3.0 out of 5.0 stars
Anotação em 1995, com complemento em 2008: Um filme interessante. É aquele salutar e sempre bem-vindo cinema que fala da vida das pessoas, emoções, sentimentos, dores. Tem o ritmo bem lento – o que é outra vantagem, em meio a tanto filme americano que segue a estética da MTV com planos curtinhos.
Uma bem sucedida atriz de telenovelas (Mary McDonnell), vivendo em Nova York, sofre acidente que a deixa paralítica. Ela volta então para a casa da família na Louisiana, sem qualquer vontade de viver; como o pão que o diabo amassou, inferniza a vida de um bando de enfermeiras imbecis, até encontrar uma negra (Alfre Woodard) que precisa desesperadamente do emprego porque está em liberdade condicional e quer de volta a custódia da filha. Com essa mulher que procura uma segunda chance, ela aprenderá boas lições, e depois dará a si própria uma segunda chance.
A bela e simpática Mary McDonnel, de Dança com Lobos e Grand Canyon. teve uma indicação para o Oscar, nesse que foi o papel da sua vida, segundo diz Leonard Maltin.
Esse deve ter sido o primeiro filme de John Sayles que vi. Sayles é um diretor importante, faz filmes independentes, em geral com tons políticos, é o mais esquerdista possível dentro do espectro ideológico americano, e a crítica americana o adora. Entre os filmes dele que vi depois deste estão Lone Star, Limbo e Silver City.
Tudo pela Vida/Passion Fish
De John Sayles, EUA, 1992
Com Mary McDonnell, Alfre Woodard, David Strathairn, Vondie Curtis-Hall, Angela Bassett, Nora Dunn, Sheila Kelley, Mary Portser, Maggie Renzi
Argumento, roteiro e montagem John Sayles
Cor, 135 min
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