Próximo! / Kimler Geldi Kimler Geçti

2.0 out of 5.0 stars

(Disponível na Netflix em 11/2024.)

Todo mundo é rico, bem de vida, saudável, alegre, na série Próximo!, de oito episódios – episódios demais da conta, me pareceu. Daria para contar a história em seis, ou mesmo em cinco, ou quatro. Os personagens principais são jovens, têm bom emprego, têm o iPhone mais recente, não largam dele um segundo sequer, trocam mensagens freneticamente, compulsivamente.

Vivem de bar em bar, de festa em festa, de cama em cama. A protagonista da história, em especial, Leyla (o papel de Serenay Sarikaya), usa pouquíssima roupa, o tempo todo, até mesmo no escritório de advocacia em que trabalha – e está sempre disponível para o álcool e o sexo.

Assim que descobre que o namorado a traiu, sai com os amigos para a noite, e se oferece para um rapagão bonito que surge pela frente. Brinca com os amigos que a vida é assim: se houve problema na relação, vamos em frente: obrigado, o próximo, por favor!

É daí que saem os títulos da série, bem parecidos nas diferentes línguas. No Brasil, Próximo! Nos Estados Unidos e Reino Unido, Thank You, Next. Na França, Merci et au Suivant! Em Portugal, Obrigada… Seguinte. Na Espanha, Gracias, ¿el Siguiente?

A série é turca, e se passa na Istambul de hoje. Os realizadores fazem um esforço incrível, fantástico, monstruoso, para demonstrar que a capital da Turquia, mesmo depois de tantos anos de Recep Tayyip Erdoğan e seu reacionarismo atroz, não retrocedeu um milímetro. Ao contrário: até avançou.

A Istambul da série Próximo! tenta mostrar que tudo, tudo, tudo vai bem. Que na Turquia de hoje pode-se viver exatamente como nos bairros mais ricos – e mais soltos, livres, avançadinhos – de qualquer metrópole ocidental. Los Angeles, San Francisco, Nova York, Londres, Paris, Roma, Amsterdã.

Greenwhich Village, Quartier Latin, Venice Beach, Leblon, Vila Madalena, Savassi? Tudo isso aí é até fichinha perto da licenciosidade de Istambul, meu!

Próximo!, na minha opinião, tenta desesperadamente ser assim uma espécie de Sex and the City passado na Turquia – e, diacho, na verdade me pareceu uma série bem fraquinha. Uma tentativa de fazer um novelão romântico. Uma coisa que se encomprida loucamente, desnecessariamente. Mary não tinha mais paciência no segundo dos oito episódios – mas eu quis continuar exatamente porque queria ver onde iria chegar uma série que parece feita para negar que a Turquia esteja, há muitos anos, sendo empurrada para as trevas medievais, quase da mesma maneira que o Irã dos aiatólas, o Afeganistão do taliban.

Uma jovem que gosta de farra e dá pouca bola para o trabalho

O primeiro episódio da série abre com uma sequência em que uma jovem mulher – logo veremos que é Leyla Taylan, a protagonista da história – dirige um belo carro conversível em uma estrada que atravessa o campo, uma região linda, bosques verdejantes. Ela pára o carro um tanto longe de uma casa no meio do campo, isolada, e caminha – evitando ser vista por um grupo grande de pessoas que está nos jardins da residência – até a janela de um quarto, e entra por ali.

É uma moça de uns 30 e poucos anos, cabelos louros, bem magrinha, como uma modelo – e usa um vestidinho bem curto e que deixa à mostra todas as costas.

Uma vez dentro de casa, a moça entra em um quarto em que há um vestido de noiva e um grande cão preto – veremos que ele se chama Buddy, e é um personagem de grande importância na trama.

A moça parece estar abalada, em um momento difícil da vida.

Corta, e estamos agora em uma festa ao ar livre, com dezenas de pessoas jovens dançando. Fica bem evidente que voltamos atrás no tempo.

