2.5 out of 5.0 stars
Anotação em 2007, com complemento em 2008: Este thriller que abusa da violência tem um elenco impressionante, com grandes nomes de três gerações de atores americanos.
O filme começa de uma maneira extremamente confusa, ao apresentar várias histórias ao mesmo tempo. Depois ele engrena, vira um bom thriller – e traz um final de fato surpreendente.
A trama, que o AllMovie bem define como labiríntica, envolve dois tempos – alguns acontecimentos no passado, e a maior parte da ação no momento atual, uns 12 ou 15 anos após os fatos anteriores. Inclui troca de identidade, jogo, dívida de jogo, guerra de duas gangues poderosas, um matador profissional (o papel de Bruce Outra Vez Duro de Matar Willis), policiais atrás das gangues e do personagem central, Slevin (Josh Harnett), um jovem que vai para Nova York à procura de um amigo e não o encontra. Ah, sim, e inclui também aparências que enganam e coisas que não são o que o espectador achava que eram.
O melhor do filme, na minha opinião, é a atuação dos dois veteranos Ben Kingsley e Morgan Freeman como os chefões das gangues rivais, respectivamente O Rabino e O Chefe. Os dois grandes atores estão exagerados, quase caricatos – e parecem estar se divertindo muito ao trabalhar assim, meio na brincadeira, meio para descansar dos trabalhos mais pesados, que ninguém é de ferro. Ainda mais exagerado que eles está Bruce Willis, depois de uma temporada fazendo filmes mais sérios, como O Sexto Sentido – aqui ele solta a franga, brinca com os seus papéis de durão, faz gozação com eles.
Xeque-Mate/Lucky Number Slevin
De Paul McGuigan, EUA-Alemanha, 2006.
Com Josh Hartnett, Bruce Willis, Morgan Freeman, Lucy Liu, Ben Kingsley, Stanley Tucci, Danny Aiello
Roteiro Jason Smilovic
Cor, 109 min.
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