Black Doves

3.0 out of 5.0 stars

(Disponível na Netflix em 4/2025.)

Black Doves, série britânica de 2024, é mais uma daquelas coisas tipo thriller, mistério, ação, espionagem, trama intrincada, muitos personagens, e porrilhões e porrilhões de assassinatos a cada um dos seis episódios. Mais uma de tantas dessas que transformam porrada e assassinato em diversão. Mas, diabo, é extremamente, mas extremamente bem realizada.

Tem Keira Knightley, para provar que seu charme e sua beleza também se dão bem nesse gênero em geral machista. E tem ainda algumas características bem interessantes.

Um ponto maravilhoso: as histórias de amor dos dois personagens centrais têm importância imensa na coisa toda – tanto quanto a trama de crime e mistério.

O segundo personagem mais importante, um espião-matador de aluguel, daqueles tão perfeitos em seu trabalho que parecem super-heróis de histórias em quadrinhos, é gay assumidérrimo. Uma das duas histórias de amor em que a série vai fundo é a desse cara com um sujeito sensível, um artista, que por acaso é negro. Um casal gay de cores de pele diferentes em uma série de ação é algo nada comum, algo para se aplaudir.

Como na vida real, como temos visto cada vez mais no Brasil, e ouvimos nas notícias de outros países, o mundo que a série mostra está cheio de autênticas corporações do crime organizado – gangues imensas, poderosas, riquíssimas, cheias de recursos, e com ligações políticas inimagináveis, absurdas.

E mais uma característica interessante, fascinante: as mentes mais brilhantes, as líderes de gangues, e também as soldadas da linha de frente são quase sempre mulheres. Com a exceção de Sam, o espião-matador de aluguel gay quase com poderes de super-herói, praticamente todos os personagens masculinos são mais fracos, mais apagados que as mulheres.

Bem na abertura, três assassinatos simultâneos

Toda a ação principal da série se passa no período natalino, os dias que antecedem a grande data cristã, para terminar no próprio dia de Natal.

A primeira sequência é em um grande nightclub, centenas de pessoas em festa, enchendo a cara, ao som de uma canção natalina. Em uma televisão que a câmara mostra de passagem, há um noticiário de TV, com o letreiro “Inquérito sobre a morte do embaixador chinês” – mas ninguém ali está interessado no noticiário. A câmara acompanha um velhinho gorducho vestido de Papai Noel que sai do nightclub carregando um copo de cerveja em uma mão e um sininho jingle bells na outra.

O velhinho fantasiado de Papai Noel não tem absolutamente nada a ver com a trama. Serve só para como enfeite. Ele passa perto de um sujeito jovem, aí com uns 30 e poucos anos, barba rala, cabelo um pouco longo – este, sim, um personagem importante da história que está começando.

O homem tem uma expressão de tensão no rosto. Encaminha-se para aquela ponte um pouco mais recente sobre o Tâmisa, só para pedestres, a Millenium Bridge (que não existia na primeira e única vez em que estive lá), e a atravessa.

A paisagem é linda, impressionante – e isso será uma marca de toda a série. As câmaras dos diretores de fotografia Giulio Biccari e Mark Patten (cada um deles respondeu por três dos seis episódios) volta e meio fazem belíssimas tomadas gerais de Londres, essa cidade que é das mais maravilhosas, mais fascinantes que há.

Na ponte, o homem – que, veremos, se chama Jason Davies (o papel de Andrew Koji, na foto acima) liga para Maggie (Hannah Khalique-Brown). Maggie já atende a chamada dizendo: – “Ela me ligou! Não vi porque estava no banheiro. Liguei de volta, mas ela não atendeu.”

Jason, ainda na ponte, andando depressa e olhando para trás: – “Acho que estão me seguindo.”

Maggie: – “Quem?!”

Jason: “Não sei”.

Maggie: – “Tem certeza?”