Festa, dezenas de pessoas dançando.

Burcas, túnicas, hijabs, véus? Que que é isso, meu? Esta é a Turquia avançadíssima, mais moderna e Ocidental que Amsterdã, que o Leblon. A mulherada toda usa pouca roupa. Como estamos nos dias de hoje, 2024, muita gente usa tatuagem. Bebe-se muito.

Aquela mesma moça que na sequência anterior parecia abalada, à beira de um ataque de nervos, está agora agarrada com um rapaz, no meio de uma pista de dança do bar que tem ampla área ao ar livre. Beijam-se e se roçam enquanto remexem o corpo ao som da música, um popzinho chegado a uma discotheque – e Leyla segura uma taça de vinho na mão direita. Veremos que a presença de uma taça de vinho na mão de Leyla é quase obrigatória, ao longo dos longos oito episódios de cerca de 45 minutos cada

Um grupo de amigos – um homem e duas mulheres – chama por ela,  e então, quando a série está com 3 dos seus cerca de 360 minutos, ficamos sabendo que o nome da moça é Leyla.

Os amigos dizem que eles têm que ir embora, está na hora, senão iriam perder o vôo.

Ela explica então ao rapaz com quem estava agarrada que tem que ir. Ele diz algo tipo péra lá, mas a gente não vai se rever? Ela pega um providencial batom que por sorte estava por ali, bem à mão, e escreve no peito do rapaz seu telefone.

Surge na tela, então, o título da série, Kimler Geldi Kimler Geçti.

Na sequência seguinte, Leyla e os três amigos que viajaram com ela estão chegando, exaustos, ressaqueados, ao escritório em que são todos advogados. Um colega e amigo que não havia viajado pergunta como tinha sido o fim de semana.

– “Rock and roll!”, responde Leyla, tomando do amigo o copo de café.

– “Você perdeu muita diversão, Sarp! Todas as meninas do seu aplicativo estavam lá”, diz Murat (Efe Tuncer).

Esra (o papel de Esra Rusan), que, veremos, é a mulher de Murat, entrega seu celular a Sarp (Ahmet Rifat Sungar). Ele olha as fotos feitas no fim de semana, todos os quatro amigos muito alegres, inclusive, claro, Leyla.

– “Uau! Você é rápida, Leyla”, diz Sarp, olhando as fotos de Leyla com o rapaz de quem ela havia ficado bem próxima no fim de semana. Pergunta quem é o cara, e alguém, creio que Esra, responde que Leyla o apelidou do que as legendas em português espertamente chamam de Sei Láz. – “O nome dele é Feyyaz.”.

Daí a pouco estão todos os cinco colegas e amigos, Leyla, Sarp, Murat, Esra e a bela Funda, cujo nome eu ainda não havia mencionado (o papel de Meric Aral), sentados à grande mesa em uma sala do escritório, para a primeira reunião do dia, algo assim como uma reunião de pauta, de definição de quem assumirá cada tarefa. Leyla pergunta a Sarp se Ômer havia retirado suas coisas, Sarp diz que não sabe, que Ômer estava enrolado com o trabalho dele.

É tudo muito rápido e o espectador, é claro, não tem idéia de quem é Ômer.

Chegam outros colegas, que não têm importância na trama – importância têm Leyla e esses quatro amigos de Leyla citados aí acima – e também o dono do escritório de advocacia, que acontece de ser tio de Leyla, irmão da mãe dela.

No meio dessa reunião de trabalho – e isso define bem o caráter, o jeito de a protagonista da trama encarar a vida –, Leyla fica vendo os recados no seu celular. Vê que Sei Láz-Feyyaz mandou mensagem. Responde a ele.

Enquanto Leyla presta atenção a seu celular, o tio e sócio-patrão anuncia que Tuba Tepelioğlu vai se divorciar. – “O marido quer o divórcio, mas a sra. Tuba entrou com o processo. Eu vou entregar o caso a você, Leyla.”

