The King


Nota: ★☆☆☆

Anotação em 2007, com complemento em 2008: Este filme mistura Deus, pecado, culpa, família, filho ilegítimo, vingança e uma dose grande, imensa, descomunal, de doença de cabeça.

Gael García Bernal já era um astro internacional respeitado quando aceitou o papel principal nessa produção independente americana. Ele faz papel de Elvis, um rapazola que, assim que deixa o serviço militar, viaja até Corpus Christi, no Texas, onde vive o pai que ele nunca viu – hoje um pastor bem estabelecido na comunidade (William Hurt), casado, pai de família.

Para o pastor David Sandow, naturalmente, não poderia haver nada mais constrangedor que a revelação de que tinha tido um filho ilegítimo com uma amante do passado. Ele pede a Elvis um tempo para dar a notícia à sua família, e promete que, depois disso, vai assumir a paternidade e seus encargos materiais. 

Doidinho de pedra, no entanto, o garoto vai procurar a vingança como fez o personagem de Marlon Brando em A Face Oculta: seduzindo a jovem filha do pastor, Malerie (Pell James), uma inocente menor de idade. 

Mas isso não é tudo. Ainda virá muita maluquice, muita loucura nessa história assombrosa.

Foi o primeiro longa-metragem de ficção desse diretor James Marsh, que antes havia estabelecido uma boa reputação como documentarista. 

O fato é que este filme, piradinho, piradinho, não acrescenta nada às carreiras cheias de bons filmes do veterano William Hurt e do astro em ascensão Gael García Bernal.

The King

De James Marsh, EUA-Inglaterra, 2005.

Com Gael García Bernal, William Hurt, Pell James, Mônica Peña

Roteiro Milo Addica e James Marsh

Produção ContentFilm

Cor, 105 min.

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