A Grande Descoberta / Genombrottet

4.0 out of 5.0 stars

(Disponível na Netflix em 11/2025.)

Se há um artigo que nunca está em falta no mercado são os bons filmes e/ou séries sobre crimes reais. Há muitos, e muito bons, feitos nos mais diferentes países – mais adiante vão alguns exemplos. No entanto, ver A Grande Descoberta, minissérie sueca de 2025, nos deixou, à Mary e a mim, fascinados, boquiabertos, queixos caídos.

É uma beleza de trabalho, uma obra feita com talento de sobra, com uma competência absurda, em todos, absolutamente todos os quesitos. Meu Deus, que interpretações maravilhosas, soberbas, de absolutamente todos os atores!

Tudo é impressionantemente bem realizado – mas creio que as características que mais me impressionaram estão ligadas a ausências.

Genombrottet, literalmente descoberta, nos países de língua inglesa The Breakthrough, não tem firulas, frescuras, sacadinhas formais, invencionices, fogos de artifício. Roteiro e direção em momento algum tentam gritar para o espectador: Vejam como eu sou genial!

Não há excessos. Não há violência– a não ser no exato momento em que se reproduz a cena do crime, e mesmo assim não se mostram explicitudes. Não há tentativa de se fazer suspense. Não há qualquer tipo de forçação de barra.

Ah, sim: e não há enrolação, encheção de linguiça para encompridar a narrativa – são apenas quatro episódios de cerca de 40 minutos cada. No total, 2h40 – menor que muito filme.

O que há é a encenação dos fatos que cercaram o que foi tido como “a segunda maior investigação criminal da História sueca” – o assassinato de uma criança e uma mulher em uma tranquila área residencial perto do Centro da cidade de Linköping, em 2004. Ao que tudo indica, é uma reconstituição cuidadosa, o mais fiel possível aos eventos reais, que foram sobejamente acompanhados e descritos pela imprensa sueca – foi daqueles crimes que atraem as atenções gerais de um país.

Uma encenação, insisto, repito, muitíssimo bem realizada – mas fantasticamente sem espetacularização.

É uma narrativa simples, direta, clara, escorreita.

Não que seja seca. Não é, de forma alguma. Nem seca, nem fria. A série vai fundo, muito fundo na dor, na angústia da família do garoto, do marido da mulher – e, especialmente, na dor e na angústia do principal encarregado da investigação, o policial que é o protagonista da história. E faz com que o espectador sofra e se angustie junto com eles.

A Grande Descoberta é, me parece, a prova acabada, e maravilhosamente bem acabada, de que é possível prender, envolver e emocionar o espectador sem qualquer apelação – apenas contando bem uma bela história.

Tudo é narrado em rigorosa ordem cronológica

No início de cada um dos quatro episódios, há um letreiro com estas frases: “Na terça-feira, 19 de outubro de 2004, uma investigação de homicídio começou. Ela se tornaria a segunda maior investigação criminal da História sueca.”

Dá para imaginar que, para os suecos, é absolutamente desnecessário dizer qual foi a maior investigação criminal de todas – o que, naturalmente, não é tão óbvio assim para os não suecos. A maior de todas – que é inclusive citada, en passant, em um diálogo lá pelo meio da minissérie – foi a procura da identidade da pessoa que, em 28 de fevereiro de 1986, à saída de um cinema no centro de Estocolmo, assassinou o primeiro-ministro Olof Palme, um social-democrata respeitado pela maior parte da população do país.

(O caso foi contado em uma excelente minissérie de 2021, Assassinato do Primeiro-Ministro/Den Osannolika Mördaren.)

A Grande Desoberta foi dirigida por Lisa Siwe, uma das realizadoras da ótima série A Ponte/Bron/Broen (2011). O roteiro de Oskar Söderlund

– baseado em livro escrito a quatro mãos pela jornalista Anna Bodine e pelo pesquisador que participou da investigação Peter Sjölund – narra os fatos em rigorosa ordem cronológica, sem narrativa-laço, sem flashback algum.

