Rock em Cabul / Rock the Kasbah

3.5 out of 5.0 stars

Rock em Cabul, no original Rock the Kasbah (2015), é um filme furiosamente engraçado, desavergonhada, deliciosamente anti PC (não Partido Comunista, mas politically correct), louca, alucinadamente fantasioso. É muito doidão, e no entanto se baseia – em parte – numa história real. E, no fim, vira o que diz o título original: uma ode à luta contra a opressão, a tirania.

Se houvesse uma lei proibindo diretor de reincidir no crime de fazer filme assim tão sarcástico, tão arrasador, gozando tudo, absolutamente tudo da geopolítica da maior potência mundial, Barry Levinson não poderia ter feito Rock the Kasbah. O sujeito já havia ousado demais em 1997, com Mera Coincidência/Wag the Dog, uma das mais virulentas sátiras políticas que Hollywood já cometeu.

Em Wag the Dog, Barry Levinson fez o que chamei, na época em que o vi o filme, “a sátira mais avassaladora sobre a política feita nos Estados Unidos nos últimos anos – possivelmente desde Dr. Fantástico, de Kubrick”. E expliquei por que: “O filme chama os americanos de idiotas, cegos, desmemoriados, incapazes de raciocinar; chama a imprensa de burra, incompetente, servil; chama as eleições de mero produto de marketing – e aproveita para fazer uma enorme gozação sobre o show business de uma maneira geral, e mais especificamente o cinema.”

Passaram-se 18 anos, e Barry Levinson não se emendou. Nem um milímetro sequer. Diacho: não ficou menos rebelde, menos virulento, menos danado da vida – tão diferentemente de tantos de nós, eu em primeiro lugar. Ao contrário: manteve toda a sua indignação contra o status quo, contra essa eterna mania de os US of A serem os xerifes do mundo, e mandarem garotos que mal começaram a ter barba, que mal sabem o que é comer uma mulher, para arriscar sua vida nos cantos mais remotos ou perigosos do planeta.

Juntou sua imensa capacidade de gozar tudo e todos com Bill Murray, esse ator que é a gozação de tudo e de todos escancarada, aberta, com um monte de citações a grupos e artistas de rock e pop, pegou uma história e um roteiro fascinantes criados por Mitch Glazer, e fez este filme hilariante, doidão, tão doidão (repito) que inclui um caso da vida real – e termina como uma ode à luta contra as tiranias.

Alguém sugere ao manager levar sua cantora para shows no Afeganistão

Bill Murray, com aquela cara Bill Murray dele, aquele ar de sonso, de vagal, de preguiçoso, de nonchalant, faz o papel de Richie Lanz, um agente de músicos, produtor – manager. Diz que descobriu um monte de gente, Madonna inclusive. Em seu escritório, em um motel em Van Nuys, Califórnia, exibe três fotos em que aparece ao lado de grandes astros – numa delas vemos Ringo Starr.

Hoje em dia, tudo o que ele tem é Ronnie (o papel de uma Zooey Deschanel cuja beleza a câmara de Levinson e seu diretor de fotografia Sean Bobbit não se preocupa em mostrar), uma cantora assim não propriamente extraordinária.

Mas ele ao menos conseguiu um contrato para Ronnie cantar em um bar vagabundo da região, e então vemos Ronnie cantando uma canção já conhecida – embora tudo o que ela quisesse na vida fosse cantar suas próprias criações.

O dono do bar sugere a Richie Lanz que leve Ronnie para o Afeganistão. É longe, é verdade, e é um lugar um tanto perigoso, mas pagam bem – até porque o contratante é o velho e bom Exército dos US of A. Shows para a soldadesca do Tio Sam longe de casa é algo extremamente necessário – e são bem pagos.

Richie vai contar à sua filhinha (Dree, se não me engano, interpretada por Avery Phillips) que vai viajar para o Afeganistão. É uma sequência que consegue ser ao mesmo tempo dolorosa, angustiante – e deliciosa.

Dolorosa, lancinantemente mesmo, porque a conversa se dá com o pai do lado de fora da casa, junto da janela do quarto da garota que deve ter aí uns 10 anos de idade. A garota está sentada em sua cama. Fica claro que a relação entre Richie e a ex-mulher, a mãe da garota, é a pior possível, de tal forma que ele não pode sequer entrar na casa da filha civilizadamente. Para qualquer pai que veja o filme, aquela cena é de cortar o coração.

Ao mesmo tempo, o diálogo é engraçado, porque mostra que Richie não tem idéia de como a filha é bem informada – muito mais que ele próprio. E a verdade é que essas crianças de hoje são assim mesmo, já nasceram dentro do caldeirão da informação, do conhecimento.

Ele conta que vai levar uma cantora, sua contratada, para uma turnê no Afeganistão.

Ela: – “Pai, ninguém faz turnê no Afeganistão.”

Ele: – “Querida, seu pai promove turnês de rock, e é isso que ele vai fazer.”

E depois, tentando ganhar o apoio da filha com a promessa de um presente: – “A primeira coisa que eu vou fazer ao chegar será ir direto à casbá, e vou comprar para você…”

Ela (interrompendo o pai): – “No Afeganistão não há casbás.”

Ele (um tanto atônito): – “O quê? (E aí, tentando sair pela brincadeira, pela gozação: ) Não há rock the casbah? Alguém não vai gostar disso…”

Ela (muito séria): – “Elas ficam no Norte da África, e não no Afeganistão.”

Rock the Casbah, o nome da canção do Clash, virou uma expressão idiomática

E aqui tenho que confessar que eu não sabia o que era kasbah, essa palavra que está no título original do filme. Ela está dicionarizada em

Português: “casbá, substantivo feminino. 1. cidadela e palácio do soberano, nas cidades árabes do Norte da África. 2. p.ext. partes altas e fortificadas de uma cidade árabe; bairros que as circundam, esp. bairro árabe em cidade européia do Norte da África”.

Pior ainda do que não saber o que é kasbah, casbá: eu não conhecia a canção “Rock the Kasbah”, do Clash. “Rock the Kasbah”, man, do disco Combat Rock, de 1982, o penúltimo da banda, o que veio depois de Sandinista!, de 1980.

Tenho respeito e admiração pelo Clash, e adoro e ouço bastante a trilha sonora que Joe Strummer compôs para o filme Walker, de 1987 – mas do Clash mesmo conheço pouco, e só tenho o London Calling, de 1979.

O fato é que “Rock the Kasbah” foi uma furiosa reação à censura a tudo imposta no Irã pelos aiatolás que instauraram a ditadura teocrática após a queda do xá Reza Pahlevi em 1979. O disco Combat Rock fez um tremendo sucesso, a canção “Rock the Kasbah” idem – e o título da música, que é também seu refrão, virou uma expressão idiomática no inglês, essa língua que tanto adora uma expressão idiomática. Está num fantástico dicionário que expressões idiomáticas modernas na internet: “Rock the Casbah: Desobedecer ou fazer alguma coisa que você acredita que é certa mesmo se ela não for legal. Vem da canção do Clash do mesmo nome, que era sobre tocar rock embora ele fosse proibido pelos aiatolás. Foi também a primeira canção de rock tocada no Irã em dez anos, depois que o xá foi removido do trono. Foi tocada pela rádio do Exército americano e se transformou numa espécie de hino para o Exército durante a primeira Guerra do Golfo.”

É isso. Informação, meu. Eu não sabia de nada disso. Aprendi depois de ver o filme – o que comprova que Rock the Kasbah também é cultura.

Um monte de eventos inimagináveis e figuras loucas que resvalam para o surreal

A última perna da interminável viagem Los Angeles-Cabul – a única que o filme nos mostra – é infernal. Ronnie, a cantora, está num mau humor insuportável – mas, cá pra nós, alguém poderia estar de bom humor indo para Cabul? Richie tenta animá-la contando uma história de uma vez em que Stevie Nicks era contratada dele e não queria se apresentar – a cada momento Richie saca uma história envolvendo uma personalidade famosa e ele.

A chegada a Cabul, a viagem de carro até o hotel, o hotel – tudo é um horror. À noite já haveria um show de Ronnie, e então Richie a deixa dormindo no hotel, bem chapada; esconde direitinho todo o dinheiro que trouxe, e vai dar um giro pelo hotel.

Quando volta para acordar a futura estrela, algumas horas antes do horário marcado para o primeiro show dela no Afeganistão para os soldados americanos estacionados lá… não há mais Ronnie, nem os dólares dele, nem seu passaporte.

Estamos aí com apenas uns 20 minutos de filme, embora já tenha acontecido tanta coisa. Mas muita coisa mais vai acontecer a partir daí – tudo possível e imaginável, e muito um monte de coisas que ninguém seria capaz de imaginar, a não ser esse autor e roteirista Mitch Glazer, sujeito de uma criatividade invejável.

Richie vai conhecer diversas figuras loucas, improváveis, implausíveis, que resvalam no mais absoluto surrealismo. Uma delas é Merci, o papel de uma Kate Hudson linda demais. Merci é uma americana com todo jeito de que teve boa educação, e resolveu virar prostituta em Cabul para ficar rica e abrir um hotel em Oahu quando se aposentasse. Ela diz para Richie, na primeira vez em que se encontram, ela dentro de uma piscina de um elegante clube noturno nos arredores paupérrimos de Cabul, que ela é capaz de fazer na cama uma série de coisas que seriam absolutamente proibidas em qualquer país do mundo.

O que há de absolutamente improvável em Merci é que ela se prostitui num mixuruca de um trailer, num bairro miserável da miserável

Cabul – mesmo tendo aquele rosto e aquele corpo que seguramente assegurariam a ela um lugar de honra entre as putas mais bem pagas não só do Afeganistão, mas da Ásia inteira, contando aí os 2,6 bilhões de habitantes da Índia e da China.

Bruce Willis parece estar se divertindo demais fazendo uma caricatura dele mesmo

Outro tipo absolutamente improvável, que beira o surreal, ou a rigor mergulha nele, é Bombay Brian, o papel de um Bruce Willis que parece estar se divertindo à beça por fazer uma caricatura de Bruce Willis. Bombay Brian irrompe no quarto de hotel de Richie exigindo dele mil dólares: tinha levado Ronnie até o aeroporto, onde ela pegou um vôo para Dubai, recebido dela mil dólares e a promessa de que o empresário dela pagaria outros mil.

Richie explica que não tem dólar algum, exatamente porque todos os que tinha estão com Ronnie, mas Bombay Brian, metralhadora na mão e expressão de nenhum amigo no mundo no rosto bravíssimo, diz que ele tem 24 horas para arrumar esse dinheiro.

Daí a pouco Bombay Brian, um mercenário para deixar todos os mercenários no chinelo, já estará fazendo a segurança de Richie numa missão que este arruma.

Richie fica conhecendo uma dupla de americanos que conseguiram, não se sabe como nem por quê, um contrato com o governo do Tio Sam para revender armamentos a grupos anti-taliban – ou algo assim. É tudo tão rápido, tão cheio de novas situações malucas a cada três minutos, que posso não ter entendido muito bem o que exatamente são aqueles dois tipos – embora eu desconfie que nem o autor e roteirista Mitch Glazer tenha compreendido os personagens que criou. Os dois tipos, Jake e Nick, salvo engano meu, são interpretados por Scott Caan e Danny McBride.

O fato é que a dupla entrega uma fortuna a Richie para que ele leve um carregamento de armas a um chefe de um vilarejo na província de Paktia. E Richie viaja até lá, acompanhado de Bombay Brian e de um amigo que fez em Cabul, outro tipo absolutamente improvável, um motorista de táxi chamado Riza (Arian Moayed), que servirá como tradutor dele.

Bombay Brian, o mercenário com cara de bravíssimo, confessa para Richie que quer escrever um livro, uma autobiografia. Para mostrar que é um sujeito que sabe das coisas, que tem bons contatos, e não apenas no mundo da música, mas também no das letras, Richie diz que conhece Danielle Steel – a escritora de best-sellers românticos que deveriam ser proibidos aos diabéticos. O mercenário armado até os dentes se derrete diante da informação – que obviamente é mentirosa, como todas as histórias que Richie conta. E pergunta se eles chegaram a transar. Richie, sério pra burro, responde: – “Duas vezes”.

O protagonista ouve uma afegã cantar – e tem certeza de que achou uma estrela

Estou me estendendo demais na narração de fatos da trama. Eu pretendia não contar muitos casos, só dar uma geralzona, mas não consigo me conter, porque vou lembrando das coisas engraçadíssimas e dá vontade de relatar…

Bem. Nessa aldeia de um grupo da etnia pashtun, na região de Paktia, onde vai entregar armamentos, Richie ouve, de madrugada, uma voz feminina cantando. Vai atrás de onde vem o som – e descobre, numa caverna, uma moça de burca vermelha. A moça foge assim que o vê – mas Richie fica em transe. Ele, que contou um monte de mentiras na vida, que disse para todo mundo que foi o primeiro sujeito que acreditou no talento de Madonna, que descobriu Madonna, tem naquele momento a absoluta certeza de que acaba de descobrir, de verdade, pela primeira vez, um grande talento.

Ele e o espectador, a essa altura, já haviam ouvido falar muito de um programa da TV afegã chamado Afghan Star – um programa parecido com o American Idol, com o Britain Got Talent, com o Voice Brasil. Um programa de calouros, em suma, como Ari Barroso já fazia nos anos 40, só que naquela época não havia glitter.

A mocinha de burca vermelha que tem uma voz maravilhosa se chama Salima Kahn, e é interpretada por uma jovem e simpática atriz afegã chamada Leem Lubany (nas fotos abaixo e acima). Ela canta escondida, na caverna, porque as mulheres pashtuns são proibidas de cantar. E é filha do chefe daquele vilarejo – que, obviamente, fala logo em matar o americano que aparece com esse papo de levar a filha dele para cantar na TV em Cabul.

O que vem a partir daí é, em parte, até mesmo previsível, dentro da loucura toda da história – mas tem muitos detalhes engraçadíssimos, e surpreendentes, e portanto seria spoiler inadmissível narrar mais do que já foi narrado.

O filme é dedicado a Setara Hussainzada, a primeira mulher a cantar na TV afegã

O que foi mais surpreendente para mim e para Mary – e seguramente para a maior parte dos ocidentais que virem o filme – foi a informação que vem nos créditos finais dessa comédia que flerta perigosamente com o precipício ao fazer graça de coisas da cultura afegã e da religião islâmica:

“Dedicado a Setara Hussainzada, que teve a coragem de cantar e dançar no Afghan Star.”

Incrível! Quer dizer que houve na vida real uma mulher que ousou ir contra a tradição, o machismo, o opressivo conservadorismo da sociedade afegã e cantar na TV!

Meu, isso é que é “Rock the Kasbah” – “desobedecer ou fazer alguma coisa que você acredita que é certa mesmo se ela não for legal”.

O resto é bobagem.

Depois que vimos o filme e nos surpreendemos com essa informação final, fomos atrás da história de Setara Hussainzada. O que seria dificílimo um quarto de século atrás hoje é a coisa mais fácil do mundo. Está tudo ao alcance de todos.

Setara participou da terceira temporada do show Afghan Star. Essa versão afegã de concurso de talentos musicais foi criada por um sujeito chamado Daoud Sediqi – um visionário, um herói, que mereceria estátuas nas praças das cidades do Afeganistão. (Em Rock the Kasbah, aparece o diretor e apresentador do programa, com o nome Daoud mesmo, interpretado por Beehan Land.)

O programa estreou em 2005, apenas quatro anos após a queda do regime taliban, que, em 1996, havia banido completamente o canto e as canções em todo o Afeganistão. Tornou-se rapidamente um sucesso extraordinário, um dos programas mais vistos da TV afegã – e isso é muito bem mostrado no filme de Barry Levinson. Calcula-se que um terço de toda a população do Afeganistão vê os programas finais de cada temporada.