Jason: – “Espere, o Phillip está ligando.”

Maggie (falando numa ligação tríplice, para Jason e Phillip) – “O Jason está na linha.”

Phillip: – “Falou com ela?”

Maggie: – “Ela tentou me ligar”.

Jason: – “Phillip, você falou com alguém?”

Pela primeira vez, Phillip Bray (Thomas Coombes) surge na tela. Está dentro de sua casa, o telefone na viva-voz: – “Não!”

Jason: – “Preciso saber se falou com alguém”.

Phillip: – “Com quem eu falei ou não, isso não te interessa.”

Maggie: – “Espera, ela está ligando. Vou atender.”

Maggie desliga a ligação tríplice. Jason, ainda atravessando a Millenium Bridge: – “Phillip. Escute. Você falou com alguém? Acho que estão me seguindo.”

Phillip: – “O que você quer dizer com ‘seguindo’?”

Jason: – “O que você acha que eu quero dizer?”

Phillip: – “Onde você está? Está vendo alguém? Está seguro? Eu… (Ele olha seu celular.) É a Maggie.”

Jason, descendo as escadas do final da ponte: – “Ponha ela na linha.”

Phillip: – “Maggie? Você falou com ela? Ela está bem? Onde ela está? (Um momento de silêncio.) “Maggie?”

Tomada de Maggie morta no chão da casa dela, uma piscina de sangue se formando em torno de sua cabeça.

Tomada de Phillip de pé em sua casa – um assassino chega por trás dele com uma corda ou coisa parecida, para estrangulá-lo.

Tomada de Jason andando do outro lado do Tâmisa – o lado Sul, pelo que entendi -, perguntando pelos outros ao telefone: – “Maggie? Gente? Vocês estão aí?”

Jason desliga e liga de novo para os amigos – não há resposta. Ele então liga para um outro número: – “Oi, sou eu. Sei que não devia fazer isso, mas… Mas eu… Acho que posso estar em perigo. E a única pessoa para quem quis ligar foi você. Queria te dizer que eu…”

Jason não consegue completar a frase. Acaba de levar um tiro no peito, dado por um atirador bem distante, um sniper profissional, certeiro.

A tomada é de uma estranha, apavorante beleza. Tomada geral – em primeiro plano, visto de costas, Jason dá um passo atrás, e se deixa cair em um banco voltado para o Rio Tâmisa, com os prédios da região próxima à Catedral de St. Paul à sua frente. Corta, e vemos Jason agora de frente, sentado no banco, verificando que sai sangue do seu peito.

Estamos chegando aos 4 minutos do primeiro de seis episódios de cerca de 50 minutos cada, e já temos três assassinatos.

Para a China, seu embaixador havia sido assassinado

Três assassinatos. Três pessoas sobre as quais o espectador não sabe nada, lhufas, coisa alguma, a não ser que se conheciam, foram mortas ao mesmo tempo – e falam sobre uma “ela” que o espectador não sabe quem possa ser …

Deixar o espectador no escuro, sem entender coisa alguma, é um dos mandamentos básicos de uma história de crime, mistério – e, diacho, Black Doves faz isso bem demais. Até exagera.

Bem. Ficaremos sabendo que a mulher a quem os dois homens e a moça assassinados se referiam no telefonema é Kai-Ming Chen (o papel de Isabella Wei), filha de Jun Chen, o embaixador chinês no Reino Unido que havia sido encontrado morto em sua residência.

A investigação policial sobre a morte – tema do noticiário da TV mostrada na primeira sequência da série – havia concluído que o embaixador morrera por uma overdose de droga. As autoridades chinesas não admitiam como verdadeira essa conclusão da polícia metropolitana de Londres. Suspeitavam que ele havia sido assassinado. Suspeitavam até mesmo que ele tivesse sido morto por um rapaz que se passava por amigo de Kai-Ming, mas que era agente da CIA.

Kai-Ming, moça jovem, de uns 23 anos, estava desaparecida.

A tensão política era crescente entre as autoridades da China e do Reino Unido. Como diz alguém bem mais adiante na série, uma tensão imensa entre duas potências possuidoras de bombas atômicas.

Outra informação importantíssima que ficamos sabendo: aquele último telefonema dado por Jason Davies pouco antes de morrer, tinha sido para Helen Webb (o papel de Keira Knightley), a mulher de Wallace Webb, ministro da Defesa do Reino Unido (Andrew Buchan). Os dois, Jason e Helen, estavam tendo um caso.

Helen, mãe de um casal de gêmeos de uns 5, talvez 7 anos de idade, umas gracinhas, tinha uma vida feliz com o marido político, deputado pelo Partido Conservador que depois virara ministro importante. Adorava os filhos, continuava gostando demais do marido, mas havia ficado conhecendo esse Jason, e – diabo, essas coisas acontecem em todo lugar, a toda hora, com todo mundo – se apaixonara. Perdidamente.

Ao ficar sabendo que o amante havia sido assassinado, Helen Webb-Keira Knightley decide se vingar.

O marido não sabia, o mundo não sabia, mas Helen Webb tem uma vida dupla. É a esposa dedicada de um político importante, mão zelosa de dois filhinhos – e é também uma agente, uma espiã.

No segundo episódio, um grande flashback

Como é que é? Agente, espiã? Como assim? Espiã da Rússia? Da China? De quem?

Sim, uma agente-espiã daquele tipo que a gente vê nos filmes – boa de luta, boa de gatilho, boa de faca, esperta, inteligente, capaz de tudo. Como uma super-heroina de história em quadrinhos, uma Mulher Maravilha.

Agora, para que país e/ou organização ela trabalha, o espectador só vai ficar sabendo no segundo dos seis episódios.

No primeiro, ficamos conhecendo sua superiora, a grande chefe, a que dá as ordens – Mrs. Reed (o papel de Sarah Lancashire), uma mulher aí de uns 60 anos, um tanto volumosa, elegante, firme, segura de si, com todo jeito de quem é acostumada a mandar.

Reed fica com medo de que sua agente se exponha, seja descoberta – ou pelo marido, ou pela organização que mandou matar aqueles três amigos da filha do embaixador chinês. E chama seu ex-agente Sam (o papel de Ben Wishaw na foto abaixo), que havia sumido da Inglaterra uns sete anos antes. Quer que ele volte a Londres para proteger Helen. Ficar junto com ela, não permitir que fosse atingida por gente de fora – e também não permitir que ela fizesse asneira na sua busca por vingança pelo assassinato do homem amado.

No segundo episódio, vemos que foi Sam que treinou Helen, que ensinou a ela tudo na profissão, lá atrás, no passado, quando ela foi contratada por Reed.

Vemos também como foi que aconteceu de Helen ter ficado conhecendo Reed.

O segundo episódio, que mostra portanto um grande flashback, tem um letreiro que informa que estamos, então, em 2017. Achei isso interessante: no primeiro episódio não há letreiro algum dizendo quando é que estamos. Os realizadores deram de barato que o espectador entenderá que aqueles fatos todos acontecidos às vésperas do Natal – os três assassinatos simultâneos, e o que se segue – são dos dias de hoje, quer dizer, da época em que a série foi lançada, 2024.

Em 2017 a moça bonita havia ficado conhecendo a poderosa Reed e sido contratada para trabalhar como agente, espiã. Fora treinada por Sam. Agora, em 2024, está casada com o ministro da Defesa – e tinha se apaixonado por um rapaz, Jason, assassinado poucos dias antes do Natal.

As duas histórias de amor estão sempre em primeiro plano

Acho que não cabe mais avançar no relato da trama de crime e mistério. Já deu para o eventual leitor que não viu ainda a série ter uma idéia do que se trata, e para o que já viu se lembrar da base da trama.

