Poltergeist – O Fenômeno / Poltergeist

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Nota: ★★★☆

Na sua época, Poltergeist foi de um fato um fenômeno. O adjetivo que os exibidores brasileiros acrescentaram ao título original cai como uma luva para o filme.

Poltergeist é de 1982 – e é tão marcante, no universo do filme de terror dos anos 80, quanto O Exorcista, de William Friedkin, foi nos anos 70. Foi um imenso sucesso de público, não se deu mal com boa parte da crítica e, se não estou enganado, ficou na memória de pessoas de algumas gerações assim como uma espécie de filme-de-horror-muito-querido. Como não se enternecer com aquela garotinha Carol Anne (Heather O’Rourke), aquele anjinho lourinho de olhos do mais puro azul?

Posso talvez estar transportando para um quadro mais amplo o que é muito próximo de mim, porque não faz muito tempo minha filha pegou emprestado meu DVD de Poltergeist para revê-lo, Mary há meses falava em revê-lo, e eu também tinha muita vontade. Sim, claro, posso estar generalizando, mas creio que é de um fato um fenômeno maior. Prova disso é que o filme está presente, por exemplo, tanto no livro 1001 Filmes para Ver Antes de Morrer quanto no 501 Must-see Movies, e tem boas cotações tanto de Leonard Maltin (3.5 estrelas em 4) quanto de Roger Ebert (3 estrelas em 4).

No entanto, ao rever o filme agora, fiquei com a sensação de que, em muita coisa, ele envelheceu, ficou datado.

Dá para ver de dois jeitos, como quase tudo na vida. Por um lado, 1982 foi outro dia mesmo. Muitos filmes bem mais antigos, dos anos 1930, 1940, por exemplo, me parecem extremamente atuais, modernos, contemporâneos. Mas, vendo sob outra perspectiva, 1982 é muito distante dos dias de hoje; tanta coisa mudou…

De cara, Mary e eu comentamos: Poltergeist ficou tão velho que foi feito no tempo em que as emissoras de TV encerravam suas transmissões na madrugada, e os aparelhos ficavam mostrando aqueles chuviscos broncos no fundo negro, com aquele barulhinho típico. Hoje, quando as transmissões não se encerram nunca, são 24 horas, 365 dias por ano, os fantasmas teriam que buscar outro meio para atrair Carol Anne.

Pior ainda: na época, o humor que há no filme tinha um encanto. Hoje, o humor, mais boa parte do acontece nos momentos mais aterrorizantes, podem remeter o espectador para o terreno pantanoso do terrir, os filmes de terror cômicos feitos para adolescentes um tanto ou muito descerebrados.

Não que o filme tenha me parecido ruim, nesta revisão, após tantos anos. De forma alguma. O filme tem muita, muita coisa fascinante, envolvente, tem muito talento em vários aspectos da realização. Mas perdeu parte de seu encanto, creio.

Spielberg co-escreveu, produziu, e certamente deu pitacos em tudo

Por respeito ao filme, vou inverter a ordem que eu geral uso, e transcrever primeiro informações objetivas e outras opiniões, para depois voltar com as minhas próprias.

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Eis o que diz Leonard Maltin, o autor do guia de filmes mais vendido do mundo: “Uma jovem família acha seu lar invadido por espiritos nada amigáveis, que ‘seqüestram’ sua garotinha de 5 anos de idade! História de fantasmas sensacionalmente apavorante co-escrita e co-produzida por Steven Spielberg. Com o ritmo de uma viagem na montanha-russa, com impressionantes efeitos especiais – e um refrescante senso de humor. Seguido por duas continuações.”

Para complementar o que diz Maltin: Spielberg é o autor da história original, e também assina o roteiro, ao lado de Michael Grais e Mark Victor. Ele também assina como produtor (está lá a famosa frase “Stevens Spielberg Presents”), função que divide com os dois colaboradores de sempre, Frank Marshall e Kathleen Kennedy.

Spielberg estava a toda, naquele início dos anos 80. (Bem, quando é que ele não esteve a toda?) Para lembrar: em 1981, dirigiu Caçadores da Arca Perdida/Raiders of the Lost Ark, o primeiro dos quatro Indiana Jones. Em 1982, produziu e dirigiu E.T. – O Extra-Terrestre, além de ter co-escrito e co-produzido este Poltergeist. Em 1983, seria o produtor e diretor de Twilight Zone – The Movie/No Limite da Realidade – o Filme, e, em 1984, produziria Gremlins e dirigiria o segundo Indiana Jones, Indiana Jones e o Templo da Perdição.

A direção de Poltergeist, ele deixou a cargo de Tobe Hooper. Mas deve seguramente ter dado muito pitaco. Tobe Hooper, de resto, tinha experiência em filme de terror: é dele o famoso The Texas Chainsaw Massacre, de 1974. Em 1986, quatro anos depois de Poltergeist, faria The Texas Chainsaw Massacre 2 e Invaders from Mars.

Os efeitos especiais ficaram tão hábeis, diz Ebert, que suplantam os atores

Roger Ebert começa seu texto com muita ironia. Os efeitos especiais nos filmes – diz ele – ficaram tão hábeis, sensacionais e apavorantes que eles às vezes suplantam os atores humanos. E muitas vezes custam mais caro. Em Poltergeist, por exemplo, o elenco é formado por atores relativamente desconhecidos, mas tudo bem, porque os verdadeiros astrros são o produtor Steven Spielberg, o diretor Tobe Hooper e a reputação deles respectivamente pelos efeitos especiais e pela violência realística. Os nomes deles neste filme de horror sugerem que a tecnologia será impecável. E eles não nos desapontam. Este é o filme que The Amityville Horror sonhou ser.

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Mais adiante, Ebert diz: Poltergeist é um thriller efetivo, não tanto por causa dos efeitos especiais, mas porque Hooper e Spielberg tentaram ver os estranhos eventos através dos olhos dos membros da família. A ação se passa do terreno favorito de Spielberg, o subúrbio da classe média americana – o mesmo em que se passa Contatos Imediatos, Tubarão, E.T.

O livro 500 Must-See Movies diz que Poltergeist é um dos mais duradouros e efetivos filmes de “horror para a família”. “Spielberg sempre teve talento para apresentar eventos e detalhes perturbadores de uma forma que pode assustar as crianças sem ser abertamente ameaçadora (como em Jurassic Park, por exemplo). (…) Em especial, Carol Anne (O’Rourke), a filha mais nova e a ligação com os espíritos, tem uma atuação tão rica e inteligente que é impossível acreditar que ela tivesse apenas seis anos de idade. Preste atenção também em Tangina Barrons (Rubinstein), que rouba a cena como a clarividente.”

O livro 1001 Filmes Para Ver Antes de Morrer diz: “Tobe Hooper, diretor de O Massacre da Serra Elétrica, recebe os créditos na tela pela direção de Poltergeist, mas certamente o produtor Steven Spielberg teve uma grande influência na criação deste filme. A história de uma família de classe média perturbada e ameaçada por forças desconhecidas cada vez mais malignas ecoa muitos dos cenários passados e futuros de Spielberg, assim como a escolha peculiar e divertida da televisão como um ‘bicho-papão’ moderno, como o meio através do qual os espíritos do mal fazem o primeiro contato.”

E conclui: “Ainda que seja perdoável se indagar por que a família simplesmente não fez as malas e foi embora, Hooper mantém os sustos e surpresas num ritmo tão acelerado que o bom senso cede lugar ao suspense e ao horror deslavados.”

O melhor do filme, me pareceu agora, é o que vem antes do terror

Nesta revisão agora, o que mais me encantou foi o início do filme, o, digamos assim, prólogo, o que vem antes de o terror chegar.

zzpoltergeist4É um belíssimo prólogo. O espectador sabe que o terror vai vir, mas ele não vem logo. Os roteiristas Steven Spielberg, Michael Grais e Mark Victor parece que se divertiram em esticar um pouco a corda, adiar o momento em que pela primeira vez o terror se faz presente visualmente.

