Noivo Neurótico, Noiva Nervosa / Annie Hall

Nota: ★★★★

Anotação em 2011: Annie Hall, de 1977, foi a primeira obra-prima de Woody Allen. Genial, brilhante, o filme solta faíscas de talento a cada minuto. Até a Academia se rendeu, e premiou o filme com quatro Oscars, nas categorias mais importantes: melhor filme, melhor direção, melhor roteiro original, melhor atriz para Diane Keaton. Continue lendo “Noivo Neurótico, Noiva Nervosa / Annie Hall”

Vítimas do Divórcio / A Bill of Divorcement

Nota: ★★★☆

(Disponível no YouTube em 3/2023.)

A Bill of Divorcement, produção de 1932 de David O. Selznick para a RKO, dirigida por George Cukor, começa em uma festa bem alegre, às vésperas da comemoração do Natal. Estão todos muito elegantes, em roupas de noite, na ampla casa no campo inglês em que vivem Margaret, mulher aí de uns 40 anos, sua filha Sydney e a tia da moça, Hester. Todos muito elegantes, e muito alegres. Continue lendo “Vítimas do Divórcio / A Bill of Divorcement”

Boy Erased: Uma Verdade Anulada / Boy Erased

Nota: ★★★½

(Disponível na Netflix em 8/2021)

Boy Erased, co-produção Austrália-EUA de 2018, não é um filme fácil de se ver. Muitíssimo ao contrário. Ver seus 115 minutos é algo extremamente doloroso, angustiante, apavorante. Continue lendo “Boy Erased: Uma Verdade Anulada / Boy Erased”

A Dança dos Vampiros / Dance of the Vampíres ou The Fearless Vampire Killers

Nota: ★★★½

(Disponível em DVD da Cinemagia.)

Ao rever A Dança dos Vampiros agora, mais de meio século depois de seu lançamento em 1967, o que mais impressiona é a versatilidade de Roman Polanski, a capacidade do grande realizador de passar pelos mais diferentes gêneros, sempre com maestria. Continue lendo “A Dança dos Vampiros / Dance of the Vampíres ou The Fearless Vampire Killers”

O Estranho Que Nós Amamos / The Beguiled

Nota: ★☆☆☆

Desde sempre, desde seu primeiro longa como diretora, As Virgens Suicidas (1999), Sofia Coppola caiu nas graças dos críticos e dos jurados dos festivais de cinema mundo afora. Já recebeu 58 prêmios, inclusive um Oscar pelo roteiro original de Encontros e Desencontros (2003), fora outras 79 indicações. Continue lendo “O Estranho Que Nós Amamos / The Beguiled”

A Mulher Que Vendeu Sua Alma / En Kvinnas Ansikte

Nota: ★★★☆

Em 1938, um ano antes de ser importada para Hollywood pelo produtor David O. Selznick, Ingrid Bergman, o mais belo rosto que já passou diante de uma câmara de cinema, interpretou uma jovem mulher que teve a face desfigurada por uma horrível, gigantesca queimadura. Continue lendo “A Mulher Que Vendeu Sua Alma / En Kvinnas Ansikte”

Mothers and Daughters

Nota: ★★☆☆

Este Mothers and Daughters, produção americana de 2016, é mais um de tantos filmes sobre várias pessoas diferentes, cujas histórias às vezes se entrelaçam. Mosaicos, à la Short Cuts, ou, em linguagem de crítico de cinema, filmes com estrutura multiplot – algo que nos últimos anos tem ficado cada vez mais comum. Continue lendo “Mothers and Daughters”

Igual a Tudo na Vida / Anything Else

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Nota: ★★★☆

O Woody Allen de 2003 fala sobre a amizade entre um homem maduro, na faixa dos 60 anos, e um rapaz bem jovem, aí de uns 24. O rapaz, Jerry Falk, está começando a carreira como escritor de piadas, esquetes cômicos, falas para gente da stand-by comedy – e leva jeito. O velho, David Dobel, também é um iniciante nesse ofício, embora seja vivido, experiente, e culto; é um professor em uma escola pública.  Continue lendo “Igual a Tudo na Vida / Anything Else”

Os títulos dos filmes estrangeiros no Brasil e em Portugal: uma louca (e até divertida) confusão

 

Por que, raios, alguém inventa um título imbecil, babaca, cretino como Noivo Neurótico, Noiva Nervosa para o maravilhoso Annie Hall? Ou Os Brutos Também Amam para Shane? Ou algo tão absolutamente pomposo como Assim Caminha a Humanidade para Giant, gigante? Ou tão distante do original The Night of the Hunter, a noite do caçador, quanto Mensageiro do Diabo? Ou O Pecado de Todos Nós para Reflections on a Golden Eye, reflexos num olho dourado? Continue lendo “Os títulos dos filmes estrangeiros no Brasil e em Portugal: uma louca (e até divertida) confusão”