(Disponível na Apple TV em 6/2024.)
Klute começa com um desaparecimento, passa por prostituição – tanto a de luxo quanto a do lixo – e por drogas pesadas, inclui mais de um assassinato e mergulha no mundo complexo, pavoroso, das taras sexuais que resvalam para a insanidade e a violência. É uma bela trama policial. Mas Klute é, sobretudo, uma maravilha de filme sobre dois personagens densos, riquíssimos, fascinantes, interpretados por dois atores espetaculares no auge da fama e da beleza jovem.
O John Klute interpretado por Donald Sutherland é um simples policial de uma cidade do interior da Pensilvânia – e é contratado para tentar esclarecer, trabalhando como detetive particular, o que aconteceu com seu amigo Tom Gruneman (Robert Milli), que havia viajado para Nova York e desaparecera.
Os policiais da metrópole encarregados inicialmente do caso demonstram duvidar da capacidade de Klute para a tarefa. Perguntam se ele já teve experiência de procurar pessoas desaparecidas – ele não teve. Perguntam se ele conhece bem Nova York – ele não conhece. Mas o chefe imediato de Tom Gruneman em uma grande empresa, Peter Cable (Charles Cioffi ), falando por ele mesmo e também pela mulher do desaparecido, Holly (Betty Murray) explica que a família confia plenamente em Klute, porque Tom era seu maior amigo e ele está determinado a fazer tudo o que for possível.
A principal e praticamente única pista que a Polícia havia conseguido levantar até então era que Tom havia tido relação com uma prostituta de Nova York, para quem escrevera cartas com forte conteúdo sexual. Ela fora longamente interrogada, e não se lembrava muito bem de Tom – a rigor, não tinha nada que pudesse esclarecer o desaparecimento.
Um homem em uma missão que parece maior do que sua capacidade. Que tem sua expertise, sua competência questionadas. Mas que se mostrará, o tempo todo, absolutamente firme, inflexível, determinado.
Do outro lado, uma mulher bela, reconhecidamente competente em seu metiê, das melhores do ramo, muitíssimo bem-sucedida – mas, ao contrário do detetive que vai tentar de todas as maneiras obter informações dela, uma pessoa cheia de dúvidas, questões, inseguranças, medos.
A Bree Daniel de Jane Fonda é muito provavelmente a prostituta mais complexa, mais fascinante, e a mais bem construída da História do cinema. E a mais maravilhosamente interpretada.
Meu Deus do céu e também da Terra, como está brilhante aquela Jane Fonda de 34 anos de idade, experiente, testada nos filmes da juventude como Até os Fortes Vacilam (1960), Um Domingo em Nova York (1963), nos da fase francesa, dirigida pelo então marido Roger Vadim, La Ronde (1964), O Perigoso Jogo do Amor (1966), Barbarella (1968), já indicada ao Oscar por sua interpretação esplendorosa em A Noite dos Desesperados (1969).
Insisto: Klute é um policial interiorano incumbido de fazer o trabalho de detetive na megalópole – algo em que ele jamais havia sido testado. Mas se dispõe a cumprir a missão com gana, firmeza, segurança.
Bree é uma profissional excelente, de primeiríssimo time – mas não está satisfeita. Quer mudar de vida. Sempre ambicionou ser atriz – candidata-se a trabalhos como modelo, faz testes em pequenos teatros.
Ah, meu, que beleza de personagens! Nem precisava de uma trama policial tão interessante, envolvente. A história do encontro desses seres tão absolutamente díspares é fascinante.
Os realizadores – Alan J. Pakula, diretor e produtor, Andy Lewis e David E. Lewis, autores do roteiro original – optaram por dar ao filme título de Klute. O grande crítico Roger Ebert escreveu – com bom humor, e bastante razão – que o título poderia perfeitamente ser Bree.
Sequências impressionantes, que a gente não esquece
Algumas sequências de Klute me impressionaram demais, desde a primeira vez que vi o filme, no Cine Belas Artes, na época do lançamento – o filme é de 1971. Uma delas é quando Bree, depois de uma longa procura em diversos endereços de pessoas conhecidas, finalmente localiza uma colega que talvez pudesse ter alguma informação sobre o homem que havia sido cliente das duas meses e meses antes – e que, segundo Klute achava, era Tom Gruneman.
Bree e Klute chegam ao apartamento pobre, quase miserável, em que a antiga colega dela na prostituição, Arlyn Page (Dorothy Tristan), vive com o marido. Ambos são viciados em droga (não se fala qual, mas possivelmente é heroína), e estavam, naquele momento, à espera do traficante, em profunda crise, psíquica e física, pela falta do entorpecente no organismo. Klute faz as perguntas, mas Arlyn Page não está em condições de pensar nada – a não ser na droga. O traficante chega, mas, ao ver os desconhecidos, sai correndo, com Arlyn correndo atrás.
O absoluto desespero da moça e do marido é de doer no coração do espectador.
Poucas vezes vi no cinema uma demonstração de como o vício é apavorante, destruídor, devastador. É no nível de dois clássicos, Farrapo Humano/The Lost Weekend (1945) e Vício Maldito/Days of Wine and Roses (1962).
Há uma rápida sequência memorável bem no início do filme em que vamos ficando conhecendo Bree Daniel. Ela vai a uma agência de publicidade, no meio de um grande número de outras belas moças, na esperança de ser escolhida para uma determinada campanha. Na saída, liga para alguém de um telefone público, diz que está precisando de dinheiro – e consegue um trabalho. No apartamento de hotel em que o cliente está, trata-o muito bem, faz elogios, combina o preço, diz que gosta de ficar livre logo dessa parte para depois poder ficar à vontade com ele.
Tomada do rosto de Bree Daniel-Jane Fonda na cama, sob o cliente. Ela geme, arfa, finge que está gozando – e coloca o pulso esquerdo por trás da cabeça do cliente para conferir as horas.
São absolutamente impressionantes também as três sequências, em momentos diferentes do filme, em que Bree Daniel está no consultório da sua psiquiatra (o papel de Vivian Nathan. É tudo perfeito. O texto é brilhante – e o desempenho de Jane Fonda é de se aplaudir de pé como na ópera.
Com toda certeza essas três sequências de Bree abrindo a alma e mostrando suas dúvidas e seus medos para a psiquiatra foram importantes para que os votantes da Academia dessem a Jane Fonda o Oscar de melhor atriz. Foi a segunda das suas sete indicações ao Oscar, e a primeira das duas vezes em que ela venceu – levaria para casa outra estatueta por Amargo Regresso/Coming Home (1978).
A atriz aprendeu com prostitutas e cafetinas
Jane Fonda pediu a Alan J. Pakula que um de seus assistentes encontrasse algumas garotas de programa e cafetinas com quem ela pudesse conversar, antes de começarem as filmagens. Isso foi providenciado. “Durante oito noites, conheci diversas garotas de programa e donas de bordel”, relatou a atriz em sua magnífica autobiografia, Minha Vida Até Agora, lançada nos Estados Unidos em 2005 e no Brasil em 2006, pela Editora Record. “Algumas eram sofisticadas, outras, mais escancaradas. As donas eram de alta classe (…). Numa tarde, fui a um apartamento, uma espelunca, onde uma garota comprou cocaína. Vi o traficante preparar a carreira com uma lâmina, sobre um espalho, e a vi cheirar por um canudo, com uma avidez que me deu calafrios. Eu nunca tinha visto ninguém usar cocaína, e não me agradou a sua impotência diante dela, apesar de ter me ajudado a entender o personagem de minha amiga no filme: uma viciada que desaparece.”
Ela conta ter perguntado a uma das cafetinas: “Há uma cena no roteiro em que devo fazer um striptease enquanto conto uma história sexy a um velho que jamais me toca. Isso realmente acontece?” A mulher riu da pergunta, e contou diversos casos reais parecidos com aquilo – que Jane relata no seu livro.
“Até agora mesmo, quando assisto Klute, admiro tudo no filme”, ela escreveu na autobiografia. “Nestes tempos de megaefeitos especiais, em que nos tornamos quase indiferentes ao que costumávamos achar apavorante, a trilha sonora agourenta de Michael Small é de parar o coração; a fotografia de Gordon Willis, que o levou a ser tido como ‘o Príncipe das Trevas’, o suga para dentro, depois sacode de pavor. Alan Pakula esteve atento a cada nuance e sabia exatamente como tirar aquilo de mim. Como resultado, um ano depois, eu viria a ganhar meu primeiro Oscar, por minha atuação como Bree Daniel.
“Em retrospecto, eu vejo os paralelos entre mim e Bree, uma mulher que se sentia mais segura se prostituindo do que enfrentando a intimidade verdadeira.”
Ah, meu, que mulher maravilhosa é essa filha do grande Henry Fonda, irmã de Peter, tia de Bridget..,
Uma fotografia soberba, obra de mestre
Príncipe das Trevas. Não sabia que tinha esse apelido o grande Gordon Willis (1931-2014), diretor de fotografia de, para citar só alguns, O Poderoso Chefão (1972), Todos os Homens do Presidente (1976), Zelig (1983) e A Rosa Púrpura do Cairo (1985).
Gordon Willis de fato optou, em Klute, por privilegiar as trevas. Na maior parte do tempo, os ambientes são bastante mal iluminados. É uma característica visual importante do filme – a tela está em geral bem escura. (Mary reparou muito nisso – e reclamou disso.) Uma outra característica visual é que a câmara de Gordon Willis faz poucos close-ups dos belos rostos dos dois atores centrais. “A gente vê pouco o rosto da Jane Fonda”, comentou a Mary, com um pouquinho de exagero – mas só um pouquinho.
A trilha sonora de Michael Small de fato é marcante na sua sonoridade densa, pesada, como disse Jane Fonda em sua autobiografia. Não lembrava bem dela, ao ver o filme agora pela quinta vez. Pois é: também não me lembrava que tinham sido tantas. Vi duas vezes no cinema na época do lançamento – tamanho o fascínio que tive pelo filme –, depois vi no DVD em 1990, e em 2002 junto com Mary.
Ao rever pela primeira vez, Mary achou que a trama policial tem alguns furos, e a sequência final é improvável, implausível. Apesar da minha paixão pelo filme, tenho que concordar: sem dúvida, o roteiro falha na sequência passada na fábrica têxtil do velho Goldfarb (o papel de Morris Strassberg). Verdade: como é que a secretária do velho Goldfarb permitiu que Bree permanecesse na fábrica depois que ela é fechada, no início da noite? Como o assassino conseguiu entrar na fábrica, se ela estava fechada?
Mas, para mim, essa implausibilidade não mexe na qualidade do filme.
Um autor de filmes “sofisticados e sutis”
Alan J. Pakula (1928-1998) sempre me agradou e impressionou – e o sempre não é figura de linguagem, exagero – é a mais pura verdade dos fatos. Desde a adolescência vi o nome dele como produtor de filmes fortes, impactantes – O Sol é Para Todos/To Kill a Mockingbird (1962), O Preço de um Prazer/Lover With the Proper Stranger (1963), O Gênio do Mal/Baby the Rain Must Fall (1965), À Procura do Destino/Inside Daisy Glover (1965). Todos esses belos filmes produzidos por Pakula nos anos 60 foram dirigidos por Robert Mulligan, na minha opinião um dos mais subestimados entre grandes diretores de Hollywood.
Só depois de produzir vários títulos foi que Pakula passou ele mesmo a dirigir – e seu primeiro filme como realizador foi exatamente Klute. Depois viriam diversas obras importantes – A Trama/The Parallax View (1974), Todos os Homens do Presidente (1976), Raízes da Ambição/Comes a Horseman (I978), A Escolha de Sofia (1982), Acima de Qualquer Suspeita/Presumed Innocent (1990), Jogos de Adultos/Consenting Adults (1992), Inimigo Íntimo/The Devil’s Own (1997).