A seqüência de abertura é um absoluto brilho. Ouvimos, enquanto a tela ainda está toda negra, os acordes de “Star Spangled Banner”, o hino nacional americano, tocado como se deve, em tom bem marcial, seguramente pela Banda de Fuzileiros Navais, ou algo parecido. Surgem os três primeiros créditos, apenas – “Metro-Goldwyn-Mayer presentes”, depois “A Tobe Hooper film” e em seguida o título, em letras brancas sobre o fundo preto, que então começa a deixar de ser preto. Vemos imagens desfocadas: é um close-up de uma tela de televisão, uma tela de televisão do início dos anos 80, muito, muito antes das telas planas e de alta definição de hoje, e então vemos os pixels das imagens antigas da TV.

A câmara começa a se distanciar um pouco da tela da TV, e as imagens ficam mais nítidas, embora continuemos a ver os pixels separadinhos uns dos outros. Esta na tela da TV a foto famosa dos soldados erguendo a bandeira americana em Iwo Jima.

(Décadas mais tarde, em 2006, Steven Spielberg seria um dos produtores do díptico de Clint Eastwood, Cartas de Iwo Jima e A Conquista da Honra, que mostra a batalha na ilha de Iwo Jima do ponto de vista dos japoneses e do ponto de vista dos americanos.)

A câmara se afasta um pouco mais, e vemos um homem dormindo na poltrona diante da TV; evidentemente ele apagou no meio de um programa, e agora, na madrugada, a emissora de TV está encerrando suas transmissões do dia, com aquela patriotada.

O único habitante da casa acordado é um grande, belo cachorrão. Ele zanza pela sala ao lado da TV que, agora sem imagem alguma, só com os pixels quadriculados de preto e branco, emite aquela luz mortiça. Aí ele sobe as escadas – é um sobrado –, e a câmara vai atrás. Entra no quarto do casal, e vemos uma mulher dormindo. Entra no quarto da filha mais velha, dá uma lambida na cara dela, mas ela não acorda. Entra no quarto dos dois filhos mais novos, e aí vemos a garotinha loura de olhos profundamente azuis acordando no meio da madrugada.

Carol Anne desce as escadas. Não se incomoda com o pai que dorme no sofá – muito provavelmente o pai, Steve (Craig T. Nelson), está acostumado a apagar na poltrona da sala, como o autor destas linhas. A garotinha como que é atraída pela tela da televisão como os marinheiros pelo canto da sereia. Aproxima-se da tela, fica com o rosto bem pertinho dela.

E começa a conversar com alguém que ela vê – e só ela vê – lá no fundo da tela. Pede para o interlocutor falar mais alto, porque não está ouvindo direito. E, ao pedir isso, aumenta bastante o som de sua própria voz.

O pai acorda e olha atônito para a cena, ainda sem entender nada do que está vendo.

A voz bem alta de Carol Anne acorda a mãe, Diane (JoBeth Williams), a irmã mais velha, Dana (Dominique Dunne), de 16 anos, e o irmão do meio, Robbie (Oliver Robins), de oito anos. Os três descem as escadas; eles e Steve olham para a cena sem dar uma palavra.

A câmara alterna close-ups da tela da televisão com os pixels como quadradinhos zebrados com close-ups do rostinho angelical da garotinha. Ela como que responde a perguntas: “Sim.” De novo: “Sim.” Depois: “Cinco” – cinco anos, sua idade. E depois: “Não sei”.

No sensacional início do filme, o que apavora é apenas uma tempestade

Essa sequência espetacular ocupa os primeiros cinco minutos do filme. Aí corta para um plano geral do exterior, de dia, um dia de muito sol, iluminado. Imagens de um subúrbio americano, esse território que Steven Spielberg conhece melhor que a palma da mão, como bem ressaltou Roger Ebert. Vemos imagens desse paraíso da classe média do país mais rico do mundo enquanto rolam os créditos iniciais.

E então somos apresentados ao dia-a-dia naquele condomínio recente, de belas casas de dois andares, todas com garagem para dois carros e espaço para um gramado antes da calçada.

zzpoltergeist5Um grupo de garotos se diverte com carrinhos com controle remoto. Os garotos botam dois dos carrinhos para correr paralelamente a um sujeito que anda de bicicleta, levando uma boa quantidade de latinhas de cerveja. O sujeito se espanta com os carinhos, cai da bicicleta, algumas das latinhas racham, esguicha cerveja delas. Ele junta as latinhas o mais rapidamente que pode, e entra na casa da família protagonista da história: Steve está recebendo uma turma de amigos para ver com ele um jogo de futebol americano.

No meio do jogo, e da grande excitação dos amigos de Steve, de repente a TV muda de canal. A homarada berra, urra, protesta. Steve sabe o que aconteceu: seu vizinho do lado, Tuthill (Michael McManus), também tem um aparelho de TV com controle remoto – algo ainda não absolutamente disseminado à época, para se ver como o filme ficou antigo –, e o controle do vizinho interfere no aparelho de TV da sala dele.

Depois daquela seqüência de abertura intrigante, fascinante, vê-se que Poltergeist tem esses momentos de humor.

À noite, chove forte, relampeja. Aos oito anos de idade, Robbie, o filho do meio, é um garoto que tem medo. Um grande boneco de brinquedo no quarto que ele divide com Carol Anne, uma espécie de palhaço, de Arlequim, tem uma cara assustadora com a luz dos raios que penetra no escuro. E, sobretudo, a árvore que fica do lado de fora, bem perto da janela, que teve seus galhos cortados durante a implantação recente daquele condomínio, tem um jeitão de fato apavorante. E seu contorno esquisito, que parece piscar com a luz dos relâmpagos, deixa Robbie ainda mais apavorado.

No quarto do casal, os adultos se divertem: estão puxando um fuminho. Steve e Diane parecem ser um bom casal, parecem se amar e se divertir um com a presença do outro, e, após as tragadas de maconha, tudo fica ainda mais engraçado. Estão ali às gargalhadas quando Robbie entra no quarto, cansado de se apavorar sozinho.

Os pais se esforçam para ficar sérios, para disfarçar que estavam fazendo algo sobre que as crianças não podem saber. Steve leva Robbie de volta para o quarto, fica com ele um tempo.

Mas a chuva continua pesada, os relâmpagos continuam assustadores, e, depois de um bom corte, vemos que ao amanhecer estão na cama do casal os pais e os dois filhos mais novos.

Spielberg cita a si próprio – e antecipa um filme que viria a fazer depois

Neste delicioso início de filme, antes que o terror compareça visualmente, Steven Spielberg cita um filme anterior e se antecipa a um que faria mais tarde – isso além da menção a Iwo Jima.

zzpoltergeist6Carol Anne tem um bichinho de estimação, um passarinho. Um dia lá, Diane se depara com o bichinho morto. Compra para ela, para substituir o passarinho morto, dois peixes coloridos. Carol Anne exagera na dose de comida para os peixinhos. A mãe então diz para ela: – “Sabe o que acontece quando você dá comida demais aos peixinhos? Eles crecem e viram tubarões!” – e então Diane finge que vai comer a filha.

Tubarão/Jaws é de 1975, sete anos, portanto, antes deste Poltergeist. Foi o primeiro gigantesco sucesso de bilheteria do diretor.

Um filme aparece na TV no quarto do casal Steve e Diane. Vemos a sequência em que o personagem interpretado por Spencer Tracy pergunta ao interlocutor onde ele está – e aí percebe que, sim, está mortinho da silva, e agora se encontra no céu. O filme é A Guy Named Joe, de 1943 (no Brasil, Dois no Céu), e foi dirigido por Victor Fleming. Em 1989, Spielberg lançaria Além da Eternidade/Always, inspirado em A Guy Named Joe; na minha opinião, Além da Eternidade é um filme belo, terno, encantador, um dos mais subestimados desse realizador extraordinário.

