J. Edgar

Nota: ★★★½

“O poder absoluto corrompe absolutamente.” A frase antiquíssima é a mais pura expressão da verdade, e aplica-se com perfeição a J. Edgar Hoover, um dos homens mais poderosos que já passaram pela face deste planeta, e cuja vida Clint Eastwood conta em seu filme mais recente, com o brilhantismo de sempre.

E é fascinante lembrar que outro dos filmes dirigidos por Clint em sua fase de maturidade, de filmes magníficos, chamou-se exatamente Poder Absoluto, Absolute Power e também se passava em Washington.

A frase “O poder absoluto corrompe absolutamente” não é dita em em Poder Absoluto, nem em J. Edgar. É dita – no making of que acompanha o filme em DVD – por Leonardo DiCaprio, que, aos 37 anos de idade, interpreta J. Edgar Hoover dos 22 até os 77 anos. E interpreta com um brilho tão absoluto quanto era absoluto o poder do homem que dirigiu o FBI, Federal Bureau of Investigation, a polícia federal americana, ao longo de 48 anos e os mandatos de oito presidentes, de Calvin Coolidge a Richard Milhous Nixon.

Poucos filmes retrataram tão de perto, e de forma tão impressionante, os mecanismos do poder nos Estados Unidos. Além de um grande filme, J. Edgar é uma aula de História. Mais que uma aula – um curso completo.

Um roteiro que foge da ordem cronológica como o diabo da cruz

Como tem sido cada vez mais comum no cinemão comercial – como ocorre também em dois outros filmes da mesma safra, produções de 2011, A Dama de Ferro e O Espião que Sabia Demais –, o roteiro de J. Edgar foge da ordem cronológica como o diabo da cruz. Vamos vendo episódios da vida de Hoover a partir de 1919 até 1972 fora da ordem em que se deram. Propositalmente, a narrativa alterna momentos do Hoover bem jovem, do Hoover da meia idade, do Hoover já idoso.

Um dos fios condutores do roteiro, das idas e vindas no tempo, é o fato de que, já na velhice, Hoover resolveu ditar suas memórias. O trabalho de datilografia – ainda não se digitava, naquela época – ficou a cargo de agentes do FBI, que iam se revezando com o tempo.

Naturalmente, quem conta sua própria história tende a enfeitá-la um tanto. Hoover enfeitou bastante a sua – chamou para si ações de outras pessoas, colocou-se como um super-herói. O filme mostra isso muito bem, e desconstrói cuidadosamente algumas falácias que seu protagonista criou e que pasasaram para a história como verdades.

O trabalho da equipe de maquiagem e das equipe de arte, desenho de set, figurinos, é soberbo, impecável. Além de DiCaprio, dois outros atores foram submetidos ao processo de envelhecimento através de uma maquiagem pesada – Naomi Watts (na foto abaixo) e Armie Hammer, que interpretam as duas únicas pessoas que conviveram com Hoover ao longo das várias décadas. Naomi interpreta Helen Gandy, que, em 1919 e início dos anos 20, era uma datilógrafa do Departamento de Justiça, onde Hoover já trabalhava, e foi a partir daí, e até a morte dele, sua fiel secretária. Armie Hammer, um ator de quem eu jamais tinha ouvido falar, interpreta Clyde Tolson, que viria a ser o número 2 de Hoover, seu auxiliar mais direto, ao longo de várias décadas.

Uma característica que chama a atenção é como o diretor de fotografia escolhido por Clint, Tom Stern, optou por mostrar os ambientes internos mal iluminados. Boa parte das tomadas de J. Edgar é escura, como se fosse à meia-luz. Isso resulta em um clima sombrio, noir, opressivo, pesado.

Um sujeito obsessivo, compulsivo, que enxergava comunistas em todos os lugares

O jovem J. Edgar Hoover que o filme mostra é um sujeito obsessivo, compulsivo, metódico, completamente dedicado ao trabalho no que era, então, o Bureau of Investigation, uma das seções do Departamento de Justiça do governo federal, um pequeno grupo de pessoas, com orçamento e poderes bem limitados. Hoover assumiu a chefia do Bureau jovem demais, com pouco mais de 20 anos.

Obsessivo, compulsivo na dedicação total ao trabalho, sem vida pessoal, sem um amigo sequer, era também obsessivo, compulsivo no anticomunismo. Estava convencido de que grupos comunistas preparavam, em 1919 e nos anos seguintes, ações coordenadas visando à tomada do poder. Era um período de intensa agitação social, de organização de sindicatos, e multidões de imigrantes europeus chegavam ao país trazendo ensinamentos anarquistas, socialistas, comunistas – e Hoover via comunistas em todos os lugares, até debaixo da cama, até na Casa Branca.

Era fanático por pesquisa e catalogação. Jovem demais, pesquisou e catalogou todos os livros da Biblioteca do Congresso. Quando passou a trabalhar no Bureau, seus primeiros objetivos eram reunir em Washington, na sede do departamento, o maior número de informações possíveis sobre todas as pessoas envolvidas em atividades radicais ou simplesmente sindicais – além dos criminosos. Foi pioneiro na sistematização de arquivos com dados sobre todos os tipos de criminosos, em especial – o que não existia antes – um banco de dados com as impressões digitais de todos os suspeitos, quando isso ainda era visto como algo pouco importante. E, para ele, todos eram suspeitos.

Foi Hoover – e o filme mostra muito bem isso – que transformou aquela pequena seção na estrutura gigantesca, mamutiana, que é hoje o FBI.

A tragédia que foi o seqüestro do bebê Lindbergh – o filho do milionário aviador Charles Lindbergh (interpretado por Josh Lucas), o homem mais querido e respeitado dos Estados Unidos de então, ocorrido em 1932 – acabaria ajudando Hoover a obter do Congresso a transformação do Bureau of Investigation em um órgão realmente federal, com muito mais recursos, uma estrutura muitíssimo mais ampla, e poderes para investigar crimes em todos os Estados, passando por cima das polícias estaduais.

Quanto mais poder, mais corrupção, mais podridão moral

Mais poder, mais corrupção. Hoover passou a colecionar, pessoalmente, dossiês sobre pessoas ligadas ao poder. Incentivou a prática – invasiva, torpe, muitas vezes abertamente ilegal – da escuta telefônica, do grampo. Nos anos 30, criou, por exemplo, um dossiê sobre Eleanor Roosevelt, com provas de que ela teria tido um amante, e depois uma amante. Faria dossiês sobre podres – ou, no mínimo, situações embaraçosas – de pessoas diretamente ligadas a todos os presidentes americanos, a partir daí. Informação é poder, e informação sobre podres é base de chantagem. Com o passar das décadas e dos presidentes, Hoover tornou-se tão ou mais poderoso do que os próprios presidentes – e nenhum deles teve coragem de tirá-lo do cargo.

Mais poder, mais podridão moral. O filme mostra Hoover como um sujeito cada vez mais dominado por pavores, fantasmas, fantasias. Pela loucura. Tudo agravado por uma subserviência à mãe dominadora (uma bela interpretação da gigante inglesa Judi Dench, na foto abaixo) e por uma sexualidade reprimida, jamais resolvida – e aqui não cabe dar mais informações sobre isso porque seriam spoilers. Basta dizer que o filme vai bem fundo nisso.

O filme de Clint Eastwood mostra as muitas ligações de Hoover e do FBI com o cinema

Uma das características de Hoover que o filme também explora é sua ligação – e a do FBI – com os meios de comunicação, em especial o cinema. Os anos 30, da Grande Depressão, da lei seca, do gangsterismo, foram também a década em que alguns bandidos, ladrões, assaltantes de banco, viraram ícones da cultura americana. Os jornais, o rádio, a música popular e o cinema acabaram transformando em heróis bandidos como John Dillinger, Pretty Boy Flotyd, Clyde Barrow & Bonnie Parker. O Bureau prendeu e/ou matou vários deles.

Diversos filmes sobre gângsteres viraram grandes sucessos de público. Por uma coincidência imensa, vários deles foram produzidos pela Warner Bros – o mesmo estúdio ao qual Clint Eastwood se associaria a partir de sua passagem para a direção. Praticamente todos os filmes de Clint diretor, inclusive este J. Edgar, foram produções de sua própria companhia, a Malpaso, em associação com o estúdio criado pelos irmãos Warner.

Em J. Edgar vemos algumas tomadas de Inimigo Público/The Public Enemy, que William A. Wellman lançou pela Warner em 1931, com James Cagney no papel de um gângster sanguinário.

Com o fortalecimento do FBI por lei aprovada no Congresso após o sequestro do bebê Lindbergh, exatamente na primeira metade da década de 1930, passaram a surgir – nos quadrinhos, nos filmes – histórias que, em vez de contar a vida de bandidos, contava as aventuras dos agentes do Federal Bureau of Investigation, os G men, homens do governo. O próprio James Cagney, que rapidamente havia se transformado num dos maiores astros de Hollywood, interpretaria, em G Men, no Brasil G-Men contra o Império do Crime, de 1935, um homem criado no meio da bandidagem, mas que, ao perder o maior amigo, morto por gângsteres, une-se ao FBI.

J. Edgar mostra Hoover indo a Nova York, para a pré-estréia de G Men. Mostra também que, numa das muitas audiências em que ele foi chamado a depor no Congresso, membros das comissões inquiriam o chefão do FBI para tentar descobrir se o Bureau andava pagando para aparecer bonito na mídia.

Um parênteses sobre um caso emblemático, o do bebê Lindbergh

O seqüestro do bebê Lindbergh tem bastante importância na narrativa – e isso tem todo sentido. O caso mesmerizou o país durante semanas, meses. Seu impacto sobre a opinião pública só teria algo comparável nos casos, bem mais recentes, do astro esportivo O. J. Simpson ou do superstar Michael Jackson.

A polícia de Nova Jersey insistiu em cuidar das investigações, já que, na época o Bureau ainda não era federal, e não tinha jurisdição sobre crimes ocorridos no Estado. Hoover conduziu investigações paralelas, mas as duas investigações, a estadual e a federal, foram incapazes de conseguir salvar a vida de Charles Lindbergh Jr. Depois da morte da criança, Hoover transformou a caçada do seqüestrador e assassino em uma obsessão pessoal. As investigações do Bureau levaram à prisão de um imigrante alemão, Bruno Hauptmann (interpretado por Damon Herriman). Juntaram-se provas técnicas, científicas, da participação de Hauptmann no sequestro, e ele acabaria sendo condenado à morte e executado.

No entanto, Hauptmann jamais admitiu participação no crime. Jurou inocência até a morte. Ao longo das décadas que se seguiram ao julgamento e à execução, foram levantados diversos indícios de que o réu era afinal inocente, e foi apenas vítima de uma série de provas circunstanciais. Em 1974, foi publicado o livro Scapegoat – o bode expiatório –, de autoria de Anthony Scaduto, defendendo a tese de que houve uma armação contra Hauptmann, e de que a polícia escondeu algumas evidências e fabricou outras. Em 1985, Ludovic Kennedy publicou outro livro, The Airman and the Carpenter (o aviador e o carpinteiro), insistindo na tese de que Hauptmann não seqüestrou nem matou o bebê Lindbergh; o livro serviu de base para o filme O Crime do Século, de 1996, com Stephen Rea e Isabella Rossellini. É um belo filme.

Em J. Edgar, não há uma defesa aberta, clara, da tese de que Hauptmann era inocente. Mas também não se defende a tese contrária, de que ele de fato seqüestrou e matou o filho do homem mais admirado dos Estados Unidos nos anos 20 e 30. Mostra-se a ação obsessiva de Hoover para investigar o caso – e questiona-se, com firmeza, se Hauptmann afinal era mesmo o culpado, e se teria agido sozinho.

E é bom lembrar que erros em investigação policial são um tema que Clint Eastwood persegue. É sobre erros policiais seu filme de 1999, Crime Verdadeiro. E é sobre exatamente o mesmo tema o belíssimo filme de 2008, A Troca.

Um retrato horripilante do sistema de poder em Washington

É um retrato horripilante de J. Edgar Hoover, e do próprio sistema de poder em Washington, o que o filme de Clint Eastwood cria, com base no roteiro de um garoto, um fedelho. É assustador ver, no making of, como é jovem o autor do roteiro, Dustin Lance Black. Vejo agora que ele nasceu em 1974, o mesmo ano de Leonardo DiCaprio – mas parece ainda mais jovem que os 37 que tinha quando o filme foi realizado.

