Anotação em 2001: Um filme bem interessante, com gostosas observações sobre fama, reconhecimento público, a vida em paz na simplicidade (que o francês Phillipe de Broca abordaria duas décadas depois com fantástico bom humor) – valores importantes, enfim -, temperado ainda com sarcásticos comentários sobre essa coisa maluca e incompreensível que é o valor das obras de artes plásticas.
A idéia da trama é ótima: depois de passar 20 anos na paz de uma ilha remota no Pacífico, um artista plástico volta à Inglaterra usando a identidade de seu falecido mordomo, a fim de escapar da curiosidade da imprensa. Todo tipo possível de confusão acontecerá a partir daí.
Na Palheta da Vida/Holy Matrimony
De John M. Stahl, EUA, 1943.
Com Monty Woolly, Gracie Fields, Laird Cregar
Roteiro Nunnally Johnson
Baseado na novela Buried Alive, de Arnold Bennett
Fotografia Lucien Ballard
Música Cyril J. Mockridge
Produção 20th Century Fox, Nunnally Johnson
P&B, 87 min.
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