As Quatro Estações do Ano / The Four Seasons

3.0 out of 5.0 stars

(Disponível na Netflix, em 5/2025.)

Há uma grande festa, uma festa de arromba mesmo, com pequena orquestra e tudo, daquelas diurnas, ao ar livre, em um lugar bonito, gramado, arborizado, no segundo episódio de As Quatro Estações do Ano, uma minissérie extremamente sensível, calorosa, meiga, sobre três casais de amigos, todos ali na tal da meia-idade, que sempre passam alguns dias de folga juntos – e faz belas considerações sobre amor, casamento, vida a dois, os problemas todos que vêm embrulhados nisso.

No dia da grande garden party, o pai da mulher que bolou e organizou tudo se encontra com dois dos grandes amigos da filha em um dos cômodos da casa diante da qual vai rolar a festa. O senhor bem idoso, Don, e a mulher que é a mais próxima amiga de sua filha, Kate, se abraçam.

A sequência não tem nada que seja assim à primeira vista muito especial – e, no entanto, é uma absoluta maravilha. O ator que faz o homem idoso, Alan Alda, em 2025 com 88 anos de idade, é o autor da história e do roteiro de As Quatro Estações do Ano, o sensível, caloroso, meigo filme de 1981 sobre três casais de amigos, todos ali na tal da meia-idade, que sempre passam alguns dias de folga juntos. A atriz que faz Kate, Tina Fey, é uma das três criadoras e um dos produtores executivos da série inspirada no filme,

Sou daquele tipo de amante de filmes que não gosta de refilmagens. Faço absoluta questão de não ver a nova versão de West Side Story, de A Cor Púrpura, de Rebecca, para dar só três exemplos de filmaços que não precisavam serem refeitos, de forma alguma. E, no entanto, vi The Four Seasons, a série de 2025, com a maior alegria, assim que ela estreou.

Meu, que bela série.

Alan Alda deve segurissimamente ter adorado. Até porque foi também um dos produtores.

Não são os fatos que mais importam, e sim as pessoas

É sempre necessária uma sinopse, um resumo da trama. O diabo é que o que importa, aqui, não é propriamente a trama, os eventos. Claro, há os eventos: são mostrados os encontros dos três casais de amigos em quatro ocasiões diferentes ao longo de um ano, um em cada estação – começando pela primavera e terminando no inverno. Mas o que de fato conta são as pessoas, a forma com que elas tratam a vida o amor a morte, o jeito com que elas enfrentam os problemas que sempre surgem, desde os pequeninos detalhes do dia-a-dia até o que de fato são as questões maiores.

Ahnnn… Isso aí não chega a ser uma sinopse? Tá legal. Vou tentar transcrever algumas feitas por quem sabe fazer sinopse.

A do IMDb entrega em uma única frase o evento mais impactante da série: “Três casais passam férias juntos a cada temporada, mas surgem tensões quando um deles se separa e o marido leva uma mulher muito mais jovem para as viagens seguintes.”

A sinopse do Rotten Tomatoes é mais detalhada, e resume os grandes fatos da série:

“Seis velhos amigos partem para um fim de semana de descanso – e acabam sabendo que um dos casais do grupo está para se separar. Os três casais, Kate e Jack, Nick e Anne, e Danny e Claude, ficam completamente abalados com o fato. Ao longo de um ano, acompanhamos os amigos em quatro períodos de folga do trabalho, e observamos como esse abalo afeta a dinâmica de todos – trazendo à tona questões antigas e novas.”

Legal. É uma boa sinopse, bastante correta. Mas insisto: o que importa mais não são os grandes fatos, e sim o jeito, a forma com que cada um dos seis personagens lida com as situações que se apresentam.

