gostinho de ver com ela brincadeiras tipo Gremlins, maravilhas como Caçadores da Arca Perdida e E.T. Adorei me lembrar de ter visto Piranha no Cine Iperoig na praça central do pequenino centro de Ubatuba por volta de 1979 – e ter percebido ali que aquele diretor tinha talento.

E, sobretudo, adorei aquele panfleto contra o racismo, o xenofobismo, o supremacismo.

Está fresco, vigoroso – e cada vez mais necessário.

Anotação em junho de 2016

No Limite da Realidade/Twilight Zone: The Movie

De John Landis, Steven Spielberg, Joe Dante e George Miller, EUA, 1983

Inspirado na série de TV The Twilight Zone, roteiro de Rod Serling

 

Prólogo:

De John Landis

Com Albert Brooks (o motorista), Dan Aykroyd (o carona)

Argumento e roteiro John Landis

Fotografia Stevan Larner

Segmento 1:

De John Landis

Com Vic Morrow (Bill Connor), Doug McGrath (Larry), Charles Hallahan (Ray), Rainer Peets (oficial nazista), Kai Wulff  (official nazista), Sue Dugan (garçonete), Debby Porter (garçonete)

Argumento e roteiro John Landis

Fotografia Stevan Larner

Segmento 2:

De Steven Spielberg

Com Scatman Crothers (Mr. Bloom), Bill Quinn (Mr. Leo Conroy), Martin Garner (Mr. Weinstein), Selma Diamond (Mrs. Weinstein), Helen Shaw (Mrs. Dempsey), Murray Matheson (Mr. Agee), Peter Brocco (Mr. Mute), Priscilla Pointer (Miss Cox),

Argumento e roteiro George Clayton Johnson e Richard Matheson e Melissa Mathison

Fotografia Allen Daviau

Segmento 3:

De Joe Dante

Com Kathleen Quinlan (Helen Foley), Jeremy Licht (Anthony), Kevin McCarthy (tio Walt), Patricia Barry (a mãe), William Schallert (o pai),

Nancy Cartwright (Ethel), Dick Miller (Walter Paisley), Cherie Currie (Sara)

Roteiro Richard Matheson

Baseado em história de Jerome Bixby

Fotografia John Hora

Segmento 4:

De George Miller

Com John Lithgow (John Valentine), Abbe Lane (aeromoça senior), Donna Dixon (aeromoça mais jovem), John Dennis Johnston (co-piloto), Larry Cedar (a criatura), Christina Nigra (a garotinha), Lana Schwab (a mãe),

Dan Aykroyd (o motorista da ambulância)

Roteiro Richard Matheson

Baseado no conto “Nightmare at 20,000 Feet”, de Richard Matheson

Fotografia Allen Daviau

 

Música Jerry Goldsmith

Casting Marci Liroff

Produção Warner Bros.

Cor, 101 min

***

7 Comentários para “No Limite da Realidade / Twilight Zone: The Movie”

  1. Homem,
    Hoje eu aproveitei o feriado para comemorar com Rod Serling. Finalizei a quinta e última temporada de “The Twilight Zone”, dei play nos extras, e aproveitando o gancho assisti o piloto de “Night Gallery” e o filme de 1994 produzido pela viúva Carol Serling. AGORA tô indo ali pegar o filme “No limite da realidade”, antes vou só dar um F5 no 50 Anos pra ver se tem filme novo. Tem. É “No limite da realidade”. Acho que entrei na Zona do Crepúsculo!!!

  2. Credo em cruz, Senhorita! Cruz credo, mangalô treis vez.
    Que delícia de coincidência!
    Um abraço.
    Sérgio

  3. Gostei do conjunto dos episódios e também me parece que o terceiro realizado por Joe Dante é menos conseguido.
    É pena que não tenha seguido o enredo do conto de Jerome Bixby que por acaso li em tradução portuguesa. É uma história arrepiante, horror mesmo horror. Aqui surge uma versão deslavada, própria para criancinhas.

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