O Rei e Eu / The King and I

Nota: ★★★☆

Tudo em O Rei e Eu (1956) é encantador, fascinante. Que quantidade de talentos reunidos para esta espécie de conto de fadas esquisito em terras exóticas!

Deborah Kerr num papel que parece ter sido escrito para ela, o de uma inteligente, firme, séria, linda, envolvente professora inglesa. Yul Brynner absolutamente à vontade no papel que havia interpretado 1.246 vezes nos teatros da Broadway, o do rei do Sião que contrata a professora inglesa para ensinar um pouco da cultura e da ciência ocidentais para seus 82 filhos.

As canções de Richard Rodgers-Oscar Hammerstein II, a dupla que é um dos maiores criadores da Grande Música Americana (junto com os irmãos George & Ira Gerswhin, Irving Berlin e Cole Porter).

“Getting to Know You”… “Shall We Dance?”… E “Hello, Young Lovers”! Eu tinha me esquecido completamente que “Hello, Young Lovers”, essa pérola preciosa da Grande Música Americana, tinha sido escrita para O Rei e Eu

A coreografia do grande Jerome Robbins, em seu primeiro trabalho em Hollywood, na mesma época em que criou as danças de West Side Story na Broadway!

Rita Moreno, que levaria um dos 11 Oscars do filme West Side Story cinco ano depois, fazendo o terceiro papel mais importante, o da bela jovem que é oferecida como presente para o rei.

Uma produção de Charles Brackett e Daryl F. Zanuck. Charles Brackett, o sujeito que escreveu com Billy Wilder os roteiros dos primeiros filmes do mestre, de A Incrível Suzana, de 1942, a Crepúsculo dos Deuses, de 1950. E Zanuck, o chefão da 20th Century Fox. Produção, portanto, rica – a fortuna de US$ 750 mil foi usada pelos diretores de arte apenas para criar os 40 diferentes cenários dentro do palácio real do Sião.

O libreto da peça musical da Broadway, de autoria de Oscar Hammerstein II, adaptado para o cinema por um dos maiores roteiristas de Hollywood, Ernest Lehman, o sujeito que escreveu os roteiros, entre muitos outros, de Sabrina (1954), Intriga Internacional (1959) e A Noviça Rebelde (1965).

Uma grande reunião de talentos, tudo perfeito, encantador, fascinante -, mas, enquanto revia o filme agora, depois de muitos anos, não saía da minha cabeça que aquela história fantástica, fantasiosa, conto de fadas esquisito, aconteceu de verdade!

Isso talvez seja a característica mais incrível de todas as muitas características incríveis de O Rei e Eu: aquela história aconteceu de verdade…

Uma dama inglesa atravessa meio mundo de navio, até Bangcoc, em 1862

O filme começa no convés de um navio inglês que acabava de lançar âncoras a algumas dezenas de metros do porto de Bangcoc. Um letreiro informa o onde e o quando: “Sião, 1862”. A Tailândia ainda chamava Sião, mas a capital já tinha o nome que tem hoje.

Surge no convés uma dama inglesa, vestida como uma dama inglesa, após a viagem de semanas através de dois oceanos – chama-se Anna Leonowens, e havia viajado da Inglaterra até aquela terra exótica, do outro lado do mundo, atendendo ao convite que recebera do Rei Mongkut, de educar seus filhos.

Anna, claro, é o papel de Deborah Kerr. O rei é o de Yul Brynner.

Ela viaja com seu filho Louis, um garoto aí de uns 12, 13 anos (o papel de Rex Thompson).

O capitão do navio explica que eles precisarão esperar até a maré subir, para aí então ir, em um barco pequeno, até o porto.

Mas eis que se ouve um grande alarido. Um barco da casa real se aproxima, e o povo em terra e nos barcos parados ali perto do perto gritam, saúdam, fazem grandes exclamações. É o Kralahome (Martin Benson) que veio recebê-la, informa o capitão a Anna. Quem mesmo? Ah, o Kralahome é uma espécie assim de primeiro-ministro, explica.

O garoto Louis pede emprestado o binóculo do capitão, dá uma espiada e grita: – “Mamãe, o primeiro-ministro está nu!”

