Os filmes que não suportei ver até o fim (3)


Anotações em 2008, com atualização em 2010: Aí vai a terceira leva dos filmes que me derrubaram, que não tive estômago para ver até o fim; as tentativas de vê-los foram em 2008. Nem todos são ruins demais. Como tudo na vida, ver filme tem a ver com o momento.  Às vezes não bate, simplesmente.

A Ceia das Donzelas/Love Before Breakfast

De Walter Lang, EUA, 1936

Com Carole Lombard, Preston Forster, Cesar Romero

Baseado no livro Spinster Dinner, de Faith Baldwin

Produção Universal Pictures

P&B, 70 min.

Um filme do subgênero nem tudo que é da época de ouro de Hollywood presta. OK – era o tempo das screwball comedies, mas essa aqui ultrapassa, e muito, o direito de ser maluco e sem sentido. É chata, idiota, e não tem graça alguma.

Possuídos/Bug

De William Friedkin, EUA, 2006.

Com Ashley Judd, Michael Shannon, Harry Connick Jr.

Roteiro Tracy Letts, baseado em sua peça teatral

Produção Lions Gate Films. Estreou em SP 24/8/2007.

Cor, 102 min

Ashley Judd é uma gracinha, e o diretor William Friedkin já fez coisa muito boa – O Exorcista, Operação França. Por isso quis ver.

Vimos menos de cinco minutos; quando percebemos que era sobre insetos, tirei o disco do DVD para nunca mais.

Os Donos da Noite/We Own the Night

De James Gray, EUA, 2007.

Com Joaquin Phoenix, Robert Duvall, Mark Wahlberg, Eva Mendes

Argumento e roteiro James Gray

Produção 2929 Productions. Estreou em SP 15/11/2007

Cor, 117 min.

O diretor James Gray tem sido muito elogiado. Aqui ele conta a história de dois irmãos que estão nos diferentes lados da lei – Joaquin Phoenix do lado errado, Mark Wahlberg, e também papai Robert Duvall, do lado certo. Nos pareceu tudo de ruim: óbvio, caricatural, violento demais. Não agüentamos ver inteiro; demos fast forward várias vezes.

Um Amor Jovem/The Hottest State

De Ethan Hawke, EUA, 2006.

Com Mark Webber, Catalina Sandino Moreno, Laura Linney, Sonia Braga

Roteiro Ethan Hawke, baseado em sua novela

Produção Barracuda Films. Estreou em SP 21/12/2007

Cor, 117 min

As experiências românticas de um garoto de 21 anos que deixa o Texas e vai para Nova York. Simplesmente não deu vontade de ver; agüentamos só uns cinco minutos. Mas achei bom ver que a colombiana Catalina, de Maria Cheia de Graça, tem encontrado papéis no cinema americano. E Sonia Braga também.

Elipsis

De Eduardo Arias Nath, Venezuela, 2006.

Com Angélica Aragón, Álvaro Bayona

Argumento e roteiro Eduardo Arias Nath

Produção Anthropolitan

Cor, 90 min.

Pegamos por causa da boa experiência com diversos filmes do novo cinema argentino. Mas esse é do tipo pretensioso, cabeção. Não agüentamos mais que dez minutos. Só depois é que vi que

esse filme é venezuelano. Ponto para o novo cinema argentino.

O Homem Que Veio de Longe/Boom!

De Joseph Losey, Inglaterra, 1968

Com Richard Burton, Elizabeth Taylor

Roteiro Tennessee Williams, baseado em sua peça

Produção John Heyman, Universal Pictures

Cor, 113 min

Um monte de grandes nomes – direção de Joseph Losey, baseado em peça de Tennessee Williams. No entanto, é uma droga inimaginável. Os egos do casal Liz-Burton estão do tamanho de Júpiter, e o pobre espectador sofre. Deixamos de lado depois de dez minutos de tortura.

Credo, o que é a memória – ou a falta dela. Depois que publiquei este post, ao dar uma olhada no caderno onde anotava os filmes vistos, à procura de uma determinada informação, descobri que vi este filme em outubro de 1968, no antigo Cine Astor do Conjunto Nacional (o que ficou fechado tempos, e depois, reformado, virou a nova Livraria Cultura). Não me lembrava já ter visto o filme, quando peguei o DVD em 2008. Mas já naquela época, 40 anos antes, achei o filme uma porcaria, porque tasquei-lhe um 0 estrelas.

O Som do Coração/August Rush

De Kirsten Sheridan, EUA, 2007

Com Freddie Highmore, Keri Russell, Jonathan Rhys Meyers, Terrence Howard, Robin Williams

Cor, 114 min

Jovem e bela violoncelista e jovem e bonitão baixista se encontram, transam, nasce o filho, o filho se perde dos pais, e, quando está ali no início da adolescência, com um extraordinário talento musical, sai à procura deles. Não sou diabético diante de filmes açucarados, mas este aqui exagera na sacarina demais, demais, demais da conta.

Garçonete/Waitress

De Adrienne Shelly, EUA, 2007.

Com Keri Russell, Nathan Fillion, Jeremy Sisto

Cor, 107 min.

Vimos uns dez minutos, achamos chato demais, bobo demais e aí pulamos para os inícios de capítulos, depressinha. Interessante é que essa mocinha Keri Russell, muito bonitinha, fez em 2007 dois filmes consecutivos que não agüentamos ver – este e o logo acima dele.

O Tempo Que Resta/Le Temps Que Reste

De François Ozon, França, 2005

Com Melvil Poupaud, Jeanne Moreau, Valeria Bruni Tedeschi

Cor, 81 min

Vi apenas cinco minutos – até a cena em que o jovem fotógrafo recebe do médico a notícia de que está com câncer avançado, com metástase. Não tive coragem de ir frente. A culpa não é do filme, que talvez seja bom – François Ozon é um diretor que merece respeito. Não agüentei ver por causa do tema. Problema meu.

Trilhos do Destino/Rails and Ties

De Alisson Eastwood, EUA, 2007

Com Marcia Gay Harden, Kevin Bacon

Cor, 101 min

Marcia Gay Harden tem câncer terminal. Me recusei a ver quando soube disso, com menos de cinco minutos de filme. O que anotei sobre O Tempo Que Resta, de François Ozon, se aplica também a este filme, estréia na direção da bela filme de Clint Eastwood. O problema é meu, não do filme.

Bella

De Alejandro Gomez Monteverde, EUA-México, 2006

Com Eduardo Verástegui, Tammy Blanchard,

Cor, 91 min.

Sobre comunidade de latinos em Nova York – o rapaz era uma craque, ia assinar contrato milionário, tem uma tragédia; passam-se cinco anos ou mais e o vemos, em cenas paralelas, trabalhando como garçom no restaurante do irmão. Não houve conexão – não me liguei, achei desinteressante e chato.

6 Comentários para “Os filmes que não suportei ver até o fim (3)”

  1. tem uma perseguição de carro em “Donos da noite” que é muito boa… se puder assista.
    mas o filme é bem irregular mesmo.

  2. Da lista acima assisti somente Bugs, e confessoq eu assisti até o final com alguma esperança. Mas foi perda de tempo. hehe

  3. Obrigado pelas dicas. É muito ruim alugar filme que não conseguimos ver, minha mulher odeia rsrs. Não digo que não veria esses filmes, mas tenho agora sérias restrições a eles rs.

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