Land Girls começa com uma tomada que é brilho puro, um show, uma maravilha, talento e cuidado artesanal saindo pelo ladrão. Em uma única tomada, longa, a câmara passeia pela plataforma de uma estação de trem apinhada de gente, no interior da Inglaterra, durante a Segunda Guerra Mundial, dá um giro de 360 graus sobre si mesma, e nos apresenta as três principais personagens da primeira temporada da série.
A tomada é assim: descem do trem duas mulheres, vestidas muito provavelmente com suas melhores roupas domingueiras. Uma é mais alta, mais bonita, atraente – e obviamente não está achando muito bom estar ali. Veremos que se chama Nancy Morrell (o papel de Summer Strallen). A outra é mais baixa, meio atarracadinha, não é nada bonita mas o rosto mostra que é uma mulher simpática, e, ao contrário da colega, está gostando do que está fazendo. Chama-se Joyce Fisher (Becci Gemmell).
Joyce dá um sorriso e exclama: – “Ah, o ar fresco!”
Nancy franze a cara, coisa de urbanóide que faz questão de demonstrar que não gosta nada daquela coisa de chegar ao interior, ao campo: – “Não é um horror?”
Duas frases – e Land Girls já mostra bastante das personalidades das duas mulheres.
Um soldado que obviamente também estava no trem coloca a mala de Nancy perto dela, e ela agradece, brincalhona (veremos em seguida, ao longo dos cinco episódios da primeira temporada de Land Girls, que Nancy está sempre pronta a incentivar qualquer homem a conversar com ela, cortejá-la): – “Obrigada, general”.
Ao que o rapaz responde: – “Soldado”. E ela: – “Não vou contar para ninguém”.
Três rápidas frases – e Land Girls já dá mostras do humor inglês.
A câmara deixa de lado Joyce e Nancy e avança mais um pouco pela plataforma, até chegar perto de um casal que chega à estação naquele momento. O homem, fardado, vai obviamente embarcar para se apresentar a uma unidade militar. A mulher quer ainda conversar um pouco. Veremos que ele se chama Harry Barratt (Mark Rice-Oxley), e ela, Annie (Christine Bottomley).
Annie, na verdade – veremos isso logo em seguida também –, tinha sido encarregada de pegar na estação as recém-chegadas Joyce e Nancy. Mas não cumpriu o prometido, exatamente porque estava naquele momento se despedindo do marido que iria para a guerra.
Só depois que vemos o diálogo entre Annie e o marido termina a primeira tomada, há o primeiro corte.
Na segunda tomada, Nancy reclama do fato de que não há ninguém as esperando, enquanto Joyce abre um mapa para ver o caminho que tomarão.
Não é uma obra imperdível – mas é boa, bem realizada, cativante
Dá vontade de rever a primeira tomada. Tomadas longas, planos sequências, são um dos maiores prazeres da arte cinematográfica. Revi a tomada. Revi de novo agora, ao começar esta anotação.
Land Girls começa de fato com um show de talento e cuidado artesanal – fotografia, direção de arte, figurinos, tudo é perfeito.
A série é uma produção da BBC, e a primeira temporada foi lançada em 2009, composta por apenas 5 episódios de 50 minutos cada um. Até 2011 seriam lançadas a segunda e a terceira e última temporada, cada uma sempre com 5 episódios.
Como é inglesa, como é produção da BBC, a série é toda extremamente bem feita, bem executada. Britanicamente correta, britanicamente com belas interpretações de todo o elenco de atores não muito conhecidos fora de seu próprio país.
Não é, no entanto – não dá para deixar de afirmar isso desde já – uma grande obra, uma série imperdível. Não é. De muitas maneiras, é uma trama um tanto previsível, Pior ainda: previsível e um tanto esquemática. Os personagens são bem delineados, sim – mas alguns chegam a ser quase estereotipados, simplificados demais.
De forma alguma é uma obra ruim. Não, não, de jeito nenhum. Não é algo excepcional, mas é bastante bom, tudo – repito – britanicamente bem realizado, e com algumas coisas espantosamente boas, como aquela abertura que tentei descrever.
Tanto que, quando começamos a ver, minha intenção era ficar só na primeira temporada, escrever sobre ela, e pronto. Não deu para resistir, e vimos as três temporadas, em seguida, em poucos dias.