Anna não acredita no que diz o filho, pega o binóculo – e concede, com uma britânica expressão entre o assombro e a cara de paisagem: – “Seminu.”

É o choque cultural perfeito: uma professora inglesa e um rei tirânico do Oriente

Os primeiros diálogos entre a professora inglesa e o Kralahome do reino são engraçados, gostosos, divertidos. Primeiro ele usa um intérprete, depois o dispensa – fala inglês, sim. A professora diz que quer ter uma conversa com o rei assim que chegar: quer cobrar dele a promessa de que ela terá uma casa para ela e o filho, não muito longe do palácio. O Kralahome diz que é impossível, que o rei é muito ocupado. Ela insiste. O primeiro-ministro insiste em que o rei está com um péssimo humor naquele dia.

Anna e o filho chegam ao palácio no momento em que um enviado da vizinha Birmânia entrega para o rei um presente: uma linda jovem, para juntar-se a seu já bem fornido harém. A moça se chama Tuptim, é interpretada por Rita Moreno, como já foi dito, e está perdidamente apaixonada pelo homem que a trouxe para entregar ao rei do Sião, Lun Ta (Carlos Rivas).

É claro que, ao contrário do que dizia o Kralahome, o rei vai falar com a professora inglesa. Apresenta para ela uma penca de seus filhos, e também a primeira-esposa, Thiang (Terry Saunders).

A relação entre o rei e a professora é, naturalmente, a base de toda a história. E é uma relação sensacional, deliciosa, rica, cheia de matizes.

É uma versão suave, bem humorada, simpática, do choque cultural, do embate entre duas culturas completamente diferentes, muitas vezes antagônicas.

Anna é a típica mulher ocidental, inglesa, estudada, inteligente, racional, de opiniões firmes. É a perfeita representação de um regime democrático, uma monarquia parlamentarista.

O rei é rei em um regime absolutista, em que sua vontade é lei, é a Constituição, é o Parlamento, é tudo. Ali pratica-se a poligamia – é a regra, o costume. A regra, o costume, é que a sociedade ali seja machista – e então o rei é machista a não mais poder.

No entanto, apesar de tudo isso, o rei não é obscurantista. Muito exatamente ao contrário. O rei quer aprender mais e mais os conceitos ocidentais – tem admiração pelo desenvolvimento científico do Ocidente, quer que o Sião adote posturas dos países mais ricos da Europa.

Foi exatamente por admirar os valores e conhecimentos ocidentais que contratou aquela school teacher – para que ela passasse informações para seus filhos sobre a cultura, a civilização britânica.

E então ele dialoga com ela – embora ela seja uma mulher, e em princípio inferior. Ele se sente desafiado pelos conhecimentos dela, o tempo todo – e o que poderia ser braveza de um tei tirânico se transforma em embate bem humorado.

Como na sequência em que ele insiste em que ela não pode manter a cabeça dela acima da dele. A cabeça do rei tem que estar sempre acima da cabeça de todos os demais – e então ele vai se abaixando, abaixando, e observando a viúva inglesa ir se abaixando também.

É uma sequência divertidíssima. Deborah Kerr e Yul Brynner parecem se divertir à beça – e estão irresistíveis.

O rei é de um machismo atroz, capaz de fazer inveja a Petruchio

Há um diálogo delicioso em que o rei é capaz de fazer inveja a Petruchio, o personagem shakespeariano machista até a raiz dos cabelos de A Megera Domada:

O rei: – “A mulher fei feita para agradar ao homem. É assim que é. O homem foi feito para ser agradado por muitas mulheres.”

Anna: – “Então como o senhor explica, Majestade, que muitos homens sejam fiéis à sua única esposa?”

O rei: – “São doentes.”

Anna: – “Ah, mas o senhor espera que as mulheres sejam fiéis?”

O rei: – “Naturalmente!”

Anna: – “Por que naturalmente?”

O rei: – “Porque é natural. É como um velho ditado siamês: – “Uma moça é como uma flor, com mel apenas para um homem; um homem é como uma abelha. Para voar de flor em flor a abelha precisa ser livre. Mas uma flor não voa de uma abelha para outra.”

