3.0 out of 5.0 stars
Anotação em 2007, com complemento em 2008: Sensível, bem feitíssimo filme sobre um fenômeno que aconteceu na Escandinávia durante a Segunda Guerra e eu desconhecia completamente.
Cerca de 70 mil crianças da Finlândia (aliada da Alemanha e em luta contra a vizinha União Soviétca) foram levadas para a neutra Suécia, para serem protegidas contra os combates; lá, foram adotadas por famílias que se ofereceram a um comitê formado com essa finalidade.
O filme é a história de uma dessas crianças, Eero – que primeiro perde o pai na guerra, depois perde a mãe biológica na mudança compulsória para o país vizinho. Quando, finalmente, depois de muito sofrimento, ele se afeiçoa pela mãe adotiva, vai perdê-la, pois, após o fim da guerra, a mãe biológica o pede de volta.
Não há criativol, invencionices babacas; é obra clássica, de gente madura, que está preocupada em contar bem uma bela e tristíssima história. Beleza de filme.
Ele foi apresentado na 30ª Mostra de São Paulo, em 2005; teve 11 prêmios em festivais pelo mundo e outras 5 indicações. Foi o segundo longa metragem do jovem diretor Klaus Härö, um finlandês nascido em 1971. O primeiro tinha sido Elina – Som om jag inte fanns, em inglês Elina: As If I Wasn’t There, que ganhou o Urso de Vidro e menção especial para filme infantil no Festival de Berlim 2003.
Minha Vida Sem Minhas Mães/Ädeistä Parhain
De Klaus Härö, Finlândia-Suécia, 2005.
Com Topi Majaniemi, Marjaana Maijala, Maria Lundqvist, Michael Nyqvist, Esko Salminen
Música Tuomas Kantelinen
Cor, 111 min.