Anotação em 2011: Elvira Madigan é como um conto de fadas lindo, de cores fortíssimas, feéricas, só que com final profundamente infeliz. Aliás, nem é só o final que é profundamente infeliz. A infelicidade nos é anunciada antes mesmo do início da narrativa. Neste conto de fadas sueco, eles não vivem felizes para sempre. Muitíssimo ao contrário.
Esta foi a primeira imagem que me veio à cabeça enquanto revia pela primeira vez, mais de 40 anos depois, este filme intrigante, surpreendente, feito em 1967 pelo diretor Bo Widerberg (1930-1997).
Não me lembrava de quase nada da história do filme – mas me lembrava perfeitamente que tinha ficado fascinado por ele, por sua beleza forte, escandalosamente colorida, solar. Foi por essa lembrança que revi o filme agora com a maior das boas vontades – e o fato é que reencontrei nele maravilhas.
Um tenente do exército sueco e uma acrobata dinamarquesa
Em busca de alguma objetividade, vou transcrever o letreiro com que Bo Widerberg abre seu filme, ainda em preto-e-branco, ao final de créditos iniciais rápidos, letras brancas sobre fundo preto, sem ter nos mostrado ainda as cores fortes com que contará sua história:
“Em 1889, um tenente do exército sueco, conde Sixten Sparre, e uma acrobata dinamarquesa, Elvira Madigan, aliás Hedvig Jensen, de renome internacional, suicidaram-se numa floresta da Dinamarca. Este filme é a história deles.”
Vemos então uma garotinha brincando num campo gramado, verdejante – uma paisagem dos trópicos na gélida Escandinávia. (Toda a ação de Elvira Madigan parece se passar nos pouquíssimos dias mais quentes do verão dinamarquês.) A garotinha leva um pequeno susto ao ver que, não muito longe dela, no gramado, sob uma árvore, está um jovem casal. São Sixten e Hedvig, em plena lua de mel, na plenitude da descoberta da paixão. Pessoas bonitas: Sixten (Thommy Berggren) é um belo rapagão que parece ter menos de 30 anos, ainda vestido com sua farda do exército sueco. Hedvig (Pia Degermark) é uma jovem deusa escandinava – os cabelos louríssimos são imensos, chegam até a cintura. Os olhos são faiscantemente, escandolosamente imensos e verdes. Ao longo de todo o filme, ela usará vestidos compridos, até o chão, simples e ao mesmo tempo elegantes, que mostram uma mulher alta, esbelta.
No começo tudo são flores – até literalmente. O jovem tenente que abandonou o exército, o título de conde, a mulher e os filhos, e a jovem acrobata que abandonou a ribalta para viver um grande amor vivem seu grande amor numa belíssima paisagem rural, em meio a um verde de fazer inveja à mata atlântica, cheio de flores e povoado por borboletinhas amarelas como os cabelos da deusa que tremem ao vento ateu (perdão, não deu para segurar a imagem fascinante criada por Caetano).
Sixten e Hedvig, aliás Elvira, perseguem borboletinhas no gramado alto, selvagem. Tentam segurar nas mãos a felicidade louca de se viver um grande amor, sem qualquer obrigação, sem dever, tendo deixado toda a sua história para trás.
Num filme de visual maravilhoso, fiquei de queixo caído com as sequências em que Elvira, saudosa de sua arte, rouba da dona do hotel do campo a corda do varal de roupa, para usá-la como sua corda bamba, entre duas imensas árvores. As tomadas são arrebatadoramente belas.
A corda bamba. Bob Fosse diria, em All That Jazz: “A vida é andar na corda bamba. O resto é esperar”.
Como se fossem dois hippies, vivendo a intensidade do flower power
O filme, repito, é de 1967 – o ano da explosão do hippismo. De uma certa maneira, Sixten e Hedvig são hippies muito antes do início do hippismo, quando ainda havia sonhos a sonhar, muito antes de a realidade voltar a se implantar como uma droga de bad trip. Um tenente do exército sueco e uma acrobata de circo dinamarquesa, em 1889, vivendo a intensidade do flower power como se estivessem na esquina da Haight com Ashbury, ou no Central Park, em 1967.