Mas creio que é necessário explicar aquela afirmação lá do início de que as histórias de amor dos dois personagens centrais têm importância imensa na coisa toda.

Ao longo de todos os seis episódios, está presente o amor, a paixão de Helen por Jason Davies. Volta e meia ela se lembra dele, tem saudades dele – e vemos flashbacks dos dois juntos, fazendo carinho, fazendo sexo.

Ficamos sabendo que Helen chegou mesmo a pensar em abandonar suas duas vidas – a de esposa e mãe de família e a de agente-espiã – e fugir com Jason.

Não é que ela não gostasse mais do marido. Ela de fato gosta dele – mas, diacho, pintou um novo amor, uma grande paixão, e por uma grande paixão a gente é capaz de tudo, até mesmo abandonar a pessoa que amou e de quem sempre vai continuar querendo bem e a filhinha linda. (Falo isso por experiência própria…)

A coisa da paixão de Helen por Jason é tão importante na série que, no fecho, na conclusão, na sequência culminante – quando ficam explicitadas as razões de todos os acontecimentos anteriores, do assassinato dos três conhecidos de Kai-Ming até a morte do pai dele, o embaixador chinês –, fala-se do caso de amor dos dois.

A outra história de amor que atravessa todos os seis episódios da série é a do agente-espião-assassino de aluguel Ben – o cara que ensinou tudo para Helen – com Michael (Omari Douglas, na foto abaixo), um sujeito sensível, um artista, que por acaso é negro, como já foi dito.

Flashbacks mostram como os dois se conheceram, lá atrás, no passado, se apaixonaram e passaram a viver juntos. Evidentemente, Ben não revelou o que fazia na vida para Michael. Disse que trabalhava com seguros – e essa é uma bela sacada. Como Ben diz para Helen, a uma pessoa que trabalha com seguros ninguém fica fazendo perguntas sobre detalhes do ofício. É um tema tão chato, tão desagradável, que ninguém fica querendo saber muito…

Aconteceu, no entanto, lá no passado, que a casa em que os dois viviam foi atacada por pistoleiros de uma organização criminosa rival da de Sam à época. Sam, com aqueles poderes de super-herói, se livrou dos assassinos – mas Michael ficou sabendo que a profissão do companheiro não era da área de seguros. Houve o rompimento, Ben deixou a Inglaterra, foi se estabelecer em Roma.

Mas aí, naqueles dias que antecediam o Natal, nos “dias de hoje”, os dias da época do lançamento da série, Reed chamou Ben de volta a Londres – e o que Ben mais desejava, ao voltar, era reencontrar o sujeito que ele não deixara de amar.

Michael é um personagem importantíssimo na trama deste Black Doves.

Uma ótima comediante no papel da chefona do crime

É importante registrar: embora a história seja completa, embora tudo que há para ser esclarecido seja esclarecido até o final do sexto episódio da série, há uma portinha aberta para uma segunda temporada – e já foi anunciado que haverá, sim, uma nova temporada. Com uma nova trama, seguramente, ou uma série de novas tramas intrincadas, enroladas umas nas outras, como nesta primeira temporada aqui.

Haja mais assassinatos…

O IMDb registra como spoiler um fato que me passou despercebido. Sou bastante cuidadoso para evitar spoilers, mas esse detalhinho que o IMDb revela não me parece que vá estragar o prazer de quem ainda não viu a série.

É o seguinte: numa das últimas sequências – o sexto episódio termina com várias sequências paralelas passadas no dia de Natal –, a jovem que aparece junto com Reed, a chefona, é Marie (Molly Chesworth), a babá dos filhinhos do casal Wallace e Helen Webb. Marie aparece em algumas sequências passadas na casa dos Webb, mas sem qualquer destaque, por isso Mary e eu não percebemos que era ela ali com Reed no dia de Natal.

