O Mundo de Suzie Wong / The World of Suzie Wong


Nota: ★★½☆

Anotação em 2004, com complemento em 2008: Uma boa surpresa. Pertence àquela linhagem dos filmes sobre americanos vivendo no selvagem universo que existe além das fronteiras do umbigo do mundo – mas, incrivelmente, é progressista, humanitário, e avançado para a época em que foi feito, 1960. Continue lendo “O Mundo de Suzie Wong / The World of Suzie Wong”

Resolvendo o Passado / Mrs. Munck


Nota: ★☆☆☆

Anotação em 2004, com complemento em 2008: A história se desenvolve em dois tempos – o hoje e o passado, que vem em flashbacks, com uma fotografia um tanto flu. Mulher que acaba de ficar viúva (Diane Ladd) se oferece para cuidar, em sua casa, do padrasto do marido morto, um sujeito paraplégico, senil e insuportável (Bruce Dern),  de quem toda a família quer se ver livre. Leva-o para a casa dela e passa a submetê-lo a uma série de torturas físicas e mentais. Continue lendo “Resolvendo o Passado / Mrs. Munck”

Amizade Corrompida / Tough Love


Nota: ★★★☆

Anotação em 2004: É mais uma prova de que a Inglaterra faz um dos grandes cinemas do mundo, se não o melhor. É um policial duro, pesado, que se fosse feito no esquemão padrão de Hollywood muito provavelmente se perderia nas tentativas de se fazer glamour da violência e mostrar muita violência desnecessária. Este não tem glamour algum, e a violência é do próprio tema, e muito mais moral que visual. Continue lendo “Amizade Corrompida / Tough Love”

Feliz Coincidência / Happy Accidents


Nota: ★★½☆

Anotação em 2004: Gostosa comedinha romântica com trama interessante, invadindo o gênero Fantasia: sujeito do ano 2400 (Vincent d’Onofrio) volta no tempo, para os dias atuais, e vai tentar algo proibido pelas regras da sua época – interferir nos fatos do passado, para tentar salvar a vida de uma garota (Marisa Tomei) que foi atropelada. Continue lendo “Feliz Coincidência / Happy Accidents”

Longe do Paraíso / Far From Heaven


Nota: ★★★★

Anotação em 2004, com complemento em 2008: Um absoluto, absoluto brilho. É uma extraordinária homenagem a Douglas Sirk, o mestre do melodrama dos anos 40 e 50, mas é muito, muito mais que isso, é um panfleto sutil e ao mesmo tempo violento contra o racismo, o preconceito social, os preconceitos todos, a repressão. Continue lendo “Longe do Paraíso / Far From Heaven”

Geração Roubada / Rabbit-Proof Fence


Nota: ★★★☆

Anotação em 2004: Um grande – e importante – filme. Baseia-se numa história real, pouco conhecida antes que o australiano Phillip Noyce, o bom diretor de O Americano Tranquilo, tivesse a coragem de filmá-la – a tentativa do governo australiano, que durou até 1970, de embranquecer os mestiços, filhos de brancos com os aborígenes. Continue lendo “Geração Roubada / Rabbit-Proof Fence”

Quando o Striptease Começou / The Night They Raided Minsky’s


Nota: ★★★☆

Anotação em 2004, com complemento em 2008: Este filme um tanto obscuro, nada badalado, é uma delícia. Conta a história de uma inocente garota amish (Britt Ekland) – aquela comunidade religiosa cristã ortodoxa que se recusa a aceitar todos os tipos de modernidade – que vai para Nova York à procura de um emprego como bailarina em histórias religiosas, nos anos 20, e acaba se envolvendo com pessoal do teatro burlesco. Continue lendo “Quando o Striptease Começou / The Night They Raided Minsky’s”

O Filho de Drácula / Son of Dracula


Nota: ★★½☆

Anotação em 2004, com acréscimos em 2008: Uma história de vampiros no Sul Profundo, feita em 1943 para a Universal, o estúdio que mais se especializou em filmes de terror nos anos 30 e 40. Impressionante como os vampiros gostam do Sul Profundo. Nova Orleans, os pântanos e florestas da Louisiana e adjacências parecem para eles um habitat tão natural  quanto sua Transilvânia natal. Continue lendo “O Filho de Drácula / Son of Dracula”

Nunca aos Domingos e Phaedra


Nota: ★☆☆☆

Anotação em 2008, com base em outras de 2004: Nunca aos DomingosNever on Sunday, de 1960, e Profanação/Phaedra, de 1962. Os dois filmes de Jules Dassin são elogiadíssimos, faladíssimos, badaladíssimos, clássicos. Nunca aos Domingos teve cinco indicações ao Oscar, levou o de canção (a de Manos Hadjidakis), fora outras oito indicações importantes – Cannes, Bafta, Globo de Ouro. Phaedra teve indicações ao Oscar, ao Globo de Ouro, ao Bafta. E, no entanto, achei os dois filmes ruins, muito ruins. Continue lendo “Nunca aos Domingos e Phaedra”