Diz dele o livro 501 Movie Directors: “Embora não fosse nem de longe prolífico (são apenas 16 filmes como realizador, eu acrescento), as digitais de Alan J. Pakula podem ser encontradas em centenas de filmes, tanto diretamente como produtor e diretor, quanto indiretamente, através de sua contínua influência como mestre dos thrillers de conspiração. Seus filmes eram sofisticados e sutis, com estudos de personagens cuidadosamente desenhados.”
Jane Fonda é muito excitante de se ver, diz Pauline Kael
Pauline Kael escreveu sobre Klute em seu livro 5001 Nights at the Movies e também um texto maior, mais detalhado e abrangente, em Deeper in the Movies. Eis o que ela escreveu no seu guia de filmes, na tradução de Sérgio Augusto para a edição brasileira, 1001 e Noites no Cinema:
“Jane Fonda em sua melhor atuação dramática, como Bree, uma prostituta inteligente e de alto gabarito, no melodrama policial de Alan J. Pakula. O filme lembra os bons policiais da década de 40 – tem figuras à espreita, a informação não dada, o truque-padrão de mandar a heroína sair sozinha para ser ameaçada (neste caso, por um tarado sexual sádico também da classe alta), e assim por diante. E não há convicção no uso desses macetes por Pakula; são recursos baratos – sombras e ângulos loucos de câmera tão tolos quanto uma peruca de bruxa. Mas no centro está um estudo do temperamento e dos impulsos de Bree, e nisso o filme é moderno. A vida que cerca a profissão a assusta, mas o trabalho em si tem suas compensações peculiares – ela adora o poder que exerce sobre os clientes. Com eles, é maternal e provocativa, confiante e desdenhosamente fria. Sozinha, é uma garota diferente – enroscada na cama, em seu quarto bagunçado. A trama de suspense envolve as formas como as prostitutas atraem as forças que as destroem. O conhecimento de Bree, de que como prostituta só pode descer, e seus confusos esforços para escapar, fazem dela uma das personagens mais fortes a chegar à tela. E Fonda é muito excitante de se ver: o close mais de perto não revela um falso pensamento e. filmada nas ruas a uma quadra de distância, ela é Bree, não Jane Fonda, caminhando na nossa direção.”
Uau! Quando Dame Kael gosta de um filme, ela excede!
Eis o início do texto do livro 1001 Filmes Para Se Ver Antes de Morrer:
“A sensibilidade pós-Vietnã/Watergate do cinema dos anos 70 nunca ficou tão evidente quanto no clássico neonoir de Alan Pakula Klute. Desde a fetichista conversa telefônica dos créditos iniciais, o diretor nos torna conscientes da era de vigilância que culminaria tão visivelmente em A Conversação, de Francis Coppola. Klute é um filme não convencional que ao mesmo tempo é um thriller e uma comédia, transbordando de subtextos sobre a decadência urbana e com um sentimento claustrofóbico de desamparo.”
Uma ótima definição do filme, uma bela contextualização da obra em seu tempo – mas a referência a comédia estraga bastante. Não há nada, absolutamente nada de cômico em Klute.
Atores que entendem seus personagens e simpatizam com eles
Tanto Leonard Maltin quanto Roger Ebert deram 3.5 estrelas em 4 para o filme. Eis a avaliação de Maltin:
“Ótima combinação de thriller de detetive com estudo de personagem, com Sutherland como um detetive procurando por marido suburbano visto pela última vez na cidade de Nova York. Fonda ganhou o Oscar como a call girl que uma vez viu o homem em questão. Cuidado: a versão mostrada na TV dura 108 minutos (o original tem 114) e omite uma cena crucial que ajuda Sutherland a resolver o mistério! Panavision.”
Diacho: não sei dizer que cena é essa que a TV norte-americana cortou. O IMDb não esclarece.
Eis parte do longo texto de Roger Ebert:
“O que acontece com Jane Fonda que a faz uma atriz tão fascinante de se ver? Ela tem um tipo de intensidade nervosa que a mantém tão firmemente trancada dentro da personagem do filme que a personagem parece distraída pelas coisas que acontecem na história. Você quase tem a sensação, algumas vezes, em Klute, que a personagem de Fonda tinha outros planos e estava saindo do aposento quando aquilo (seja o que for) aconteceu.”