Assim, o que é dito com todas as letras em sinopses – como, por exemplo, a do IMDb – é, a rigor, spoiler grave, feio, porque revela o que a série só mostra ao final do segundo dos quatro episódios, ou seja, praticamente na metade da narrativa. Está certo que para os suecos a coisa seja conhecida – como já foi dito, a imprensa cobriu exaustivamente todo o caso. Mas, diacho, para quem não é sueco, é spoiler, sim.

Vou falar um tanto sobre isso, mas mais adiante, e avisando que virá spoiler.

Em cinco minutos, surgem vários, vários personagens

A minissérie abre apresentando para o espectador as pessoas que estarão envolvidas no crime. São diversas pessoas, é claro, e, naturalmente, o espectador levará algum tempinho para entender quem é quem.

Na primeira sequência, vemos um pai conversando com o filhinho, garoto aí de uns oito anos de idade, na cama dele, para que ele durma. O pai, Saad (Bahador Foladi), está explicando para o filho, Adnan (Marley Norstad, na foto acima), como funciona o relógio que o garoto ganhou de presente – o que cada ponteiro mostra, as horas, os minutos. Fica evidente, de cara, que é uma família feliz, carinhosa – veremos depois que são imigrantes vindos do Líbano, mas que já estão na Suécia há muito tempo, dominam perfeitamente a língua.

Na segunda sequência, vemos um homem, de costas, diante de uma tela de computador. A tomada é rapidíssima; corta, e vemos um close-up da tela do computador, em que estão sendo digitadas duas palavras em maiúsculas: MASTE DÖDA – preciso matar.

A primeira sequência, do pai com o filho, é lenta, suave, tomada longa. Essa segunda, a do assassino, é rapidíssima – e em seguida vemos uma tomada geral, uma visão de uma bela cidade com prédios baixos, uma igreja com torre bem alta ao fundo. O nome da cidade aparece na tela também em caixa alta: Linköping.

(A série foi de fato filmada na cidade em que aconteceram os crimes.  Linköping, aprendi depois, fica no Sul da Suécia, a nordeste de Gotemburgo e a sudoeste de Estocolmo. É uma cidade média, uma das dez mais populosas do país, com cerca de 115 mil habitantes.)

Um homem aí entre os 40 e os 50 anos pratica marcha atlética; alguém o cumprimenta, pergunta se ela vai para sua terceira olimpíada; ele sorri e continua correndo. Veremos depois que é John Sundin, um policial experiente, graduado, que assumirá a chefia da investigação dos dois

assassinatos. Ele é interpretado por Peter Eggers, e é o personagem central da minissérie.

Uma nova sequência na casa da família do garoto Adnan. É de manhãzinha, e a mãe, Elena (Helen Al-Janabi) está acordando o menino e a filha mais velha, Maya (Pevin Hannah Namek Sali), garota aí de uns 12 ou 13 anos, dizendo que eles precisam se apressar para não chegarem atrasados na escola.

As sequências agora são bem rápidas.

Novo corte, e surgem novos personagens: um casal de meia idade, acordando também naquele momento. Veremos que a mulher se chama Gunilla (Anna Azcárate) e o marido, Kjell (Per Burell).

Novo corte; Saad, Elena e os filhos estão na cozinha de seu apartamento. Saad coloca no pulso de Adnan o relógio novo, mostra para ele os ponteiros, explica que agora são 7h30.

Novo corte, e vemos John a caminho de casa depois da corrida matinal.

Novo corte, e estamos em um ônibus; vemos de costas um homem com um gorro escuro.

Na casa do casal de meia idade, Gunilla está pronta para sair para o trabalho. Pergunta ao marido se ele vai ligar para Samuel para combinar sobre o Natal. Kjell diz que pensou em comprar mais uma cama, para eles ficarem mais à vontade – Samuel, fica claro, é o filho do casal, que não mora na cidade.

Na casa de Saad, Maya está um pouco atrasada, e diz para o irmão ir na frente: – “Você vai se atrasar se me esperar”.

Vemos Adnan caminhando na rua, bem agasalhado, mochila às costas. Carrega na mão esquerda um pequeno dinossauro alaranjado.

Nova tomada: close-up do homem de gorro azul escuro, visto por trás. Close-up da mão direita dele tirando do bolso do casaco algo como uma faca, um canivete.

