O Amor Custa Caro / Intolerable Cruelty


Nota: ★★½☆

Anotação em 2004, com complemento em 2008: Parece que a crítica meteu o pau, disse que é um dos piores dos irmãos Joel e Ethan Coen, que foge ao estilo tradicional deles, que eles estão ficando mais comerciais. Bobagem.

A idéia é ótima, uma boa e safada e ácida crítica à sociedade maluca que os americanos criaram – advogado especializado em processos de divórcio, extremamente bem sucedido, acaba se apaixonando por uma mulher esplendorosa que vive de se casar com milionários. Com espaço para as esperadas reviravoltas inesperadas.

A dupla de astros é bonita e charmosa. A crítica é corrosiva, como é a marca registrada dos irmãos Coen. A apresentação, com desenhinhos de anjos e Cupidos, é digna de um Saul Bass, que fez algumas das mais inteligentes apresentações do cinema, nos anos 50 e 60, inclusive Psicose, Um Corpo Que Cai e Anatomia de um Crime. Há um monte de piadas muito engraçadas. As cenas em que as mulheres riquíssimas discutem seus golpes para pegar a grana dos ex-maridos são deliciosas. As cenas de tribunal são impagáveis. Boa diversão.

O Amor Custa Caro/Intolerable Cruelty

De Joel Coen, EUA, 2003.

Com George Clooney, Catherine Zeta-Jones, Geoffrey Rush, Cedric The Entertainer, Richard Jenkins, Billy Bob Thorton

Roteiro Robert Ramsey & Matthew Stone, Ethan e Joel Coen

Argumento Robert Ramsey, Matthew Stone e John Romano

Música Carter Burwell

Cor, 99 min

Produção Universal e Imagine

Cor, 100 min.

**/12

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