Jovem, mas já com um currículo que impressiona. É dele o roteiro de Milk – A Voz da Igualdade, outra biografia de figura pública, Harvey Milk, um dos maiores ativistas gays da política americana.

Não sei o quanto o roteiro escrito por esse rapaz é fiel à realidade dos fatos. Mas tudo indica que a história mostrada no filme se baseia em fatos documentados.

Mas J. Edgar Hoover é uma figura extremamente polêmica, para dizer o mínimo. O filme deve, com toda certeza, ter desagradado profundamente aqueles que reverenciam o homem que criou o FBI.

Em seu texto sobre o filme no Estadão, o jornalista Luiz Zanin Oricchio faz um interessante raciocínio. Escreve que o fato de o filme trazer à tona temas incômodos pode explicar por que ele foi “solenemente ignorado pelo Oscar”.

É bem verdade que o filme foi ignorado pela Academia. Embora muitos dos filmes da maturidade de Clint Eastwood tenham recebido diversas indicações ao Oscar, e também vitórias – Os Imperdoáveis, de 1992, ganhou quatro prêmios, inclusive os dois principais, melhor filme e melhor direção, e Menina de Ouro, de 2004, também levou quatro prêmios, inclusive, de novo, os dois principais.

J. Edgar não obteve sequer uma indicação. Nem mesmo para Leonardo DiCaprio, que já havia tido três indicações ao Oscar (por Gilbert Grape – Aprendiz de um Sonhador, O Aviador e Diamante de Sangue). Nem sequer para maquiagem. Nem sequer para direção de arte – um filme de direção de arte soberba, de babar.

Sim, J. Edgar é um filme incômodo para muitos americanos.

Um grande, extraordinário filme.

Anotação em junho de 2012

J. Edgar

De Clint Eastwood, EUA, 2011

Com Leonardo DiCaprio (J. Edgar Hoover), Armie Hammer (Clyde Tolson), Naomi Watts (Helen Gandy), Judi Dench (Annie Hoover), Josh Lucas (Charles Lindbergh), Ed Westwick (Agente Smith), Damon Herriman (Bruno Hauptmann), Stephen Root (Arthur Koehler), Jeffrey Donovan (Robert Kennedy), Geoffrey Pierson (Mitchell Palmer), Gunner Wright (Dwight Eisenhower), David Cooper (Franklin Roosevelt), Jessica Hecht (Emma Goldman)

Roteiro Dustin Lance Black

Fotografia Tom Stern

Música Clint Eastwood

Produção Warner Bros, Malpaso, . DVD Warner.

Cor, 137 min

***1/2

 

15 Comentários para “J. Edgar”

  1. Sérgio, adorei o filme. Mas o lado humano dele foi o que mais me prendeu, aquela ligação quase simbiótica com a mãe que, como muitas mães, nunca percebe que o filho é homossexual, a ponto de lhe falar, quando ele foi em uma reunião com algumas moças e se esquivou de dançar: “_Prefiro um filho morto do que um filho homossexual”. Tem pai (ou mãe) que é cego hehehe. E que relação bonita a dele com o advogado com quem trabalhou a vida toda, Clyde, que deu um banho de interpretação. Ele, aliás se destacou em duas cenas, aquela em que Hoover diz que já é tempo de se casar e saem no tapa, demonstrando a intensidade de sua paixão e na noite que antecede a sua morte, em que Hoover revela a profundidade de seu sentimento por Clyde ao dizer, depois de décadas de convivência, que o lenço suado na entrevista para admissão como funcionário não se devia, como Clyde sempre pensou, ao fato de estar fazendo exercícios, mas à emoção que sentiu ao conhecê-lo e se dar conta de quanto precisava dele. Mui lindo! E isso depois de ter sido solenemente esculachado por Clyde que, tendo lido suas memórias, lhe disse que metade era mentira e exagero e que só para ele não havia necessidade de mentir.
    E não achei que ele se corrompeu tanto assim, não sei da realidade dos fatos, essa é uma história que não conheço, mas ele teve lealdade suficiente às pessoas cujos segredos escusos conhecia, como Eleanor Roosvelt, para se preocupar em que os arquivos que os revelariam seriam destruídos.
    Guenia Bunchaft
    http://www.sospesquisaerorschach.com.br

