A Menina Que Brincava com Fogo / Flickan som lekte med elden

3.0 out of 5.0 stars

Gostei bastante de ver A Menina Que Brincava com Fogo, o filme baseado no segundo livro da Trilogia Millennium, do sueco Stieg Larsson. Como, aliás, havia gostado do primeiro, Os Homens Que Não Amavam as Mulheres, feito pela mesma equipe, com os mesmos atores, no país do escritor.

A Menina Que Brincava com Fogo é um filme muito bom, feito com grande competência.

Só que é um filme que, acho, só vai ser compreendido por quem tiver lido o livro.

Fiquei pensando nisso, enquanto, nos primeiros 15, 20 minutos do filme, vão surgindo personagens e mais personagens, diversas situações, diversas histórias. E, antes que eu expressasse o que pensava, Mary fez o comentário, tipo: É muito bom, mas acho que quem não leu o livro ou não viu o primeiro filme não vai entender.

É um defeito do filme? Sim, certamente. Mas poderia ter sido diferente? Creio que não. Acho absolutamente impossível que a segunda parte da história de Lisbeth Salander e Mikael Blomkvist pudesse ser transformada num filme que tenha existência própria, que se explica.

A verdade, me parece, é que Stieg Larsson criou uma armadilha sem saída para os roteiristas, diretores, produtores de filmes. Sua saga é absolutamente fascinante, espetacular, com personagens interessantíssimos – e, portanto, não dá para resistir à tentação de filmá-la. Mas, ao mesmo tempo, não existe jeito de filmar a segunda parte da trilogia de uma forma a que o filme possa ser compreendido por que não tenha visto a primeira parte, ou não tenha lido os livros.

Como eu escrevi num texto sobre os três livros, O Guerra e Paz da literatura de lazer, a saga de Lisbeth Salander e Mikael Blomkvist é uma única, longuíssima história, que se espalha por três grossos volumes, quase 2 mil páginas no total; os dois vivem diversos casos, mas todos eles são entrelaçados – é uma única história.

Lisbeth Salander, que era pobre de marré deci, agora é milionária

O primeiro filme, Os Homens que Não Amavam as Mulheres, tem existência própria, acho eu (embora muita gente boa discorde, diga que para quem não leu o livro a trama é complexa demais). Mas acho que tem, sim, existência própria – até porque, como se baseia no primeiro dos três livros, está apresentando, introduzindo os personagens.

O segundo, não – o segundo, obviamente, pega o bonde andando. Abre com Lisbeth Salander numa mansão junto do mar, em algum paraíso tropical (foto abaixo). Ela recebe a visita de um contador, que presta conta contas das aplicações da imensa fortuna da moça.

No começo do primeiro livro (e filme), Lisbeth é pobre de marré deci.

Um pouco sobre Lisbeth Salander – interpretada, nos três filmes suecos, por Noomi Rapace, que está muito bem no papel, e tem o tipo físico bem próximo do descrito por Stieg Larsson: é uma jovem pequenina, mignon; mede um metro e meio, pesa menos de 50 quilos. Tem a aparência de um punk andrógino – um monte de piercings, de argolas, um monte de tatuagens na pele, cabelo curto, franja caindo no meio dos olhos, calças compridas negras, casaco de couro negro. Uma figura bastante assustadora – quase asquerosa. Com pouca educação formal, com problemas psicológicos seriíssimos – tem um histórico conturbadíssimo, o mais traumático que se possa imaginar –, parece para diversas pessoas quase uma débil mental. No entanto, é uma superdotada, um gênio absoluto; aprende tudo rapidamente, tem memória prodigiosa e uma determinação assustadora. E é uma das melhores hackers do mundo. Apesar da aparência frágil, reage a quem a ataca com uma agressividade absoluta. Desde a escola primária reagiu com extrema violência a quem a atacava. É extremamente fechada, jamais fala de sua vida pessoal, é anti-social, tem pouquíssimos amigos – quase nenhum. Um porco-espinho. Uma figura complexa, fascinante.

Um pouco sobre Mikael Blomkvist, o outro personagem central da saga, nos filmes suecos interpretado por Michael Nyqvist: tem 40 e tantos anos, é um dos donos da revista independente Millennium – daí o nome da trilogia. Mantém com sua colega Erika Berger (Lena Endre), outra das donas da Millennium, uma fantástica relação. São amigos desde a juventude, gostam-se profundamente, têm o maior respeito um pelo outro, completam-se na profissão – Erika é organizada, metódica, excelente na edição; Mikael é bagunceiro, desorganizado, mas um excelente repórter investigativo, perfeito na checagem e rechecagem da apuração de informações. Apesar de Erika ser casada, e bem casada, e de Mikael ter sido casado e ter diversos casos aqui e aqui, os dois (na foto abaixo) eventualmente trepam – se dão tão bem tanto na cama quanto na redação.

Mikael Blomkvist, tudo indica, tem muito do seu autor. Como ele, Stieg Larsson era um jornalista, repórter investigativo, que se metia em casos envolvendo figurões da economia sueca. Ativista político, socialista, comunista, anti-fascista, Larsson, assim como Mikael, também criou uma revista independente.

Atenção: os parágrafos abaixo revelam fatos que estão no final do primeiro livro e filme

Lisbeth Salander se torna milionária da noite para o dia bem para o final das 500 páginas do primeiro livro (e dos 152 minutos do primeiro filme). E, ao menos indiretamente, graças a Mikael Blomkvist. O jornalista havia publicado uma série de reportagens acusando um empresário poderoso e biliardário de fraudes financeiras e ligações com tráfico de drogas. O empresário foi à Justiça contra Blomkvist por injúria; o jornalista não conseguiu provar suas acusações, e foi condenado a três meses de prisão e ao pagamento de uma alta indenização.

Depois que Lisbeth e Mikael se conhecem, em função da história principal do primeiro volume da Trilogia Millennium, ela usa seus superpoderes de hacker fantástica para obter as provas que o jornalista, pelas vias legais e normais, não havia conseguido. E, já que estava mesmo com a mão na massa, com acesso irrestrito aos computadores do biliardário bandido, Lisbeth aproveitou para sacar de contas dele em paraísos fiscais “uma quantia confortável” que a deixaria “economicamente independente pelo resto da vida”, como escreve Stieg Larson na página 74 do segundo livro. A quantia confortável era “de quase 3 bilhões de coroas suecas”.

Se ladrão que rouba ladrão tem cem anos de perdão, quantos séculos de perdão poderia ter uma garotinha frágil, que sofreu todo tipo de abuso possível e imaginável, parte dele com todo o apoio do aparelho de governo da Suécia, ao roubar uma quantia confortável de um mega super hiper ladrão?

Nos primeiros minutos de filme, um monte imenso de informações e personagens

As primeiras tomadas do filme são rápidas, e enevoadas, pouco nítidas. São lembranças do passado de Lisbeth Salander, seus constantes pesadelos: uma garotinha de uns 12 anos lançando algo em um carro e o carro pegando fogo; e imagens de abuso sexual, em duas épocas diferentes da vida dela. Quem conhece o livro sabe – as do passado mais distante são os do tenebroso psiquiatra Peter Teleborian (Anders Ahlbom), que abusou dela numa clínica psiquiátria do Estado sueco, quando era uma adolescente de pouco mais de 13 anos. As mais recentes são do advogado Nils Bjurman (Peter Andersson), nomeado pelo Estado tutor legal de Lisbeth até que ela atingisse a maioridade ou fosse considerada capaz para o convívio na sociedade.

Fim das imagens enevoadas, grande close-up do rosto de Lisbeth acordando assustada. Ela não é propriamente bonita, de forma alguma, embora tenha um rosto extremamente expressivo. Tem um grande piercing no nariz, outro na orelha.

Senta-se na cama, a câmara a pega de costas – toda a extensão das costas dela é ocupada por uma imensa tutuagem de dragão (como mostra a primeira foto deste post). Em inglês, o primeiro livro e filme da trilogia, no Brasil Os Homens Que Não Amavam as Mulheres, é The Girl with the Dragon Tattoo.

Rápidas tomadas de Lisbeth andando pela mansão gigantesca da qual se avista o mar lá embaixo.

No laptop, ela invade o de Bjurman, passeia pelo correio dele, vê que ele marcou cirurgia para remoção de tatuagens.

Lisbeth recebe a visita do contador numa varanda da mansão, ele dá explicações sobre os investimentos que fez, seguindo as ordens dela.

Ela faz as malas, deixa a mansão junto ao mar tropical, chega a Estocolmo.

Corta, e Nils Bjurman (Peter Andersson) está jantando num restaurante. Chega diante dele um sujeito imenso, o gigante louro. Pergunta por um relatório policial a respeito de Lisbeth Salander, de 1993. Seu chefe – informa o gigante louro – precisa desse relatório.

