2.0 out of 5.0 stars
Anotação em 1999: O filme, uma comédia de humor bem negro, mas bem negro, é extremamente bem feito, em todos os detalhes. Entre os quatro produtores, há dois bons diretores, Barry Levinson e o grande Lawrence Kasdan, justo ele, o autor de O Reencontro/The Big Chill e Grand Canyon, o hino à solidariedade no meio da selva moderna.
E, no entanto, tem muito do que mais me desagrada em uma parte do cinemão americano recente, a total e avassaladora imbecilidade adolescente, o pouco apreço pela vida humana.
OK: pelas credenciais, e até pela competência técnica, deve estar mais para Fargo, a denúncia da sociedade estúpida e sem apego a valores – assim como pode ser enxergado O Oposto do Sexo. Mas é uma denúncia que em muito se confunde com uma ode ao que pretende denunciar. Fica parecido com imbecilidades recentes do tipo Uma Loucura de Casamento/Very Bad Things, Less Ordinary Life, esse tipo de coisa.
O filme foi o primeiro longa-metragem do diretor Dean Parisot, que havia ganho um Oscar por um curta.
Nosso Louco Amor/Home Fries
De Dean Parisot, EUA, 1998.
Com Drew Barrymore, Luke Wilson, Catherine O’Hara, Jake Busey, Shelley Duvall
Roteiro Vince Gilligan
Música Rachel Portman
Produção Mark Johnson, Barry Levinson, Lawrence Kasdan, Charles Newirth; Baltimore Pic e Kasdan Pictures. Warner.
Cor, 91 min
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