2.5 out of 5.0 stars
Anotação em 1996: Uma figura, esse australiano Fred Schepisi, nascido em 1939. Alterna comédias (Roxanne, a versão atualizada do Cyrano de Bergerac, com Steve Martin e Daryl Hannah) com dramas pesados (O Mundo de uma Mulher/Plenty e Um Grito no Escuro/A Cry in the Dark, os dois com Meryl Streep) e fez um drama político de espionagem-história de amor brilhante (A Casa da Rússia). Aqui, faz uma gostosa comedinha romântica com plot meio adolescente e piadas para universitários.
A história gira em torno da sobrinha de Albert Einstein (ele interpretado com brilho puro e beleza de sotaque alemão pelo velho Walter Matthau, ela pela gracinha de Meg Ryan), uma matemática, toda envolvida com a vida acadêmica e noiva de um psicólogo comportamental absolutamente babaca (interpretado pelo ator que faz o Peter em Para o Resto de Nossas Vidas/Peter’s Friends, Stephen Fry).
A matemática conhece acidentalmente um jovem mecânico que mal terminou o colegial, apesar de ser extremamente inteligente (Tim Robbins, perfeito como o sujeito meio bobo, num papel semelhante ao que ele fez também em Sorte no Amor).
Tio Albert Einstein e seus três amigos físicos (impagáveis, os três) fazem de tudo para que ela se apaixone pelo mecânico. Ela se apaixona, é claro – apesar de, como ela e o noivo babaca dizem, não ter com o mecânico as mesmas afinidades intelectuais, sociais, acadêmicas e de perspectiva para o futuro. Bem gostosinho, por causa dos atores, dos diálogos inteligentes – embora descartável, é claro.
A Teoria do Amor/I.Q.
De Fred Schepisi, EUA, 1995.
Com Meg Ryan, Tim Robbins, Walter Matthau, Charles Durning
Roteiro Andy Breckman e Michael Leeson
Baseado em história de Andy Breckman
Música Jerry Goldsmith
Cor, 100 min
A teoria do amor anotação de 1996? Eu como sempre esperava uma melhor descrição do filme mas entendo do porque não ter feito naquela época,vi esse filme a pouco tempo e confesso que me apaixonei fui surpreendida!É aquele tipo de comédia romântica inteligente,que apesar de “bobinha” encanta,as atuações são incríveis e Walter Matthau no papel de Albert Einstein é brilhante o próprio Albert se estivesse vivo aprovaria a escolha! Em tempos de “lixos”cinematográficos A teoria do amor não promete nada mas se sorta uma surpresa agradável,é o tipo de filme que apesar das “circunstancias” e de não ser um filme que agrade a gregos e troianos eu recomendo com certeza!