Corta, e o gigante louro está deixando Bjurman diante do prédio onde este mora. Lisbeth está de campana. Bjurman escova os dentes com a camisa aberta, e dá para o espectador ver que há palavras tatuadas na barriga dele.

Depois que Bjurman dorme, Lisbeth invade o apartamento. Senta-se à escrivaninha do advogado, examina os papéis das gavetas, não encontra os relatórios mensais que ele deveria preparar a respeito do comportamento dela, sua tutelada. Acha também um revólver, e, com o revólver na mão, o acorda.

A um Bjurman que acorda apavorado, diante do revólver apontado para sua testa, ela dá ordens: que ele prepare religiosamente relatórios mensais dizendo que o comportamento dela tem sido exemplar; caso contrário, o filme deles será entregue a todos os jornais, e além disso ela virá matá-lo. E tem mais: se ele for a alguma clínica retirar a tatuagem, ela fará novo trabalho, dessa vez na testa dele.

E vai embora, deixando o revólver no quarto dele – o revólver com suas impressões digitais.

Depois da visita surpresa e das ameaças todas, no meio da madrugada, Bjurman telefona para Zala. Diz que ele terá o documento que pediu, mas antes terá que cuidar de Salander. Ela tem um DVD que ele, Bjurman, quer, precisa desesperadamente possuir – para destruir.

Corta, e vemos Lisbeth em seu novo apartamento, gigantesco, de rico, em que há pouquíssimos móveis.

Corta, e um casal conversa num café na calçada, à luz do dia:

Quem não leu o livro ou no mínimo não viu o primeiro filme não sabe, mas são Erika Berger e Mikael Blomkvist.

Erika: – “Você ainda a vê?”

Mikael: – “Quem?”

Erika, com um tom de curiosidade e talvez ciúme: – “Lisbeth Salander.”

Mikael: – “Não a vejo há um ano.”

Erika: – “Por quê?”

Mikael, dando de ombros: – “Não sei. Um dia conversamos, no outro ela não atende mais o telefone.”

E aí Erika olha para o relógio: estão atrasados para a reunião com Dag Svensson (Hans-Christian Thulin). E ela explica para Mikael: Dag vem trabalhando há tempos em uma longa e profunda reportagem sobre tráfico humano, envolvendo garotinhas jovens dos países ex-comunistas do Leste Europeu.

Corta, e estamos numa reunião na redação da revista Millennium. Dag Svensson conta o que já levantou sobre a rede que transforma jovens estrangeiras em prostitutas. Quer saber se a revista tem interesse em publicar o material.

Estamos com exatamente dez minutos de filme.

É informação demais, personagem demais. E muitos, muitos outros vão aparecer.

Um filme bem feitíssimo, que tenta, desesperadamente, ser fiel ao livro magnífico

É o que eu disse lá em cima: Stieg Larsson criou uma armadilha sem saída para os roteiristas, diretores, produtores de filme. Porque é ao mesmo tempo impossível resistir à tentação de filmar a saga Millennium – e, por outro lado, é humanamente impossível fazer filmes que tenham vida completamente própria, independente, a partir desse mar de casos complexos, intrincados, em que há pelo menos uns 40 personagens importantes.

Agora, para quem leu o livro, é uma delícia ver o filme. Que é bem feitíssimo, e tenta, desesperadamente, ser fiel ao livro magnífico.

O boxeador Paolo Roberto interpreta a si mesmo

Um detalhe absolutamente fascinante. Assim como cita personalidades reais da política sueca na sua Trilogia, Stieg Larsson cita também um boxeador real, Paolo Roberto (na foto abaixo). Mas, no caso de Paolo Roberto, Larsson foi ainda mais longe: ele transformou Paolo Roberto em um personagem do segundo livro da Millennium. Na história, Paolo Roberto conhece Lisbeth desde quando ela estava com 17 anos; treinou-a para lutar boxe, ficaram praticamente amigos – embora Lisbeth a rigor não admita ter amigos. O boxeador acabará vendo o seqüestro da namorada de Lisbeth, Miriam Wu (Yasmine Garbi), pelo gigante louro, e em seguida terá com o gigante louro a mais dura luta da sua vida.

