Nota: 
Anotação em 2007, com complemento em 2008: Pegamos o DVD por causa do personagem Sherlock Holmes, e só isso; não tínhamos nenhuma referência. Com dois minutos de filme, já dava para perceber que era uma droga danada.
Depois de umas duas horas de filme foi que percebi que ele foi feito como uma minissérie para a TV. Mas fomos em frente. Claro que não se baseia em nenhuma história de Conan Doyle; é uma ficção que usa os personagens Holmes e Watson, e os mistura com figuras históricas como o imperador austro-húngaro pré-Primeira Guerra, e até com o Elliott Ness dos Intocáveis, que vai passar uma temporada na Europa antes de começar sua luta contra Al Capone. A trama é uma grande bobagem, com Holmes e Watson viajando para Viena, no início do século XX, para investigar um assassinato e se enrolando numa trama que inclui terrorismo e o atentado ao grão-duque austríaco que seria o estopim para a Primeira Guerra.
Um detalhe interessante é que este filme, como o brasileiro O Xangô de Baker Street, brinca com a falta de talento de Holmes para com as mulheres.
Um leitor do iMDB fez uma boa observação: a personagem feminina, a tal de Irene Adler, criação do Conan Doyle, é sempre referida por Holmes como “The” woman, assim, com aspas – e então precisava ser interpretada por alguém esplendoroso, algo do nível de uma Ava Gardner, uma Ingrid Bergman, uma Sharon Stone, uma Charlize Theron, uma Scarlet Johansson. Mas a produção, tadinha, possivelmente não podia bancar um grande atriz, e botou no lugar essa Morgan Fairchild, que não tem nada, mas absolutamente nada de marcante para ser “The” Woman.
Sherlock Holmes – Assassinato na Ópera/Sherlock Holmes and the Leading Lady
De Peter Sasdy, Inglaterra-EUA, 1992. Feito para a TV
De Christopher Lee, Patrick Macnee, Morgan Fairchild, Engelbert Humperdinck
Roteiro H.R.F. Keating e Bob Shayne
Baseado nos personagens criados por Arthur Conan Doyle
Cor, 180 min
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