A história real da inglesa Anna se popularizou através do livro de uma americana

Deve ter sido uma figura absolutamente incrível, essa Anna Harriette Emma Leonowens (1831-1915).

Como mostra o filme, era viúva, quando chegou a Bangcoc, em 1862, em companhia de seu filho Louis, para atender ao convite feito pelo rei Mongkut, do Sião, de ser professora na corte. “O rei queria dar às suas 39 esposas e concubinas e 82 filhos uma educação ocidental moderna, seguindo linhas científicas seculares, que anteriormente as esposas de missionários não haviam dado”, como diz a Wikipedia.

Anna permaneceu na corte do rei do Sião por quase seis anos, até 1867.

Nisso, há um único ponto que distancia muito a ficção da realidade histórica: na verdade, Anna não desembarcou em Bangcoc vinda diretamente da distantíssima Inglaterra. Filha de ingleses, criada e educada como uma inglesa, Anna, no entanto, nasceu na Índia. E já era uma mulher viajada quando chegou ao Sião: já conhecera Cingapura e a Austrália.

Mais tarde, conheceria também o Canadá e os Estados Unidos. Entre outras realizações como educadora, Anna Leonowens foi uma das fundadoras do Colégio de Arte e Design da Nova Scotia, no Canadá.

Sobre sua fantástica experiência como professora na corte do rei do Sião, escreveu um livro de memórias, The English Governess at the Siamese Court, a governanta inglesa na corte siamesa, publicado em 1870. Escreveria também outros livros de memórias.

Por um desses caprichos do destino, no entanto, não foi por causa do livro original de memórias de Anna contando o que viveu na corte do Sião que essa parte da sua vida virou o tremendo sucesso que foi O Rei e Eu, primeiro a peça, e depois o filme, e mais dois outros filmes.

A fantástica história de Anna e o rei chegou até nós basicamente por causa de uma outra mulher, uma americana chamada Margaret Landon.

Nascida Margaret Dorothea Mortenson, em 1903, em Wisconsin, de uma família de metodistas praticantes, ela se casou com um colega de escola, Kenneth Landon, e o casal viajou para o distante Sião como missionários presbiterianos.

O casal passou dez anos lá, entre 1927 e 1937; lá Margaret teve seus três primeiros filhos, e leu bastante sobre a cultura local. Ficou sabendo da vida extraordinária da inglesa Anna Leonowens, leu sobre ela e, em 1944, lançou uma versão romanceada das experiências da inglesa na corte do rei Mongkut, com o título de Anna and the King of Siam.

O livro de memórias original, The English Governess at the Siamese Court, nunca foi um sucesso – mas o livro de Margaret Landon caiu no gosto do povo. Nos primeiros anos após o lançamento, vendeu mais de um milhão de exemplares e foi traduzido para mais de 20 línguas.

Em 1946, apenas dois anos após o lançamento do livro, foi realizada a primeira versão cinematográfica do livro, com o mesmo título, Anna and the King of Siam; o inglês Rex Harrison fazia o rei e a americaníssima Irene Dunne fazia Anna.

A atriz inglesa Gertrude Lawrence (1898-1952) apaixonou-se pela história e pela personagem de Anna. Foi ela que pediu a seu amigo Oscar Hammerstein II que transformasse a história em uma peça musical. Em 1950, Rodgers & Hammerstein compraram de Margaret Landon os direitos de adaptação do livro, e em 29 de março de 1951 O Rei e Eu estreou na Broadway, com Gertrude Lawrence como Anna e Yul Brunner como o rei.

Foi a quinta melhor bilheteria do ano, e teve nove indicações ao Oscar

Lançado nos Estados Unidos em 28 de junho de 1956, o filme foi um tremendo sucesso de público e de crítica. Foi a quinta maior bilheteria do ano, depois de Os Dez Mandamentos, A Volta ao Mundo em 80 Dias, Assim Caminha a Humanidade e As Sete Maravilhas do Mundo.

Custou cerca de US$ 4,5 milhões à 20th Century Fox – e rendeu US$ 8,5 milhões em valores da época, que, atualizados, correspondem a US$ 21,3 milhões.

