Oliver Twist


Nota: ★★★☆

Anotação em 2006, com complemento em 2008: Tá tudo muito bem, tá tudo muito certo, o filme é todo extremamente bem feito, é ótimo – mas a verdade é que não era necessário fazê-lo, depois da bela obra do mestre David Lean de 1948, com o gigante Alec Guinness no papel de Fagin, que aqui coube a outro grande ator, Ben Kingsley.

Além da versão de David Lean, que para mim poderia ser a definitiva e não se falava mais no assunto, houve outras versões do clássico de Charles Dickens lançada em 1838 – em 1922, 1933 e 1982,  e ainda a versão musical, Oliver!, de 1968. Tudo bem. Daqui a dez anos alguém fará mais uma. Clássico é clássico.

Polanski diz, num especial do DVD, que quis fazer o filme para que seus filhos conhecessem a história. E o iMDB acrescenta que a idéia de fazer a nova versão veio da mulher de Polanski, a atriz francesa Emmanuelle Seigner, que andava procurando uma história que seus filhos pudessem achar interessante. O diretor deu pequenos papéis para seus filhos Morgane e Elvis interpretarem.  

Tudo no filme é perfeito, repito. Mas, de tudo, o que mais me impressionou foi a trilha sonora de Rachel Portman, belíssima. Essa moça inglesa, nascida em 1960, tem feito belas trilhas sonoras para bons filmes – Regras da Vida/The Cider House Rules, Chocolate, Confidencial/Infamous, para citar só algumas que ouço bastante. Na minha opinião, é uma das mais talentosas compositoras do cinema das últimas décadas.  

Oliver Twist

De Roman Polanski, Inglaterra-República Checa-França-Itália, 2005.

Com Barney Clark (Oliver), Ben Kingsley (Fagin)

Roteiro Ronald Harwood

Baseado no romance de Charles Dickens

Música Rachel Portman

Cor, 130 min.

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