Durante a guerra, mulheres foram chamadas para trabalhar no campo
No iniciozinho, como foi dito, Joyce e Nancy estão chegando. Annie já está lá – ela e sua irmã mais nova, uma adolescente de 17 anos, Bea (Jo Woodcock).
Annie vai embora ao final da primeira temporada. Bea, personagem muito importante na primeira e na segunda, vai embora ao final da segunda, não aparece na terceira. Na segunda temporada chega nova personagem, Connie Carter (Seline Hizli). Na terceira também chega uma nova, uma moça de cabelos ruivos e encaracolados, chamada Iris Dawson (Lou Broadbent).
Joyce, Nancey, Annie, Bea, Connie, Iris são exatamente o que diz o título, land girls, moças da terra, que saíram de vários lugares da Inglaterra para trabalhar em fazendas. Nesta história, para trabalhar nas fazendas pertencentes à nobre do lugar, Lady Ellen Hoxley (Sophie Ward).
Tanto Lady Hoxley quanto essas moças são personagens fictícias, criadas para a série pelo roteirista Roland Moore – mas se baseiam em situações reais. As land girls existiram na Inglaterra na Primeira Guerra Mundial e também na Segunda. A Wikipedia explica: “O Exército de Mulheres da Terra (Women’s Land Army) foi uma organização civil britânica criada durante a Primeira e a Segunda Guerras Mundiais para que as mulheres pudessem trabalhar na agricultura, no lugar dos homens chamados para servir nas Forças Armadas. As mulheres que trabalhavam para a WLA eram comumente conhecidas como Land Girls”.
Todas as seis land girls da série citadas aí acima vão trabalhar na fazenda gerida por um sujeito gordão, bonachão, trambiqueiro que nem o malandro carioca da lenda, chamado Frederick Finch (Mark Benton). A chefe das land girls na fazenda de Finch se chama Esther Reeves (Susan Cookson), uma senhora trabalhadora, caráter perfeito, rígida. O marido dela – assim como o marido de Joyce – está lutando na guerra contra o nazismo, e ela logo entrou no esforço de guerra como land girl. Tem um filho aí de uns 10 anos, Martin (Mykola Allen).
Todos os diversos personagens citados acima serão importantes no desenrolar da série. Os mais presentes ao longo de todos os 15 episódios, no entanto, serão o fazendeiro Finch, Esther e seu filho Martin, Joyce e Lady Hoxley. (Na foto abaixo, Becci Gemmell como Joyce.)
Um dos administradores é bom sujeito. O outro é um mau caráter
Apesar de fã absoluto dos filmes ingleses, e ter visto tantas dezenas de filmes passados no campo inglês, nunca compreendi muito bem a estrutura fundiária que funcionava ali. Mas creio que dá para afirmar que as terras da região focalizada nesta série pertencem a Lady Hoxley. Em parte delas estabeleceu-se o fazendeiro Finch, como uma espécie de meeiro, ou administrador.
Há um fazendeiro que administra outro pedaço da propriedade da nobre, um sujeito chamado Vernon Storey (o papel de David Schofield).
Esse Vernon é assim uma espécie de concorrente de Finch. Os dois administram partes das terras da nobre do lugar, os dois têm ali seus trabalhadores e suas land girls. Ambos estão viúvos, ambos têm filhos. De alguma maneira, Vernon é um sujeito que conseguiu se dar muito melhor do que Finch: tem uma boa casa no vilarejo local, tem dinheiro economizado. Finch, ao contrário, nunca tem dinheiro sobrando, e está sempre tentando ganhar algum com um plano um tanto fora da lei – como, por exemplo, vender uísque de cenoura produzido por ele mesmo aos muitos soldados e oficiais americanos estacionados ali na região, à espera do momento de serem enviados ao front.
Veremos que Finch, além de divertido, engraçado, é um coração gigantesco, uma excelente figura. Enquanto Vernon é um mau caráter, um safado, um salafrário.
Existe muito disso, na vida real – gente boa, gente ruim. Mas Finch é tão boa gente, e Vernon tão gente ruim, que de fato fica parecendo uma simplificação excessiva, uma tendência ao esquematismo, ao estereótipo.
A nobre do pedaço não se dá bem com o marido – que se envolve com uma land girl
Filho de peixe, peixinho é – e Billy, o filho de Finch, vai se revelar um grande sujeito, um rapaz de maravilhoso caráter. Desde logo ele se engraça por Bea, a land girl bem novinha, adolescente ainda, a irmã mais jovem da bela Annie.
