1.0 out of 5.0 stars
Anotação em 2006, com complemento em 2008: Credo, cada merda que fazem – e o pior é que eu vejo! Esta é uma história absolutamente sem pé nem cabeça, idiota a não mais poder. Bem, mas pelo menos tem uma deslumbrante Angelina Jolie, antes de estourar para o superestrelado, desfilando diante da câmara numa microssaia generosa.
É tão imbecil e sem sentido que fica até engraçado: temos lá um sujeito beirando os 50 anos, meio gordinho, um tipo absolutamente comum (Danny Aiello), conversando fiado com os amigos num bar. Aí entra Angeline Jolie, aquele avião todo, com as coxas de fora, e se engraça toda com ele. O sujeito fica absolutamente perplexo, bobo, estupefato – assim como os amigos. O mulherão quer saber se o coroa não estaria a fim de dar uma carona para ela até o deserto de Mojave, onde mora a mãe dela. Danny Aiello, olhos esbugalhados, baba descendo pelo queixo, poderia dizer não?
Aí temos um trechinho de road movie – e Danny Aiello vai se apaixonar pela mãe da moça, interpretada por Anne Archer.
E estamos só começando. Ainda vem muita asneira por aí.
Mojave – Sob o Luar do Deserto/Mojave Moon
De Kevin Dowling, EUA, 1996.
Com Danny Aiello, Angelina Jolie, Anne Archer, Alfred Molina
Roteiro Leonard Glasser
Cor, 95 min.
Não vi e cada vez acho mais que a Angelina Jolie está supervalorizada-hipervalorizada.
Lá bonita pode ser, agora como actriz só faz banalidades até parece o Tom Cruise.
Dela e do que vi só com o Clint Eastwood é que fez uma interpretação muito aceitável no filme “A Troca”.
Deve ser difícil, para quem é fã dos Estados Unidos, aceitar esse lado fracassado desse “país democrático”, onde não há lugar para todos. Pessoas que não tem trabalho, lugar decente para morar, lazer saudável, …. Essa é a população que provavelmente elegeu um presidente que prometeu resolver seus problemas a curto prazo. Quanto ao filme, é sobre um homem de meia idade, divorciado, que vive paquerando as mulheres bem mais jovens, mas que não lhe dão atenção até que aparece uma que lhe dá bola, tornando-se uma pressa fácil. O roteiro é bem feito, não te dando tempo de desviar a atenção para não perder os detalhes. Os atores são muito bons, inclusive alguns se tornariam famosos alguns anos depois. Mas não é o tipo de filme para ser premiado, pois mexe com as feridas da maior potência econômica mundial.