O filme teve nada menos de nove indicações ao Oscar. Não levou os de melhor filme, melhor direção para Walter Lang, melhor atriz para Deborah Kerr nem melhor fotografia para Leon Shamroy – mas foi premiado nas categorias de melhor ator para Yul Brynner, melhor direção de arte, melhor figurino, melhor som e melhor trilha sonora

Entre as dezenas de curiosidades, coincidências e deliciosas histórias envolvendo o filme, sua produção e a história real de Anna Leonowens está o fato de que o filho mais velho do rei Mongkut, o príncipe Chulalongkorn, seu sucessor (interpretado no filme por Patrick Adiarte), se revelou um bom soberano, e, durante seu reinado, instituiu diversas novas regras para o povo siamês, hoje tailandês, atendendo ao espírito moderno, reformista, do pai. Fez um governo aberto às relações com o Ocidente e liberalizou os costumes.

Foi ele, por exemplo, que baniu a exigência de os súditos se curvarem diante do soberano e ficarem sempe com a cabeça abaixo do nível da do rei.

Estudiosos e historiadores identificaram erros, falhas, lacunas, no relato feito por Anna. Um sujeito chamado Alfred Habegger corrigiu várias delas em uma obra chamada Masked: The Life of Anna Leonowens, Schoolmistress at the Court of Siam.

Nas canções, Deborah Kerr foi dublada pela cantora Marni Nixon

Outras histórias sobre o filme e sua produção, a maior parte delas retirada da página de Trivia do IMDb:

* Anna Leonowens era tia do ator Boris Karloff!

* Yul Brynner já havia ganho o Tony, o Oscar do teatro, por sua interpretação do rei na Broadway.

* Estava até no contrato da adaptação da peça que a atriz que interpretaria Anna seria Gertrude Lawrence. Mas, quando a peça ainda estava em cartaz, a atriz foi diagnosticada com câncer. O ataque da doença foi fulminante, e Gertrude morreu em setembro de 1952, com apenas 54 anos.

* A maravilhosa irlandesa Maureen O’Hara foi cotada para interpretar Anna.

* Consta que Yul Brynner defendeu a escolha de Deborah Kerr para o papel de Anna. Ele havia visto a atriz no teatro e havia ficado muito impressionado com ela.

* Nas canções, Deborah Kerr foi dublada pela cantora Marni Nixon. Junta-se, assim, a dois outros casos de atrizezs que tiveram suas vozes dubladas em grandes filmes, versões para o cinema de musicais da Broaday: Natalie Wood em West Side Story (1961) e Audrey Hepburn em My Fair Lady (1964).

* Deborah Kerr parece ter sofrido bastante durante as filmagens. Cada um dos vestidos que ela usa, criados por Irene Sharaff, pesava entre 13 e 18 quilos, por causa das pregas, aros e anáguas. No calor do estúdio, por causa das luzes fortíssimas, a atriz se sentia desmanchando, derretendo e brincava que era “the melting Miss Kerr”.

* Deborah Kerr foi indicada ao Oscar de melhor atriz por três anos consecutivos. Depois da indicação pela sua interpretação de Anna em O Rei e Eu, ela receberia indicadações por O Céu é Testemunha (1957) e Vidas Separadas (1958).

* As menções que o rei faz a Moisés são uma piadinha interna: Yul Brynner havia acabado de filmar Os Dez Mandamentos de Cecil B. De Mille, em que interpreta o faraó Ramsés, em eterna disputa com o Moisés feito por Charlton Heston.

* A primeira escolha para o papel de Tuptim, a jovem que é oferecida como presente ao rei do Sião, foi Dorothy Dandrige, a belíssima atriz que acabava de fazer história por ter sido a primeira mulher negra a ser indicada ao Oscar de melhor atriz por seu papel em Carmen Jones (1954), de Otto Preminger. Segndo o IMDb, houve forte pressão para que ela recusasse o papel, já que Tuptim era uma escrava. O papel ficou então com a porto-riquenha Rita Moreno.