Ahá… Portanto, a babá dos gêmeos é também uma espiã… Uma espiã na casa da espiã… Legal.

Mais um detalhinho – que eu também não percebi, me passou batido, só fiquei sabendo ao ler o nome dos atores. Quem interpreta Alex Clark, em uma participação especialíssima, é Tracey Ullman, 35 prêmios, inclusive 7 Primetime Emmys. Essa Alex Clark é muito falada ao longo da série, mas aparece na tela em uma única sequência, uma sequência climática, no último episódio. Ela é a chefona de uma gigantesca quadrilha de crime organizado, com base na Inglaterra mas espraiando-se também pelos Estados Unidos.

É uma boa brincadeira colocar uma comediante escrachadona, de filmes como Tiros na Broadway (1994), Trapaceiros (2000) e o super hiper deboche Clube dos Pervertidos (2004), no papel de uma chefona do crime.

E um outro detalhinho – este percebido por mim… Que delícia a personagem Williams – e que ótima atriz é a garota que a interpreta, Ella Lily Hyland (na foto abaixo), uma irlandesa da classe de 1998, com 25 aninhos, portanto, quando a série foi lançada. Williams é uma pistoleira, uma matadora de aluguel contratada por uma gangue. Ela aparece pela primeira vez atacando Helen Webb, junto com uma parceira; esta é morta por Ben, que chega para ajudar a amiga Helen, e Williams consegue fugir. Ela reaparece depois como uma das pistoleiras da gangue liderada por Lenny Lines (Kathryn Hunter), com uma nova parceira, Eleanor (Gabrielle Creevy).

Detesto filme e/ou série que faz graça com assassinos, assassinatos – mas, diacho, essa Williams é de fato muito engraçada. O jeito dela, as coisas que ela fala, tudo é bem divertidas. Tive que deixar de lado minha idiossincrasia – e me diverti bastante com a figura dessa pistoleira lourinha, com carinha quase angelical.

Toda a série foi escrita por uma única pessoa

A trama, a história, o entrecho, o argumento de Black Doves é muito, muito bom. Assim como a realização, a transformação da história em uma obra audiovisual.

OK, há assassinatos demais, e há personagens que são tão bons no que fazem que parecem super-heróis de quadrinhos – mas, para milhões e milhões e milhões de pessoas que adoram esse tipo de coisa, está tudo muitíssimo bem. Euzinho aqui não gosto, acho que há filmes e/ou séries demais sobre criminosos, matadores, que há mais filmes e/ou séries sobre criminosos, matadores, do que sobre pessoas como o eventual leitor e eu mesmo – mas, diacho, o problema não é da série. O problema é meu, que, já que não gosto desse tipo de coisa, não deveria ver, e pronto!

A trama – extremamente complexa, como o público gosta – é sem dúvida muito boa. Há exageros – e há. Mas não há furos, erros, incongruências.

E é tudo criação de uma pessoa só – o que é raro. Em geral as séries são assinadas por um criador, muitas vezes por dois, mas o roteiro é feito por diversas pessoas. Para dar apenas um exemplo: Mad Men, aquela maravilha, é uma criação de Matthew Seiner, porém mais de uma dezena de profissionais assinam os roteiros dos diversos episódios.

Este Black Doves saiu da cabeça de Joe Barton, e ele foi o único roteirista dos seis episódios, além de ser um dos produtores executivos. Nunca tinha ouvido esse nome. O cara nasceu em 1985, quando minha filha, aos 10 anos, já via muito filme comigo. É londrino, fez o curso de Produção de Filme e Televisão na Universidade de Westminster, e começou a carreira de roteirista em 2009, aos 24 anos. A praia dele é mesmo o filme policial, com eventuais incursões na ficção científica. Foi indicado como produtor ao Bafta de TV em 2015 na categoria de melhor minissérie por Our World War, da qual foi também um dos dois roteiristas.

