Minha Doce Gueixa / My Geisha


Nota: ★★☆☆

Anotação em 2007, com complemento em 2008: A história desta comedinha de 1962 é boba e inverossímil a não mais poder. O charme, a beleza, a graça de Shirley Maclaine, no entanto, transformam a trama babaca num filme gostoso de se ver.

É assim: Shirley MacLaine (cacilda, como ela era bonita!) faz o papel de Lucy Dell, uma estrela de Hollywood que é casada com um diretor europeu com pretensões a gênio, Paul Robaix (o papel de Yves Montand, em um dos quatro filmes que fez nos Estados Unidos na época). Paul Robaix quer fazer a versão definitiva de Madame Butterfly para o cinema; as filmagens serão no Japão, e ele faz questão de ter  uma japonesa para o papel central.  

Nossa Lucy Dell, que deseja loucamente o papel, resolve ir para o Japão e se passar por uma japonesa, Yoko Mori, para conseguir o papel. É óbvio que até a neve do Monte Fuji está cansada de saber que Yoko Mori é Lucy Dell – só o babaca do marido dela não sabe. Pois Yoko Mori se apresenta a ele, falando um falso japonês, e o deixa encantado; o babaca dá o papel para ela e até se engraça pela japa – o que deixa nossa estrela americana fula da vida, é claro. 

Só mesmo Shirley MacLaine para transformar esse amontado de asneira numa comédia gostosinha.

Minha Doce Gueixa/My Geisha

De Jack Cardiff, EUA, 1962.

Com Shirley MacLaine, Edward G. Robinson, Yves Montand, Robert Cummings

Argumento e roteiro Norman Krasna

Música Franz Waxman

Produção Paramount

Cor, 119 min.

**

4 Comentários para “Minha Doce Gueixa / My Geisha”

  1. Sem querer ser saudosista, porém, sendo, isto é CINEMA, tem ENREDO, história bem contada, sem exageros, sem melodramas aliados a uma bela fotografia e uma trilha sonora de boa qualidade. SHIRLEY MacLAYNE, YVES MONTAND, EDWARD G. ROBINSON e ROBERT CUMMING, está perfeitos, convence, comove.

  2. A Shirley Mac Laine tem uma coisa que está em falta hoje, talento nato, atuar se aprende atuando, mas é necessário ter talento.
    há tambem para se considerar que os filmes da epoca eram realizados em condições bem adversas, exigindo dos atores atuações com alto grau de profissionalismo (tinha muito dinheiro em jogo) produzir um filme era bem mais oneroso e tecnicamente mais dificil que hoje. A Shirley apareceu no Oscar 2015, foi uma grata visão.

  3. Crítica grosseira, vaga, não explica nenhum detalhe técnico do filme, apenas se limita a narrar a sinopse do filme. Filme nota 7, crítica nota 0.

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