Tomada de Gunilla caminhando rumo ao trabalho.

Tomada de Adnan caminhando rumo à escola. O homem com o gorro chega perto do garoto.

Corte rápido, e vemos uma mulher de bicicleta.

Gunilla vê o homem com o gorro ajoelhado no chão, um garoto deitado, e grita – “Ei! O que está fazendo? Pare!”

O homem se levanta e caminha em direção a Gunilla.

A mulher que vinha de bicicleta tem sua atenção despertada pelos gritos de Gunilla. Observa de longe enquanto o homem desfecha golpes. Veremos depois que ela, a única testemunha do crime, se chama Karin (Annika Hallin, na foto abaixo).

Corta, e John está entrando em casa. Leva um doce para sua mulher, passa a mão na barrigona dela. Anna (Emelie Falk), que me pareceu bem mais jovem que o marido, está grávida de muitos meses.

Os policiais chamados para atender à ocorrência ligam para John, ele diz que vai para lá imediatamente.

Estamos com cinco minutos do primeiro dos quatro episódios da minissérie.

A polícia não poupa esforços. John se lança inteiro ao trabalho

A partir daí, ao longo de todo o primeiro episódio, e também no segundo, a série mostra o trabalho da polícia – e a dor da família do garoto Adnan e do marido de Gunilla.

A arma do crime, um canivete, é encontrada, assim como o gorro que o assassino usava. Havia sangue do assassino no canivete, e é feita a análise do DNA. O DNA, no entanto, não bate com o de ninguém que consta no banco de dados da polícia. Karin, a única testemunha, tem um bloqueio mental e não consegue de forma alguma descrever o rosto do homem que ela viu esfaqueando a mulher.

John se joga inteiro no trabalho, assim como toda a equipe da polícia de Linköping,

É feito o perfil psicológico do assassino – ele seria homem, jovem, entre 18 e 35 anos. A polícia faz apelos para que os homens dessa faixa etária da cidade e da região façam exames de DNA, e milhares aceitam – mas nenhum deles bate com o DNA do sangue encontrado na faca.

A série mostra um rapaz que parece estranho: Ante (Julius Fleischanderl), jogador de um time de futebol da cidade, tem atitudes que deixam intrigado o técnico. Tem atitudes um tanto agressivas, violentas, é pouco sociável. O técnico tenta conversar com ele, ajudá-lo – mas Ante se recusa a conversar. Apesar da sua desconfiança, o técnico não vai à polícia, certamente por achar que não tem elementos suficientes para acusar o rapaz.

Vai ficando evidente para o espectador que a dedicação total de John ao caso o afasta da mulher grávida – e Anna está sempre requisitando a presença do marido, sua atenção, seus cuidados.

Alguns meses depois do nascimento do filho, ela anuncia que está se mudando para a casa dos pais.

O caso está sempre presente nas rádios, nos jornais, na televisão.

John visita sempre que pode tanto Kjell, o viúvo de Gunilla, quanto a família de Saad. Promete a eles que a polícia não vai desistir – mas o sofrimento deles é imenso, intenso. Deles – e do próprio John.

E, apesar de todas as buscas, todos os esforços, toda a dedicação da polícia, não se chega ao assassino.

Essa é a situação até depois da metade do segundo episódio.

Atenção: eis o spoiler que as sinopses revelam de cara

E aqui chego àquele ponto que citei anteriormente: muitas sinopses revelam de cara o que na minissérie só aparece quase na metade da narrativa. O que, a rigor, é um spoiler.

Vai portanto o aviso: se o eventual leitor chegou até aqui mas ainda não viu a série, e tem vontade de ver, não deveria continuar a leitura.

A investigação do crime durou 16 anos. O crime cometido em 2004 ainda não havia sido solucionado em 2020.

Eis a sinopse do IMDb: “Com um duplo homicídio sem solução por 16 anos, um detetive e um genealogista decidem trabalhar juntos para pegar o assassino antes que o caso seja arquivado.”

Aqui, a do site Adoro Cinema: “Inspirada em uma história real, A Grande Descoberta acompanha a resolução de um duplo homicídio ocorrido em Linköping, Suécia, em 2004. Após 16 anos sem respostas, um genealogista encontra a peça-chave que resolve o caso, fazendo história na Europa ao usar a genealogia para desvendar o crime.”

