2.0 out of 5.0 stars
Anotação em 2000, com complemento em 2008: Este filme é a estréia na direção, aos 27 anos, de David Winkler, filho de Irwin, produtor e diretor. Bridget Fonda está fantástica, uma perfeita Marilyn, como uma imitadora da atriz fetiche. Harvey Keitel, fora do seu habitat natural, as ruas de Nova York, em geral, mais especificamente do Brooklyn, e cantando vestido de Elvis, é um estupor.
A trama faz dele assim uma espécie de anjo da guarda à la Wim Wenders, só que personificado como um sujeito, um milionário de Memphis, que se diz Elvis, e que, parece, pirou quando, no mesmo dia em que Elvis morreu, perdeu a mulher e a filha num acidente de avião. O rapaz promete.
Como eu faço muitas previsões – o rapaz promete, este cara deve ir longe, etc, etc, etc -, às vezes acerto. Em 1995, por exemplo, eu disse que Natalie Portman merecia um Oscar por sua interpretação em O Profissional, de Luc Besson; ela ainda não ganhou Oscar, mas já foi indicada uma vez, ganhou sete prêmios, teve outras 32 indicações – e ainda não fez 28 anos. Mas em geral eu erro. Esse rapaz David Winkler não deu grandes coisas, até agora, e basicamente tem feito filmes para a TV.
Um mistério que não consigo entender é por que Bridget Fonda não faz mais filmes, não trabalha mais. Ela é extraordinária – é daqueles atores fantásticos que conseguem ter mil caras diferentes, como uma Barbara Stanwyck, um Philip Seymour Hoffman.
Um Estranho Chamado Elvis/Finding Graceland
De David Winkler, EUA, 1999.
Com Harvey Keitel, Johnathon Schaech, Bridget Fonda, Gretchen Mol
Argumento Jason Horwitch e David Winkler.
Roteiro Jason Horwitch
Música Stephen Endelman
Produção Largo Entertainment, Cary Brokaw e Avenue Pictures
Cor, 97 min.
Eu acho o Harvey Keitel um bom ator, já vi bons filmes com ele mas neste aqui. . . sei lá, posso ser o amarelo em relação ao azul mas é a minha opinião , é um filme típico prá sessão da tarde atual da globo.
Concordo plenamente contigo, Sergio,sempre achei tbm que “a menina”(ela era na época) Natalie Portman merecía o Oscar no filme “O Profissional”, ela foi estupenda.
Gosto muito dela, linda, ótima atriz,já havia sido indicada por “Closer”, por fim, ganhou sua estatueta com “Cisne Negro”.
E, quem concorreu com ela não foi pouca coisa
não, tu sabes quem foram , isso não é preciso dizer. Só que dessa vez, não tinha prá ela.
Gostei da tua lembrança a “Divina” Barbara
Stanwick, vi muitos filmes com ela quando passavam na Globo (não tenho nenhuma idolatria por essa emissôra)em branco e preto
ainda. Que atriz maravilhosa !!!!!!
Adoro este filme! Não tenho a compreensão do porque ele me atinge tão profundamente e já o assisti talvez mais de quinze vezes. Cena por cena eu posso repassar na memória e isto não impede de só em escrever sentir vontade de revê-lo.