A Rainha Tirana / The Virgin Queen


1.0 out of 5.0 stars

Anotação em 1999: Filmezinho danado de chato. É daquele pior tipo de filme histórico de Hollywood. Pra começo de conversa, não tem qualquer tipo de compromisso com a verdade histórica; e é daquele tipo – felizmente enterrado por filmes mais recentes – em que o passado é todo estúdio e limpinho, as roupas limpinhas, as ruas limpinhas.

Desse ponto de vista, é interessante a comparação com Shakespeare Apaixonado, onde as pessoas, as ruas, os interiores, tudo é sujo – num choque diante dessa coisa pasteurizada, horrorosa, dos filmes históricos mais antigos.

Sequer Bette Davis dá encanto ao filme – sem closes, com roupa pesada assim como a maquilagem, com um inglês que tenta ser estilo British mas só consegue – foi o que me pareceu, pelo menos – ser o mais canhestro possível.

O filme foi programado pela TV a cabo por se tratar de uma das muitas aparições cinematográficas de Elizabeth I, num momento em que estão em cartaz na cidade Elizabeth, com Cate Blanchett, e Shakespeare Apaixonado, dois filmes recentes, da safra do Oscar, com a rainha virgem como personagem.

Rápida olhada no Cinemania só revela de interessante que este foi o segundo filme em que Bette Davis interpretou Elizabeth I. O primeiro havia sido em Elizabeth The Queen, em 1939. Os ridículos figurinos concorreram ao Oscar, e perderam.

A Rainha Tirana/The Virgin Queen

De Henry Koster, EUA, 1955.

Com Bette Davis, Richard Todd, Joan Collins

Roteiro Mildred Lord

Baseado em história de Harry Brown

Cor, 92 min

3 Comentários para “A Rainha Tirana / The Virgin Queen”

  1. Não sei se você assistiu o mesmo filme que eu. Sensacional. Rainha Virgem ou Rainha tirana, é simplismente um desses filmes que me fazem ainda mais apaixonado pela sétima arte. Bette DAVIS está fantástica. O elenco é todo fora do comum. A plasticidade das imagens são um toque especial e à parte desta produção. Acho que você deveria voltar a ver o filme num momento bom e com certeza, vai encontrar uma produção de primeira. Nota mil para este filme que assistí hoje, 28 de fevereiro de 2019, que estava em minha coleção, mas que ainda não havia me atentado para ele. É um dos grandes filmes de Hollywood. Uma produção muito atual, mesmo sendo realizada a 64 anos atrás.

Comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *