3.0 out of 5.0 stars
Anotação em 2006, com complemento em 2008; O canadense Atom Egoyan, filho de armênios e nascido no Egito, vindo do cinema independente e autoral, fez aqui um filme que parece mainstream, o cinemão padrão americano – mas de grande qualidade.
A narrativa é inteligente, recheada de flashbacks misturados às revelações que vão sendo feitas pela dupla de artistas-showmen-apresentadores de TV que fez tremendo sucesso nos anos 50, até se desfazer quando uma mulher apareceu morta e nua em um quarto de hotel ocupado por eles. As sordidezas do show-business vão se acumulando e se tornando cada vez mais apavorantes à medida em que uma jornalista vai investigando a história, décadas depois – ela própria disposta a acordos e manobras de todos os tipos para conseguir seu intento.
A menina que faz a jornalista, essa Alison Lohman, vem sendo elogiada pela imprensa americana, e mostra, no filme, que merece todos os elogios. É uma ótima atriz, como já havia demonstrado em Deixa-me Viver/White Oleander, de 2002, outro ótimo filme, em que ela consegue estar melhor do que as competentes Michelle Pfeiffer, Robin Wright Penn e Renée Zellweger.
O americano Kevin Bacon e o inglês Colin Firth estão extraordinários nos papéis dos dois showmen, perfeitos no processo de envelhecimento de décadas por que passam seus personagens.
Verdade Nua/Where the Truth Lies
De Atom Egoyan, Canadá-Inglaterra, 2005.
Com Kevin Bacon, Colin Firth, Alison Lohman,
Roteiro Atom Egoyan
Baseado em novela de Rupert Holmes
Música Mychael Danna
Cor, 107 min.
Achei o filme muto desagradável de ver, é tudo porcaria, sordidez, não consegui encontrar nada de positivo nele.
Penso que foi o primeiro filme que vi com o Colin Firth que não conhecia de todo.
Lembrei-me dele agora porque vim atrás de outro filme cujos comentários estive a ler.
Bôa Tarde !!
Como eu já havia dito em “Adoração”, gostei muito deste filme também.
Atom Egoyan estou conhecendo-o agora, gostei muito de seus primeiros 4 filmes que vi.
Realmente a Alison Lohman está muito bem.
Ainda não vi ” Deixa-me Viver ” mas para ela estar melhor que Michelle, Robin, e Renée ela tem que ter dado show, mesmo.
Lembro que vi com ela ” Arraste-me para o Inferno “. Ela está bem no filme sim, embora para mim a história seja pouca coisa.
Neste ” Verdade Nua ” uma passagem que me chamou a atenção foi:
“ As paredes do Blue Grotto eram feitas de mistura de argamassa e isopor , totalmente inflamáveis mas a turma aprendeu que era mais barato dar ao fiscal 200 dólares e uma mesa perto do palco no show , do que gastar milhares de dólares em material à prova de fogo. “
É um filme que nos envolve e nos deixa colados no sofá.
Aquele lenço amarrado no pescoço sempre achei aquilo, horroroso.
E olha que isto é antigo prá caramba. O lendário Roy Rogers já usava.
Espero um dia poder assistir ” Deixe-me Viver ” por ser um ótimo filme como voce diz e para ver essa destacada atuação da Alison.
Um abraço !!