Charada / Charade


Nota: ★★★★

Anotação em 2001, com complemento em 2008: Eis aí um daqueles belos e raros filmes que ficam melhores a cada nova revisão. Tudo se encaixa, tudo é perfeito, a começar pela química entre o veterano Cary Grant e a jovem Audrey Hepburn, passando pela música de Henry Mancini – o tema principal, com letra de Johnny Mercer, virou um standard, um clássico -, pela bela fotografia nas ruas de Paris. Continue lendo “Charada / Charade”

Um Amor em Cada Vida / Love Letters


Nota: ★★☆☆

Anotação em 2001: Este filme parte da mesma idéia do Cyrano de Bergerac – um homem sensível escreve as cartas para a mulher distante, em nome de um que é bruto -, e, talvez para fugir da comparação, busca tanta complicação na trama, envereda por tantos caminhos tortuosos, que fica distante, implausível, chato. Continue lendo “Um Amor em Cada Vida / Love Letters”

Alma Torturada / This Gun For Hire


Nota: ★★½☆

Anotação em 2001: O letreiro, se não me engano, traz um “introducing Alan Ladd” – embora ele tivesse feito uns 15 ou 20 papéis pequenos, quase figurações, em filmes anteriores, inclusive Cidadão Kane. Parece que foi a partir deste filme aqui, Alma Torturada, e de The Glass Key, do mesmo ano, que ele ficou conhecido. Continue lendo “Alma Torturada / This Gun For Hire”

Acusada / The Accused


Nota: ★★★☆

Anotação em 2001: Eis aí um filme bem interessante. É um daqueles filmes da primeira metade do século XX que se calcam muito em psicologia, em especial o behaviourismo, que devia estar surgindo para o público naquela época – a personagem de Loretta Young é exatamente uma professora de faculdade de psicologia. Continue lendo “Acusada / The Accused”

O Último Hurrah / The Last Hurrah


Nota: ★★★½

Resenha na coluna O Melhor do DVD, no site estadao.com.br, em 2001: O Último Hurrah é um dos vários clássicos que a Columbia está lançando em DVD, alguns com muitas apresentações especiais, outros sem nenhuma, como, infelizmente, é o caso aqui. É o resultado da feliz reunião de dois gigantes, monstros-sagrados, pérolas do cinema americano, John Ford e Spencer Tracy. Continue lendo “O Último Hurrah / The Last Hurrah”

Toni


Nota: ★½☆☆

Anotação em 2001: Interessante: não me lembro de ter lido em nenhum lugar que o Jean Renoir pode ser considerado um precursor do neo-realismo italiano. E certamente foi, como bem demonstra este filme de 1934: no humanismo forte, incontido; na quantidade de seqüências ao ar livre, nas ruas; no belo tratamento de gente humilde, pessoas comuns, do povo. Continue lendo “Toni”

A Ponte do Rio Kwai / The Bridge on the River Kwai


Nota: ★★★★

Resenha na coluna O Melhor do DVD, no site estadao.com.br, em 2001: Quando a televisão chegou, no início dos anos 50, o cinema americano adotou a tela larga como arma contra a concorrência. A Fox saiu na frente, comprou os direitos do sistema de lentes desenvolvido por um francês, Henri Chrétian, e batizou-o de CinemaScope, um desses nomes próprios que, de tão conhecidos, virariam substantivos comuns, tipo gilete, maizena, malufada. Continue lendo “A Ponte do Rio Kwai / The Bridge on the River Kwai”

My Fair Lady, Pigmalião e Nascida Ontem


Nota: ★★★★

Resenha na coluna O Melhor do DVD, no site estadao.com.br, em 2001: Além de contar bem histórias, os bons filmes costumam ser, eles próprios, personagens de histórias saborosas. É bem o caso dos três que estão no quadro desta semana – todos eles contando histórias de mulheres que passam por profundas transformações em função do que aprendem, a duras penas, através da convivência com homens por quem acabam se apaixonando, cada uma a seu jeito.  Continue lendo “My Fair Lady, Pigmalião e Nascida Ontem”

Intriga Internacional e Pacto Sinistro


Nota: ★★★★

Resenha na coluna O Melhor do DVD, no site estadao.com.br, em 2001: Nos dois últimos meses, dobrou o número de filmes da fase americana de Alfred Hitchcock disponíveis em DVD no Brasil. Já haviam saído Um Corpo Que Cai e Psicose – lançamentos caprichados, com diversas apresentações especiais. Agora, saíram Pacto Sinistro e Intriga Internacional. São, naturalmente, os dois, belíssimos filmes, dos melhores do mestre Hitchcock, daqueles que sempre vale a pena ver e rever. Continue lendo “Intriga Internacional e Pacto Sinistro”

O Homem do Braço de Ouro / The Man With the Golden Arm


Nota: ★☆☆☆

Anotação em 2001: Eis aí mais um clássico muito falado e admirado que se revelou, para mim, uma grande porcaria. Certo: tem importância histórica, por ter sido um dos primeiros filmes, senão o primeiro, a abordar de frente a dependência de drogas fortes (não se fala que droga é, mas deve ser heroína). Continue lendo “O Homem do Braço de Ouro / The Man With the Golden Arm”

De Repente, no Último Verão / Suddenly, Last Summer e Disque Butterfield 8 / Butterfield 8


Nota: ★★★★

Resenha na coluna O Melhor do DVD, no site estadao.com.br, em 2001: Entre 1959 e 1960, no auge de sua extraordinária, absurda beleza jovem – tinha 27, 28 anos -, Elizabeth Taylor fez dois filmes tão distantes entre si quanto água e vinho, mel e azeite, George W. Bush e Franklin D. Roosevelt, Chico Buarque e Britney Spears, Truffaut e John Woo. Continue lendo “De Repente, no Último Verão / Suddenly, Last Summer e Disque Butterfield 8 / Butterfield 8”

A Incrível Suzana / The Major and the Minor


Nota: ★★½☆

Anotação em 2000, com complemento em 2008: Depois de ver pela segunda vez A Incrível Suzana, o primeiro filme dirigido por Billy Wilder, que viria a ser um dos maiores diretores de cinema do mundo, me ocorreu uma frase simples, mas tão simples, que não me lembro se já ouvi antes, ou fui eu mesmo que fiz: o cinema de Billy Wilder é feito de pessoas que fingem ser o que não são. Continue lendo “A Incrível Suzana / The Major and the Minor”

Amar foi Minha Ruína / Leave her to Heaven


Nota: ★★☆☆

Anotação em 2000: Esse John M. Stahl, 1888-1950, era tido como “mestre dos melodramas femininos”, e foi o autor das primeiras versões de Back Street, cuja refilmagem com Susan Hayward é do final dos 50-início dos 60, e também de Imitação da Vida, cuja refilmagem, do mestre do melodrama Douglas Sirk, é também do final dos 50. Continue lendo “Amar foi Minha Ruína / Leave her to Heaven”