Matador em Conflito / Grosse Pointe Blank


Nota: ★★☆☆

Anotação em 1998, com complemento em 2008: Um filme estranho. Me deixou um tanto perplexo. É bem feito, inteligente. Tem boas piadas. É um humor negro absolutamente corrosivo. Tem um lado de fortíssimo, violentíssimo anti-establishment – mas que eu suspeito só passe para os espectadores mais informados. (Bem, mas é sempre assim, não é?) Continue lendo “Matador em Conflito / Grosse Pointe Blank”

Fuga Proibida / Hidden Agenda


Nota: ★★☆☆

Anotação em 1998: Thriller de espionagem com trama complexa que inclui alguns furos e alguns absurdos, mas tem certo valor pelo clima de Berlim pós-derrubada do Muro, dois países voltando a ser um só depois de meio século de separação, o mundo sendo revisto e modificado, enquanto as feridas do passado teimam em doer. Continue lendo “Fuga Proibida / Hidden Agenda”

Crime por Encomenda / La Donna di una Sera / A Woman’s Secret

Nota: ½☆☆☆

Anotação em 1997, com acréscimo em 2008: Meia estrela, a menor cotação permitida aqui, é muito, é um elogio para esse filme. Marynha perguntou se era Sessão Trash. E antes que ela dissesse isso eu já havia pensado no velho e bom Ed Wood. É aquele típico filme que com menos de dois minutos você já sabe que é merda total. Joe D’Amato. Este é um nome para não se esquecer. Comparado a ele, Ed Wood seria certamente um Orson Welles. Continue lendo “Crime por Encomenda / La Donna di una Sera / A Woman’s Secret”

Tempo de Matar / A Time to Kill


Nota: ★★★☆

Anotação em 1997: Embora partindo de uma premissa absolutamente errada, em termos éticos – em determinadas circunstâncias, quando a Justiça falha, é admissível fazer justiça com as próprias mãos -, o filme é muito, muito bom, assim como deve seguramente ser bom o livro de Grisham que o originou (o escritor, aliás, é um dos três produtores executivos). Continue lendo “Tempo de Matar / A Time to Kill”

Striptease


Nota: ★☆☆☆

Anotação em 1997: Comedinha que deve ter custado caro, típico produto de Hollywood nos anos 90, rasinha que nem um pires, que resulta em algumas risadas (há piadas boas, de texto); mistura drama familiar, um toque de trama de thriller (o cinemão padrão de Hollywood atual parece não conseguir fazer nada sem um toque de trama de thriller), imensas pitadas do exagero mais over e do over mais exagerado, e uma indisfarsável tendência para pornô leve mas safadinho. Continue lendo “Striptease”

O Silêncio do Lago / Spoorloos


Nota: ★★★☆

Anotação em 1997: Já tinha ouvido falar desse filme, premiado em vários festivais e elogiado pela crítica; sabia que Hollywood tinha chamado o diretor, um holandês, para refazer a história dentro dos padrões hollywoodianos; a refilmagem, feita cinco anos depois, com Kiefer Sutherland e Jeff Bridges, é bastante inferior, segundo três críticos no Cinemania. Continue lendo “O Silêncio do Lago / Spoorloos”

A Rocha / The Rock


Nota: ★★★☆

Anotação em 1997: Um filme de ação do qual se consegue gostar e com o qual se consegue ter prazer. A trama é como as do Frederic Forsythe e do John LeCarré, densa, onde a política é o pano de fundo de tudo, com um bando de denúncias sobre os podres de organismos acima da lei como a CIA, o Pentágono, o FBI. O filme funciona bem como uma espécie assim, digamos, de Os Doze Condenados. Continue lendo “A Rocha / The Rock”

A Mulher Infiel / La Femme Infidèle


Nota: ★★★☆

Anotação em 1996: Claude Chabrol insiste, como vários de seus contemporâneos, em mostrar as vilanias da burguesia. Pega aqui uma família de posses (cuja origem do dinheiro nunca é mostrada), que mora numa bela propriedade num subúrbio de Paris, garoto de uns dez anos pouco delineado, mulher jovem, bonita e sensual (Stéphane Audran), marido (Michel Bouquet) mais velho, educado, polido, frio e nunca interessado em carinho ou sexo. Continue lendo “A Mulher Infiel / La Femme Infidèle”