Ahnnn… Não é exatamente “antes que o caso seja arquivado”. Nem é tão simplesmente que “um genealogista encontra a peça-chave”. Mas o que eu queria mostrar é isto – as sinopses entregam de imediato uma informação que só é revelada ao espectador quase na metade da narrativa.

Bem. Feito o alerta de que tudo isso é spoiler, faço o registro do básico que rola a partir ali do final do segundo dos quatro episódios.

Por volta de 2020, os superiores de John na polícia avisam que ele deverá deixar a investigação de lado – não teria sentido, dizem eles, continuar investindo dinheiro no trabalho que não levou a nada ao longo de 16 anos.

Por acaso, pesquisando pela internet, John fica sabendo que um crime cometido 40 anos antes nos Estados Unidos havia sido resolvido através de um método novíssimo, em que o DNA do criminoso foi usado para encontrar seus ancestrais em sites de genealogia, e então os investigadores seguiram suas árvores genealógicas desde muitas décadas atrás até os dias atuais.

John pede a seus superiores um prazo de pelo menos alguns meses para fazer nova tentativa. E descobre que há no interior da Suécia um genealogista especializado em encontrar parentes de pessoas através de um método semelhante ao usado pela polícia americana. O genealogista se chama Per Skogkvist (Mattias Nordkvist, na foto acima, à direita), e é um daqueles gênios batalhadores – só que não havia ainda tido sua genialidade reconhecida amplamente. E nunca havia tentado usar o método em algum caso criminal.

John vai atrás de Per, tenta convencê-lo a investigar o caso dos assassinatos de 16 anos antes. A relação entre os dois será complexa, difícil.

Aparece na história, desde o primeiro episódio, uma jornalista ali da cidade de Linköping, que cobriu o caso do duplo assassinato desde o inicinho – Stina (Julia Sporre, na foto abaixo) é jovem, loura, atraente e dedicada, fuçadora. Havia se mudado para Estocolmo, mas, por acaso, fica sabendo que o incansável John estava contratando os trabalhos de um genealogista. Na sua ânsia de conseguir furos, a jornalista quase põe tudo a perder. Felizmente, fica no quase.

Em uma das últimas sequências da minissérie, Stina volta a procurar o genealogista Per; diz que gostaria de entrevistá-lo mais longamente, para um trabalho de fôlego. Pensa em fazer um livro sobre ele, sobre seu método de pesquisa genealógica, sobre como foi sua investigação no caso do duplo homicídio.

Tudo é como de fato aconteceu – mas os nomes foram trocados

         O livro em que se baseou o roteiro de Oskar Söderlund é de autoria, repito, de Anna Bodin e Peter Sjölund.
Anna Bodin é uma jornalista – muito seguramente a repórter que acompanhou o duplo homicídio desde o início e na série se chama Stina.  Peter Sjölund é, sim, o genealogista que foi chamado pelo investigador do caso para ajudá-lo.

O policial que investigou o caso desde o início, que havia participado de duas Olimpíadas na marcha atlética, se chama Jan Staaf.

Os realizadores da série não quiseram – sei lá por que motivos – usar os nomes reais dos personagens da história, embora tenham sido, ao que tudo indica, bastante fiéis à verdade dos fatos. À verdade dos fatos e ao que é contado no livro da jornalista Anna Bodin e do genealogista Peter Sjölund, que tem o título Genombrottet: Så löste släktforskaren dubbelmordet i Linköping – segundo a Wikipedia, A Descoberta: Como um genealogista resolveu o duplo assassinato de Linköping.

Um detalhinho, bem detalhinho mesmo, que me chamou a atenção nesta minissérie tão absolutamente bem realizada quanto séria, distante dos exageros e dos fogos de artifício: nos créditos iniciais, que entram sempre uns 3 a 4 minutos depois da abertura de cada um dos capítulos, são enumerados, primeiramente, os profissionais de áreas mais técnicas – e não os atores, o autor do roteiro, o produtor e o diretor, como tradicionalmente acontece.

