O Profissional / Léon, ou The Professional


2.0 out of 5.0 stars

Anotação em 1995: Primeiro filme americano de Luc Besson, diretor de Nikita, Brilhante na forma, mas padecendo daquela coisa desagradável do excesso de violência.

Na verdade, tem até uma leitura positiva – mostra que o fato de a droga ser ilegal é que corrompe tudo e fode tudo, que a corrupção e a violência estão necessariamente ligadas ao fato de a droga ser ilegal. Mas é uma overdose da estética da violência, e portanto desagradável e deplorável.

A garotinha Natalie Portman merecia um Oscar.

Anotação em 2008: Embora erre em muitos julgamentos, várias vezes eu acerto direitinho. Este aqui foi um dos meus acertos: Natalie Portman me deixou impressionadíssimo neste filme de 1994. Nascida em em 1981, era uma menina de 13 anos quando fez o filme.

Cinco anos mais tarde, em 1999, ela contracenou de igual para igual com a grande Susan Sarandon em Em Qualquer Outro Lugar, de Wayne Wang, e teve a sorte (talento só é pouco, no show business) de ser escolhida por George Lucas para o papel da princesa Amidala em Guerra nas Estrelas: Episódio I – A Ameaça Fantasma, e virou estrela. A partir daí, faria diversos belos filmes, inclusive Sombras de Goya/Goya’s Ghosts, de Milos Forman. Foi indicada para o Oscar por Closer, de Mike Nichols, de 2004, e até 2008 tinha sete prêmios e 33 indicações em vários festivais. Essa moça é realmente um dos maiores talentos da geração dela.

O Profissional/Léon ou The Professional

De Luc Besson, EUA, 1994

Com Jean Reno, Natalie Portman, Gary Oldman, Danny Aiello

Argumento e roteiro Luc Besson

Cor, 110 min

8 Comentários para “O Profissional / Léon, ou The Professional”

  1. Eu gostei desse filme a primeira vez em que vi e gostei de novo agora que vi pela segunda vez. Realmente tem muita violência, mas tb, olha a “profissão” do cara. A Natalie Portman está mesmo ótima, já prometia. Só não consigo gostar do Gary Oldman…
    No caso de Guerra nas Estrelas, sorte = rosto bonito.

  2. Podem me chamar de maluca, mas eu adooooro o Jean Reno. Ele tem aquele jeito machão-desajeitado-fofo do Robert Mitchum, tão raro atualmente. Por pior que seja o filme (que aqui não é o caso) ele sempre acaba por salvá-lo.
    A Natalie Portmann já se revelava com um potencial dramático fantástico, confirmado pela Inés (Sombras de Goya) e pela Nina (Cisne Negro), pelo qual ganhou o merecido Oscar.
    O Gary Oldman – excelente como sempre – convence em mais um dos seus estranhos papéis, nos quais ele parece ter se expecializado.
    É um filme que trata, principalmente, de extremos: a menina, ao mesmo tempo em que é uma criança vulnerável, desperta como mulher; o matador frio tem um coração de manteiga; o policial corrupto e violento é um amante da música clássica e até o próprio Tony, personagem indefinido (mafioso, agenciador, traficante de armas ou tudo isso?) de Danny Aiello tem sua ética como “banqueiro informal”. E todos os personagens convivem bem com suas idiossincrasias.
    Quanto à violência desbragada, nada mais é do que um sinal dos tempos! Infelizmente.

  3. Gosto muito deste filme apesar de ser violento e gostei muitíssimo de Natalie Portman, penso que é o seu trabalho de que mais gosto e, claro, é linda de morrer.

  4. Já faz tempo que vi e revi este filme.
    Viajando pelo site encontrei-o agora .
    Gostei muito. Gostei muito, mesmo.
    Concordo contigo , a menina Natalie merecia um oscar. Ela arrasou e, tão novinha. Talento já vem no sangue.
    Filme muito violento sim, mas muito bom.
    Ao contrário da amiga Jussara,eu gosto muito do Gary Oldman. E , assim como a Dininha Torres , gosto do Jean Reno como gostava muito também do Robert Mitchum .
    E, concordo com a Dininha, em “Cisne Negro” a Natalie está magnífica.
    Um abraço !!

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