2.5 out of 5.0 stars
Anotação em 2004, com acréscimos em 2008: Uma história de vampiros no Sul Profundo, feita em 1943 para a Universal, o estúdio que mais se especializou em filmes de terror nos anos 30 e 40. Impressionante como os vampiros gostam do Sul Profundo. Nova Orleans, os pântanos e florestas da Louisiana e adjacências parecem para eles um habitat tão natural quanto sua Transilvânia natal.
Perdi a apresentação, e vi sem saber que o filme era do Robert Siodmak, um diretor que aprendi a respeitar depois de velho. Achei um terrozinho bem acima da média dos tantos Dráculas antigos, com uma trama inventiva a partir da história original do conde.
A heroina da história se revela uma anti-heroina total, que se deixa seduzir por Drácula para depois tornar o seu amado também um vampiro, para viverem eternamente; seu plano incluía a eliminação do próprio Drácula – mas não incluía, é claro, a decisão do herói de eliminar a amada.
Depois de fazer a anotação, fui ver o Cinemania. Leonard Maltin viu e entendeu o filme. Deu 3 stars out of 4: “Mistérioso cavaleiro chamado Alucard aparece no Sul Profundo para experimentar a cozinha local. O título idiota (é o próprio conde, e não seu filho) mascara um dos terrors mais cheios de atmosfera da Universal, com agudas atuações, ótimos efeitos… e um final inesperado”.
Alucard – é só ler ao contrário, de trás para diante.
O Filho de Drácula/Son of Dracula
De Robert Siodmak, EUA, 1943.
Com Lon Chaney Jr, Robert Paige, Louise Albritton
Roteiro Eric Taylor
Baseado em história Curt Siodmak
P&B, 79 min
Produção Universal.