Novinha, 17 aninhos, Bea será facilmente seduzida por um oficial americano estacionado na base militar criada ali perto, um tal Cal Gillespie (Christian Brassington). Seduzida e abandonada – e abandonada com um feto na barriga.
Billy, bom caráter, boa figura, se oferece para se casar com ela, assumir o bebê.
Filho de peixe, peixinho é – e Walter Storey (Samuel Edward-Cook), filho do mau caráter Vernon, vai se revelar um sujeito bronco, meio limítrofe, violento. Um pustema.
Pai de peixinho, peixe é – e o pai do oficial americano que seduziu Bea, um magnata de Chicago, Jack Gillespie (Clive Wood), vai se demonstrar um mau caráter semelhante ao filho, quando aparece na segunda temporada da série, atrás do neto, seu único descendente. E é por pouco, por muito pouco mesmo, que não consegue envolver a bela, fria, distante Lady Hoxley (na foto, a atriz Sophie Ward).
Lady Hoxley, esta nunca foi feliz no seu casamento com Lawrence (Nathaniel Parker), um homem, ao que tudo indica, menos rico e menos nobre que ela. Lawrence é uma boa pessoa, um bom homem, uma alma generosa – mas sempre perseguido pela sensação de que é muito menor que a própria esposa.
A atraente Nancy Morrell, aquela moça que chega para trabalhar na fazenda na primeira tomada da série, sempre disposta a paquerar, vai paquerar Lawrence, o marido de Lady Hoxley. E é claro que Lawrence vai aproveitar que a moça é tão fogosa.
Nancy Morrell na verdade tinha nascido Morelli, filha de imigrantes italianos que haviam chegado à Inglaterra bem antes de Benito Mussolini se aliar a Adolf Hitler e a Segunda Guerra começar. Mas o sargento Dennis Tucker (Danny Webb), veterano da Grande Guerra, tornado uma espécie de policial emérito na região, desconfia que Nancy pode ser a espiã do Eixo que anda transmitindo para os nazistas informações sobre as tropas britânicas e americanas estacionadas ali. E encarrega a chefe das land girls na fazenda de Frederick Finch, Esther, de ficar de olho na moça. E pior: de abrir e ler as cartas dela para a família.
Nancy, como já foi dito lá atrás, vai desaparecer na segunda temporada. Volta para Londres, deixa o campo – ela nunca foi muito chegada àquela história de campo mesmo. No início da segunda temporada, desce do trem naquela mesma estação da primeira tomada outra jovem atraente, cheia de vida, cheia de energia – Connie Carter, cujo nome também já foi mencionado mais acima.
Connie é ainda mais abertamente paqueradora, namoradeira, do que Nancy parecia no começo da primeira temporada. Conta para as colegas da fazenda de Finch que namorava em Londres um sujeito que já era comprometido. Sabe cantar bem, conhece diversas músicas americanas mais ou menos recentes.
Vai atrair as atenções do jovem reverendo do vilarejo local, Henry Jameson. O reverendo se apaixona pela moça liberal, saidinha – e não é que ela também se apaixona por ele?
Muitos personagens, muitas histórias, muitos dramas – e, como ninguém é de ferro, também muitos momentos engraçados, em geral a cargo do enrolado e enrolador Finch, com a ajuda do esperto garoto Martin, o filho de Esther.
Assim vai rolando Land Girls – uma série muito bem realizada, gostosa de se ver, embora não seja assim propriamente nenhuma Downton Abbey.
Até porque como Downton Abbey há poucas séries, não é mesmo?
Nem toda série inglesa pode almejar ser uma Downton Abbey.
O único caso que conheço de ator que substitui outro no mesmo papel sem corte de tempo
Uma característica que me parece fascinante, em Land Girls, é que não há grandes nomes no elenco. São muitos personagens, como esta anotação já demonstrou, uma grande quantidade de atores – e ninguém ali é conhecido, a não ser, claro, dos ingleses que vêem muita televisão. (Na foto acima, Summer Strallen como Nancy.)
Posso dizer que vejo muitos filmes ingleses, e também séries – e, de todos os 20, talvez 30 atores que fazem papéis de alguma importância em Land Girls, só identifiquei uma conhecida: Raquel Cassidy, que, em Downton Abbey, faz o papel de Baxter, uma das serviçais da mansão, a camareira de Lady Crawley.
