O Motim / Mangal Pandey: The Rising


Nota: ★★★☆

Anotação em 2007, com complemento em 2008: Um épico indiano sobre episódio real ocorrido no século XIX. É uma superprodução de deixar babando de inveja o Cecil B.de Mille.

O episódio foi uma revolta, em 1857, contra os colonizadores ingleses, da qual fez parte o personagem do título original, Mangal Pandey (Aamir Khan), um soldado a serviço da Companhia da Índia Oriental – uma das empresas britânicas mais poderosas a operar na colônia, tão poderosa que tinha a sua própria milícia, supervisionada pelo exército de Sua Majestade. Mangal Pandey viraria um herói indiano, um proto-mártir da independência indiana, algo assim como um Tiradentes na história do Brasil. A revolta teve o apoio de um oficial britânico (Toby Stephens), amigo e parceiro de Mangal Pandey.

O filme tem belíssimos planos gerais, uma multidão de figurantes de fazer justiça ao absurdo tamanho da população indiana, ótimas seqüência de música e dança de deixar babando de inveja o Gene Kelly e duas atrizes (Rani Mukherjee e Amisha Patel) de beleza extraordinária, exuberante, gostosas como Sonia Braga no auge do auge do auge.

Um leitor do iMDB, muito provavelmente indiano, que se assina Hanharan, termina assim sua longa e superlativa resenha: “O filme conta uma história de amigos, amantes e inimigos, exploradores e explorados, e o crescimento e a consciência de um homem e uma nação. É a história de um homem e seu sonho de liberdade. Este épico é baseado em acontecimentos históricos reais, vistos como um gatilho para a independência da Índia”.

Hurra!

É isso aí que ele falou. E é também a) um exemplo do luxo de que é capaz o cinema da Índia, o país que mais produz filmes em todo o mundo; e b) um exemplo de como é uma pena a gente ter tão pouco acesso a essa cinematografia.

O Motim/Mangal Pandey: The Rising

De Ketan Mehta, Índia, 2005.

Com Aamir Khan, Toby Stephens, Amisha Patel, Rani Mukherjee

Roteiro Farrukh Dhondy

Música A.R. Rhaman, canções Javed Akhtar

Produção Kaleidoscope Entertainment

Cor, 150 min.

12 Comentários para “O Motim / Mangal Pandey: The Rising”

  1. O filme é lindíssimo, de uma força e uma delicadeza incríveis. Para mim, realmente uma superprodução. As imagens, a música, o colorido mostram uma Índia riquíssima culturalmente, com sua luz e sombra também. Uma história de luta pela liberdade, pela vida, também pelo amor… que encanta e seduz a todos… não consigo imaginar que alguém possa não se comover com a beleza, com a vida, com o êxtase que movem os dramas do filme. Um grande filme com interpretações fortes e sutis.

  2. Realmente, o filme tem a dimensão de uma obra épica e nos apresenta,de forma extraordinária,toda a vivacidade e os conflitos,ainda pulsantes,de uma Índia “Hindumuçulmana”.As imagens, as músicas,as danças…toda a obra, anestesiaram-me de tal forma que,passados dois anos desde que a assisti pela primeira vez ,ainda guardo a lenbrança de cada cena…o filme é simplesmente fantástico.

  3. Adorei muito este filme!!!a historia da india é muito fascinante! E agora a musica de MAngal esta na nova novela das 8hrs adorei!!!

  4. Ih, cacilda! A fessora do Guilherme mandou ele fazer um trabalho sobre os conflitos sociais presentes no filme “O Motim”! Alguém aí quer ajudar o Guilherme?

  5. Sou professor de história e, qundo estou trabalhando o imperialismo no seculo XIX,passo este filme para os alunos.È um excelente filme que nos mostra como se deu a exploraçao dos ingleses na Índia, mas nem por isso devemos deixar de critica-lo.Por exemplo, o filme traz uma leitura muito romantizada da Índia

  6. ja fiz meu comentario bobo. Agora para compensar, um outro comentario menos bobo:
    alguem sabe se , apos o episódio do Gandhi, a índia realmente é TOTALMENTE independente da inglaterra, ou ainda mantém algum laço ? (como outras nações subordinadas à coroa britânica, como o canadá e australia)

  7. A Índia, segundo a Wikipedia, pertence à Commonwealth of Nations, que já foi chamada no passado de British Commonwealth. É, ainda segundo a definição da Wikipedia, uma organização intergovernamental de 54 estados membros independentes – 52 dos quais pertenceram no passado ao Império Britânico. Não há qualquer relação de dependência dos países membros em relação à Grã-Bretanha.
    É completamente diferente, por exemplo, da situação do Canadá, que é uma monarquia constitucional soberana, mas cuja chefe de Estado é a Rainha Elizabeth II.
    Sérgio

  8. Filme estraórdinário, muito Lindõ, com paisagens maravilhosas, …
    Uma história muito triste , porém linda, ;D
    Umas das minhas Preferidas!

  9. mt lindooooooh amoo mt esse filme..triste mais´mesmo assim é um dos filmes que eu mais me emociono e naw canso de assistir..amo mt td isso <3

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