O filme de imagens maravilhosas é pontuado por alguns diálogos de profunda beleza. Bem no início da narrativa, Elvira-Hedvig diz para Sixten:
– “Estou muito feliz. Mal acredito que ousei fugir. Sempre fui corajosa na corda bamba, mas covarde no solo.”
Meu Deus, que maravilha de frase.
1967, o auge da guerra do Vietnã. Elvira-Hedvig diz para o amante:
– “A guerra, a guerra. Você já viu a guerra, Sixten? Você é soldado, mas não sabe nada do seu trabalho. A guerra é o trabalho do soldado, não é? A tenda do nosso circo se queimou em Paris, atingida por uma granada. Eu tinha só dois anos, mas me contaram. Foi em 1871. Todos os animais morreram no incêndio. Lembro do cheiro. A guerra não é uma parada pomposa, Sixten. É o cheiro de carne queimada.”
Lá pela metade do filme, um amigo de Sixten, ele também militar, encontra o casal fugitivo. Acha um absurdo que Sixten tenha desertado. Tem desprezo, ódio por Elvira; joga na cara dela que, por sua causa, o amigo abandonou mulher e filhos – e mais, traiu seu país.
Hedvig dá uma resposta fascinante, uma versão mais poética do que John Lennon diria com crueza em “Imagine”, daí a três anos – “imagine que não existem países, nada pelo qual matar ou morrer”:
– “Minha mãe é alemã, meu pai é dinamarquês. Meu padrasto é americano. Tenho amigos na França e na Itália. Olhe, minha mão é como um mapa. Aqui não há linhas como fronteiras. O que importa onde estão as linhas? Preocupo-me com a mão. A mão inteira.”
Tentando pegar a felicidade com as mãos
Os jovens amantes perseguem borboletinhas no gramado alto, tentam pegar a felicidade com as mãos.
Ao ver as imagens paradisíacas, de sonho, do jovem casal que achou possível trocar todas as obrigações – para com a pátria, a família, o trabalho – por uma vida de amor profundo, pensei na palavra alegoria.
Alegoria, vejo no Dicionário do professor Massaud Moisés, vem de agoreuo, que é outro, com allos, falar em público. “Discurso acerca de uma coisa para fazer compreender outra.” “Noção controvertida, quer pelo conceito, quer pelo lugar que ocupa nos quadros retóricos, a alegoria tem suscitado copiosa bibliografia, empenhada em deslindar a ampla rede terminológica na qual se insere e se difunde, a começar pela metáfora, até chegar à sátira, passando pelo símbolo, a fábula, o apólogo, o mito, a parábola, a prosopopéia” – e por aí vai.
Não sei o que Bo Widerberg quis dizer com sua alegoria, não tenho a menor idéia sobre o que era a outra coisa que ele queria transmitir ao espectador ao fazer seu discurso sobre esses dois jovens, belos, pobres amantes. Mas acho que cada um tem o direito de ver nela o que bem entender. Com qualquer história é assim, quanto mais uma alegoria.
Para mim, Elvira Madigan pode ser entendido como uma alegoria sobre o movimento hippie. O sonho de ser diferente de que tudo aquilo que estava posto até então, o ser contra a cultura e a civilização tal qual elas se apresentavam. O sonho da contracultura, do alternativo, de ser o oposto, muitas vezes traduzido como o sonho de mudar o mundo – “we can change the world”, cantava Graham Nash, muito antes do “yes, we can”, de Barack Obama. O que foi o ano seguinte ao do filme, 1968, “o ano que mudou tudo”, a não ser o sonho de que tudo poderia mudar?
Foi preciso passar muita água sob a ponte até que o personagem de Ettore Scola em Nós que Nos Amávamos Tanto, em 1974, aprendesse e nos ensinasse: “Nós achávamos que iríamos mudar o mundo, mas o mundo é que nos mudou”.