Ao ouvir seu nome, a mulher levanta os olhos do celular, com um olhar de quem está perdido.

“Cuidado”, diz o sócio-patrão. “Esse caso é muito importante. Ela retirará outros casos do nosso escritório se nós perdermos este.”

Neste momento, estamos com sete minutos do primeiro dos oito episódios.  Gosto de fazer isso, relatar detalhadamente o início do filme e/ou série. A forma com que os realizadores abrem sua obra define o tom do que virá daí em diante. E, nessa abertura, Próximo! já definiu várias coisas para o espectdor: sabemos que Leyla Leyla é uma danada de uma namoradeira, adora festa e bebida, e não leva o trabalho muito a sério.

Isso posto, aperto a tecla de fast forward, acelero, e dou uma visão mais geral da coisa.

A moça está dividida entre três homens!

A maior parte da ação da série se passa na época daquele fim de semana fora da cidade – algum tempo antes daquele momento mostrado na abertura, Leyla chegando sorrateiramente ao quarto em estavam seu cachorro e seu vestido de noiva.

Naquela época lá atrás, Leyla havia descoberto que Ômer (o papel de Metin Akdülger), seu namorado, um arquiteto que há vários anos havia se mudado para sua casa, tinha um caso com outra mulher. E decidira acabar com a relação e mandar Ômer embora de casa.

Foi após o rompimento doloroso da relação com Ômer que ela viajou em um fim de semana com os amigos Funda, Esra e Murat – e ficou conhecendo o rapagão Feyyaz, o Sei Láz. E rapidinho rolaram os maiores amassos – só tinha faltado mesmo a transa.

De volta à vida normal em Istambul (se é que a vida daqueles pessoas pode ser considerada normal…), Leyla se verá envolvida em um turbilhão de acontecimentos.

Ela e Feyyaz se encontram de novo, é claro. Ele é o chef de um restaurante simpático – e um chef excepcional, fantástico. É educado, cuidadoso, sedutor. Vão ter um caso, claro.

O compromisso profissional de cuidar do divórcio da riquíssima socialite Tuba Tepelioğlu (Bade Iscil) vai se revelar extremamente complexo. Tuba é uma das principais clientes do escritório. Tudo o que o tio de Leyla queria era que se conseguisse um divórcio consensual, e o escritório recebesse um polpudo cheque pelos serviços. O marido de Tuba, Cem Murathan (Hakan Kurtas, na foto acima e também na abaixo), um milionário muito milionário, queria o divórcio, estava disposto a pagar uma boa pensão para a mulher, embora ela não precisasse de mais dinheiro. O problema é que Tuba não queria se separar dele, se dizia apaixonadíssima por ele, e não aceitava acordo; para deixar claro que não concordava com a separação, queria ir pro pau, pra Justiça, pro divórcio litigioso.

Tuba era a terceira mulher do milionário Cem. Seus dois primeiros casamentos haviam durado pouco e terminado em divórcio. Não ficaremos sabendo muito sobre a segunda mulher, mas da primeira Cem havia se mantido amigo – e era dela que Tuba morria de ciúmes. Chamava-se Defne (o papel de Gülcan Arslan, a atriz que me pareceu a mais bela de todo o elenco), havia se casado novamente, com um americano, mas visitava a Turquia sempre. Arquiteta, Defne, naquela época focalizada na série, estava ajudando Cem a fazer uma reforma na casa em que ele havia sido criado, no meio de um grande, magnífico bosque, para transformá-la em um chiquetérrimo, exclusivérrimo, caréssimo hotel-fazenda-boutique.

Na primeira vez em que se encontram Leyla e o milionário Cem Murathan, a outra parte do divórcio da cliente riquíssima do escritório de advocacia, ele pede a ela que não faça Tuba sofrer.

