3.0 out of 5.0 stars
Anotação em 1996: Um Scola triste, depressivo, pesado, sombrio, sobre o desemprego e a vida sem glamour algum num bairro classe média baixa de uma grande cidade. É a história de um Vincenzo (Ravello), filho único de um pequeno comerciante que ao morrer deixa pequena pensão. Formado na universidade, em filosofia, ele concorre a todos os empregos possíveis, mas não encontra nenhum.
A mãe é aquela classe média típica, querendo esconder dos vizinhos a situação de penúria em que vive. Um vizinho quase senil (Sordi), casado com uma mulher gorda e rica, que enxerga amor nos gestos corteses de uma jovem comerciante, propõe a Vincenzo que assassine a esposa em troca de dinheiro.
Se você não viu o filme, não leia a partir de agora
A mulher acaba morrendo, ao cair da varanda do apartamento. Scola não mostra como o fato se deu, e o espectador não tem a absoluta certeza se o rapaz assassinou ou não a mulher por dinheiro. Um juiz de instrução (Dussollier), honesto, competente e trabalhador, luta para descobrir a verdade, mas não conta com a ajuda do próprio rapaz. A frase final do juiz para Vincenzo é um brilho. Ele está atormentado pela dúvida, entende que o rapaz é inocente mas percebe que a Justiça deverá condená-lo, e diz a ele: Você tem tanta certeza das coisas; você deveria ser juiz.
A História de um Jovem Homem Pobre/Romanzo di un Giovane Povero
De Ettore Scola, Itália-França, 1995.
Com Rolando Ravello, Alberto Sordi, André Dussollier
Argumento Ettore Scola
Roteiro Ettore Scola, Giacomo Scarpelli e Silvia Scola
Música Armando Trovajoli
Cor, 120 min.
A sra Bartolini teve morte acidental devidoa sua cachorra. Para mim tal situação ficou bem clara.Vicenzo acaba aceitando a prisão como a melhor solução para a suavida: fica livre de sua mãe e não tem de se preocupar com emprego.
FILME EXCELENTE! DEVE SER VISTO E REVISTO.
ALBERTO SORDI ERA UM ARTISTA EXTRAORDINARIO.