Cheios de beleza, juventude e paixão, elas achavam que poderiam ser felizes
Pode também ser visto como uma alegoria sobre a nova paixão. Ah, vai dar certo, vai dar certo – vamos nos livrar das culpas, dos problemas, vamos deixar o passado para trás e começar tudo de novo, vamos começar do zero.
“On ne se repart pas à zero”, dizia um dos personagens do díptico de André Cayatte Confissões de um Homem Casado-Confissões de Uma Mulher Casada. Edith Piaf que nos perdoe (“Je repars à zéro”, ela cantava), mas jamais se recomeça do zero.
A rigor, a rigor, Elvira Madigan pode ser visto, enfim, como uma alegoria sobre o sonho de que é possível ser feliz.
Plenos de si mesmos, de beleza, de juventude, de amor, de paixão, Sixten e Elvira acreditaram que poderiam ser felizes.
Desde antes de a narrativa começar, o filme nos avisa que não seria possível – ou não seria possível por mais que um breve instante. “A felicidade é como a pluma que o vento vai levando pelo ar.”
Tudo parece um sonho – mas aconteceu na vida real
Todo o tom do filme de Bo Widerberg é de alegoria. E, no entanto, é tudo com base numa história real. A Elvira Madigan da vida real (na foto) nasceu Hedvig Antoinette Isabella Eleonore Jensen, em Flensburg, no norte da Alemanha, em 1867. Sua mãe era uma artista de circo norueguesa e seu pai, um criador de cavalos dinamarquês. Sua mãe mais tarde viveu com o gerente de circo americano John Madigan – daí seu nome artístico.
O túmulo de Elvira Madigan e Sixten Sparre, no cemitério de Landet, na ilha dinamarquesa de Tåsinge, ainda hoje é visitado por turistas e amantes de diversas partes do mundo.
Na minha cabeça, na minha memória, Elvira Madigan ficou associado a As Duas Faces da Felicidade/Le Bonheur. Os dois têm realmente elementos em comum, além do fato de eu ter visto ambos na mesma época, adolescente, “quando nossos desejos eram mais fortes”. O filme de Agnès Varda é de 1965, dois anos apenas antes do filme sueco. Exatamente como Elvira Madigan, Le Bonheur é um filme que abusa das cores fortíssimas, passa-se em pleno verão, o verde é resplandescente, o amarelo é berrantemente amarelo – o amarelo dos cabelos de Pia Degermark em Elvira Madigan é tão incandescente quanto o amarelo dos girassóis que a câmara de Varda persegue. E mais ainda: nos dois filmes, a música é de Wolfgang Amadeus Mozart.
Em Elvira Madigan, os jovens amantes sonham que podem viver de sua felicidade, sem qualquer outra obrigação. Um sonho impossível. Em As Duas Faces da Felicidade, o carpinteiro François, homem simples, bom, honesto, marido feliz que ama a mulher e os filhos, acredita que pode ter uma felicidade a mais, somar duas felicidades. Um sonho impossível.
No mesmo ano de Elvira Madigan, em Todas as Mulheres do Mundo, de Domingos Oliveira, um personagem paulistanamente soturno, ou soturnamente paulistano, que só poderia ter sido criado por um carioca, diz a frase terrível: “Os homens nascem, crescem, morrem e não são felizes”.
Tanto no filme de Varda quanto no de Widerberg, os personagens conseguem ser felizes por breves instantes – mas pagam um preço altíssimo. No de Domingos Oliveira, parece que serão felizes para sempre, como nos contos de fada: Domingos era muito jovem, quando fez seu filme.
“Um filme luxuosamente belo sobre a insanidade romântica”
E vamos então aos alfarrábios, às informações objetivas, às avaliações de quem entende.
A atriz Pia Degermark levou o prêmio de melhor atriz em Cannes. Foi indicada tanto para o Bafta quanto para o Globo de Ouro como melhor atriz promissora (most promising newcomer). O filme ganhou dois prêmios e teve cinco outras indicações.
Alguma frustração. Elvira Madigan não está no Guide des Films de Jean Tulard, que tem 15 mil títulos, nem no livro Off-Hollywood Movies, que traz muitos filmes dos anos 60.
Transcrevo partes do verbete sobre Bo Widerberg – que primeiro fascinou o Sérgio Vaz adolescente com seu filme Amor Proibido, de 1965 – no Dicionário de Cinema – Os Diretores, do mesmo Jean Tulard:
“Escritor, chega ao cinema através da crítica, fazendo-se notar com um livro, Visão do Cinema Sueco, no qual denunciava a tirania exercida pela indústria sobre a arte cinematográfica e o monopólio exercido por Bergman. (…) Sua versão de Elvira Madigan, que parte de um acontecimento real, é uma balada romântica de dois jovens pelas florestas luxuriantes da Dinamarca, balada pontuada por dois tiros sob o sol e entre as flores: o suicídio dos amantes.”
Enquanto o refinado mestre francês não fala sobre o filme em seu guia, citando-o apenas em seu dicionário de cineastas, o bem mais rústico americano Leonard Maltin aborda o filme no Movie Guide, o mais vendido do mundo. Dá 3 estrelas em 4, e acrescenta a interessante informação de que a obra sueca fez sucesso no Império: “Amantes em fuga, em fotografia de foco suave: a acrobata que caminha na corda bamba Degermark e o oficial do exército casado Berggren fogem juntos. Embora baseado em uma história verdadeira (e filmada anteriormente em 1943), estilisticamente o filme muitas vezes parece um comercial de xampu. Mesmo assim, foi um grande sucesso, e não é difícil de se ver por que, com atores atrentes, fotografia luxuosa e um hábil uso da música de Mozart.”
Dame Pauline Kael também falou sobre o filme. Claro, Pauline Kael acompanhava o cinema europeu tão atentamente quanto o produzido em seu próprio país. Sérgio Augusto não selecionou o filme para a edição brasileira do livro da grande crítica, e então sobra pra mim. Vamos lá.
“Thommy Berggren dá uma habilidosa, sensível performance como o belo jovem oficial de cavalaria que se apaixona fatalmente por uma moça de circo (Pia Degermark, que é tão deliciosamente fresca que não precisa atuar) no filme luxuosamente belo de Bo Widerberg sobre a insanidade romântica, ambientado no final do século XIX. Os amantes, que vivem apenas um para o outro, se desligam da sociedade, e preferem morrer a correr o risco de se separar. Baseado num duplo suicídio real; Wideberg escreveu o roteiro, dirigiu, e também montou. Fotografia por Jorgen Persson; a música é o Concerto para Piano nº 21 de Mozaret, tocada por Geza Anda.”
Orra, meu! Raríssimas vezes Pauline Kael deixa de esculachar algum aspecto dos filmes que comenta. Elvira Madigan conseguiu essa proeza.
Pia Degermark, deusa nórdica, teve vida mais trágica que a de Elvira Madigan
Pia Degermark, essa jovem deusa nórdica. Quem é essa moça, o que mais ela fez na vida?
Vejo no IMDb: Pia Degermark fez apenas cinco filmes. Estreou em Elvira Madigan quando tinha 18 aninhos – nasceu em 1949. Dois anos depois da estréia, fez The Looking Glass War, um filme inglês baseado em livro de John le Carré; no mesmo ano, 1969, fez na Itália Una Breve Stagione. Em 1971, protagonizou na Alemanha Gebissen wird nur nachts, uma comédia de horror sobre atriz americana que herda um castelo na Transilvânia, a terra de Drácula. E em 1976 fez uma série de TV na Alemanha, Die Buschspringer. Nunca ouvi falar de qualquer um dos diretores que fizeram os demais filmes com Pia Degermark.
Que roteirista louco é o destino – ou Deus, se é ele que escreve o roteiro da vida das pessoas.