Achei isso bem interessante – algo raro, bem raro. A opção preferencial pelos profissionais em geral menos notados pelo respeitável público. Pela ordem: o diretor de fotografia, a diretora de desenho, o desenhista de maquiagem, a autora dos figurinos, os diretores de casting, o compositor da trilha sonora, o montador, o consultor criativo de pós-produção.

Só então surgem, também pela ordem, os nomes da produtora, Lejla Bešić do roteirista, Oskar Söderlund, e da diretora, Lisa Siwe.

Eis aqui uma pequena relação de filmes e/ou séries que reconstituem crimes reais e já estão comentadas neste site:

Crimes em Délhi/Delhi Crime, 2019,

Laëtitia, França, 2020,

A Busca/Historia de un Crimen: La Búsqueda, México, 2020,

Yara, Iália, 2021,

Desaparecimento na Noruega / Forsvinningen på Lørenskog, Noruega, 2022,

Corpo em Chamas/El Cuerpo en Llamas, Espanha, 2023

O Caso Asunta/El Caso Asunta, Espanha, 2024,

O Jogo da Viúva/La Viuda Negra, Espanha, 2025.

“O melhor noir escandinavo em anos”

O londrino The Guardian, segundo a Wikipedia, escreveu que a série The Breakthrough é uma realizaão “linear, precisa, e conta a história do que aconteceu desde o início até o fim, com cuidado e sem muita confusão”. O título da crítica assinada por Rebecca Nicholson é daqueles bem afirmativos: “The Breakthrough: esse tenso thriller de crime verdadeiro é o melhor noir escandinavo em anos”. E logo baixo: “O novo drama policial altamente emocional sobre o terrível caso de assassinato na Suécia que ficou sem solução por 16 anos é rascante e corajoso. Não é de se espantar que ficou bem colocado entre os mais vistos da Netflix.”

No IMDb, a minissérie estava, em meados de novembro de 2025, 11 meses após seu lançamento, com 7,1, média das notas dadas por 14 mil leitores do site.

´É mesmo uma beleza de série.

Anotação em novembro de 2025

A Grande Descoberta/Genombrottet

De Lisa Siwe, Suécia, 2025

Com Peter Eggers (John Sundin, o policial encarregado do caso),

Mattias Nordkvist (Per Skogkvist, o genealogista),

Jessica Liedberg (Francy, policial), Karin de Frumerie (Lollo, policial), Annika Hallin (Karin, a única testemunha), Julia Sporre (Stina, a repórter), Malin Güettler (Annika), Helen Al-Janabi (Elena, a mãe de Adnan e Maya), Bahador Foladi (Saad, o pai de Adnan e Maya), Marley Norstad (Adnan, o garoto assassinado), Pevin Hannah Namek Sali (Maya, a irmã de Adnan), Per Burell (Kjell, o marido de Gunilla), Anna Azcárate (Gunilla, a senhora assassinada), Julius Fleischanderl (Ante, o rapaz suspeito), Jonatan Rodriguez (Miran), Emelie Falk (Anna), Magnus Mark (Björn)

Roteiro Oskar Söderlund

Baseado no livro de Anna Bodin & Peter Sjölund

Fotografia Rasmus Arrildt

Música Matti Bye

Montagem Marinella Angusti, Magnus Svensson, Joakim Tessert, Sebastian Amundsen, Pablo Labañino.

Desenho de produção Anna Lu Ingvarson

Casting Pauline Hansson, Sara Törnkvistm, Maggie Widstrand

Figurinos Mia Andersson

Produção Lejla Besic, FLX.

Cor, cerca de 160 min (2h40)

****

Título nos EUA e Reino Unido: “The Breakthrough”. Na França: “Le Crime à la Racine”.

2 Comentários para “A Grande Descoberta / Genombrottet”

  1. Sergio, gostei do seu texto e gostei muito de encontrar a palavra “escorreita”. Lembrei de meu saudoso pai que a usava pra me dizer “a escrita deve ser escorreita..”

    Sobre os nomes da equipe técnica vir antes dos atores isso parece que está na moda. Confesso que não gosto. Também não gosto qdo o nome dos atores só aparecem no fim.

    Um abraço,

    Stella

Comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *