Zorba, o Grego / Zorba the Greek

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Nota: ★★★½

Zorba, o Grego foi um dos filmes mais icônicos, mais emblemáticos da primeira metade dos anos 1960. Poucos filmes marcaram tanto a minha geração quanto ele.

Bem, pelo menos é o que eu acho. Ao rever o filme agora, quase 50 anos depois de ter visto várias vezes em seguida quando era adolescente, fiquei me perguntando por quais razões, afinal de contas, Zorba, o Grego foi tão importante para a minha geração.

Por que era em maravilhoso preto e branco? Ahn… Não. Víamos mais filmes em maravilhoso preto e branco do que em cores.

Por que era europeu? Ahn… Não. Víamos tantos filmes europeus  quanto americanos, na primeira metade dos anos 1960. Perdão aos mais jovens, mas tínhamos acesso a tudo: Bergman, Truffaut, Godard, De Sica, Antonioni, Visconti…

Enquanto revia o filme agora, fiquei muito impressionado com o quanto eu me lembrava bem de quase absolutamente tudo, de praticamente seqüência por seqüência, diálogo por diálogo.

Um filme sobre o encontro de um intelectual com um homem do povo

Trata-se do encontro entre dois homens absolutamente díspares, opostos, antípodas.

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Basil (o papel de Alan Bates) é meio inglês, meio grego, filho de pai grego e mãe inglesa; foi criado na Inglaterra, é poeta, ensaísta. Classe dominante, burguês.

Zorba, o grego (o papel que coube como uma luva para Anthony Quinn) é pobre, sem eira nem beira, trabalhador braçal.

Encontram-se num porto grego, num dia de chuva fortíssima que atrasa a saída do navio em que Basil vai embarcar para a ilha de Creta, onde o pai dele tinha terras. Zorba se oferece para ir com ele, ser seu empregado, seu faz-tudo.

Basil é um sujeito contrito, fechado. Tem imensa dificuldade para demonstrar as emoções, é incapaz de se soltar. Inglês, de posses, convencional, travado.

Zorba é a personificação do espírito livre leve solto, a alegria de viver, o que sabe extrair e beber o suco da vida a cada momento dela.

O intelectual, educado, polido, formal, diante do livre, hedonista, barulhento, anticonvencional.

Jamais havia me esquecido, por exemplo, do diálogo sobre a angústia, a agonia dos homens. Zorba pergunta para Basil, o patrão: – “De que servem todos os seus livros, se eles não podem responder às perguntas que a gente faz?”

Eis o diálogo inteiro, tirado do IMDb:

Zorba: – “Por que os jovens morrem? Por que qualquer um morre?”

Basil: – “Não sei.”

Zorba: – “Pra que servem os seus merdas de livros se eles não conseguem responder a essa pergunta?”

Basil: – “Eles me falam sobre a angústia dos homens que não conseguem responder questões como esta.”

Zorba: – “Eu cuspo na angústia!”

Como seria possível, aos 14 anos de idade, alguém não se encantar com esse embate entre intelecto e paixão, contrição e liberdade, travamento e hedonismo?

E ainda por cima era o pobre versus o rico, tendo como pano de fundo a vida de uma comunidade muito, muito pobre. Aos 14 anos quem não era no mínimo, no mínimo, apaixonado pelo socialismo?

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“O cineasta por excelência da Grécia”

Michael Cacoyannis, ou, em grafia mais aproximada do grego, Mihalis Kakogiannis (1922-2011), era, pelo menos para os não gregos, o símbolo máximo do cinema grego. Em 1955, seu Stella o projetou internacionalmente: o filme foi exibido em competição em Cannes e, nos Estados Unidos, conquistou o Globo de Ouro de melhor filme estrangeiro. Stella não apenas o estabeleceu como um grande nome, como também lançou para o mundo uma das personalidades mais magnéticas que já apareceram numa tela de cinema, a grande, descomunal Melina Mercouri.

Em 1961, Cacoyannis fez o primeiro dos seus três filmes baseados em tragédias gregas clássicas, Electra, a Vingadora. Novo sucesso esplendoroso: o filme foi indicado ao Oscar, concorreu novamente em Cannes e revelou outra atriz fenomenal, estupenda, das maiores de todos os tempos, Irene Papas.

Irene Papas estaria no elenco dos dois outros filmes baseados nos clássicos, As Troianas (1971), e Ifigênia (1976).

Depois de Electra, e antes de As Troianas e Ifigênia, veio Zorba, o Grego, que o próprio Cacoyannis roteirizou a partir do romance de Nikos Kazantzakis (1893-1957) – o autor também de A Última Tentação, que Martin Scorsese filmaria em 1988 como A Última Tentação de Cristo.

Eis o que Jean Tulard diz do cineasta em seu Dicionário de Cinema: “O cineasta por excelência da Grécia. De origem cipriota, soube transpor para a tela os grandes temas da tragédia grega (Electra, Ifigênia), a tristeza dos bairros pobres de Atenas, o folclore para turistas (Zorba), os problemas internacionais (a divisão de Chipre em Attila 74). Foi eventualmente criticado por ter se comprometido em co-produções internacionais que prejudicam a autenticidade de seus objetivos. Mas como poderia ter agido de outra forma na falta de capital grego? E Anthony Quinn acabou por ser mais grego do que os próprios gregos em Zorba.”

Extraordinário sucesso, Zorba teve sete indicações ao Oscar e levou três

Zorba foi uma co-produção EUA-Grécia. Fora Anthony Quinn, mexicano radicado nos Estados Unidos, Alan Bates, inglês, e Lila Kedrova, nascida na Rússia e tornada cidadã do mundo, todos os atores são gregos – ao final da apresentação dos nomes dos atores, nos créditos iniciais, o diretor fez questão de adicionar: “E o povo da ilha de Creta”.

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O povo de Creta é, de fato, personagem do filme. Em diversas das belíssimas tomadas em estupendo preto-e-branco, o diretor de fotografia Walter Lassally enquadra dezenas e dezenas de cretenses que atuaram como extras no filme.

Há um papel feminino importante, além daquele da velhinha estrangeira que se estabeleceu naquele pequeno povoado muitos antes, Madame Hortense (o papel de Lila Kedrova). É o da Viúva, a mulher mais bela do vilarejo, que é cobiçada por todos os homens do lugar, mas não permite que nenhum deles chegue perto. É o papel perfeito para Irene Papas, e a beleza estupenda, o porte nobre, altivo, de Irene Papas, sempre vestida de preto, da cabeça aos pés, são das coisas mais extraordinárias do filme.

Zorba foi um extraordinário sucesso de público e crítica. Teve sete indicações ao Oscar, e levou três – os prêmios de melhor atriz coadjuvante para Lila Kedrova, melhor fotografia em preto-e-branco para Walter Lassally e melhor direção de arte em preto-e-branco para Vassilis Photopoulos. As outras indicações foram para melhor filme, melhor ator para Anthony Quinn, melhor diretor e melhor roteiro adaptado.

Ao todo, o filme teve 7 prêmios, fora 16 outras indicações.

“O filme tem seus momentos”, admite Pauline Kael, crítica implacável

O Guide des Films de Jean Tulard faz uma avaliação extremamente crítica do filme. Diz que Cacoyannis parece ter perdido sua originalidade e seu talento. “Ele realiza um filme em tudo por tudo conforme os cânones de Hollywood, sem gênio particular, com um maneirismo na direção que parece até mesmo incongruente. Resta a pulsante composição de Anthony Quinn, impressionante como o velho epicurista. Um filme para turistas, que levou o sirtaki à moda… por uma única estação.”

zzzorba5qHum… Não foi para mim uma experiência prazerosa rever Zorba agora, depois de meio século. Desgostei de muita coisa – mas acho que o colaborador de mestre Jean Tulard que fez esse verbete pegou pesado demais. Até no detalhe de dizer que fez a música grega ficar na moda durante um único ano ele exagerou na má vontade.

A trilha sonora assinada por Mikis Theodorakis – um dos dois gigantes da música grega na segunda metade do século XX, ao lado de Manos Hadjidakis – é impressionante, e continua impressionante hoje. E o impacto do tema principal do filme foi longo e duradouro.

Mas deixo minhas opiniões pessoais sobre o filme como um todo para depois. Quero ver outras opiniões.

Pauline Kael, a grande dama da crítica americana, língua ferina, sempre de mau humor: “Um velho grego violento (Anthony Quinn) tenta ensinar um jovem inglês domesticado (Alan Bates) a viver. A concepção de Força Vital central é banal e forçada, mas força vital na interpretação de Quinn.  O cenário é a bela e agreste ilha de Creta. Irene Papas faz a magnífica viúva pela qual o jovem se sente atraído, e Lila Kedrova a velha ruína coquete que acha que pode tapear a morte se ainda for bastante atraente para conquistar um homem. O diretor, Michael Cacoyannis, demora-se demais nessa prostituta velha, querendo extrair mais do que deve de uma coisa boa; sua fraqueza mais séria são as disposições coreografadas – sequências teatrais ‘clássicas’. Isso é muito forçado, mas o filme tem seus momentos.”

“Quinn está um deleite”; “Quinn trouxe mágica ao papel”

Leonard Maltin deu 3.5 estrelas em 4 para o filme: “Inquietante, saborosa adaptação da novela de Kazantzakis. Quinn está um deleite no papel do homem rústico, de pés no chão, tendo Bates como seu companheiro intelectual britânico. Kedrova ganhou um Oscar como a prostituta no final da vida, assim como o diretor de fotografia Walter Lassally e a direção de arte. Memorável trilha de Theodorakis. Mais tarde foi adaptado para um musical da Broadway.”

zzzorba6aO CineBooks’ Motion Picture Guide deu 3.5 stars em 5. Um trecho da avaliação deles: “Quinn trouxe mágica a seu papel – o de um personagem que é feliz, exuberante, e talvez um tanto louco. Esse papel maior do que a vida poderia facilmente ter virado uma caricatura, mas o retrato de Quinn faz de Zorba um indivíduo único. Quando Zorba The Greek foi adaptado para um alegre musical da Broadway, Zorba, na temporada de 1968-1969, Quinn foi escolhido para o papel título. Bates, como o inibido inglês, é um bom contraste, nunca inteiramente eclipsado pela enormidade do personagem de Quinn, enquanto aprende sobre as forças da vida.

“Este, no entanto, é um filme que está longe de ser alegre, pois as filosofias de Zorba são testadas diversas vezes por circunstâncias ingratas que deixariam desanimado um homem mais fraco. A direção de Michael Cacoyannis realça essa dicotomia, manejando os elementos opostos com habilidade. Mesmo com sua estrutura um tanto solta e seu comprimento, Zorba The Greek é um entretenimento maravilhoso. O filme em si é de alguma forma revolucionário em sua linguagem e irreverente senso de humor, embora esses elementos, que eram motivo de controvérsia em 1964, tenham de lá para cá virado lugar comum.”

Opiniões diferentes das nossas são sempre interessantes.

Todos elogiam a interpretação de Anthony Quinn – e todos estão certíssimos, é uma belíssima interpretação. É over do over do exagero do over – e por isso é perfeita. Jamais haveria outro ator no mundo para interpretar tão exageradamente um tipo tão exagerado quanto Zorba. Eu, aqui, quietinho no meu cantinho, tiro meu chapéu para Alan Bates, esse ator inglês extraordinário, que participou não sou de um, mas de dois dos filmes mais emblemáticos dos anos 60 – além deste aqui, também Este Mundo é dos Loucos/Le Roi de Coeur (1966).

Sequências coreografadas, belíssimas, maravilhosas, inesquecíveis

Pauline Kael falou em sequências coreografadas – sequências teatrais ‘clássicas’, que ela qualificou de muito forçadas. Mas também admitiu que “o filme tem seus momentos”.

Não dá para saber exatamente que sequências Dame Kael considerou forçadas, e que outras considerou bons momentos, mas, ao rever o filme, meio século depois, algumas sequências de fato impressionam demais. São fortíssimas – é impossível esquecê-las.

A sequência da viagem de navio rumo a Creta no mar revolto.

Sim, é tudo coreografado. Um dos temas criados por Mikis Theodorakis entra bem alto, e lindo, enquanto o navio aderna para a direita, aderna para a esquerda, aderna para a direita, aderna para a esquerda. Numa grande sala interna do navio, dezenas e dezenas de pessoas se espremem, se acotovelam, e vão empurrando uns aos outros para a direita, depois para a esquerda. A câmara de Cacoyannis, conduzida por Walter Lassally, enquadra grupos de pessoas em planos americanos, enquadra algumas pessoas em close-up – a beleza às vezes feia dos rostos das pessoas do povo. Uma mocinha sorri para Zorba, e Basil repara perfeitamente nisso. Basil está tranquilo, mas Zorba, naquele momento – e isso é uma raridade absoluta na relação entre os dois –, é quem está tranquilo, numa boa. Zorba está mareado, contendo à força o mal estar. Close-up de alguém que fuma, e Zorba, que fuma muito, não aguenta mais e sai para o convés.

Maravilha de sequência.

A sequência da viúva à procura do sua cabra que os homens escondem no fundo do bar.

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A viúva sai de casa sob a chuva, com um véu preto cobrindo seus cabelos negros como toda a sua roupa. A única coisa que se vê da viúva é seu rosto belo, forte, com uma expressão de ferocidade, de fera ferida – todo o resto está coberto pelas roupas negras. Três homens tinham visto a cabra pular o muro da viúva, e tinham levado o bicho para dentro do bar, escondido lá atrás.

Close up no rosto da viúva, de pé, no meio da rua, sob a chuva, diante do bar.

Zorba e Basil estavam naquele momento chegando ao bar; estão parados perto da porta, ainda do lado de fora.

A viúva entra no bar. Os olhares da viúva e de alguns homens lançam fogo, como se fossem as narinas de um dragão. Um jovem, Pavlo (Yorgo Voyagis) faz menção de se mexer, o pai dele, Mavrandoni (Giorgos Foundas) o segura com firmeza.

A câmara percorre em alta velocidade os rostos das pessoas. A viúva está cada vez mais feroz, parece um vulcão prestes a entrar em erupção. Alguns homens começam a rir. Um tema de Theodorakis, ríspido, cheio de tensão, é tocado num daqueles instrumentos de corda gregos primos do violão.

Zorba resolve intervir. Entra no meio da pequena multidão, resgata a cabra, e, de volta à soleira da porta, a devolve à viúva.

Antes de sair do bar, carregando a cabra, ela cospe no chão.

Sai do bar, desce os degraus de uma pequena escada – e Basil oferece a ela seu guarda-chuva inglês. Ela a princípio não aceita, ele abre o seu guarda-chuva inglês. Ela vira-se um pouco para trás, vemos seu rosto belíssimo, ela faz um suave gesto de agradecimento, e vai embora.

Não há mais música, faz-se um silêncio ensurdecedor no filme e dentro do bar. A homarada tenta continuar o que estava fazendo antes de a viúva chegar – beber, jogar. Mas ninguém conversa. A tensão é espessa, gosmenta. Basil olha para aquelas pessoas sem entender o que aconteceu, o que está acontecendo.

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Zorba explica para ele, falando bem baixinho. Conta que Pavlo, o filho de Mavrandoni, está absolutamente apaixonado pela viúva, mas ela o desprezou, não permitiu que ele chegasse perto. “Quando mais ela cospe, mais ele a deseja”, diz Zorba, quase sussurrando ao ouvido do patrão que está bem perto dele. “Veja os rostos deles”, diz Zorba, e a câmara passeia pelos rostos dos homens. “Todos eles a desejam. E eles a odeiam, porque não podem tê-la.”

Não sei se Pauline Kael considerou essa sequência de forçada, ou, ao contrário, um dos bons momentos do filme.