Aqui como lá, Raquel Cassidy faz um papel secundário, o de Diana Granville, a irmã mais nova de Lady Hoxley, que aparece nos 5 episódios da segunda temporada, numa versão rica, upper class, da fúria namoradeira de Connie Carter, doidinha para dar para o magnata americano Jack Gillespie, o mau caráter pai do mau caráter oficial que seduziu, engravidou e abandonou Bea.
Land Girls tem aí uns 20, talvez 30 atores nos papéis principais e nos de coadjuvantes de alguma importância – e nenhum deles é astro conhecido. No entanto, são todos absolutamente, britanicamente competentes.
Como nada é perfeito, nem mesmo um elenco de atores britânicos, o ator que faz o reverendo Henry Jameson é fraco, coitadinho. Fina estampa, bonitão, olhos azuis, cabelos negros – mas fraquinho como ator, tadinho. Chama-se Liam Garrigan, e atua em 4 dos 5 episódios da segunda temporada.
Aí então, na terceira temporada, o mesmo reverendo Henry Jameson, apaixonadão pela atraente, gostosa Connie Carter, está presente em todos os cinco episódios – só que interpretado por outro ator, Gwilym Lee. Tem olhos claros e cabelos negros como o ator anterior – e tem muito mais talento que o outro.
Foi o primeiro caso que vi ou ouvi falar de ator que é substituído no papel – sem que tenha havido corte no tempo, sem que tenha havido coisa alguma que justificasse a substituição. Não são incomuns os casos de personagens que são mortos porque houve algum problema com o ator que o interpreta. Personagem que muda de ator de uma hora pra outra, este aqui foi o primeiro caso. (Na foto abaixo, Jo Woodcock como Bea.)
A escolha dos atores foi brilhante. Embora sem astros, é uma belo elenco
Pode-se argumentar que tudo isso aí – a escolha de atores sem grande fama, até mesmo a escolha de um ator ruim que acaba sendo substituído – se deve ao fato de Land Girls não ser uma série produção A, de orçamento farto, generoso.
Pode ser.
Mas, mesmo se for isso, acaba resultando numa característica boa, positiva: nenhuma das land girls da série é lindérrima. Sequer linda. Não há Rachel Weisz, Keira Knightley, Kerry Reilly, Rosamund Pike, Felicity Jones, entre as atrizes que interpretam as land girls, e isso tem um lado maravilhoso, que torna a série mais próxima da realidade, porque, a rigor, não dá mesmo para imaginar que alguma jovem de Londres, Manchester, Liverpool, bela como Rachel Weisz, Keira Knightley, Kerry Reilly, Rosamund Pike, Felicity Jones, tenha ido trabalhar como land girl em alguma fazenda perdida no interior inglês.
Nisso, nesse detalhe – que nem é tão detalhe assim, vamos e venhamos – a série foi felicíssima. O trabalho de casting, a escolha das atrizes é algo para se aplaudir de pé. Basta ver a dupla inicial, a que abre a narrativa, Becci Gemmell como Joyce Fisher e Summer Strallen como Nancy Morrell. Summer Strallen não é bela como qualquer uma daquelas atrizes britânicas citadas no parágrafo acima, mas é vistosa, atraente, interessante. Vai atrair as atenções do marido da nobre do local por causa disso.
Já Becci Gemmell de fato não é bonita, nem sequer atraente. É perfeitíssima, no entanto, para interpretar aquela Joyce, mulher simpática, agradável, boa gente, bom caráter. E há ainda uma bela sacada de casting: o marido da nada bela Joyce, John, o recruta da Royal Air Force, é um sujeito boa pinta, talvez o mais boa pinta de todo o elenco.
Já havia sido feito um filme sobre as land girls, baseado em um romance
As mulheres do Women’s Land Army, as land girls, já deram origem a muitas histórias de ficção antes desta série da BBC.
Em 1995, saiu o livro Land Girls, de Angela Huth, jornalista e escritora inglesa nascida em 1938, um ano antes do início da Segunda Guerra Mundial.