  Oito episódios curtinhos, dois para cada estação do ano

A minissérie tem oito episódios – mas o número não deve assustar ninguém. Não é uma coisa longa, de forma alguma. Cada episódio tem apenas 30 minutos – este parece estar sendo o tamanho padrão para séries cômicas ou leves, bem humoradas, em contraposição às séries dramáticas ou policiais, de ação, com episódios em geral entre 50 e 60 minutos cada.

São exatos dois episódios para cada estação do ano. Uma hora para cada estação. Dá perfeitamente para ver toda a série em duas sentadas, como Mary e eu fizemos. Sem esforço, sem necessidade de maratonar.

Como no filme de Alan Alda, é claro que, em cada estação, ouvimos trechos do concerto correspondente composto por Antonio Vivaldi há pouco mais de 300 anos, em 1723, para ser exato. Foi a grande sacada de Alan Alda em 1981, e evidentemente ela é repetida aqui. A cada abertura de episódio, vemos belíssimas imagens da natureza naquela determinada estação do ano – árvores com as folhas amarelinhas no outono, neve espessa no inverno, flores e mais flores na primavera –, ao som da música divina do padre Antonio.

Na nova versão, um casal gay e de cores de pele diferentes

Kate e Jack, Nick e Anne, Danny e Claude. Três casais aí na faixa dos 55 anos, todos de classe média média para alta, todos bem de vida, em situação confortável financeiramente. Falta de dinheiro, definitivamente, não é problema para eles. Os problemas são outros – os afetivos, os de relacionamento.

Kate e Jack, Nick e Anne, Danny e Claude.

No filme de 1981, eram Kate e Jack, Nick e Ann, Danny e Claudia. (Respectivamente, Carol Burnett e Alan Alda. Sandy Dennis e Len Cariou, Rita Moreno e Danny Zimmer.) Claudia-Rita Moreno era uma latina, no meio de um monte de Wasps, a sigla em inglês para brancos anglo-saxões protestantes.

Para a nova versão, modelo 2025, as três criadoras e roteiristas, Tina Fey, Lang Fisher e Tracey Wigfield, transformaram Claudia em Claude, um imigrante italiano (o papel de Marco Calvani), e Danny em um homem de pele negra (esse excelente Colman Domingo, de A Voz Suprema do Blues, 2020, Rustin, 2023, e da refilmagem de A Cor Púrpura, também 2023).

Um casal gay – e de cores de pele diferentes, essa coisa que era proibida por lei até meados dos anos 1960 em vários Estados do Sul do país farol da democracia, da liberdade, da oportunidade para todos, the land of plenty, como diz o título do belo filme de Wim Wenders. Essa coisa que dava cadeia, como mostra outro belo filme, Uma História de Amor/Loving, de 2016.

The Four Seasons 2025 mostra o casal gay e de cores de pele diferentes como uma coisa absolutamente normal, tão natural quanto um casal de homem de cabelos pretos e mulher loura. Não há manifestações racistas ou homofóbicas nos lugares pelos quais circulam os três casais de amigos. É como deveria ser sempre, em todos os lugares – e já é, em muitas ocasiões, em muitos locais, graças ao bom Deus.

Dois dos casais se amam muito, depois de tantos anos

E são apaixonadíssimos um pelo outro, o italiano que tem todo um jeitão, todo o gestual do que anos atrás a gente chamava de bicha ou veado, sem ser condenado ao inferno pelos patrulheiros do politicamente correto, e o norte-americano forte com brinco de ouro na orelha, que nem na música do Caetano, e sem absolutamente nada que pudesse ser chamado de efeminado pelos mais caretas dos nossos avós.

Mas têm suas questões, é claro. Danny, arquiteto, trabalha demais – e tem problemas cardíacos. Claude se torna cada vez mais superprotetor do marido, fica vigiando se ele toma os remédios, se faz tudo o que deve, se evita tudo o que não deve fazer. E Danny, claro, se sente sufocado por tanto cuidado.

