1.0 out of 5.0 stars
Anotação em 2008: Estava zapeando, peguei com três minutos de filme passados, sem saber se era espanhol ou o quê – não se faz referência qualquer à cidade em que se passa a ação, a não ser a poucos minutos do final, quando ficamos sabendo que é a Cidade do México.
Fiquei nele, basicamente, por causa da beleza estonteante da atriz principal. Ela faz o papel de Zoe, uma jovem mulher casada com um industrial que herdou a fábrica do pai e toca o negócio enquanto o irmão mais novo curte a vida, comendo belas mulheres e pintando. O marido a ama, mas não a satisfaz na cama; já o irmão caçula, bonito e sedutor, acaba por comê-la, e muito bem. E diz a ela que na verdade o marido é homossexual.
O diretor não se faz de rogado diante da mulher que tem diante das câmaras: usa e abusa da beleza da atriz; faz grandes closes do rosto lindíssimo.
Mas não faz questão de mostrar o corpo dela. Comparado com outro filme mexicano mais ou menos recente, o pavoroso A Mulher do Povo/Otilia Rauda, extremamente explícito, é até pudico; nas cenas de sexo, se fixa mais no rosto da moça, não mostra bunda, peito, coxas. Chega ao cúmulo de mostrá-la nadando na piscina e fazendo questão de não mostrar a bunda, cortada à esquerda da tela.
Naturalmente, fui à internet depois que o filme terminou. A beldade chama-se Bárbara Mori, nasceu em 1978 no Uruguai, de avô materno japonês, e mudou-se jovem para o México, onde fez carreira como modelo, depois atriz de telenovelas e minisséries e em seguida cinema. Tem, de fato, uma beleza que chega a ser assustadora.
O filme… Bem, o filme é uma bobagem. É só um veículo para mostrar a moça.
A Mulher do Meu Irmão/La Mujer de mi Hermano
De Ricardo de Moutreuil, México-Argentina-Peru, 2005
Com Bárbara Mori, Christian Meier, Manolo Cardona
Cor, 89 min.
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