Os espectadores votam por SMS enviado à produção do programa.

E então essa moça Setara Hussainzada ficou entre os quatro finalistas da terceira temporada do Afghan Star. Foi a primeira mulher a cantar na TV afegã. E foi a primeira dos quatro finalistas a ser eliminada. Na sua última apresentação, ousou mais ainda do que cantar – tirou o hijab, e dançou. Gingou. Balançou o corpo. Cometeu todos esses horrendos crimes contra a tradição a família a propriedade da civilização afegã – em cores e ao vivo, diante de cerca de um terço dos 30 milhões de habitantes do país.

O mundo é uma aldeiazinha, e então qualquer terráqueo pode ver Setara Hussainzada no YouTube.

Mulheres maravilhosas, heroínas, que nos fazem acreditar que o mundo tem jeito

Em 2009, foi lançado o documentário inglês Afghan Star, dirigido por Havana Marking, que conta a história de Setara Hussainzada e daquela terceira temporada do show. O documentário mostra como Setara se tornou alvo da raiva da comunidade muçulmana conservadora do país, e recebeu ameaças de morte.

Da mesma maneira como a marroquina Loubna Abidar foi ameaçada de morte e chegou a ser agredida fisicamente por ter ousado interpretar uma prostituta de Marrakesh em Muito Amadas/Much Loved, co-produção Marrocos-França de 2015 dirigida pelo franco-marroquino Nabil Ayouch.

São heroínas, essas mulheres. Setara Hussainzada. Loubna Abidar. A saudita Haifaa Al-Mansour, autora do primeiro filme inteiramente feito na Arábia Saudita, uma obra-prima, um libelo contra as tiranias, O Sonho de Wadjda, de 2012. A libanesa Nadine Labaki e seus preciosos filmes sobre gente como a gente da classe média do Líbano. A descendente de palestinos Cherien Dabis, autora da pérola que é O Casamento de May (2013). A iraniana Marjane Satrapi, autora da história e co-diretora de Persépolis (2007).

Que maravilha existirem essas pessoas.

Enquanto elas existirem, não dá para dizer que a humanidade é uma invenção que não deu certo.

Voltando a Rock the Kasbah: o documentário Afghan Star foi a inspiração para a realização do filme. E é fantástico que essa comédia anárquica, que beira o surrealismo ou até mergulha nele, que ri de tudo e todos, no final vira uma coisa séria, um hino à contestação das tiranias.

Uma beleza de ode ao combate às tiranias – não com armas, bombas, atentados. Mas com coragem, firmeza – e música.

E que maravilha que Barry Levinson tenha escolhido como base da sua trilha sonora esse ser especial que nasceu Steven Demetre Georgiou, teve uma encarnação como Cat Stevens, depois outra como Yusuf Islam.

Que todo mundo suba no Peace Train. Come on now, Peace Train. Rock the Kasbah.

Anotação em outubro de 2017

Rock em Cabul/Rock the Kasbah

De Barry Levinson, EUA, 2015

Com Bill Murray (Richie Lanz)

e Bruce Willis (Bombay Brian), Kate Hudson (Merci), Zooey Deschanel (Ronnie), Leem Lubany (Salima, a jovem cantora), Arian Moayed (Riza, o motorist de taxi), Scott Caan (Jake), Danny McBride (Nick), Fahim Fazli (Tariq), Beehan Land (Daoud, o host do show Afghan Star), Sameer Ali Khan (Azam Ghol), Jonas Khan (Nizar), Husam Chadat (Nasim), Taylor Kinney (soldado Barnes), Megan Raich (Brittany), Avery Phillips (Dree)

Argumento e roteiro Mitch Glazer

Fotografia Sean Bobbit

Música Marcdelo Zarvos

Montagem Aaron Yanes

Casting Salah Benchegra e Ellen Chenoweth

Produção Covert Media, Dune Films, Shangri-La Entertainment, Venture Forth.

Cor, 106 min (1h46)

***1/2

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