Pois bem: e quem a produção conseguiu para interpretar Paolo Roberto? Sim, ele mesmo: o Paolo Roberto da vida real. O IMDb registra que esse é muito provavelmente o quarto único caso em que um personagem real interpreta a si próprio num filme de ficção. Um outro desses casos raríssimos é o de Lady Chablis, figura conhecida em Savannah, Geórgia, que virou personagem de um romance de John Berendt, Meia-Noite no Jardim do Bem e do Mal, filmado em 1999 por Clint Eastwood.

O detalhe dos títulos dos livros

Como é mesmo que se diz? “Traduttore, traditore” – tradutor, traidor. Ou então “traduttori, traditori” – tradutores, traidores. Fizeram-se traduções diferentes para os títulos dos três livros da Millennium, no português de Portugal, no português do Brasil, em inglês e em francês. Há discussões na internet sobre os títulos originais suecos são de autoria do próprio Stieg Larsson ou dos editores, buscando algo mais chamativo, mais marqueteiro.

Parece que os títulos dados pelo próprio autor eram longos demais, e foram mudados pelos editores suecos. Parece também que os franceses, os primeiros a traduzir os livros, deram títulos bem próximos do que Larsson queria – e os títulos franceses foram seguidos quase literalmente pelos editores portugueses.

Assim, o título mais próximo do que Larsson queria para este segundo livro seriam o português de Portugal – A Rapariga Que Sonhava com uma Lata de Gasolina e um Fósforo, e o francês, La Fille qui Rêvait d’un Bidon d’Essence et d’une Alllumette. O título brasileiro segue a versão mais curta escolhida pelos editores americanos, The Girl Who Played With Fire, A Menina Que Brincava com Fogo.

Aí vai um quadrinho, uma tabela. Desde que trabalhei uns anos na Agência Estado ao lado do Zelão, passei a curtir tabelas.  

 

Título original Män som hatar kvinnor Flickan som lekte med elden Luftslottet som sprängdes
Tradução literal Homens que odeiam mulheres A menina que brincava com fogo O castelo no céu que foi destruído
O livro no Brasil Os Homens Que não Amavam as Mulheres A Menina Que Brincava com Fogo A Rainha do Castelo de Ar
O livro em Portugal Os Homens Que Odeiam as Mulheres A Rapariga Que Sonhava com uma Lata de Gasolina e um Fósforo A Rainha no Palácio das Correntes de Ar
O livro em inglês The Girl with the Dragon Tatoo The Girl Who Played with Fire The Girl Who Kicked the Hornets’ Nest
O livro em francês Les Hommes qui n’Aimaient pas les Femmes La Fille qui Rêvait d’un Bidon d’Essence et d’une Alllumette La Reine dans le Pailais des Courants d’air
O filme sueco no Brasil Os Homens Que Não Amavam as Mulheres A Menina Que Brincava com Fogo ?

Tenho imensa curiosidade em ver agora o terceiro e último filme sueco, o baseado no livro A Rainha do Castelo de Ar, com os mesmos atores, Noomi Rapace como Lisbeth, Michael Nyqvist como Mikael Blomkvist, Lena Endre como Erika, Georgi Staykov como Zala, Alexander Zalachenko.

Foram rodados quase simultaneamente, ou seguidamente,  os três filmes,  pela mesma equipe. Um tanto como a trilogia O Senhor dos Anéis de Peter Jackson. Por isso, não consigo compreender por que o segundo e terceiro filme não foram lançados ainda em DVD. O primeiro, Os Homens Que Não Amavam as Mulheres, chegou ao Brasil no segundo semestre de 2010; vi no início de setembro, e em seguida caí de boca nas quase 2 mil páginas dos três livros. Mas até agora os filmes dois e três não saíram em DVD. Outro dia, me surpreendi ao ver que este segundo já está na programação do Max Prime; foi onde gravamos e vimos.

Agora, por mais que esteja sendo badalada, com o poder de fogo que o marketing do cinemão comercial de Hollywood tem, a refilmagem americana não me interessa nem um pouco. Millennium – Os Homens Que Não Amavam as Mulheres/The Girl with the Dragon Tattoo, produção 2011, já está para chegar aos cinemas brasileiros. Direção de David Fincher, roteiro de Steven Zaillian, dois nomes de peso, respeito. Daniel Craig, o atual James Bond, no papel de Mikael Blomkvist, Rooney Mara, a atriz que em A Rede Social faz a garota que dá o pé na bunda no insuportável Mark Zuckerberg, no papel de Lisbeth Salander.

Para que refazer uma trilogia que acabava de ser feita pelos suecos? Por que eu teria interesse em ouvir os suecos Mikael Blomkvist e Lisbeth Salander falando em inglês?