O que vai rolar ao longo desta série que é longa que nem novela da Globo é assim:

Leyla começa a namorar Feyyaz, o chef competentíssimo, sedutor, simpático, bonitão. Ao mesmo tempo, e bem ao contrário do que havia dito brincando com os amigos – se houve problema na relação, vamos em frente: obrigado, o próximo, por favor! –, Leyla passa a ter saudades de Ömer, o sujeito com quem havia vivido nos últimos muitos anos todos (já não me lembro mais se sete ou nove). Ao mesmo tempo, a moça começa a perceber que está tendo uma atração imensa, gigantesca, pelo milionário que está se divorciando da terceira mulher.

Diacho: de repente, neste momento em que acabei de escrever o parágrafo acima, que a rigor é o resumo, a sinopse da trama desta série Próximo!, me lembrei de Jules et Jim.

No romance de Henri-Pierre Roché, de 1953, que o jovem François Truffaut transformou em um dos mais belos filmes que jamais foram feitos, nestes 130 anos de cinema, Catherine se via dividida entre o amor por dois homens. Nesta série de comedinha romântica turca de 2024, a protagonista Leyla se vê dividida entre três!

“Entre les deux mon coeur balance”, costumava dizer minha mãe, citando sei lá que raio de frase de que autor.

Para essa Leyla que não presta a mínima atenção ao trabalho, que é, como disse a Mary muitas vezes ao longo dos oito episódios, uma pessoa absolutamente vazia, o que vale é “entre les trois mon coeur balance”.

Em cada episódio, o esquema da narrativa-laço

Como já foi mostrado aí acima, o primeiro episódio de Próximo! usa aquele truque narrativo que chamo de narrativa-laço, e alguns críticos de cinema definem com in media res, o latinório para no meio das coisas. Aquele recurso de começar mostrando um evento de grande impacto para só então voltar atrás no tempo e contar como a história começou.

Pois é. Só que o segundo episódio também faz isso. E o terceiro. E o quarto. E o quinto. E o sexto…

Todos eles começam mostrando cenas do que rolou nos 44 minutos finais do segundo tempo da partida Leyla x Ömer-Feyyaz-Cem – o dia marcado para o casamento de Leyla –, para então voltar no tempo e ir nos descrevendo os lances que vieram antes.

O espectador pode perfeitamente achar isso bonitinho, legal, bem transado. Eu achei cansativo.

Aliás, fazer esta anotação aqui está sendo cansativo.

Vou registrar algumas informações – e fazer rápidas considerações finais.

* Um detalhinho interessante. Como já foi dito, os títulos dados à série em diversas línguas – inglês, francês, espanhol, português – são bem parecidos. No entanto, eles são distantes do título original em turco. Kimler Geldi Kimler Geçti, segundo se informa na internet, é “quem veio, quem se foi”, “quem veio, quem passou”.

* Serenay Sarikaya, a atriz que faz Leyla, nasceu em Ancara, a capital turca, em 1992 – estava, portanto, com 32 anos quando a série foi lançada. Em 2010, como Miss Ancara, foi vice-campeã no concurso para a escolha de Miss Turquia. Em 2014, foi escolhida como a Mulher do Ano pela revista GQ de seu país. Trabalhou como modelo e tem 15 títulos como atriz em filmes e seriados de TV.

* No IMDb, a série Próximo! estava, em dezembro de 2024, quando nós a vimos, com a nota 5,9 em 10, média da votação de 17 mil leitores do site. No Rotten Tomatoes, tinha aprovação de 67% dos leitores.

Uma vida liberal, moderna, que hoje está ameaçada na Turquia

Em 2015, o diretor turco Deniz Gamze Ergüven presenteou o mundo com um filme que, no original, tem o título de Mustang, e no Brasil foi Cinco Graças. Bem no início, ao final dos créditos de abertura, antes mesmo de o espectador ver a primeira sequência do filme, uma voz de adolescente diz em off: “É como se tudo tivesse mudado em um piscar de olhos. Uma hora, estávamos bem. Depois, tudo ficou uma merda”.

