Segredos do Passado / Till Human Voices Wake Us


Nota: ★★☆☆

Anotação em 2005: Este filme australiano é um drama psicológico-semi-sobrenatural, e foi feito com algum talento, sem dúvida. Mas é pretensioso, metido a inteligente, literário. daquele tipo que é todo construído para agradar aos críticos, fazer sucesso nos festivais mundo afora e, na Mostra de Cinema de São Paulo, deixa neguinho babando.  

Como em tantos outros filmes, a narrativa mistura dois tempos, que vão sendo apresentados lado a lado: psiquiatra-professor trancado, deprê, perde o pai em Melbourne e volta à cidade natal para enterrá-lo; paralelamente, vamos vendo sua adolescência, o convívio com o pai sério, fechado, distante, e com a namoradinha, sensível, inteligente, amante de poesia, com problema nas pernas, possivelmente devido à pólio.

Lá quase pelo final temos a revelação de que ele foi responsável, por descuido, pela morte da menina, afogada no rio da cidadezinha; e vemos que ela meio que se reencarna numa mulher que ele encontra no trem, para que ele a enterre – física e psicologicamente.

E quem foi que disse que o iMDB também não é cultura? Informa o site-guia de cinema mais pop da rede: “O título (original) é tirado do último verso de The Love Song of J. Alfred Prufrock, de T.S. Eliot: “Till human voices wake us and we drown”.

Então tá.

Segredos do Passado/Till Human Voices Wake Us

De Michael Petroni, Austrália, 2002

Com Guy Pearce, Helena Bonham Carter

Argumento e roteiro Michael Petroni

Cor, 101 min

2 Comentários para “Segredos do Passado / Till Human Voices Wake Us”

  1. Não entendi lhufas do que disse a Taianara, mas se está muito bom, então muito bom.
    Axar – será que é manejar um axe, dar uma machadada?

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