Acho que ainda vamos ouvir falar de Joe Barton.

Black Doves teve sete indicações a prêmios, entre elas a de Keira Knightley ao Globo de Ouro na categoria melhor atriz em série dramática.

A série estava, em abril de 2025, após apenas cinco meses do lançamento, com a nota 7,2 no IMDb, média da avaliação de 370 usuários. No site agregador de opiniões Rotten Tomatoes, tinha 94% de aprovação dos críticos e apenas 64% da aprovação dos leitores. Esquisito isso, a série agradar mais aos críticos do que aos seres humanos…

Vai entender…

Anotação em abril de 2025

Black Doves

De Joe Barton, criador, roteirista, Reino Unido, 2024

Direção Alex Gabassi e Lisa Gunning (3 episódios cada)

Com Keira Knightley (Helen Webb),

Ben Whishaw (Sam Young),

Sarah Lancashire (Reed, a chefe da Black Doves),

Andrew Buchan (Wallace Webb, o marido de Helen, ministro da Defesa), Andrew Koji (Jason Davies, o amante de Helen, funcionário do Ministério da Justiça), Omari Douglas (Michael, o ex-namorado de Sam), Sam Troughton (comissário de polícia Stephen Yarrick, amigo de Wallace), Ella Lily Hyland (Williams, jovem pistoleira), Kathryn Hunter (Lenny Lines, chefe da gangue de Williams e Eleanor), Gabrielle Creevy (Eleanor, jovem pistoleira), Isabella Wei (Kai-Ming Chen, a filha do embaixador da China), Adam Silver (Arnie), Nathan Stewart-Jarrett (Zack), Agnes O’Casey (Dani, a nova assistente de Wallace), Charlotte Rice-Foley (Jacqueline Webb, a filhinha do casal), Taylor Sullivan (Oliver Webb, o filho do casal), Molly Chesworth (Marie, a babá da família Webb), Andy Cheung (embaixador Jun Chen), Luther Ford (Hector Newman., chefe de gangue), Finn Bennett (Cole Atwood, agente da CIA), Dan Li (Chang Hao, enviado do governo da China), Adeel Akhtar (primeiro-ministro Richard Eaves), William Hope (Mitch Porter, chefe da CIA em Londres), Hannah Khalique-Brown (Maggie Jones, amiga de Kai-Ming, colega de Jason), Thomas Coombes (Phillip Bray, o repórter de tablóide), Lizzie Hopley (Beth), Antonia Campbell-Hughes (Georgina), Julian Wadham (Andy), Jennifer Armour (Vanessa Robinson, secretária na Embaixada dos EUA), Timothy Harker (Les Mullery, diretor geral do MI5), Paapa Essiedu (Elmore Fitch), Adam Best (Jim Perryman), Steve Wall (Frank), Tracey Ullman (Alex Clark, líder de grande gangue), Angus Cooper (Trent Clark, filho de Alex, namorado de Kai-Ming)

Argumento e roteiro Joe Barton

Fotografia Giulio Biccari e Mark Patten (3 episódios cada)

Música Martin Philipps

Montagem Simon Brasse, Richard Graham, Johnny Rayner

Casting Robert Sterne

Desenho de Produção Laura Ellis Cricks

Figurinos Ian Fulcher

Produção Harry Munday, Noisy Bear, Sister Pictures.

Cor, cerca de 330 min (5h30)

***

2 Comentários para “Black Doves”

  1. Olá Sérgio, tudo bem. A Sarah Lancashire é uma excelente atriz. Ela fez o papel de Júlia Child, serie baseada na vida da 1a pessoa a apresentar programa de gastronomia. Serie maravilhosa, deliciosa de ver . A Sarah faz os trejeitos e a voz de Julia. Vi na Max e parece que tem na Prime Vídeo. Amo essa atriz: ela tem um físico que transmite confiança e profundidade à personagem. Abraços.

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