  2. Guenia, achei maravilhosas suas considerações sobre esse lado humano do personagem – algo que não abordei no meu comentário. São bastante sensíveis suas observações, e acho que complementam bem a minha anotação.
    Mas não concordo com você quando fala que ele não se corrompeu tanto assim. O homem era um chantagista; chantageou presidentes para se manter no posto. A chantagem contra John F. Kennedy, por exemplo, fica bem nítida no filme.
    Um grande abraço, e obrigado pelo comentário.
    Sérgio

  3. Sérgio, eu não escrevi q ele era um bom caráter, uma pessoa idônea, o príncipe com quem me casaria em termos de príncipios morais. Só achei q essa preocupação dele em não prejudicar pessoas de quem sabia “podres” bem pesados, a ponto de fazer a secretária, também de décadas prometer que cuidaria daqueles arquivos malditos fosse qual fosse a pressão que exercessem sobre ela para obtê-los foi um ato bonito e, nesse sentido é que escrevi que não se corrompeu tanto assim..
    Ele mostrou que também tinha algum tipo de valor moral, ao se preocupar com as consequências que a divulgação desses arquivos teria sobre a vida dessas pessoas. Ou será que estou me expressando mal e o que ele mostrou no fim davida é que tinha um lado humano de interesse pelo bem estar dos outros?Fica a questão.
    Beijão
    Guenia Bunchaft
    http://www.sospesquisaerorschach.com.br

  4. N~]ao acho que tenha sido nobreza a motivação de destruir os arquivos….acho que foi simples e calculada forma de impedir que a informação (poder) parasse em outras mãos…puro calculismo

  5. Sergio,

    Como sempre uma bela crítica. Sobre a
    polêmica a respeito dos cuidados com seus arquivos, entendo que Hoover, minucioso e com escassa admiração pelo gênero humano, preocupou-se em evitar que os vícios dos investigados caissem nas mãos de pessoas ainda menos nobres do que suas vítimas, que não relutariam em utilizar essas informações, inclusive contra o interesse nacional. Quanto aos amores de Eleanor, hoje são notórios, sendo que as infidelidades mútuas do casal Roosevelt foram confirmadas por um de seus filhos.
    Quanto ao filme em si, mais uma ótima realização desse gigante já octogenário Clint
    Eastwood.
    Finalmente, sobre Di Caprio. A partir de
    O Aviador passei a tê-lo como um ator extraordinário. Agora, já o vejo na altura de
    de Niro e, sem dúvida, em breve, no nível de
    Marlon Brando. Acho que Scorcese concorda comigo…
    Um abraço do
    Mario

  6. Caro Mario, concordo com você em gênero, número e grau – tanto sobre a questão dos arquivos de Hoover quanto sobre o DiCaprio.
    Um abraço.
    Sérgio

  7. Sergio, neste discordamos em gênero, número e (de) grau. Achei um filme que nao anda. Leonardo Di Caprio parece não ser muito bem quisto pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas. Já foi indicado três vezes… e perdeu todas. E olha que o rapaz tem no currículo obras como A Origem, A Praia, Ilha do Medo, Os Infiltrados, Gangues de Nova York e, claro, Titanic. Sou fã dele. Em J. Edgar Di Caprio novamente está competente. À época do Oscar 2012 sua indicação era certa, mas dizem que ficou fora por causa de Demián Bichir, protagonista de Uma Vida Melhor. Justo. 

  8. Tudo bem, Danilo. A gente já concordou dezenas de vezes. Nada mal discordar de vez em quando…
    E você não está sozinho, de jeito nenhum, né? Muita gente não gostou do “J. Edgar” mesmo…
    Um abraço!
    Sérgio

  9. Clint Eastwood parece que conforme os anos passam vai perdendo qualidades.
    Depois de Invictus e Hereafter só consigo encontrar Sully que merecem a atenção dos cinéfilos.
    Sobre Richard Jewell não sei nada, mas ao que parece o realizador anda a filmar “heróis americanos”.
    Parece se esse o seu propósito.
    Curiosamente o Sérgio (que tanto admira Clint) nunca escreveu (tanto quanto eu saiba) sobre Million Dollar Baby, este sim um filme de imensa qualidade, recebido com aclamação pelo público e pela crítica.
    Lamento.

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