Para mim, é uma das sequências mais impressionantes que já vi na vida. Assim como a sequência das carpideiras – e, logo em seguida, dos miseráveis avançando sobre os pertences de Bouboulina como uma nuvem de gafanhotos.

Assim como a sequência do cerco à viúva.

Essas três últimas são, sem dúvida, algumas das sequências mais impressionantes, fortes, marcantes que já vi em agora bem mais de 50 anos vendo muitos, muitos filmes.

O filme que encantou o garoto pareceu, para o velho de barba branca, às vezes bem bocó

Ao rever agora este filme que me deslumbrou tanto quando eu era adolescente e estava começando a aprender as coisas da vida, tive emoções contraditórias. Ao mesmo tempo em que me impressionava com o fato de que me lembrava muito bem de tudo, de cada detalhe, de cada fala, e me impressionava de novo com a beleza, a violência que Cacoyannis mostra, me ocorria, racionalmente, que, a rigor, toda a história é um tanto artificial, forçada.

O filme me pareceu mais uma série de episódios, esquetes, situações, momentos. Os episódios são fascinantes, cada um deles – mas, juntos, não formam um todo assim coeso, lógico, harmonioso.

Claro, isso é um julgamento racional, emoção à parte.

E também me pareceu, agora, aquela coisa maniqueísta de que rico ou bem de vida é sempre, sempre, necessariamente, ruim da cabeça ou doente do pé. E pobre, o homem do povo, é bom, é generoso, é corajoso, sabe viver.

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Esse maniqueísmo idiota que está presente em tantos filmes – alguns deles grandes filmes – feitos por admiradores do sonho socialista, comunista.

O que parecia uma perfeição para o garoto de 14 anos hoje, para o velho avô de barba branca, parece de uma infantilidade bocó.

Depois de fazer boa parte desta anotação, e portanto de transcrever aqui outras opiniões, fiquei me lembrando de diversas sequências belas, impressionantes, essas quatro que citei e também outras. Fui rever a sequência da viúva no bar, para conferir se o relato que fiz ela estava correto.

Que obra-prima, meu Deus do céu e também da terra.

Me ocorreu então o seguinte: esses senões que vi aí no filme agora, depois de velho, são expressões do meu lado Basil, o lado homem dos livros, das letras,  racional.

Bobagem.

Zorba, o Grego é um grande filme.

Anotação em agosto de 2015

Zorba, o Grego/Zorba the Greek

De Michael Cacoyannis, EUA-Grécia, 1964

Com Anthony Quinn (Alexis Zorba), Alan Bates (Basil), Irene Papas (a viúva), Lila Kedrova (Madame Hortense)

e Sotiris Moustakas (Mimithos),  Anna Kyriakou (Soul),  Eleni Anousaki (Lola), Yorgo Voyagis (Pavlo),  Takis Emmanuel (Manolakas), Giorgos Foundas (Mavrandoni)

Roteiro Michael Cacoyannis

Baseado no livro de Nikos Kazantzakis

Fotografia Walter Lassally

Música Mikis Theodorakis

Montagem Michael Cacoyannis

Direção de arte Vassilis Photopoulos

P&B, 142 min

Produção Michael Cacoyannis, 20th Century Fox. DVD Fox.

R, ***1/2

6 Comentários para “Zorba, o Grego / Zorba the Greek”

  1. eu tenho 14 anos pra sempre, no que se refere a esse filme (embora o tenha visto um tantinho mais pra frente, dezessete, acho). Há uma potência na alegria, na insistência da alegria de Zorba, um eco improvável dos meus sertanejos tios-avós, uma coisa que não sei nomear mas vasculho e encontro e me espanta que alguém o tenha filmado. Não sei ser mais precisa, só sei que é um daqueles filmes que me dá sentido, embora justamente me escape porque me é tão vital. Enfim, eu ia só dizer que continuo lendo e gostando. Suspeito que tb terei sempre 14 anos em relação a esse blog 😉

  2. Que lindo, Borboleta!
    Uma das coisas boas do 50 Anos de Filmes foi ter feito eu conhecer você.
    Abração!
    Sérgio

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