0.5 out of 5.0 stars
Anotação em 1999, com complemento em 2008: O filme ganhou o prêmio do Júri em Cannes 1997; foi eleito décimo melhor filme de 1997 pela Première francesa. É uma gigantesca merda.
É impressionante como pobreza, falta de idéias, ausência de história, de roteiro, muitos “diálogos” (que não dizem nada) improvisados por maus atores, indigência técnica que passa por criatividade ou rebeldia contra o “sistema” – como esse fantástico conjunto consegue fascinar críticos de cinema ao redor do mundo.
O diretor é peruano, tinha 40 anos quando fez o filme.
Tá bom. Procuro outras opiniões. O AllMovie fica no muro, não dá uma opinião sequer. Diz que é umroad movie francês com um improvável e mistificador título que na verdade é uma comédia dramática romântica, e aí tenta contar a trama: “Um charmoso vendedor de sapatos espanhol, Paco (Sergi Lopez), dá carona a um russo, Nino (Sacha Bourdo)”, e por aí vai.
O Guia de Vídeo e DVD da Nova Cultural entrou na do rapaz: “É um hino à confraternização entre povos e pessoas, tanto que a equipe técnica aparece nos créditos finais com as bandeiras que definem sua ascendência étnica (há até uma estagiária brasileira). Pena que o desfecho da trama seja tão inconveniente.”
Tá bom, todo mundo tem direito a dar sua opinião, mas péra lá: ascendência étnica? bandeira? Há uma etnia brasileira, uma etnia espanhola, uma etnia russa? Ih, cacilda…
Bom Dia, França/Western
De Manuel Poirier, França, 1997.
Com Sergi Lopes, Sacha Bourdo
Argumento Manuel Poirier
Rogeiro Manuel Poirier e Jean-François Gover
Cor, 124 min.