O livro virou um best-seller, e em 1998 foi levado ao cinema como The Land Girls, no Brasil No Campo das Paixões. O filme tinha no elenco não apenas Rachel Weisz como também Catherine McCormack, uma atriz de beleza daquelas chocantes, apavorantes, de que nem Botticelli seria capaz. Vi o filme em maio de 2000, muito antes de pensar em criar este 50 Anos de Textos, e escrevi alguns poucos parágrafos sobre ele.
Não me parece estranho, esquisito, que a BBC tenha resolvido fazer uma série em 2009 sobre essa realidade, esse fato histórico impressionante, fascinante.
Histórias como essa das mulheres que enfrentaram o nazismo produzindo alimentos no campo inglês têm que ser contadas muitas vezes, tantas quanto for possível.
Anotação em maio de 2018
Land Girls
De Roland Moore, criador, roteirista, Inglaterra, 2009-2011
Diretores Steve Hughes, Daniel Wilson, Ian Barber, Paul Gibson, Matt Carter
Com Becci Gemmell (Joyce Fisher), Susan Cookson (Esther Reeves), Mark Benton (Frederick Finch), Mykola Allen (Martin Reeves, o filho de Esther), Sophie Ward (Lady Ellen Hoxley), Jo Woodcock (Bea Finch), Seline Hizli (Connie Carter), Liam Boyle (Billy Finch, o filho de Frederick), Danny Webb (Dennis Tucker, o sargento), Nicholas Shaw (John Fisher, o marido de Joyce), Carolyn Pickles (Mrs. Gulliver, a carola), David Schofield (Vernon Storey, o mau caráter), Summer Strallen (Nancy Morrell), Christine Bottomley (Annie Barratt, a irmã de Bea), Dominic Mafham (Dr. Richard Channing), Lou Broadbent (Iris Dawson), Clive Wood (Jack Gillespie, o magnata americano), Nathaniel Parker (Lord Lawrence Hoxley), Paul Ritter (Frank Tucker, o irmão de Dennis), Liam Garrigan (reverendo Henry Jameson), Gwilym Lee (reverendo Henry Jameson), Joe Armstrong (Danny Sparks, o ladrão), Samuel Edward-Cook (Walter Storey, o filho de Vernon), Mark Rice-Oxley (Harry Barratt, o marido de Annie), Christian Brassington (capitão Cal Gillespie, o que seduz Bea)
Roteiro Roland Moore, Dominique Moloney, Paul Matthew Thompson, Dale Overton, Rob Kinsman, Jude Tindall, Joy Wilkinson
Fotogbrafia Stuart Biddlecombe, Andy Payne, Al Beech, Chris Preston, Toby Moore
Música Debbie Wiseman
Montagem James Hey, Louise Pearson, Simon Prentice, Neil Roberts
Casting Julia Crampsie, Stephen Moore
Produção Erika Hossington, Sam Hill, BBC Drama Group.
Cor, 750 min (12h30)
**1/2
Você sabe por que o reverendo Henry era outro ator na terceira temporada?
Não, Joelson, não sei. Não encontrei essa informação. Mas confesso que não procurei muito, não.
Um abraço.
Sérgio
Eu comecei a ver esta série há alguns dias e estou a gostar embora não seja um assombro. Acho que a nota 2 e meio está correcta.
Fico sempre admirado com a quantidade de bons actores e de boas actrizes que enchem as Ilhas Britânicas, parece que nascem como os cogumelos em tempo de chuva.
Já agora, uma nota sobre a língua portuguesa: não exista a palavra “realizadíssima”, do mesmo modo que não se diz que um quadro está bem “pintadíssimo” ou uma canção bem “cantadíssima”, etc..
Estou à espera que o caro Sérgio rectifique o erro que, aliás, parece ser vulgar no Brasil como pude constatar numa rápida pesquisa no Google.
Não faltam pintadíssimos, cantadíssimos e realizadíssimos.
Epa! Fiz a correção!
Um grande abraço, José Luís!
Sérgio
Uma pena findar na 3 temporada e deixar algumas perguntas em aberto.
Vendo a série agora, e devo dizer que também me impressiona a quantidade de talentos que brotam no Reino Unido, não apenas de atores e atrizes, mas de roteiristas, diretores, escritores, cantores, músicos, bandas… E se você pesquisar, vai descobrir muitos outros talentos em muitas áreas. É realmente notável!!!
Estou na terceira temporada, e estou chocada de ver que o reverendo está sendo interpretado por outro ator…