O cinema versus a TV, depois o cinema com a TV

O terror aparece quando Poltergeist está com exatos 23 minutos. E aí é, de fato, como uma corrida na montanha russa, como bem definiu Leonard Maltin.

Permanece fascinante o fato de Poltergeist usar o aparelho de TV como o objeto através do qual os terríveis bicho-papões invadem a rotina tranquila daquela típica família de classe média do subúrbio americano. Cinema e TV têm uma longa relação de amor e ódio. Quando se popularizou, no início dos anos 50, e roubou espectadores das salas de cinema, a TV parecia de fato um bicho-papão a assustar Hollywood. O cinema foi obrigado a procurar novidades técnicas para atrair de volta suas audiências. Veio então o CinemaScope, a tela grande, trazendo uma enxurrada de grandes épicos, muito deles com histórias bíblicas ou da Antiguidade, feitos para encher a tela comprida com centenas, milhares de figurantes, para enfrentar o inimigo pequenino, preto e branco e quase quadrado, que se especializava nos close-ups.

E logo depois tentou-se a Terceira Dimensão. Tentou-se e abandonou, para tentar-se novamente agora, depois do ano 2000.

Depois de uma fase de briga aberta, os grandes estúdios de Hollywood passaram eles próprios a produzir filmes e séries para a TV.

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Até que, hoje em dia, com os estúdios gastando milhões de dólares em superproduções caríssimas, muitas delas com super-heróis dos quadrinhos, voltadas para o público adolescente, muita gente boa do cinema passou a procurar a TV, fazer minisséries ou filmes para a TV, com grande apuro técnico e artístico, mais baratos, e que portanto podem falar com audiências adultas, maduras. Já virou lugar comum se dizer (e eu mesmo já disse e repeti aqui) que muito do melhor cinema que se faz hoje se faz para a TV, pela TV.

Não estamos aqui para defender selvagerias

Um último ponto. Pode até parecer um tanto populista, um tanto simplista, um tanto talvez até esquerdóide, esquerdiota, mas me parece muito bem colocado o fato de que os fantasmas de Poltergeist estão ali para se vingar da crueldade de um empreendedor imobiliário ganancioso, ambicioso, dinheirista.

Spielberg é um artista sensível. Não parece gostar, de forma alguma, de ambição desenfreada, ganância sem fim, capitalismo selvagem.

Grande Spielberg.

Anotação em janeiro de 2014

Poltergeist – O Fenômeno / Poltergeist

De Tobe Hooper, EUA, 1982.

Com Craig T. Nelson (Steve), JoBeth Williams (Diane), Beatrice Straight (Dra. Lesh), Dominique Dunne (Dana), Oliver Robins (Robbie), Heather O’Rourke (Carol Anne), Zelda Rubinstein (Tangina), Martin Casella (Marty), Richard Lawson (Ryan), Michael McManus (Tuthill), Virginia Kiser (Mrs. Tuthill), James Karen (Teague)

Roteiro Steven Spielberg, Michael Grais e Mark Victor

Fotografia Matthew F. Leonetti

Música Jerry Goldsmith

Montagem Michael Kahn

Direção de arte James H. Spencer

Figurinos L.J. Mower

Produção Steven Spielberg, Frank Marshall, MGM. DVD Warner Bros.

Cor, 114 min

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6 Comentários para “Poltergeist – O Fenômeno / Poltergeist”

  1. O filme Poltergiest parte 1 é mesmo maravilhoso. O filme foi realista dentro do assunto que tratava-se. Steven Spielberg foi perfeito.
    Qualquer coisa, escrevam pro meu e-mail:

    andersonandre79@hotmail.com

    Podemos conversar sobre outros assuntos também.

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