Os problemas do casal Kate e Jake são, a rigor, pequenos. Quase bobos, inofensivos. Como Danny e Claude, Kate e Jake se amam. Eventualmente, um não presta toda a atenção que deveria ao outro, por um espaço de tempo, em geral breve – e o outro fica um tanto ressentido, ferido. Às vezes fazem sexo menos vezes do que gostariam – mas, diacho, que casal que está junto há um quarto de século faz sexo mais vezes do que gostaria?

Há momentos em que, por absoluta bobagem, um fica com ciúme do outro. Besteira – mas que casal lançaria a primeira pedra, argumentando que com ele esse tipo de coisa nunca acontece?

A única filha do casal, Beth (Ashlyn Maddox), parece uma moça tranquila. Tão tranquila que é uma personagem bastante apagada, nada marcante – ao contrário de Lila (Julia Lester), a filha de Anne e Nick, que é problemática, e aparece bastante na trama.

Will Forte faz o papel de Jack – e me pareceu muito bem, como todos os demais atores da série. Não o conhecia, embora o cara tenha já 135 títulos na filmografia como ator (inclusive o ótimo Um Amor a Cada Esquina/She’s Funny That Way (2014), de Peter Bogdanovich) e mais 26 como roteirista.

Se não conhecia Will Forte, de Tina Fey, que faz Kate, sou fã de carteirinha faz tempo. A mulher é um fenômeno. Em 1975, com apenas 25 anos, tornou-se a primeira mulher a ter o cargo de roteirista chefe do Saturday Night Live, o humorístico que é um dos mais tradicionais e mais vistos programas da TV norte-americana, um celeiro de artistas – tanto da escrita quanto da atuação. A danadinha colecionava, no primeiro semestre de 2025, quando esta minissérie era exibida, 150 indicações a prêmios, e tinha levado para casa um total de 60, inclusive 9 Primetime Emmys, o Oscar da TV dos Estados Unidos.

Uma festa surpresa para o marido

Nick e Anne são o casal que está para se separar. Anne é o papel de Kerri Kenney-Silver, uma atriz que eu também não conhecia, o que é um problema meu, e não dela – tem 124 títulos no currículo como atriz, sete indicações a prêmios, 5 delas ao Primetime Emmy. Nick é o papel do talvez mais famoso de todos os atores da série, o sempre ótimo Steve Carell.

E aqui, antes mesmo de falar sobre Nick e Anne, aproveito que já citei o nome dos seis atores que fazem os casais centrais da série, para fazer um registro sobre as idades deles – dos personagens e dos atores.

O que é dito aos espectadores é que cinco dos personagens têm mais ou menos a mesma idade – foram contemporâneos na faculdade, que foi quando se conheceram. Só Claude é um pouco mais novo, veio depois que os outros cinco já eram amigos.

Os cinco estariam aí com uns 55 anos, conheciam-se há quase 30, estavam casados há uns 25.

É quase isso mesmo quanto aos atores. Marco Calvani, que interpreta o caçula do grupo, é de 1980. Tina Fey, Will Forte, Kerri Kenney-Silver, todos eles são de 1970, e Colman Domingo é de 1969, lo que no es lo mismo, pero es igual. O único ator cuja idade foge um pouco daquela dos personagens é Steve Carell, da turma de 1962.

Bem… Não parece que o casamento de Nick e Anne está mal, quando eles surgem na tela pela primeira vez. A série começa com o casal Kate e Jack passando na casa de Claude e Danny para pegá-los e viajar até a casa de campo de Nick e Anne – uma propriedade paradisíaca, à beira de uma beleza de lago. Os donos da casa estão para completar 25 anos de casados exatamente naquele fim de semana.

Quando o carro com os quatro amigos chega à grande propriedade, é de noite, e todas as luzes estão apagadas. E aí, de repente, surgem Nick e Anne iluminando tudo, morrendo de rir por ter feito uma surpresa para os amigos.

No segundo dia do encontro dos casais ali, saem juntos Nick, Jack e Danny, caminhando pelas matas próximas, enquanto os outros três estão fazendo compras na cidadezinha mais próxima. E é então que Nick dá a notícia impactante aos amigos: vai se separar de Anne.

E, para Jack, Danny e o espectador, ele explica seus motivos. Já não se sente bem com a companhia da mulher. Está cheio de vigor, de energia, quer curtir a vida, viver aventuras – e Anne não quer saber de mais nada, a não ser ficar quietinha em casa jogando joguinhos no iPad.

(Cruz em credo: adoro ficar quietinho em casa jogando joguinhos no iPad. Passo horas fazendo isso, todo santo dia…)

Jack e Danny ficam absolutamente chocados com a informação inesperada. Jack conta logo para Kate, que, claro, igualmente sente que o chão está sumindo sob seus pés. Só Danny não dá a notícia para Claude por medo de o italiano ter um ataque de nervos…

Isso é mostrado no primeiro dos oito episódios. No segundo, a coisa piora, e muito: Anne conta para os amigos que preparou uma surpresa para Nick. Uma imensa, gigantesca, sensacional festa para que ela e Nick refaçam seus votos matrimoniais. Meio mundo foi convidado, inclusive o ministro que conduziu a cerimônia religiosa 25 anos antes e, claro, o pai dela, Don (o papel, como já foi dito, de Alan Alda, em uma participação especialíssima).

A mulher prepara uma festa de arromba para comemorar os 25 anos de casamento, refazer os votos – uma festa surpresa total para o marido! E o marido está para pedir o divórcio!

A chegada da namorada jovem remexe com a turma

No terceiro episódio, passado no verão, Nick está com sua nova namorada, uma garota quase da idade de sua filha, uma lourinha bonitinha e gostosinha chamada Ginny (o papel de Erika Henningsen). Kate, Jack, Danny, Claude – todos ficam bastante incomodados com a nova situação. Em boa parte, por causa da amizade grande e longa com Anne; sentem falta dela, sentem pena por ela estar sozinha, abandonada, enquanto todos estão ali juntos para passar alguns dias de férias.

Nada é dito explicitamente nesse sentido, mas a série meio que leva o espectador a pensar que a jovem Ginny pode estar querendo dar um golpe do baú. Eu pelo menos fiquei pensando nessa possibilidade – afinal, a diferença de idade é grande demais, e Nick, que tem uma empresa que atua no mercado financeiro, é o mais rico da turma.

Para piorar as coisas, essa primeira viagem com a nova mulher de Nick foi para um lugar escolhido por ela – uma pousada para jovens alternativos, veganos, com chuveiros coletivos e cabanas de lona em vez de bons e confortáveis apartamentos com ar condicionado e todas as regalias a que os mais velhos estão acostumados.

Não vou avançar no relato além disso que rola no terceiro episódio. Mas registro que as coisas vão piorar ainda mais com as reações iradíssimas da filha única de Nick e Anne, Lila, ao divórcio dos pais e à nova namorada que surgiu no pedaço.

Só vou contar uma única coisinha, um detalhinho que adorei, e acontece na quarta parte da série, a passada no inverno. Nos dias entre o Natal e o Ano Novo, em vez de Nick e Ginny viajarem com os amigos dele, o casal varia e sai com três amigos dela, todos jovens, todos um tanto alternativos. Nick não consegue se enturmar com eles, da mesma maneira com que Ginny nunca consegue ficar na boa, à vontade, com os amigos do namorado coroa – e então ele se refugia no quarto. Jogando no iPad o mesmo joguinho que Anne adorava, e ele a criticava por isso!

Detalhinhos espertos, inteligentes, sensíveis. Cada vez mais me convenço de que os grandes filmes, as belas séries, são feitos de pequeninos detalhes.

Bem… Registro ainda que, no final do sétimo episódio, haverá uma tragédia absolutamente inesperada.

The Four Seasons tem na maior parte do tempo um tom bem humorado, cômico – mas é uma perfeita comédia dramática, ou dramédia, como muita gente gosta de usar.

A recepção não foi entusiástica

Uma beleza de série, sensível, inteligente, gostosa – essa coisa que tem ficado quase rara. Uma obra para adultos, sobre pessoas comuns, “normais”, se é que há alguém normal no mundo. Gente como a gente, nem bandido nem super-homem.

No entanto…

Pois é. Parece que a série está sendo recebida com reservas, sem grande entusiasmo, nestas primeiras semanas após seu lançamento – The Four Seasons estreou na Netflix em 1º de maio, e nós vimos logo em seguida.

No site agregador de opiniões Rotten Tomatoes, a série estava, após dez dias de exibição, com 78% de aprovação entre os críticos e apenas 67% entre os leitores.

A média das avaliações dos leitores do IMDb era um pouco melhor, 7,3%.

No jornal O Globo, recebeu 3 estrelas em cinco. Patricia Kogut escreveu que o leitor deve calibrar suas expectativas: “Ela vai agradar quem está em busca de entretenimento, mas não espere ser surpreendido ou arrebatado. A produção é esquemática.” E mais adiante: “As Quatro Estações pode não revolucionar o gênero, mas entrega momentos honestos e sensíveis.”

No RogerEbert.com, o site que tenta preservar a memória do grande crítico, está com a 1.5 estrelas em 4. Nem tive ânimo para ler a crítica.

Anotação em maio de 2025

As Quatro Estações do Ano/The Four Seasons

De Tina Fey, Lang Fisher, Tracey Wigfield, criadoras, roteiristas, EUA, 2025

Direção Shari Springer Berman, Lang Fisher, Robert Pulcini, Oz Rodriguez (2 episódios cada), Colman Domingo, Jeff Richmond (1 episódio cada).

Com Tina Fey (Kate),

Will Forte (Jack),

Steve Carell (Nick),

Kerri Kenney-Silver (Anne),

Erika Henningsen (Ginny),

Marco Calvani (Claude),

Colman Domingo (Danny)

e Julia Lester (Lila, a filha de Anne e Nick), Ashlyn Maddox (Beth, a filha de Kate e Jack), Jacob Buckenmyer (o “lenhador”), Toby Huss (Terry, o namorado de Anne), Tommy Do (Colby, amigo de Ginny), Taylor Ortega (Rachel, amiga de Ginny), Simone Recasner (Sarah, amiga de Ginny), Cole Tristan Murphy (Kyler, o filho do dono da agência funerária),

e, em participação especial, Alan Alda (Don, o pai de Anne)

Roteiro Tina Fey, Lang Fisher, Tracey Wigfield (criadores), Lisa Muse Bryant, Vali Chandrasekaran, Dylan Morgan, John Riggi, Josh Siegal, Matt Whitaker

Baseado no filme homônimo de Alan Alda de 1981

Fotografia Tim Orr

Música Jeff Richmond

“As Quatro Estações”, de Antônio Vivaldi

Montagem Ken Eluto, Kyle Gilman

Casting Sharon Bialy, Sherry Thomas

Desenho de produção Sharon Lomofsky

Figurinos Tino Nigro

Produção Alan Alda, Marissa Bregman, Dara Schnapper, William Sell, Shari Springer Berman, Robert Pulcini, Big Wig Productions, Envision Casting, Little Stranger, Original Langster, Universal Television

Cor, cerca de 240 min (4h)

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3 Comentários para “As Quatro Estações do Ano / The Four Seasons”

  1. Amei particularmente dois episódios: quando foram à pousada ecologicamente correta ( e um cu) e a apresentação da peça de teatro da filha do casal separado. Beijo.

  2. Cara, como vc é engraçado! “Cruz credo: adoro ficar em casa quietinho, jogando joguinhos no Ipad….. ahahahahah! Não vi, ainda. Fui assistir aquele outro com a Kiera.

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