Besteira.

Podem cansar me dizer que o filme de David Fincher é sensacional, o maior espetáculo da terra. Não tenho o mínimo interesse em ver. Besteira. Bullshit pura.

Anotação em dezembro de 2011

A Menina Que Brincava com Fogo/Flickan som lekte med elden

De Daniel Alfredson, Suécia-Dinamarca-Alemanha, 2009

Com Noomi Rapace (Lisbeth Salander), Michael Nyqvist (Mikael Blomkvist), Lena Endre (Erika Berger), Peter Andersson (Nils Bjurman), Paolo Roberto (como ele próprio), Yasmine Garbi (Miriam Wu), Ralph Carlsson (Gunnar Björk), Georgi Staykov (Alexander Zalachenko), Hans-Christian Thulin (Dag Svensson), Jennie Silfverhjelm (Mia Bergman), Per Oscarsson (Holger Palmgren), Michalis Koutsogiannakis (Dragan Armanskij), Annika Hallin (Annika Giannini), Sofia Ledarp (Malin Erikson), Jacob Ericksson (Christer Malm), Reuben Sallmander (Enrico Giannini), Anders Ahlbom (Dr. Peter Teleborian), Roteiro Jonas Frykberg

Baseado no livro A Menina Que Brincava com Fogo, de Stieg Larsson

Fotografia Peter Mokrosinski

Música Jacob Groth

Produção Film i Väst, Nordisk Filmm Sveriges Television (SVT), Yellow Bird Films, ZDF Enterprises, Zweites Deutsches Fernsehen

Cor, 129 min

***

11 Comentários para “A Menina Que Brincava com Fogo / Flickan som lekte med elden”

  1. Tenho pena de não concordar consigo, caro Sérgio, mas realmente não vejo nada neste filme que seja comparável ao anterior.
    Em especial o argumento muito diferente – no primeiro havia uma investigação de um possível homicídio ocorrido há muitos anos e que despestava o interesse dos espectadores.
    Neste nem sei bem o que há, parece uma espécie de continuação do primeiro, um argumento cheio de buracos, sem interesse para mim.
    Vi uma vez e tentei uma segunda visão ms desisti.

  2. Não gostei muito do primeiro, como disse nos comentários aqui, e ainda não vi este, por pura preguiça. Achei o primeiro pouco fiel ao livro, e fico só pensando como deve ser o segundo, com a trama ainda mais intrincada e mil personagens novos.

    Sobre os títulos dos livros, em espanhol alguns dos títulos ficaram muito engraçados (no português de Portugal também).
    Eu li por aí que a viúva do autor disse que ele jamais teria autorizado a mudança do título em inglês para The Girl with the Dragon Tatoo (bem bobo, diga-se de passagem) pq Os Homens Que não Amavam as Mulheres foi uma escolha dele, e o combate à violência contra a mulher lhe era um assunto muito caro.
    Quando eu resolver assistir volto aqui para contar o que achei.
    Ah, geralmente não ligo e não costumo assistir aos remakes americanos, mas desta vou querer ver, sim.

  3. Os livros ótimos os filmes, ruuuuiiinnnsss
    e muita gente feia nesse filme…rs

  4. Não li os livros e, sei bem que por melhor que sejam os filmes, não conseguem retratar todo o conteúdo dos livros. Ainda não vi o primeiro, os homens que não… vi este, o segundo, a menina que … hoje, 15 maio e digo que gostei muito mesmo deste filme.
    O filme vai num crescendo maravilhoso e, de repente estou preso à tela. Muita inocencia dela (bom, é filme) deixar a arma com suas digitais no quarto do sujeito. Ainda bem que aquela perseguição de carro não foi longa e exaustiva como em outros filmes e, como eu dei força a Lisbeth para que ela levantasse o braço e atirasse naquele armário em forma de homem.

  5. Com certeza Sergio, vou assistir o primeiro da trilogia. Como tu dizes, a compreensão e visao do segundo, vendo pela segunda vez,será bem melhor. Tu gostaste muito do primeiro e, como dizes no teu comentário sôbre ele, há quem tenha gostado mais do segundo. Na minha opinião, quando o segundo é bom, o primeiro é ainda melhor
    Agora parando com tanto PRIMEIRO e SEGUNDO,
    (é que encurta o espaço, né ?) tbm espero depois assistir ” a rainha do castelo de ar”.
    Abraço, Sergio !!

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