1.0 out of 5.0 stars
Anotação em 1997: Total domínio técnico: fotografia excelente, de primeiríssimo mundo. Mas uma grande bobagem. Filme feito para agradar aos críticos e para ganhar prêmio em festivais. Chato a não mais poder, pernóstico, bobo.
Walter Lima Jr. se defendeu do fracasso de seu filme anterior, O Monge e a Filha do Carrasco, dizendo que só pôde dirigir, que a produção americana determinou tudo. Neste aqui ele não tem desculpas, errou porque piorou, mesmo, e muito, desde o tempo de Inocência, aquele belo filme.
Errou a mão completamente na direção de atores. A estreante Leandra Leal está tão péssima quanto os veteraníssimos Lima Duarte e Fernando Torres. A história é uma bobagem completa, e a estrutura narrativa, feita por flashbacks em que os personagens do presente atuam no passado, só consegue ser chata.
A Vejinha conseguiu fazer uma resenha decente, e transcrevo por preguiça de me alongar sobre este filme tão ruim: “Um tom fantástico conduz o drama de José (Lima Duarte) e sua filha adolescente, Marcela (Leandra Leal), moradores solitários de uma ilha onde ele cuida do farol. A trama corre em flashback quando um grupo de marinheiros amigos, liderado por Daniel (Fernando Torres) chega ao local. Fica-se sabendo, então, da amargura do faroleiro e da estranha relação da menina com o vento.”
A Ostra e o Vento
De Walter Lima Jr., Brasil, 1996.
Com Lima Duarte, Fernando Torres, Leandra Leal, Floriano Peixoto, Débora Bloch.
Fotografia Pedro Farkas
Música Wagner Tiso
Canção tema Chico Buarque
Cor, 112 min