3.0 out of 5.0 stars
Anotação em 1997: Um filme de ação do qual se consegue gostar e com o qual se consegue ter prazer. A trama é como as do Frederic Forsythe e do John LeCarré, densa, onde a política é o pano de fundo de tudo, com um bando de denúncias sobre os podres de organismos acima da lei como a CIA, o Pentágono, o FBI. O filme funciona bem como uma espécie assim, digamos, de Os Doze Condenados.
É um veículo para o grande Sean Connery. Ele está ótimo como o ex-espião, ex-agente do serviço secreto inglês, que o FBI prendeu para sempre e aniquilou todos os tipos de rastros para que ele nunca mais fosse encontrado por ninguém. Torna-se necessário quando um general de folha corrida longa e preciosa (Ed Harris) se subleva com um grupo de elite, rouba mísseis químicos, instala-se em Alcatraz e ameaça bombardear San Francisco caso suas exigências não sejam atentidas.
As exigências são: que o FBI use uma conta secreta onde guarda dinheiro obtido com a venda clandestina de armas para pagar as famílias de soldados comandados por ele que foram mortos em combate porque as forças armadas não mandaram os reforços pedidos.
O personagem de Sean Connery foi o único prisioneiro que conseguiu fugir de Alcatraz, e por isso pode ajudar uma tropa que tentará invadir a ilha para dominar os revoltosos. O personagem de Nicolas Cage é um funcionário do FBI, um especialista em armas químicas, cuja missão é desativar os mísseis.
A Rocha/The Rock
De Michael Bay, EUA, 1996.
Com Sean Connery, Nicolas Cage, Ed Harris, William Forsythe, David Morse
Música Nick Glennie-Smith e Hans Zimmer
Cor, 136 min
***
Título em Portugal: O Rochedo
Gostei muito de o ver há já algum tempo e gostava de o rever.
O Sean Connery estava em grande forma nesta altura e até o Nicolas Cage ainda conseguia fazer qualquer coisita com jeito.
O Ed Harris esse está sempre bem!