Meu, como são deliciosos os textos de Roger Ebert!
“O filme é sobre uma call girl hábil, inteligente, cínica e de personalidade problemática de Nova York, que desta vez não tem um coração de ouro, Ela nunca sente coisa alguma quando está com um homem, ela conta para sua psiquiatra, mas tem uma sensação de orgulho profissional quando é capaz de satisfazer um cliente. E alguns de seus clientes têm necessidades muito complicadas, que desafiam a habilidade imaginativa de atuação da garota. (…)
“O nome da garota é Bree, e o filme deveria provalmente ter o título de Bree em vez de Klute, porque o personagem de Fonda está em seu cerne. John Klute (interpretado por Donald Sutherland) é um policial que vai para Nova York, como um free-lancer, tentar resolver um caso de pessoa desaparecida. Parece que o homem desaparecido pode ainda estar vivo, e pode ser a fonte de cartas obscenas e telefonemas que Bree tem recebido. Bree inicialmente se recusa a conversar com Klute, mas ela eventualmente passa a confiar nele, principalmente porque está com medo de bandidos e quer sua proteção. O filme examina a relação um tanto estranha deles, e ao mesmo tempo funciona em outro nível como um thriller algo esquisito. (…)
“As sequências entre Fonda e Sutherland são muito boas, e Bree é mostrada em cenas em que tenta sair do negócio para fazer algo dentro das normas. Ela tem aulas de teatro, ela se candidata a postos como modelo. Ela conversa com sua psiquiatra (em sequências que parecem improvisadas e exibem a inegável inteligência de Fonda).
“Inteligência. Suponho que essa seja a palavras. Em Klute você não tem dois atores atraentes encenado o vácuo e recitando falas um para o outro. Com Fonda e Sutherland, você tem atores que entendem seus personagens e simpatizam com eles, e você tem uma obra que merece aquele tipo de inteligência. Então o fato de que a coisa de thriller nem sempre funciona não é tão importante.”
Perfeito, perfeito, perfeito. É isso.
Klute é uma beleza de filme.
Anotação em junho de 2024
Klute, O Passado Condena/Klute
De Alan J. Pakula, EUA, 1971
/Com Jane Fonda (Bree Daniel),
Donald Sutherland (John Klute)
e Charles Cioffi (Peter Cable), Roy Scheider (Frank Ligourin, o cafetão de Bree), Dorothy Tristan (Arlyn Page, a colega drogada), Rita Gam (Trina), Vivian Nathan (a psiquiatra), Nathan George (tenente Trask), Morris Strassberg (Mr. Goldfarb), Jean Stapleton (a secretária de Goldfarb), Barry Snider (Berger), Anthony Holland (o agente de atores), Betty Murray (Holly Gruneman), Fred Burrell (o cliente de Chicago), Robert Milli (Tom Gruneman), Jane White (Janie Dale), Shirley Stoler (Mama Reese), Margaret Linn (Evie), Rosalind Cash (Pat), Lee Wallace (Goldfarb filho), Robert Ronan (diretor de teatro Off-Broadway
Roteiro Andy Lewis, Dave Lewis
Fotografia Gordon Willis
Músicas Michael Small
Montagem Carl Lerner
Direção de arte George Jenkins
Figurinos Ann Roth
Produção Alan J. Pakula, David Lang, Warner Bros.
Cor, 114 min (1h54)
R, ****
Amo esse filme! Foi sair do cinema e ir direto cortar o cabelo igual. Não mando a foto para esconder a imensa vaidade.
Desamparo. Foi esse sentimento que me envolveu.
Ah, mande a foto, Rachel! Você me deixou curiosíssimo!
Mande a foto…
Um abraço.
Sérgio
E, sim: desamparo. O filme dá mesmo esse sentimento.
Outro abraço, Rachel.
Sérgio