2.5 out of 5.0 stars
Anotação em 1999: Não é um grande filme, este que foi a única experiência na direção de Jack Lemmon, o ator que trabalhou em algumas das comédias mais amargas do cinema americano; tem trechos um tanto arrastados, é previsível. Mas é sensível, sim, delicado, um hino de louvor à velhice.
Walter Matthau – amigo de Lemmon na vida real, e parceiro dele em quase uma dúzia de filmes – é um aposentado que enche o saco da nora, com quem vive; o filho e a nora tentam botá-lo num lar de velhinhos, ele não aceita e passa a viajar.
Tem então uma ligação afetiva com uma adolescente meio problemática, que trabalhou como babá do neto dele; ela fica grávida e ele a ajuda. Pessoa boa, ainda cheia de vida, é dessas figuras que fazem da razão da existência a tentativa de ajudar aos outros.
Eu nunca tinha ouvido falar deste filme, e nem sabia, ou no mínimo não me lembrava que o Jack Lemmon tinha dirigido alguma coisa. Pegamos no vídeo por isso.
O filme teve quatro indicações ao Oscar, inclusive ator para Matthau, e mais música, som e montagem. Lemmon estava casado com Felicia Farr, que faz a nora – eles se casaram em 1961 e viveram juntos até a morte dele, em 2001. Ele faz uma ponta, à la Hitchcock, como passageiro em um ônibus.
Kotch – Ainda Há Fogo sobre as Cinzas/Kotch
De Jack Lemmon, EUA, 1971.
Com Walter Matthau, Deborah Winters, Felicia Farr, Charles Aidman
Roteiro John Paxton
Baseado em novela de Katharine Topkins
Música Marvin Hamlisch
Produção ABC Pictures Corp
Cor, 113 min.
Há muitos anos assisti na televisão um filme cujo roteiro consistia em um grupo de pessoas, seleto e distintos, que se reuniam clandestinamente para numa espécie de tribunal particular decidir pela condenação a morte de determinados delinquentes considerados irrecuperáveis, havia um matador profissional que após os encontros cumpria a missão final que o grupo decidia, num dos casos houve uma reviravolta e não lembro mais como terminou. Sempre recordo desse filme mas não sei o título se por acaso puderem me ajudar fico grato!
Cordialmente – Sérgio Martins