Falling Angels


Nota: ★★☆☆

Anotação em 2007, com complemento em 2008: Mais um filme de tantos recentes sobre família disfuncional, como dizem os americanos. Paciência: antes filmes sobre famílias, mesmo que disfuncionais, do que mais filmes sobre bandidos dando 450 tiros por segundo.

E com o diferencial de que não é um filme americano, e sim canadense, em co-produção com a França.

Não que por causa disso ele seja melhor do que filmes feitos nos Estados Unidos. Na verdade, não é nada memorável. Mas pode ser que seja um problema muito pessoal meu: eu simplesmente não consigo entender a lógica disso que chamam de comédia de humor negro. Sim, porque, depois de ver o filme, verifiquei que ele é entendido como uma comédia de humor negro. Estranho. Até porque não dei uma risada, sequer um sorriso, e achei que fosse um drama pesado.  

A ação se passa nos anos 60, e a família disfuncional é constituída por um pai doido de pedra, paranóico, que obriga mulher e filhas a fazer horas de treinamento em um abrigo anti-aéreo, por medo dos mísseis russos; por uma mãe ex-cantora e dançarina em permanente estado de depressão agravado pela cachaça; e três filhas – uma feia e gorda, uma lindíssima e que adora trepar, e uma séria e sensível.

 Na verdade, não consigo me lembrar agora, um ano e pouco após ter visto o filme, por que raios foi que escolhi assistir a ele. Talvez por causa da inglesa Miranda Richardson, essa boa atriz, que faz a mãe deprê. Ou porque eu sou louco de pedra mesmo.

Falling Angels

De Scott Smith, Canadá-França, 2003.

Com Miranda Richardson, Kristin Adams, Callum Keith Rennie, Monté Gagné, Katharine Isabelle

Roteiro Esta Spalding

Baseado em novela de Barbara Gowdy

Cor, 109 min.

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