Eis o que diz a biografia de Pia Degermark no IMDb:
“O diretor Bo Widerberg viu pela primeira vez a adolescente Pia Degermark em uma foto de jornal, dançando numa festa com o príncipe sueco Carl Gustaf. Sua carreira parecia garantida depois que ele a escalou para o papel principal de Elvira Madigan, que estreou em Cannes e conquistou sucesso crítico e comercial. Degermark foi saudada como a “nova Ingrid Bergman”, e choveram ofertas. No entanto, em 1971 ela se casou com o produtor Pier A. Caminnecci (em cujo filme Gebissen wird nur nachts ela atuou). O casamento produziu um filho, Cesare, mas terminou dois anos mais tarde. Degermark então emigrou para os Estados Unidos, mas voltou para a Suécia natal em 1979, já então gravemente doente, com anorexia. Sua carreira de atriz terminada, ela fundou a organização Alfta, devotada à ajuda de mulheres que sofrem da mesma doença. Ela foi mais tarde levada aos tribunais, acusada de falsidade, e a organização acabou. Nessa época, Degermark tornou-se sem-teto e drogada – um vício que a levou a dar cheques sem fundo, e ela depois foi presa em Estocolmo.”
Meu Deus do céu e também da terra! A vida de Pia Degermark é mais trágica que a de Elvira Madigan!
Elvira Madigan
De Bo Widerberg, Suécia, 1967
Com Pia Degermark (Hedvig Jensen, ou Elvira Madigan), Thommy Berggren (tenente Sixten Sparre), Lennart Malmer (Kristoffer), Cleo Jensen (Cleo), Nina Widerberg (a filha de Cleo)
Roteiro Bo Widerberg
Fotografia Jorgen Persson
Música Wolfgang Amadeus Mozart
Montagem Bo Widerberg
Produção Svensk Filmindustri. DVD Versátil.
Cor, 91 min
R, ***1/2
Oi,
Gostei muito da postagem!!
Abraços…
Kleber
Vi o filme nos princípios da década de 70 e o que a memória conservou ao longo destes 40 anos foram belas imagens coloridas (no meu caderninho pessoal do ano de 1971 deu direito a prémio pessoal pela melhor fotografia) e também um tema musical de cinco estrelas (esse eu fui ouvindo ao longo do tempo, pelo que ainda se encontra bem presente).
Curiosa a ligação que estabeleces com o movimento hippie da altura (nunca tinha pensado nisso) e o teu comentário fez-me divagar um pouco por outras paragens (por exemplo, deu-me vontade de mais logo ir ouvir de novo o magnífico album de estreia do Graham Nash – “Songs For Beginners”, de 1971 – coisa que já não faço há alguns anos, mas que sempre me deu muito prazer)
Abração, Sérgio
O Rato Cinéfilo
Vi esse belissimo drama romântico há exatos 40 anos e apaixonei por ele, pelo paradisíaco idílio na floresta, pelas paisagens campestres que se parecem com quadros impressionistas e pela bela trilha musical, com Concerto para piano número 21, de W.A. Mozart. Além da encantadora Pia Degermark, melhor atriz em Cannes/67.
Concerto para Piano nº 21 de Mozart está na minha plaulist para meditação diária.
Pesquizei o verbete Elvira Madigan por constar como complemento no mome da música.
Amo a música
Amei o filme.
Parabens pela postagem
Elenice
Sérgio, meu caro,
tenho duas paixões na vida: cinema e literatura. Seu post sobre esse belíssimo filme acrescentou uma paixão número 3. Você consegue como poucos tornar uma análise fílmica prazerosa, nada chata, nem cheia de teorias cansativas. Foi você quem me fez acreditar na beleza, força e qualidade do “impressionismo”, tema aliás, bem oportuno por conta do filme, mas muito mais por seus comentários. Grande abraço!
Glória
Quero comprar este filme. Onde o encontro?
Quero comprar este filme
Olá, Sérgio,
tenho o hábito de pesquisar sobre os filmes que assisto e tenho um gosto especial pelo cinema europeu entre 1950 e 1980.
Acabo de assistir a Elvira Madigan – não poderia tê-lo visto na época de lançamento pois tenho apenas 24 anos de idade – e foi por causa dele que vim parar no seu blog.
Gostaria apenas de lhe dar os parabéns pela qualidade da sua escrita e espero um dia ter tamanha cultura e capacidade de comunicação.
Um abraço!