Quando vi o filme, em, 2016 – meu Deus, tanto tempo atrás, já – escrevi, extasiado:

“A frase sintetiza com perfeição a história que veremos a seguir, sobre cinco jovens mulheres, irmãs, órfãs, que tinham uma vida agradável, num vilarejo qualquer da Turquia, a mil quilômetros de Istambul, junto ao mar – e de repente, num piscar de olhos, passam a sofrer mais e mais e mais os rigores de uma disciplina rígida, rigorosa, conservadora, retrógada, castradora.

“A frase sintetiza também com perfeição o que parece infelizmente estar acontecendo com a Turquia como um todo, ao longo dos últimos anos: até uns dez, 15 anos atrás, era um país laico, de amplas liberdades políticas e comportamentais, em processo de modernização, aggiornamento, cada vez mais próximo da Europa Ocidental – e que, num movimento que parece ter começado de repente, está se afundando cada vez mais num ambiente de rigor religioso, em que as liberdades são reprimidas em nome da fé muçulmana.”

Não dá para saber o que os realizadores desta série Próximo! queriam dizer, ao retratar um mundo que não existe mais. Talvez quisessem dizer que, cacete, diacho, nós poderíamos estar sendo assim, em vez desta merda em que estamos sendo metidos desde que Recep Tayyip Erdoğan e seu reacionarismo medieval assumiram o poder.

Pode ser que tenha sido essa a intenção.

Pode ser também que os realizadores tenham querido que a série fosse uma arma contra o reacionarismo, contra a regressão a um estágio que já parecia ter sido ultrapassado pela sociedade turca. Tipo: olha aí, vocês querem os rigores dos costumes, mas não adianta – uma parte de nós vive assim, e não vamos abrir mão dos nossos direitos.

Tomara que tenha sido algo assim – e que esteja sendo entendida assim na Turquia. Porque, diacho, eu fiquei com a sensação de que a série mostra uma realidade que – pelo que dá para a gente saber, pelas informações que se têm – infelizmente já não existe mais.

Anotação em dezembro de 2024

Próximo!/Kimler Geldi Kimler Geçti

De Bertan Basaran, Turquia, 2024

Com Serenay Sarikaya (Leyla Taylan),

Metin Akdülger (Ömer, o ex de Leyla),

Hakan Kurtas (Cem Cem Murathan, o empresário milionário),

Boran Kuzum (Feyyaz, o chef),

Ahmet Rifat Sungar (Sarp, amigo e colega de Leyla), Esra Rusan (Esra, amiga e colega de Leyla, a que fica grávida), Meric Aral (Funda, amiga e colega de Leyla),Efe Tuncer (Murat, amigo e colega de Leyla, marido de Esra), Cem Guler (Cihan), Gloria Garayua (Esra), Dave Wallace (Mr. Sümer), Zeynep Tugçe Bayat (Beliz, a advogada de Cem), Gülcan Arslan (Defne, a primeira mulher de Cem), Bade Iscil (Tuba Tepelioğlu, a terceira mulher de Cem), Nil Sude Albayrak    (Balim)

Argumento e roteiro Ece Yörenç, com Ayse Ozyilmazel e Özgür Taylan (1 episódio cada)

Fotografia Yon Thomas

Música Daghan Kok, Ulas Ozbicer, Batur Yurtsever

Montagem Erhan Acar Jr, Murat Basören, Aylin Tinel, Korhan Koryurek,

Can Tumerk

Desenho de produção Cagri Aydin

Na Netflix. Produção Kerem Çatay, Ay Yapim. Distribuição Netflix.

Cor, cerca de 360 min (6h)

**

Título nos EUA: “Thank You, Next”. Na França: “Merci et au Suivant!” Em Portugal: “Obrigada… Seguinte”. Na Espanha: “Gracias, ¿el siguiente?”

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