* Nos créditos do filme, aparece a expressão CinemaScope 55. Achei aquilo estranho – não me lembrava de ter visto isso antes. O IMDb explica que O Rei e Eu foi filmado e promovido como sendo a estréia do novo sistema CinemaScope com lentes de 55 milímetros, em vez do padrão de 35. Era também a estréia de um sistema estereofônico de 6 canais. Essas inovações técnicas que a 20th Century Fox tentou introduzir com O Rei e Eu e com Carrossel, do mesmo ano, não deram certo, e acabaram abandonadas.

Fica faltando um filme sobre os outros episódios da vida da Anna real

O Rei e Eu é uma festa de figurinos, cenários, drama, romance proibido, crianças deliciosas e maravilhosas canções”, diz o livro 500 Must-See Movies. “Há também uma ótima atuação de Deborah Kerr como uma mulher corajosa, firme, mas afetuosa. Sobretudo, no entanto, O Rei e Eu pertence a Yul Brynner. Ninguém fez de um papel uma propriedade particular como ele. Começou no teatro, foi para o cinema, depois para a televisão. Ao longo de 34 anos, ele interpretou o papel mais de 4.600 vezes. Sua postura poderosa, seu olhar penetrante e sua bela voz se combinaram para produzir o Rei dos Reis. Brynner manteria o estilo careca budista como sua marca registrada.”

Leonard Maltin deu 3.5 estrelas em 4: “Excelente adaptação para o cinema do musical da Broadway de Rodgers e Hammerstein, baseado no livro que havia sido filmado antes como Anna e o Rei do Sião. Kerr interpreta uma professora inglesa viúva que viaja para o Siao para dar aula para os muitos filhos do rei e acaba descobrindo que tratar com Sua Alteza será seu maior desafio. Brynner tem a performance da vida, e ganhou um Oscar por recriar seu papel da Broadway. Kerr está um charme; foi dublada por Marni Nixon nas canções, que incluem ‘Hello, Young Lovers’, ‘Getting to Know You’, ‘Shall We Dance?’ Também levou os Oscars de direção de arte, os figurinos de Irene Sharaff e a trilha sonora de Alfred Newman e Ken Darby. Roteiro de Ernest Lehman. CinemaScope 55.”

É isso aí.

Faltou registrar que houve uma nova versão cinematográfica da história de Anna e o rei de Sião, depois daquele filme de 1946 com Rex Harrison e Irene Dunne e desta versão musical de 1956. Em 1999, Jodie Foster interpretou Anna em Anna e o Rei, uma versão dramática, não musical, da história, baseada não no livro de Margaret Landon, mas diretamente nos diários de Anna Leonowens.

Não vi esse filme – mas ele conta exatamente esses episódios da vida de Anna Leonowens na corte do rei do Sião entre 1862 e 1857.

Acho que o cinema está devendo um filme sobre as outras epopéias da vida dessa mulher extraordinária.

Anotação em julho de 2018

O Rei e Eu/The King and I

De Walter Lang, EUA, 1956

Com Deborah Kerr (Anna Leonowens), Yul Brynner (rei Mongkut do Sião)

e Rita Moreno (Tuptim), Martin Benson (Kralahome, o primeiro-ministro), Terry Saunders (Lady Thiang, a primeira-esposa), Rex Thompson (Louis Leonowens, o filho de Anna), Carlos Rivas (Lun Tha, o namorado de Tuptim), Patrick Adiarte (principe Chulalongkorn), Alan Mowbray (Sir John Hay), Geoffrey Toone (Edward Ramsay)

Roteiro Ernest Lehman

Baseado na peça musical de Oscar Hammerstein II (libretto e letras) e Richard Rodgers (música)

Por sua vez baseada no livro Anna and the King of Siam, de Margaret Landon

Fotografia Leon Shamroy

Canções Richard Rodgers-Oascar Hammerstein II

Arranjos e regência Alfred Newman

Mongagem Robert L. Simpson

Produção Charles Brackett e Darryl F. Zanuck, 20th Century Fox. DVD Fox.

Cor, 133 min (2h13)

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4 Comentários para “O Rei e Eu / The King and I”

  1. O texto ficou tão bom que dá vontade de ler um sobre a primeira versão também… cof cof cof…

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