2.5 out of 5.0 stars
Anotação em 2007, com complemento em 2008: Um filme correto, bem feito, com estupenda reconstituição de época, com narrativa tradicional, sem invenciones. O filme vale, e muito, por ser alemão e por mostrar que houve resistência interna ao nazismo – brutalmente esmagada.
Baseia-se em fatos reais. É a história de Sophie Scholl, uma estudante universitária que foi presa por distribuir panfletos contra Hitler e o nazismo. O diretor reconstitui a farsa que foi o julgamento de Sophie e seu irmão Hans – e é apavorante ver como funcionava a Justiça absolutamente indigna deste nome no regime totalitário imposto aos alemães.
Durante os créditos finais, são mostradas fotos da Sophie Scholl da vida real e de seu irmão. Algumas cenas foram feitas na Universidade de Berlim, o local onde Sophie foi presa, durante o nazismo.
O filme foi um dos cinco indicados para o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro. Em Berlim, levou os prêmios de melhor direção para Marc Rothemund e melhor atriz para Julia Jentsch.
Uma Mulher Contra Hitler/Sophie Scholl – Die letzten Tage
De Marc Rothemund, Alemanha, 2005.
Com Julia Jentsch, Gerald Alexander Held,
Roteiro Fred Breinersdorfer
Cor, 114 min (segundo o DVD; 120, segundo o IMDB).
Gostei de ver e rever e fiquei a saber de uma heroina que não conhecia assim como da organização Rosa Branca a que ela pertencia, para mim foi uma surpreza total.
Também vi há pouco um filme sobre a via de Irena Sendler, uma católica que salvou a vida milhares de Judeus na Polónia.
Não sei o título no Brasil, em Portugal chama-se “A Vida de Irena Sendler”
Também gostei muito.
Este assunto toca-me profundamente.